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CURSO EaD - Turma 05/07 a 30/07/2021

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16172
Segunda edição
22.07.2014

Válida a partir de
22.08.2014

Revestimentos anticorrosivos — Determinação


de descontinuidades em revestimentos
anticorrosivos aplicados sobre substratos
metálicos
Protective coatings — Holiday detection in protective coatings on metallic
substrates
Exemplar para uso exclusivo - ASSOCIACAO BRASILEIRA DE CORROSAO - ABRACO - 33.988.536/0001-16

ICS 25.220: 77.060 ISBN 978-85-07-05038-4

Número de referência
ABNT NBR 16172:2014
4 páginas

© ABNT 2014
Impresso por: GUSTAVO CRISTANTE IZAR
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
4 Execução do ensaio............................................................................................................1
4.1 Aparelho via úmida.............................................................................................................1
4.2 Aparelho via seca................................................................................................................2
4.2.1 Aparelho com tensão de 500 V a 5 000 V (espessuras até 1 000 μm).............................2
4.2.2 Aparelho com tensão acima de 5 000 V (espessuras acima de 1 000 μm)....................2
5 Instruções operacionais e de segurança..........................................................................2
Bibliografia............................................................................................................................................4
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 16172 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-43), pela Comissão
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de Estudo de Pintura Industrial (CE-43:000.02). Projeto circulou em Consulta Nacional conforme


Edital nº 05:2014, de 08.05.2014 a 04.07.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 16172.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 16172:2013), a qual foi tecni-
camente revisada

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard prescribes the method to determine discontinuities of non-conductive protective
coatings on metallic substrates.

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Revestimentos anticorrosivos — Determinação de descontinuidades


em revestimentos anticorrosivos aplicados sobre substratos metálicos

1 Escopo
Esta Norma estabelece o método para determinação de descontinuidades em revestimentos
anticorrosivos não condutores, aplicados sobre substratos metálicos.

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 14787, Espaço confinado – Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção
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3 Aparelhagem
3.1 Instrumentos para determinação de descontinuidades (holiday detector) de revestimentos anti-
corrosivos com as seguintes características:

 a) via úmida – instrumentos com tensão na faixa de 9 V a 90 V, com os seguintes acessórios: haste
para suporte da esponja, esponja e fio-terra com garra tipo jacaré. Todos os acessórios, incluindo
a esponja, devem estar em conformidade com as especificações do fabricante. Selecionados para
revestimentos anticorrosivos com espessura inferior ou igual a 500 μm. A tensão a ser utilizada
no ensaio via úmida deve ser acordada entre as partes (contratante e contratada).

 b) via seca – instrumentos com tensão variável, com os seguintes acessórios: eletrodo de alta-
tensão com manopla de segurança para suporte de vassoura metálica, ou mola espiral metálica,
vassoura metálica, mola metálica e fio-terra com garra tipo jacaré. Instrumentos com faixa
de 500 V a 5 000 V são selecionados para revestimentos anticorrosivos, com espessura
de 300 μm a 1 000 μm. Para espessuras acima de 1 000 μm utilizar instrumentos com tensão
acima de 5 000 V.

3.2 O aparelho a ser selecionado para revestimentos anticorrosivos com espessura de 300 μm
a 500 μm, deve ser acordado entre as partes (contratantes e contratada).

4 Execução do ensaio
4.1 Aparelho via úmida

4.1.1 Conectar o fio-terra do aparelho à superfície metálica a ser ensaiada, em local sem revestimento.

4.1.2 Verificar o funcionamento do aparelho, passando a esponja umedecida em uma área sem
revestimento ou na garra tipo jacaré. O sinal sonoro resultante indica que o aparelho está pronto para
uso.

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4.1.3 Para sistemas de pintura até 250 μm, pode ser utilizada água potável para umedecer a esponja
de celulose. Para sistemas de pintura ou revestimentos entre 250 μm e 500 μm, deve ser adicionado
um agente tensoativo biodegradável (por exemplo, lauril sulfato de sódio – 15 gotas por litro de água
potável).

No caso da necessidade de execução de reparos no revestimento, a área ensaiada com a utilização


do agente tensoativo deve ser previamente descontaminada.

4.1.4 Não umedecer a esponja em excesso para evitar o escorrimento ou alastramento do líquido
que pode indicar descontinuidade fora da área de atuação da esponja. Isto ocorrendo, utilizar pano
seco para secar o excesso de líquido no entorno, para localizar a descontinuidade no revestimento.

4.1.5 Passar a esponja do aparelho detector em toda a superfície revestida, com velocidade menor
que 20 cm/s.

4.1.6 O alarme sonoro do aparelho indica a existência de descontinuidade no revestimento.

4.2 Aparelho via seca


4.2.1 Aparelho com tensão de 500 V a 5 000 V (espessuras até 1 000 μm)
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 a) selecionar na superfície a região a ser ensaiada, isenta de falhas visuais e com espessura idêntica
à mínima especificada;

 b) aterrar devidamente o aparelho;

 c) passar a escova metálica do aparelho na área de ensaio, inicialmente com tensão mínima
de 1 000 V e elevando-se a tensão de 500 V em 500 V até o disparo do alarme ou até um máximo
de 5 000 V;

 d) se ocorrer o disparo do alarme, reduzir a tensão em 500 V e executar o ensaio;

 e) se não houver disparo do alarme, executar o ensaio com 5 000 V;

 f) o aparelho deve ser passado em toda a superfície revestida, com velocidade menor que 20 cm/s;

 g) o alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade
no revestimento.

4.2.2 Aparelho com tensão acima de 5 000 V (espessuras acima de 1 000 μm)

 a) utilizar uma tensão correspondente a 5 V/μm de espessura;

 b) aterrar devidamente o aparelho;

 c) efetuar o ensaio em toda a superfície, com velocidade menor que 20 cm/s;

 d) o alarme sonoro e a formação de uma faísca mais intensa indicam a existência de descontinuidade
no revestimento.

5 Instruções operacionais e de segurança


5.1 Devem ser seguidas as instruções operacionais dos equipamentos, em conformidade com as
recomendações do fabricante.

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5.2 Para o uso do equipamento tipo via seca, devem ser seguidas as instruções de segurança dos
equipamentos, em conformidade com a NR-10 e com as recomendações do fabricante, de forma
que sejam tomadas precauções para evitar choques elétricos, particularmente para os aparelhos que
operam com alta-tensão.

5.3 Devem ser previamente isoladas e demarcadas as áreas para realização dos ensaios.

5.4 Em espaços confinados, devem ser seguidos os procedimentos estabelecidos nas NR-33
e ABNT NBR 14787.

5.5 Os aparelhos devem ser devidamente aterrados durante a execução dos ensaios.

5.6 Não é permitida a realização de ensaios quando houver perigo de ocorrência de descargas
atmosféricas.

5.7 Não efetuar o ensaio por via seca em superfícies molhadas.


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Bibliografia

[1]  Portaria nº 3214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego – NR-10 – Segurança em


instalações e serviços em eletricidade

[2]  Portaria nº 3214 de 08/06/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego – NR-33 – Segurança


e saúde nos trabalhos em espaços confinados
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