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Cálculo integral
1. Integral indefinido
1.1. Introdução
Em estudos anteriores, resolvemos problemas do tipo: Dada uma função y f x , determinar a
Se F for definida por F ( x) x 2 , então F ' 2 x . Assim, se f for a função definida por f ( x) 2 x
, então f é a derivada de F e F diz-se primitiva de f .
Observe-se que se G for uma função definida por G( x) x 2 3 então G também será uma
1. 3x 2 dx x 3 C , pois x 3 C 3x 3
'
2. cos xdx senx C , pois senx C cos x
'
3. e x dx e x C , pois e x C e x
'
4.
1
x dx ln x C , pois ln x C
' 1
x
O seguinte teorema estabelece que a diferenciação e a integração são processos inversos.
f ( x) dx f ( x) C
'
Teorema(16): (i)
cn , constantes. Então:
(ii) c f ( x) c
1 1 2 f 2 ( x) ... cn f n ( x)dx c1 f1 ( x)dx c2 f 2 ( x)dx ... cn f n ( x)dx
1. x 1 dx x C
'
x n 1
'
x n 1
x dx C
n
2. x n
n 1 n 1
3. ln x
1 1
x dx ln x C
'
'
4. a x a x ln a ax
a dx ln a C
x
5. e x e x
'
e dx e
x x
C
dx dx 1 xa
c) x a2 2
ln x x 2 a 2 C d) x 2
a 2
ln
2a x a
C
dx 1 xa dx 1 x
e) a 2
x 2
ln
2a x a
C f) x x a
2 2
a
arcsen C
a
Exemplos
Calcule os seguintes integrais:
x dx
5
1.
Resolução
x 51 x6
x dx C C
5
5 1 6
1
2. x 2
dx
Resolução
1 x 21 1
x2
2
dx x dx C x 1 C C
2 1 x
3
3. x dx
Resolução
1 4
1 1
x3 x3 3x3 x
x dx x dx C C C
3 3
1 4 4
1
3 3
5x
8x 3 9 x 2 2 x 7 dx
4
4.
Resolução
5x 5x5 8x 4 9 x3 2 x 2
4
8 x 3 9 x 2 2 x 7 dx 7x C
5 4 3 2
x 5 2 x 4 3x 3 x 2 7 x C
1
5. x x dx
x
Resolução
5 1
3
1
1 1
x2 x2 2
x x dx x 2 x x 1 dx x 2 x 2 dx
x 5
1
C x2 x 2 x C
5
2 2
2x3 1
6. x 2 dx
Resolução
2x3 1
x2 dx
x2
2 x
1
dx 2 x x 2
dx
2x2
2
1
x 1 C x 2 C
x
tg
x ctg 2 x 4 dx
2
7.
Resolução
tg
2
x ctg 2 x 4 dx sec 2 x 1 cos sec 2 x 1 4 dx sec 2 x cos sec 2 x 2 dx
tgx ctgx 2 x C
1 1
8. x 2 2e x senx cos x dx
x x
Resolução
2 1 1 2 1
1
x x
dx
x 2 x
x 2e senx cos x dx x x 2e senx cos x
x
1
3 2
x x
ln x 2e x cos x senx C
3 1
2
x3
ln x 2 x 2e x cos x senx C
3
1.5. Métodos de integração
1.5.1. Integração por substituição
Suponhamos que conhecemos uma primitiva F , para uma função f (isto é F ' f ) e que g é
Este método de calcular integrais indefinidos é conhecido como integração por mudança de
variával ou método de substituição
Resolução
1
Fazendo t 3x dt 3dx dx dt , vem:
3
2. 4 x 1dx
Resolução
1
Fazendo t 4 x 1 dt 4dx dx dt , vem:
4
1 3
t dt t 2 dt t 2 C t t C 4 x 1 4 x 1 C
1 1 1 2 1 1
4 x 1dx
4 4 4 3 6 6
senx
3. tgxdx dx
cos x
Resolução
Fazendo t cos x dt senxdx , vem:
senx dt
tgxdx cos x dx t
ln t C ln cos x C
xe
x2
4. dx
Resolução
1
Fazendo t x 2 dt 2 xdx xdx dt , vem:
2
1 t 1 1 2
xe dx e dt e t C e x C
x2
2 2 2
x x 1dx
2
5.
