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Sistema de

Controle
Sistemas digitais de
controle distribuído
Bloco 1
Rosana YaSue Narazaki
História do SDCD

• 1º SDCD comercializado 1975 (FILIPPO FILHO, 2014).


• Principais características:

• Uma única sala de controle.


• Duas unidades computadorizadas independentes.
• Uma para operação e controle.
• Uma para supervisão.

• Outra nomenclatura usual é o acrônimo DCS, do inglês,


Descentralized Control System.
Conceito de SDCD • Controladores próximos aos processos ou por
função ou por localização.
Figura 1 – Estrutura de SDCD • RTUs, dispositivos de entrada e saída parte da rede
UCS
do sistema com interfaces homem-máquina.

• Rede costuma ser redundante.


SUP SUP SUP
• Controle em tempo real.

RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU

RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU RTU

PROCESSO A PROCESSO N-1 PROCESSO N

UCS = UNIDADE CENTRAL DO SISTEMA.


SUP = SUPERVISÃO.
RTU = UNIDADE TERMINAL REMOTA (CLP, inversor, instrumentos e outros
dispositivos microprocessados).

Fonte: elaborada pela autora.


• Visão hierárquica.
Hierarquia do SDCD
• Campo ≡ Instrumentação.
Figura 2 – Estrutura hierárquica do SDCD • Controle ≡ Controladores e
equipamentos microprocessados.

Produção
Planejamento e programação • Otimização ≡ Supervisão até
da produção.
otimização do processo.

Supervisão, interface • Produção ≡ Gerenciamento global.


Otimização homem-máquina,
consoles, painéis.

Controladores de
Controle processo, CLPs,
RTUs.

Dispositivos
Campo de medição
e controle.

Fonte: elaborada pela autora.


Hierarquia do SDCD X ISA 95
Figura 3 – Diferença da estrutura hierárquica do e ISA95

Planejamento e programação
Produção
da produção.

Supervisão, interface
Otimização homem-máquina,
consoles, painéis.

Controladores de
Controle processo, CLPs,
RTUs.

Dispositivos
Campo de medição
e controle.

Fonte: adaptada de Rochol (2018).


Arquitetura típica do SDCD

• A arquitetura do SDCD • Componentes típicos:


pode variar conforme
• Dispositivos de campo.
critérios do fabricante.
• Estações de controle.
• Estações de operação.
• Estações de engenharia.
• Redundância.
Arquitetura do Controlador
Lógico Programável (CLP) • Os 4 níveis hierárquicos:
• Produção.
Figura 4 – Arquitetura típica SDCD
• Otimização.
• Controle.
Interface

Estação de Operação Estação de Operação Estação de Engenharia Estação de Operação


• Campo.

Estações de Controle

Dispositivos de Campo

Fonte: elaborada pela autora.


Arquitetura típica do SDCD

• Dispositivos de campo estão conectados diretamente às


estações de controle (ou racks de controle) por meio de um bus
de comunicação.
• Dispositivos de campo podem ser, também, dispositivos
inteligentes com capacidade de se comunicar tanto com CLPs
quanto com outros dispositivos de controle.
• Dispositivos de controle são dispositivos microprocessados com
capacidade de implementação de funções diversas.
Arquitetura típica do SDCD

• Estações de operação e de engenharia ficam distribuídas e


conectadas aos controladores para monitoramento dos dados,
relatórios, alarmes e controles, por meio de redes de
comunicação de alta velocidade.
• Redundância de processador, entradas e saídas, cabos e o que
mais for crítico. Os processadores dos SDCD são programados
para executar rotinas de verificação em todos os componentes
de reserva para garantir a disponibilidade.
Arquitetura típica do SDCD

Os SDCD tem seu grande Exemplos:


campo de aplicação nas
Óleo e gás, química,
indústrias de processamento
farmacêutica, energia,
tipo contínuo ou de
águas e esgotos, mineração
processamento em batelada:
e metalurgia, alimentos e
a característica mais
bebidas, celulose e papel,
marcante é produção em
siderurgia.
grandes volumes.
Aspectos relevantes de sistemas
digitais de controle distribuído
Bloco 2
Rosana YaSue Narazaki
Aspectos relevantes de SDCD
Figura 5 – Hierarquia
• Hierarquia do SDCD.

Fonte: nd3000/iStock.com
Aspectos relevantes de SDCD
Figura 6 – Arquitetura
• Hierarquia do SDCD.

Fonte: metamorworks/iStock.com
Aspectos relevantes de SDCD
Figura 7 – Campo de aplicação
• Campo de aplicação
do SDCD.

Fonte: metamorworks/iStock.com
Teoria em prática
Bloco 3
Rosana YaSue Narazaki
Teoria em prática
Figura 8 – Sala de controle de SDCD.

• Empresa fictícia Papel Marfim

• Expansão produção Maior.

• Nova máquina de papel.

• Máquinas de papel = contínuo.

• Engenharia decidiu pelo SDCD.

• Você Elaborar a especificação.


Critérios impactar a escolha.

Fonte: metamorworks/iStock.com
Teoria em prática
Quadro 1 – Critérios para especificar SDCD

ABORDAGEM TÉCNICA ABORDAGEM ESTRATÉGICA


Segmento/Processo Processo de implantação rápido
Tamanho do Processo: Tipo de projeto: migração, expansão, troca
• Quantidade de subprocessos. ou greenfield.
• Número de entradas e saídas Tamanho do projeto: pequeno, médio ou
(dispositivos de campo). grande.
• Quantidade de estações (controle, Tecnologia: fácil de usar, simples de manter,
operação e engenharia). interface de usuário efetiva, e fácil de
integrar.
Fonte: elaborado pela autora.
Teoria em prática
Quadro 2 – Critérios para especificar SDCD

ABORDAGEM TÉCNICA ABORDAGEM ESTRATÉGICA


Segmento/Processo Processo de implantação rápido
Tecnologias disponíveis: diferentes Business Case: garantia do
fabricantes de SDCD podem fabricante/fornecedor que o sistema trará
disponibilizar diferentes arquiteturas. resultados para o negócio.
Rede de comunicação e redundância. Amigável, suporte, personalização.
Sala de controle. Interconectividade com outros sistemas.
Software e hardware disponível. Pós-venda e suporte, treinamento.
Fonte: Elaborado pela autora
Dica do professor
Bloco 4
Rosana YaSue Narazaki
Dica da professora
Consulta ao sites dos fabricantes de SDCD mais utilizados no Brasil.

Consulta a norma ISA 95.


Referências

ALVES, José L. L. Instrumentação, Controle e Automação de


Processos. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos
Editora, 2017.

FILIPPO FILHO, Guilherme. Automação de processos e de


sistemas. São Paulo: Érica, 2014.

ROCHOL, Juergen. Sistemas de comunicação sem fio: conceitos


e aplicações. Porto Alegre: Bookman, 2018.

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