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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA III
PROFESSOR: MARCELO DA COSTA MACIEL
ALUNO (A): STÉFFANY NEVES DA SILVA
DATA: 20/08/2021.

SEGUNDA AVALIAÇÃO:

BLOCO I – QUESTÃO I.

John Stuart Mill defende a liberdade de expressão e faz jus a defesa dos
direitos da minoria. Ele defendia a participação do povo no parlamento, para
que a vontade do povo pudesse ser expressa. Em defesa que o cidadão seria
soberano de si mesmo e capaz de compreender a complexibilidade da politica
e inserir-se nela. Defendia a soberania popular, pois mesmo que fosse mínima,
teria importância. O ideal seria que maioria e nem a minoria tivesse qualquer
tipo de influência sobre o Estado, mas que o importante fosse à conciliação das
necessidades, com a participação democrática de ambos. Ele afirma que não
devemos questionar a verdade do outro, mesmo que não seja a sua, pois não é
porque o pensamento do outro não condiz com o seu, não significa que o
mesmo deve ser descartado. Stuart Mill, então defende a autonomia do
individuo e que haja respeito com o pensamento do outro, sem que haja
repressão da sociedade e do Estado. Ele defende três argumentos para que
haja a liberdade e defesa da minoria: O argumento da falibilidade, que as
opiniões podem estar erradas, pois o ser humano é falho e que as verdades
não virem dogmas, pois as verdades não são absolutas. Contudo, ser
reprimido pela tirania da maioria, não quer dizer que o pensamento da minoria
está incorreto. Portanto, atualmente se houvesse esse respeito mútuo com o
pensamento alheio, entendendo que a verdade do outro, mesmo que não seja
a sua, também é importante para todos, e que se a minoria fosse realmente
representada, seria prático viver na liberdade e realmente de forma
democrática.

BLOCO II – QUESTÃO I.

Weber faz critica a doutrina socialista que é apresentada no livro Partido


Comunista, neste livro Marx e Engels formula como seria a socialismo, visando
o declínio dos dominadores e a evolução dos dominados, defendendo a politica
social em prol dos proletariados, acreditando que o capitalismo chegaria ao fim.
Retratando sobre a luta de classes e como a força do proletariado poderia
gerar não uma revolução, mas uma evolução gradual e derrubar totalmente a
burguesia. Weber ver a forma que é formulada a obra Partido Comunista mais
do que uma obra cientifica, mas vista como obra profética. Apesar de Marx e
Weber analisarem o capitalismo com olhar politico, a partir dos
desenvolvimentos industriais e das construções sociais, eles se distanciam em
seus desfechos. Marx acreditava na questão ideológica e na força da evolução
social e em sua transformação. Weber não debruça somente na visão
ideológica e explica o porquê. O Manifesto Comunista visa o fim do capitalismo
e toda burguesia como algo irrevogável, visando à vitória do proletariado e sua
evolução, libertos de qualquer dominação, por fim chegando associação dos
indivíduos livres. A crítica de Weber se faz presente então, como a classe
trabalhadora ganharia espaço politico para promover tal evolução gradual e
obter esta politica prática? Como enfrentariam a burguesia que age na
dominação do Estado? Não seria visto como um insulto politico? Se por
ventura esta profetização acontecesse, quem iria reger o Estado? O sindicato
ou a social-democracia? Pois então, pode-se ocorrer uma revolução ou uma
evolução, devido o caráter de ambos. Weber faz comparações com a Rússia,
se caso acontecesse uma revolução, uma ditadura do proletariado e o
crescimento socialista na Rússia, não ocasionariam uma evolução gradual,
mas sim uma guerra civil, causando impactos sociais, queda do Estado e a
ruina do capital, obtendo a degradação do processo social, tudo aquilo a qual
Marx não concordaria. Portanto, para Weber sempre existirá expectativa de
uma evolução socialista, mas dificilmente existirá tolerância por parte do
Estado, quando o mesmo sentir-se atacado.

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