Resolução
Fazendo t x 1 dt dx e x t 1 , vem:
7 5 3
1 5 3 1 2 2 2
x 1dx t 1
t 2t t
x t dt t 2 2t 1 t dt t 2t t dt C
2 2 2 2 2 2
7 5 3
2 2 2
2t 3 t 4t 2 t 2t t 2
C x 1 x 1 x 1 x 1 C
4 2
3 2
7 5 3 7 5 3
2x 5
6. 3x 1 dx
Resolução
dt t 1
Fazendo t 3x 1 dt 3dx dx e x , vem:
3 3
2x 5
2
t 1 5 1 2t 17 1 17
3x 1 3 t dt 9 t dt 9 2 t dt 9 2t 17 ln t C
1 3 1
dx
1
23x 1 17 ln 3x 1 C 2 3x 1 17 ln 3x 1 C
9 9 9
Na aplicação do método de substituição é recomendável que desenvolva a capacidade de efectuar,
sempre que possível, a introdução da nova variável implicitamente, passando factores do integral
para o sinal de diferencial. Vejamos alguns exemplos desta técnica:
Exemplos
Calcule os integrais
1. x x 2 3dx
Resolução
3
1 x2 3
1
1 2
2
x x 3dx 2 x 3d x 3 2 3 C x 3 x2 3 C
2 2 2
3
2
2. sen3x 1 cos3x dx
Resolução
1 1 cos3x 2
3
udv uv vdu
Este método de calcular integrais indefinidos é conhecido como método de integração por partes.
Exemplos:
Calcule os seguintes integrais:
1. x ln xdx
Resolução
1
u ln x du dx
x
Fazendo , vem:
dv xdx v x 1 2
2
xdx x 2 ln x x 2 C x 2 2 ln x 1 C
1 1 1 1 1
x ln xdx 2 x ln x
2
2 2 4 4
x e
3 x2
2. dx
Resolução
u x 2 du 2 xdx
Fazendo 1 x 2 , vem:
dv xe dx v e
x2
2
x e
3 x2
dx
1 2 x2
2
2 1
2
1
2
2
1
2
2 1 2
2
1
x e xe x dx x 2 e 2 e x d x 2 x 2 e x e x C e x x 2 1 C
2
3. x cos xdx
Resolução
u x du dx
Fazendo , vem:
dv cos xdx v senx
Resolução
u x 2 3x du 2 x 3dx
Fazendo , vem:
dv senxdx v cos x
x
3x senxdx x 2 3x cos x 2 x 3cos xdx
2
u 2 x 3 du 2dx
Fazendo , vem:
dv cos xdx v senx
x 2 3x cos x 2 x 3senx 2 cos x C
5. e x senxdx
Resolução
u e x du e x dx
Fazendo , vem:
dv senxdx v cos x
u e x du1 e x dx
Fazendo 1 , vem:
1
dv cos xdx v 1 senx
e senxdx e
x x
cos x e x senx e x senxdx C 2 e x senxdx e x senx cos x C
e x senx cos x
e senxdx
x
C
2
1.5.3. Integração de funções que contêm o trinómio quadrático
Ax B
A integração de funções que contêm o trinómio quadrático são do tipo ax 2
bx c
dx e
Ax B
ax 2 bx c
dx , cuja discussão será feita em quatro casos:
dx dx
(1) ax 2
bx c
(2) ax 2 bx c
Ax B Ax B
(3) ax 2
bx c
dx (4) ax 2 bx c
dx
Caso 1.
dx
Consideremos o integral ax 2
bx c
Transformamos primeiramente o denominador, pondo-o sob a forma de uma soma ou de uma
diferença de quadrados:
b c b b b c
2 2
ax 2 bx c a x 2 x a x 2 2 x
a a 2a 2a 2a a
b b 2 4ac
2
b
2
a x a x 2 , com b 4ac .
