Você está na página 1de 14

Os Modelos de Taylor e Ford

F. Taylor H. Ford

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Modelo de Taylor
2

 O Taylorismo é uma concepção de produção, que se


baseia num método científico de organização do trabalho.

 O trabalho industrial foi dividido, ou seja, cada trabalhador


passou a exercer uma actividade específica, sem
movimentos inúteis e execução das tarefas de forma
rápida e simples.

 A organização passou a ser hierarquizada e sistematizada,


o tempo de produção era cronometrado.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Modelo de Taylor
3

 Características:
 Racionalização da produção;
 Economia de mão de obra;
 Aumento da produtividade;
 Acabar com desperdício de tempo.

 Taylor considerava que a hierarquização evitava a


desordem predominante.

 À direcção ou gerência cabia controlar e dirigir os


trabalhadores, a estes só cabia produzir.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Modelo de Taylor
4

 Iniciativa e Incentivo

 O incentivo ao funcionário ocorria quando estes tinham


mais esforço, inteligência, boa vontade e produção.

 O mesmo podia-se traduzir em aumento salarial,


redução da carga horária, uma gratificação ou melhoria
nas condições de trabalho.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Método de Ford
5

 O modelo de Ford consistia num sistema de produção em


massa e no aperfeiçoamento da linha de montagem.

 Ford seguiu os modelos de padronização e simplificação


criados por Taylor.

 Promoveu novas tecnologias, nomeadamente o mercado


de massa, para os automóveis, tornando-os mais baratos,
para que todos os pudessem comprar.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Método de Ford
6

 Promoveu também a redução da carga horária.

 Neste modelo, as peças chegavam ao trabalhador através


de tapetes rolantes, não sendo para isso necessário os
operários saírem do seu lugar, para realizar as várias
etapas da produção, aumentando, assim, a mesma. Estes
tinham uma única e específica função.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


A comparação
7

 O que relacionou os Modelos de Taylor e Ford

 Ford seguiu a mesma linha de pensamento de Taylor, mas


como pudemos verificar, introduziu novas ideias, para o
aumento de produção e por consequência o aumento de
vendas.

 Ford apenas racionalizou velhas tecnologias e uma


detalhada divisão do trabalho pré-existente.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Crise dos Modelos
8

 Estes dois modelos viveram após alguns anos de


plenitude, a sua crise, que resultou em:

 Trabalho entediante (sempre a mesma tarefa);

 Mão-de-obra não qualificada (desvalorização do


trabalho);

 Lutas sociais;

 Excesso de produção;

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Crise dos Modelos
9

 Desvalorização do dólar;

 Crise do petróleo.

 Aumento do poder dos sindicatos;

 Elevação do nível de instrução;

 Excessiva rigidez do sistema, com base na produção em


massa;

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Crise dos Modelos
10

 O fordismo taylorista foi vítima da prosperidade que Ford


ajudou a criar;

 A evolução, sofisticação e diversificação do mercado e


da concorrência transformariam a indústria.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Conclusão
11

 Principais conclusões:

 Como podemos verificar, os dois modelos tinham muitas


semelhanças entre si, pois Ford aproveitou o modelo de
Taylor e aperfeiçoou-o, de modo a produzir para massas,
tendo em vista o lucro.

 Apesar de anos de implementação, estes acabariam por


cair em declínio e serem ultrapassados, gerando uma
nova era na produção.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Conclusão
12

 Na sequência da crise dos dois modelos surge um outro


modelo, o toyotismo, e a era do capitalismo, ou seja,
produzir para obter maior margem de lucros.

 A queda de vários regimes, a expansão da mulher, o


declínio do domínio comercial dos EUA e o surgimento
de uma sociedade mais conhecedora, levaram a uma
evolução dos modelos organizacionais, tendo em conta
não só a produção, mas também a comercialização.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Conclusão
13

 Nos dias de hoje, ainda verificamos na industria a


aplicação dos modelos de Ford e Taylor, embora com
alterações, que melhoraram a produção, nomeadamente
a introdução de novas tecnologias.

 Damos como exemplo a Autoeuropa, onde se constata o


planeamento das instalações fabris, cumprindo respeito
pelos padrões europeus em matéria de segurança e
protecção do ambiente.

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11


Cibergrafia
14

 http://arquivos.unama.br/nead/gol/gol_adm_2mod/evol_pe
nsamento_adm/pdf/epa_impresso_aula04.pdf

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Fordismo

 http://mkt04.hd1.com.br/Arquivos/3%20Apostila%20EVOL
UO%20DAS%20FORMAS%20DE%20ADMINISTRAO%20
TAYLOR,%20FORD%20E%20A%20ESCOLA%20DE%20
RELAES%20HUMANAS.htm

Paula Cardoso/Carla Coelho Março de 11

Você também pode gostar