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Analisando o Caso 3
Analisando o caso 4
1. Sobre recursos minerais para construção a extração dos mesmos não carece de título
ou autorização quando reúne os seguintes requisitos:
a) Realizada por cidadão nacional na medida e pela forma permitida pelos costumes
locais e na terra onde e usual realizar essa extração (LM, Art. 53a);
2. Os recursos mineral citado no artigo acima suspende a comercialização dos mesmos
(LM, Art. 55, n° 1);
3. Para além da suspensão previsto no n° anterior, deve – se pagar o imposto sobre
produção (LM, Art. 55, n° 2).
Porque o titular mineiro deve apresentar a carta topográfica, da área pelo qual pede a
concessão mineira?
R: é importante que o titular apresente a carta topográfica da área para o conhecimento das
entidades governamentais sobre a área pretendida, os seus acidentes naturais tal como as
posições planimétricas e altimétricas. Estas informações conjugadas com o método de lavra, de
certa forma irão influenciar na decisão sobre autorização da área.
2. Com base nos dispositivos legais (Lei de minas/Regulamento da lei de minas), o que é
capacidade técnica e financeira?
R: Conforme o Decreto 31/2015, no seu artigo 17, no ponto 3, alínea d), conjugado com os
pontos 1 e 2, determina que o titular mineiro deve apresenta uma garantia através da sua conta
bancaria um montante de 2% do valor do investimento previsto no estudo de viabilidade
económica.
4. Quanto tempo leva a vida útil de uma concessão mineira?
R: Segundo artigo 51 do Decreto 31/2015, no seu ponto 1, dita que a concessão mineira é valida
pelo prazo de 25 anos, a contar da data de emissão, prorrogável uma vez no máximo por igual
período, não excedendo 50 anos.
5. Fale da concessão mineira comparativamente aos outros títulos mineiros em termos de
exigências na capacidade técnica e financeira.
R: Existe uma exigência forte na concessão mineira em relação aos outros títulos mineiros
porque tratasse de um título de grande dimensão e por se tratar de uma mineração de grande
escala e isso envolve responsabilidade, tanto a mão-de-obra como a protecção ao meio ambiente,
por isso nos termos do anexo 10 do Decreto 31/2015 no seu I ponto refere:
i. A capacidade técnica de requerente de título mineiro, consiste no pessoal técnico a sua
disposição, qualificado na área geológico-mineira, e com experiencia mínima de 3 anos na
realização de operações e actividades mineiras;
ii. O pessoal referido no número anterior pode ser próprio ou contratado;
iii. No caso do pessoal técnico próprio do requerente é exigível a apresentação da descrição das
qualificações e experiencias na respectiva área, sendo exigível para o pessoal técnico contratado,
para além da descrição das qualificações e experiencias, o contrato, entre a pessoa requerente e o
referido pessoal técnico;
iv. Os Currículo Vitae, apresentados pelo requerente do titulo mineiro, devem conter a assinatura
reconhecida dos respectivos signatários, bem como estar actualizados.
6. Relativamente aos outros títulos mineiros, em que posição se encontra a concessão
mineira?
R: relativamente aos outros títulos mineiros, a concessão mineira encontra-se em primeiro lugar,
porque devido a dimensão do título tal como o conjunto de operações que envolve o próprio
titulo mineiro.
7. O que é Concessão mineira?
R: entende por Concessão mineira como um título mineiro atribuído nos termos da Lei, que
permite as operações e trabalhos relacionados ao desenvolvimento, extracção, tratamento,
processamento mineiro, bem como a disposição dos produtos minerais.
c)Demonstrar que o conflito pode ser resolvido conforme os fins sociais da norma e
concretizando valores que levam ao bem comum. Existem, para cada um desses pontos, um
conjunto de métodos de interpretação.
Para entendermos os tipos de interpretacao da lei, devemos classificar as palavras como código
fraco ou código forte. Uma palavra é um código forte se seu significado corresponder a um
fenômeno determinado (ex. agravo de instrumento é um tipo único de recurso); será código fraco
se seu significado referir-se a mais de um fenômeno (ex. tributo é u conceito que pode referir-se
a várias coisas, como contribuição, imposto e taxa). Conforme o resultado da actividade
interpretativa, pode a interpretação ser considerada:
2) Extensiva: considera a lei aplicável a casos que não estão abrangidos pelo seu teor literal. A
interpretação extensiva enfraquece o código. O significado da norma é ampliado, passando a
englobar mais objectos do que seu sentido literal. Por exemplo, uma lei que proíbe o
estacionamento de carros pode ser enfraquecida e ser interpretada como proibindo também o
estacionamento de motos.
3) Restritiva: a interpretação que limita o âmbito de aplicação da lei a um círculo mais estrito de
casos do que o indicado pelas suas palavras. A interpretação restritiva fortalece o código. Um
código fraco, por exemplo, pode ser interpretado como código forte. Uma lei pode usar a palavra
recurso, que se refere a vários objetos. Sua interpretação pode reduzir o alcance da palavra,
traduzindo-a como apenas apelação, um tipo de recurso.
4) Histórica (perspectiva histórica da lei, vicissitudes sociais das quais resultou e aspirações a
que correspondeu). A interpretação histórica assemelha-se à busca da vontade do legislador.
Recorrendo aos precedentes normativos e aos trabalhos preparatórios, que antecedem a
aprovação da lei, tenta encontrar o significado das palavras no contexto de criação da norma.