2
Como 4a 2 é sempre positivo, o sinal da fracção depende unicamente do sinal de . Assim,
4a 2
se:
(I) Se 0 , então 0 . Fazendo k 2 , tem-se:
4a 2
b b
d x x
dx dx 1 2a 1
ax 2 bx c b 2 a b 2 arctg 2a C
ak k
a x k 2 x k
2
2a 2a
1 2ax b
arctg C
ak 2ak
(II) Se 0 , então 0 . Fazendo k 2 , tem-se:
4a 2
b b
d x x k
dx dx 1 2a 1
ax 2 bx c b 2 a b 2 ln 2 a C
2ak b
a x k
2
x k
2 x k
2a 2a
2a
1 2ax b k
ln C
2ak 2ax b k
(III) Se 0 , então
2 1
dx 1 dx 1 b b 1 b
ax 2 bx c a b 2 a x 2a d x 2a a x 2a C
x
2a
1 2
C C
b 2ax b
a x
2a
Exemplos
Calcule os integrais:
dx
1. 2x 2
8 x 10
Resolução
dx 1 dx 1 dx 1 dx
2x 2
2 2
8 x 10 2 x 4 x 5 2 x 4 x 4 4 5 2 x 22 1
1 d x 2
arctg x 2 C
1
=
2 x 2 1 2
2
dx
2. 3x 2
x 30
Resolução
dx 1 dx 1 dx 1 dx
3x 2
x 30 3 x 2 1 x 10 3 2 1 1 1
3 2
1 361
x x 10 x
3 3 36 36 6 36
1 1 361
d x x
1
6 1
1
ln 6 36 C
2
3 1 361 3 361 1 361
x 2 x
6 36 36 6 36
1 19
x
1
ln 6 6 C 1 ln 6 x 18 C
19 x 1 19 19 6 x 20
6 6
dx
3. x 2
6x 9
Resolução
x 3 d x 3 x 3 C
dx dx 1
x
2 1
C
2
6x 9 x 32
x 3
sen2 x
4. 2 cos 2
x cos 4 x
dx
Resolução
Fazendo t cos 2 x dt 2senx cos xdx sen2 xdx , vem:
sen2 x du dt dt
2 cos 2
x cos x
4
dx
2t t2
1 1
9 1
2
2 t 2 t t
4 4 4 2
1 3
t
du
ln 2 2 C 1 ln 2t 4 C
1
2
1 9 2 3 t 1 3 3 2t 2
t 2 2 2
2 4
1 2 cos 2 x 4 1 cos 2 x 2
ln C ln C
3 2 cos 2 x 2 3 cos 2 x 1
Caso 2.
dx
Consideremos o integral do tipo ax 2 bx c
Procedendo analogamente como no Caso 1, este integral pode ser reduzida a um integral do tipo
du du
u k2 2
, se a 0 ou k u2
2
, se a 0 .
Exemplos
Calcule os integrais
dx
1. 3x 6 x 15
2
Resolução
dx 1 dx 1 dx 1 dx
3x 6 x 15
2
3 x 2x 5
2
3 x 2
2x 1 1 5
3 x 12 4
d x 1
1 1
x 12 4 C
3
ln x 1
x 1 2
4 3
1
ln x 1 x 2 2 x 5 C
3
dx
2. x 2 3x 4
Resolução
3
d x
dx dx dx 2
x 2 3x 4
2 9 9
2
2
x 3x 4 3 25 3 25
x x
4 4 2 4 2 4
2
3 3 25
ln x x C1 ln 2 x 3 2 x 2 3x 4 ln 2 C1
2 2 4
ln 2 x 3 2 x 2 3x 4 C
dx
3. 28 12 x x 2
Resolução
dx dx dx dx
28 12 x x 2
28 x 2 12 x
28 36 x 2 12 x 36
64 x 6
2
d x 6 x6
arcsen C
64 x 6 8
2
dx
4. x ln x 2 ln x 5
2
Resolução
dx
Fazendo t ln x dt , vem:
x
dx dt dt dt
x ln 2 x 2 ln x 5
t 2 2t 5
t 2
2t 1 1 5
t 12 4
d t 1
ln t 1 t 12 4 C ln t 1 t 2 2t 5 C
t 12
4
ln ln x 1 ln 2 x 2 ln x 5 C
Caso 3.
