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Introdução....................................................................................................................................1
1. HISTÓRIA DO PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO.......................................................................1
1.1.A Pré-história (da Antiguidade até ao século XVIII)............................................................1
1.2. Antiguidade.......................................................................................................................1
1.3. Idade Média......................................................................................................................2
1.4. Idade Moderna..................................................................................................................2
2.Período de construção/laboração e convergência: séc. XIX......................................................3
3.Crítica e novas abordagens: sec. XX até hoje............................................................................4
4.A Antropologia na África...........................................................................................................4
5.Correntes Teóricas da Antropologia..........................................................................................5
5.1.Evolucionismo....................................................................................................................5
5.2.Culturalismo.......................................................................................................................6
5.3.Difusionismo......................................................................................................................6
5.4.Funcionalismo....................................................................................................................7
5.5.Estruturalismo....................................................................................................................8
6.Conclusão..................................................................................................................................9
7.Referencias Bibliográficas.......................................................................................................10
Introdução
1.2. Antiguidade
Contributo greco-romano:
* Filósofos Naturalistas (sec. VII – VI a. C.): Tales de Miletos, Anaximenes,
Anaximandro, etc. questionaram a origem de tudo;
* Heródoto (425-499, aC.) historiador e geógrafo grego, considerado Pai da história e
da Antropologia (num sentido mais largo da palavra). Viajou muito e procurou conhecer
os povos, sua origem, actividades e destino; recolheu vários dados históricos e
geográficos, etnográficos. No seu livro História, faz a primeira descrição do mundo
antigo a escala geral.
* Platão (427 a.C. a 347 a.C.): com a sua Teoria das Ideias, influenciou o cristianismo,
islamismo e judaísmo. Concebe o homem com composto de duas partes (dualismo):
alma e corpo.
* Aristóteles (384 a.C. 322 a.C): define o homem como ser racional e político,
composto único de corpo e alma, matéria e forma, (hilemorfismo);
* Marco Aurélio (Roma, 120-180, dC), imperador e filósofo, viajante abservador
atento e moralista.
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I. Fase do Renascimento
Francis Bacon, filósofo inglês, usou o método dedutivo e o da observação
directa (método experimental);
Montaigne (1533-1592), publica os seus Ensaios, onde fala do contacto entre
povos, lança os termos da etnografia, questiona o etnocentrismo e a apela a
contingência das civilizações.
Iluminismo e o antropocentrismo: concentração nos estudos sobre o homem.
Estudos do corpo humano, no seu aspecto morfológico, com Leonardo da Vinci
(1452-1518); das medidas cranianas, com Durer (1514-1564); da anatomia, com
Vessalius e a classificação das raças com Lineu.
Este é o período em que a Antropologia nasce a como ciência cujo objecto de estudo é
o homem primitivo, o exótico, o outro (aquele e aquilo que não é europeu). O homem
primitivo/selvagem era estudado com o objectivo de conhecê-lo para melhor dominá-lo.
Por isso, diz-se que a Antropologia é filha do colonialismo porque surge como
instrumento de legitimação da dominação colonial.
Depois do seu nascimento como ciência autónoma no século XIX, em intrínseca relação
com o colonialismo, a Antropologia em África conheceu quatro períodos distintos no
seu desenvolvimento:
1º - Período de 1920-40, marcado pela profissionalização da antropologia e pelas
críticas aos paradigmas evolucionistas e difusionistas de seus primeiros anos;
2º - Período de 1940-60, marcado pelos trabalhos funcionalistas e estrutural-
funcionalistas;
3º - Período de 1960-90, que se inicia com os processos de independência dos países
africanos e marca também o início da chamada descolonização da antropologia
(libertação do servilismo colonial) e todos os subsequentes ataques aos seus paradigmas
instituídos;
4º - Período: de 1990 até os dias atuais - que, ainda em conexão com o anterior, tem
marcado o ressurgimento de uma escola africana de africanistas os quais sustentam
críticas interessantes ao conhecimento antropológico tal como concebido no ocidente –
entendendo-se este como as escolas britânica, americana e francesa.
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5.1.Evolucionismo
Assim, Taylor defendia que existiam diferentes tipos de famílias que evoluíam até
chegar à família patriarcal em suas formas poligâmica e monogâmica.
Deixa seu rastro em diferentes culturas, incorporando assim elementos psicológicos
universais da cultura.
5.2.Culturalismo
É a corrente que defende a importância central da cultura como uma força organizadora
nos assuntos humanos. O termo foi originalmente cunhado pelo filósofo e sociólogo
polonês americano Florian Znaniecki e seu livro cultural Reality (1919). Znaniecki
havia introduzido um conceito similar em publicações anteriores da língua polonesa que
ele descreveu como humanismo.
Culturalismo também foi usado nos primeiros trabalhos do círculo de antropologia
cultural inglesa e nos estudos culturais de Stuart Hall.
5.3.Difusionismo
O difusionismo é conceitualmente uma reacção às ideias evolucionistas de
unilateralidade, isto é, ao evolucionismo universal de acordo as leis determinadas.
Assim, os estudos desta escola se concentraram nas semelhanças de objectos
pertencentes a diferentes culturas, bem como especulações sobre a difusão destes
objectos entre culturas. Assim, um objecto foi inventado uma só vez em uma sociedade
em particular e a partir dali se expandia através de diferentes povos.
Ao contrário do evolucionismo que postula um desenvolvimento paralelo entre
civilizações, o difusionismo enfatiza o contacto cultural e o intercâmbio, de tal maneira
que o progresso cultural mesmo é compreendido como uma consequência do
intercâmbio.
Desta forma, ao se produzir um contacto entre duas culturas, se estabelece um
intercâmbio de traços associados que foram tomados na qualidade de “empréstimo”,
mas que passam a formar parte da cultura.
Conceito de empréstimo cultural: É a transposição de elementos culturais através de um
processo selectivo em que os traços que mais se adaptam à cultura são assimilados de
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tal modo que se transformam, incluindo em sua função. São considerados aportes do
difusionismo a importância outorgada à inter-relação entre os fenómenos culturais, a
notável acumulação de informação etnográfica e a insistência nos trabalhos de campo
(pesquisas de campo).
5.4.Funcionalismo
5.5.Estruturalismo
6.Conclusão
Durante a elaboração deste trabalho concluiu- se que a partir do século XIX, com a
necessidade de compreender – se outras culturas e povos de fora do eixo europeu por
uma questão relacionada a um novo movimento colonialista daquele tempo, os
pensadores debruçaram – se sobre os aspectos das diferentes formações humanas. Nesse
sentido, a antropologia estabeleceu –se como uma ciência, mas que se fortaleceu ao
longo do século XX como capaz de compreender as formações humanas.
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7.Referencias Bibliográficas