Ax B
Consideremos um tipo de integral mais geral ax 2
bx c
dx
Ax B
A
2ax b
Ab
B
A 2ax b Ab dx
ax 2 bx c dx ax 2 bx c dx 2a ax 2 bx c dx B 2a ax 2 bx c
2 a 2 a
A d ax 2 bx c Ab dx
2a ax bx c
2
B
2
2a ax bx c
A Ab dx
ln ax 2 bx c B 2
2a 2a ax bx c
Exemplos:
Calcule os integrais:
x 1
1. x 2
4x 8
dx
Resolução
x 1
1
2 x 4 2 1 1 2 x 4 dx
x 2 4 x 8 dx x 2 4 x 8 2 x 2 4 x 8 dx 3 x 2 4 x 8
2
1 d x 2 4x 8 dx 1 dx
2 x 4x 8
2
3 2
ln x 2 4 x 8 3
x 4x 4 4 8 2 x 22 4
1 d x 2 1 3 x2
ln x 2 4 x 8 3 ln x 2 4 x 8 arctg C
2 x 2 4 2
2
2 2
3x 1
2. 2x 2
x 5
dx
Resolução
3x 1
3
4 x 1 1
3
3 4x 1 7 dx
2 x 2 x 5 dx 4 2 x 2 x 45 dx 4 2 x 2 x 5 dx 4 2 x 2 x 5
3 d 2x2 x 5 7
dx
4 2x x 5
2
8 x2 1 x 5
2 2
3 7 dx
ln 2 x 2 x 5
4 8 2 1 1 1 5
x x
2 16 16 2
1
d x
3 7
ln 2 x 2 x 5
dx 3 7
ln 2 x 2 x 5 4
2 2
4 8 1 41 4 8 1 41
x x
4 16 4 16
1 41
x
3 7 1 4 4 C
ln 2 x 2 x 5 ln
4 8 41 1 41
2 x
16 4 4
3 7 4 x 1 41
ln 2 x 2 x 5 ln C
4 4 41 4 x 1 41
2x 3
3. 7 2 x 3x 2
dx
Resolução
2x 3
2
2 6 x 2 3 2 6x
3 dx 1 7 dx
7 2 x 3x 2 dx dx
6
7 2 x 3x 2
3 7 2 x 3x 2
3 7 2 x 3x 2
1 d 7 2 x 3x 2 7 dx
3 7 2 x 3x 2
9 x2 2 x 7
3 3
1 7 dx
ln 7 2 x 3x 2
3 9 2 2 1 1 7
x x
3 9 9 3
1 7 dx
ln 7 2 x 3x 2 2
3 9 1 22
x
3 9
1
d x
1 7
ln 7 2 x 3x 2 3
2
3 9 1 22
x
3 9
1 22
x
1 7 1 3 3 C
ln 7 2 x 3x 2 ln
3 9 22 1 22
2 x
9 3 3
7 3x 1 22 1
ln ln 7 2 x 3x 2 C
6 22 3x 1 22 3
Caso 4.
Ax B
Consideremos um tipo de integral mais geral ax 2 bx c
dx .
Ax B
A
2ax b Ab B
dx 2a 2a dx
ax bx c
2
ax bx c
2
A 2ax b dx B Ab dx
2a ax bx c
2
2a ax bx c
2
d ax Ab
1
A dx
ax 2 bx c bx c B
2 2
2a 2a ax 2 bx c
A Ab dx
ax 2 bx c B
a 2a ax 2 bx c
Exemplos
Calcule os integrais:
5x 3
1. x 6 x 11
2
dx
Resolução
5x 3
5
2 x 6 15 3 5 2x 6 dx
x 2 6 x 11
dx 2
x 2 6 x 11
dx
2 x 2 6 x 11
dx 12
x 2 6 x 11
1
5 dx
2 d x 2 6 x 11 12
2
x 6 x 11
2 x 2
6 x 9 9 11
dx d x 3
5 x 2 6 x 11 12 5 x 2 6 x 11 12
x 32 2 x 32 2
5 x 2 6 x 11 12 ln x 3 x 2 6 x 11 C
3 x
2. 4 x 2x 2
dx
Resolução
3 x
1
1 4 x 1 3 1 4x
4 dx 1 13 dx
4 x 2x 2
dx 4
4 x 2x 2 4 4 x 2x2
dx
4 4 x 2x 2
d 4 x 2 x 134
1
1 dx
4
4 x 2x2 2 2
1
4 2 x 2 x
2
1 13 dx
4 x 2x2
2 4 1
2 2 x 2 x
2
1 13 dx
2
4 x 2x 2
4 2
1 1 1
2 x2 x
2 16 16
1 13 dx
2
4 x 2x 2
4 2
2
33 1
x
16 4
1
d x
1 13 4
2
4 x 2x 2
4 2
2
33 1
x
16 4
1
x
1 13 4 C
4 x 2x 2 arcsen
2 4 2 33
4
1 13 4x 1
4 x 2x 2 arcsen C
2 4 2 33
1.5.4. Integração de funções racionais
px
Uma função racional é uma função da forma f x em que px e qx são polinómios e
qx
q x 0 .
As fracções racionais podem ser classificadas em próprias e impróprias. Dizemos que uma fracção
racional é própria se o grau do numerador é menor do que o grau do denominador; caso contrário
dizemos que a fracção racional é imprópria.
Exemplos:
x 2 1 x 1
a) f x e f x 2 são fracções próprias.
2 x 3x x 1
3 2
x 3x 1
x2 1 x3 8
b) f x e f x são fracções impróprias.
1 x 3x 2 x2 1
1.5.4.1. Integração de fracções racionais próprias.
Para integração de fracções racionais próprias recorre-se ao método de decomposição em fracções
parciais que consiste em escrever uma fracção racional própria como soma de fracções parciais
que dependem, principalmente, da decomposição do denominador da fracção racional no conjunto
dos númertos reais R .
px p x n
Seja f x uma fracção racional própria. Então f x Fk em que Fk tem uma
qx q x 1
A Ax B
das formas ou
ax b n
ax 2 bx c
n
px
Seja f x uma fracção racional própria. Veremos quatro casos: nos dois primeiros casos,
qx
qx é decomposta em factores lineares, e nos dois últimos, qx é decomposta em factores
lineares e quadráticos.
1° Caso: Factores lineares não repetidos
Os factores de qx são todos lineares e nenhum repetido, isto é
qx a1 x b1 a2 x b2 ...an x bn , em que não há factores idênticos.
Neste caso escrevemos:
px An
f x
A1 A2
...
qx a1 x b1 a2 x b2 an x bn
em que A1 , A2 , ..., An são constantes reais a serem determinadas.
Exemplos
Calcule os integrais:
x2 2x 1
1. 2 x3 3x2 2 x dx
Resolução
x2 2x 1 x2 2x 1 x2 2x 1
2 x3 3x2 2 x x 2 x2 3x 2 x2 x 1x 2dx
dx
dx
x2 2 x 1
Decomposição da fracção numa soma de fracções parciais
x2 x 1x 2
x2 2 x 1
x 2 2 x 1 A2 x 1x 2 Bxx 2 Cx2 x 1
A B C
x2 x 1x 2 x 2 x 1 x 2
1
x 0 1 2 A A
2
1 1 5 1
x BB
2 4 4 5
1
x 2 1 10C C
10
x 2x 1
2
1 1 1
x2 x 1x 2 2 x 52 x 1 10x 2
x2 2 x 1 1 dx 1 dx 1 dx 1 1 d 2 x 1 1 d x 2
2 x3 3x2 2 x dx 2 x 5 2 x 1 10 x 2 2 ln x 10 2 x 1 10 x 2
1 1 1
ln x ln 2 x 1 ln x 2 C
2 10 10
1 1 1
ln x ln 2 x 1 ln x 2 C
2 10 10
5 1 1
ln x ln 2 x 1 ln x 2 C
10 10 10
x5 2 x 1
1
10
ln x5 ln 2 x 1 ln x 2 C ln
1
10 x2
C
dx
2. 3
x x 1
2 3 2
Resolução
1
2 3 2 dt 2
Fazendo t 3 x 2 dt x dx dt 3 dx dx , vem:
3 3 x t 33 x 2
dx 2 dt
3
x2 x 1
3 2
3 t t 1
1
Decomposição da fracção numa soma de fracções parciais
t t 1
1 At 1 Bt
1 A B
t t 1 t t 1
t 0 1 A A 1
t 11 B B 1
1 1 1
t t 1 t t 1
2 dt 2
ln t ln t 1 C
dx 2 dt dt
3
x2 x 1
3 2
3 t t 1 3 t t 1 3
2
2 t t
2
3 x2
ln C ln 3 C ln 3 C
3 t 1 t 1 3 x2 1
2° Caso: Factores lineares repetidos
Os factores de qx são todos lineares e alguns repetidos.
Supondo que ai x bi seja um factor repetido p vezes.
A1 A2 Ap 1 Ap
...
ai x bi ai x bi 2
ai x bi p 1
ai x bi p
em que A1 , A2 , ..., Ap são constantes reais a serem determinadas.
Exemplos
Calcule os integrais
dx
1. x 1 x 2 dx
2
Resolução
1
Decomposição da fracção numa soma de fracções parciais
x 1 x 2
2
x 1 x 2
2
x 1 x 12
x2
x 1 1 B B 1
x 2 1 C C 1
x 0 1 2 A 2 1 A 1
1 1 1 1
x 1 x 2
2
x 1 x 12
x2
dx dx dx dx 1
x 1 x 2 dx x 1 x 1 x 2 ln
2 2
x 1
x 1
ln x 2 C
1 x2
ln C
x 1 x 1
x 8
2. x 3
4x 2 4x
dx
Resolução
x 8 x 8
x 3
4x 4x
2
dx
x x 2
2
dx
x 8
Decomposição da fracção numa soma de fracções parciais
x x 2
x 8
x 8 Ax 2 Bx x 2 Cx
A B C
2
x x 2 x x 2 x 2
2 2
x 0 8 4 A A 2
x 2 6 2C C 3
x 1 7 2 B 3 B 2
x 8 2 2 3
x x 2 x x 2 x 22
2
x 8 x 8 dx dx dx
x 3
4x 4x
2
dx
x x 2
2
dx 2 2
x x2
3
x 22
2
3 3 2
2 ln x 2 ln x 2 C ln 1 C
x2 x2 x
3° Caso: Factores quadráticos irredutíveis
Os factores de qx são lineares e quadráticos irredutíveis e nenhum factor quadrático é repetido.
Bx C
1
A
2
x 1 x x 1 x 1 x x 1
2
1 A x 2 x 1 Bx C x 1
1
x 1 1 3A A
3
1 1 2
x 0 1 C C 1 C
3 3 3
1 2 1 1 2 1
x 1 1 2 B B 1 B
3 3 2 3 3 3
1 1 x2
x 1 x x 1 3x 1 3 x x 1
2 2
dx 1 dx 1 x2 1 1 2 x 1 1
x 3
2
`1 3 x 1 3 x x 1
dx ln x 1 2
3 3 x x 1
1 1 1 2x 1 1 dx
ln x 1 2 dx 2
3 3 2 x x 1 3 x x 1
1
ln x 1 2
1 d x2 x 1 1
dx
3 6 x x 1 3 2 1 1
x x 1
4 4
2 1 1 dx
ln x 1 ln x 2 x 1 2
6 6 3 1 3
x
2 4
1
x
1 x 1 1 2 arctg
ln 2
2
2 C
6 x x 1 3 3 3
2
1 x 1 2 arctg 2 x 1 C
ln 2
2
6 x x 1 3 3 3
dx
2. 6
x 25 3 x 22 1
Resolução
m.m.c.6,3 6
Fazendo x 2 t 6 dx 6t 5 dt , vem:
dx t5 dt
6
t t 1
dt 6
t 1t 1 t 2 1
I
x 25 3 x 22 1
5 4
6
1
Decomposição da fracção
t 1t 1 t 2 1
numa soma de fracções parciais
1 A B Ct D
2
t 1t 1 t 1 t 1 t 1 t 1
2
1 At 1t 2
1 Bt 1t 2
1 Ct Dt 1t 1
1
t 11 4A A
4
1
t 1 1 4 B B
4
1 1 1
t 0 1 D D
4 4 2
15 5 1
t 2 1 3 2C C 0
4 4 2
1 1 1 1
2
t 1t 1 t 1 4t 1 4t 1 2 t 1
2
6 dt 6 dt 6 dt 3 3
I 2 ln t 1 ln t 1 3arctgt C
4 t 1 4 t 1 2 t 1 2 2
3 t 1
ln
3
3arctgt C ln
6
x 2 1
3arctg 6 x 2 C
2 t 1 2 6
x 2 1
Exemplos
1. Calcule os integrais
x2 2 x 2
a) 2 dx
x x4
Resolução
Divisão do numerador pelo denominador
x 2 2 x 2 x2 x 4
x2 x 4 1
x2
x 2x 2
2
x x 4 x 2dx 1 x 2 dx x x 2 dx
2
x2 x 4 dx x2 x 4 x2 x 4 x2 x 4
1
2 x 1 1 2 2x 1
x 2 2 2 dx x 1 3 dx
x x4
2 x x4
2
dx 2
2 x x4
1 3 dx
x ln x 2 x 4
2 2 2 1 1
x x 4
4 4
1 3 dx
x ln x 2 x 4 2
2 2 1 17
x
2 4
1 17
x
ln
1 3 4 2 2
x ln x 2 x 4 C
2 2 17 1 17
x
2 2
1 3 2 x 1 17
x ln x 2 x 4 ln C
2 17 2 x 1 17
x4 2x2 4x 1
b) x3 x2 x 1 dx
Resolução
Divisão do numerador pelo denominador
x 4 0 x3 2 x 2 4 x 1 x3 x 2 x 1
x 4 x3 x 2 x x 1
x 3
x 3x 1
2
x x2 x 1
3
4x
x 2x 4x 1
4 2
3 2
x x x 1 x 1 4 x 4x
x x x 1
3 2
dx
x x x 1
3 2
dx x 1 3 2
x x x 1
dx
x2 4x x2 4x
x 2 dx x
2 x x 1 x 1 2 x 1 x2 1
dx
x2 4x
x dx
2 x 12 x 1
x
Decomposição da fracção numa soma de fracções parciais
x 12 x 1
4 x Ax 1x 1 Bx 1 C x 1
x A B C
2
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
2 2
x 1 4 2B B 2
x 1 4 4C C 1
x 0 0 A 2 1 A 1
x 1 2 1
x 1 x 1 x 1 x 1 x 1
2 2
x4 2 x2 4 x 1 x2 dx dx dx
x3 x2 x 1 dx 2 x x 1 dx 2 x 12 x 1
x2
x ln x 1 2 x 1 d x 1 ln x 1 ln C
2
2
C x 1 2x 1 C x 1
1
x2 x2 2
x ln x ln
2 x 1 1 2 x 1 x 1
2. Integral definido
2.1. Noção de integral definido
Consideremos uma região num plano coordenado, limitada por duas rectas verticais x a e x b
e pelo gráfico de uma função f contínua e não negativa num intervalo a, b .
Como f x 0 para todo x a, b , o gráfico de f não tem parte alguma abaixo do eixo das
abcissas.
Designando por A a área da região considerada, dividimos esta região em muitos rectãngulos de
igual largura tais que cada rectãngulo esteja completamente inscrito no gráfico de f e intewresecte
o gráfico em pelo menos um ponto, conforme ilustra a figura abaixo.
A fronteira formada pela totalidade desses rectângulos é chamada de polígono rectangular inscrito.
Se a largura dos rectângulos considerados é muito pequena então, a soma das áreas de todos os
rectângulos aproxima-se da área da região. Esta ideia sugere que façamos a largura dos rectângulos
a tender para zero e definir a área A como o limite da soma das áreas dos rectângulos inscritos.
Assim, se n é um número natural arbitrário, dividimos o intervalo a, b em n subintervalos do
ba
mesmo comprimento x , tomando a x0 e b xn e x xi xi 1 no conjunto x1 , x2 , ....
n
xn de elementos de a, b , com i 1, 2, 3, ..., n .
Definição (42): Se f é uma função contínua no interevalo a, b e f x 0 para todo x a, b e
A a área da região limitada pela curva y f x , o eixo das abcissas e as rectas x a e x b
b n n
então, a área dessa região é dada por A f x dx lim f ci x lim f ci x ,
n x 0
a i 1 i 1
x xi xi 1 e ci a, b .
b b b
P3 f x g x dx f x dx g x dx
a a a
b c b
P4 f x dx f x dx f x dx
a a c
f x dx F b F a
a
Exemplo
2
dx
Calcule o integral
0 16 x 2
Resolução
2 2
dx x 2 1
0 16 x 2
arcsen
40
arcsen arcsen0 arcsen 0
4 2 6
Exemplos
Calcule os integrais
1
1.
0
1 x dx
Resolução
dt dx
Fazendo t 1 x x 0 t 1 , vem:
x 1 t 2
2
3
1 2 2 1 2 2
t 2 2
0
1 x dx t dt t 2 dt
1 1
3
t t 2 2 1
3 1 3
2 1
1 x
3
1 1
1 x dx 1 x 2 d 1 x 1 x 1 x 0 2 2 2 1
1 2 1
2
0 0
3 3 3
2 0
4
2. x
0
x 2 9dx
Resolução
4
3
1 x2 9
4 4 1 4 4
1 1 2 1 2
x x 9dx 2 0
2 0
2 d x2 9 x 9 x2 9
2 2 2 2
x 9 d x 9 x 9
0
2 3 3 0
2 0
1
25 5 9 3 98
3 3
1 ln x
e
3.
1
x
dx
Resolução
e
1 ln x
e
1 ln x 2 e
1 x dx 1 1 ln xd 1 ln x 2 1 ln e2 1 ln 12 1 4 1 3
1
1
2 2 2
4
dx
4. 1
0 x
Resolução
dx 2tdt
Fazendo x t x 0 t 0 , tem-se:
2
x 4 t 2
1 t 1 2 dt
22 ln 3
4 2 2 2
dx tdt
0 1 x 0 1 t 0 1 t 2 t 2 ln 1 t
2
2 2 dt 2 dt
0 0
1 t 0 0
a a
Exemplos
Calcule os integrais
1
xe
x
1. dx
0
Resolução
u x du dx
Faendo x x
, vem:
dv e dx v e
1 1
1 1
2
xe e x dx e 1 e x 1 1
x x 1 1
dx xe
0
0
0
0 e e e
3
x
2.
sen
2
x
dx
4
Resolução
u x du dx
Fazendo dx , tem-se:
dv v ctgx
sen 2 x
1 3 d senx
cos x
3 3 3
x
sen 2 xdx xctgx 3
4
ctgxdx ctg ctg
3 3 4 4 senx
dx
3
1
3 4 senx
4 4 4 4
3
ln senx
3
94 3 ln sen ln sen
4 9
36 3 4
4
94 3 ln 3
ln
2 94 3 1
1
ln 3 ln 2 ln 2 ln 2
36 2 2 36 2 2
94 3 1 ln 3 ln 2 9 4 3 1 ln 3 9 4 3 ln 3
36 2 36 2 2 36 2
2
3. e 2 x cos xdx
0
Resolução
u e 2 x du 2e 2 x dx
Fazendo , tem-se:
dv cos xdx v senx
2 2 2
0 0 0 0
2 2 e 2 x cos xdx e 2 4 e 2 x coxdx
e 2x
cos xdx e 2 e 2x
senxdx e 2 e 2x
cos x
0
Portanto, obte-se
2 2
0 0
0 0 0 0
5
b
então: A f x dx .
a
Se f x g x , a x c e f x hx , c x b ,
c b
então, A f x g x dx f x hx dx .
a c
Observação
Muitas vezes os problemas ficam mais simples de resolver se integramos em relação a y e não
em relação a x .
Exemplos
Calcule a área das regiões limitadas pelas curvas dadas.
1. y 0 , y x e y x 5
Resolução
Pontos de intersecção entre as rectas y x 5 e y x
5 5 5 5
x x 5 x y , donde P ,
2 2 2 2
Pontos de intersecção entre as rectas y x 5 e y 0
0 x 5 x 5 , donde Q5,0
Pontos de intersecção entre as rectas y x e y 0
y 0 x 0 , donde O0,0
10 processo
Integrando relativamente ao eixo das abscissas
5 5 5
2 5
x2 x2
A xdx x 5dx
2 25 25 25 25 25
5 x 25
0 5 2 0 2 5 8 2 8 2 4
2 2
20 processo
Integrando relativamente ao eixo das ordenadas
5
2 5
A 5 y y dy 5 y y
25 25 25
2 2
0
0 2 4 4
1
2. x y 3 , y x e y 2x
2
Resolução
Pontos de intersecção entre as rectas x y 3 e y 2 x
x 2 x 3 3x 3 x 1 y 2 , donde P1,2
1
Pontos de intersecção entre as rectas x y 3 e y x
2
x 3 3x 6 x 2 y 1 , donde Q2,1
1
x
2
10 processo
Integrando relativamente ao eixo das abscissas
2
1 1 3 1 1 3
1 2 1 2
A 2 x x dx 3 x x dx xdx 6 3x dx x 2 6 x x 2
3 1
0
2 1
2 20 21 4 0 2 2 1
3 1 3 3
12 6 6
4 2 2 2
20 processo
Integrando relativamente ao eixo das ordenadas
2
1 1 3 1 1 3
1 2 1 2
A 2 y y dy 3 y y dy ydy 6 3 y dy y 2 6 y y 2
3 1
0
2 1
2 20 21 4 0 2 2 1
3 1 3 3
12 6 6
4 2 2 2
3. y 2 2 x 4 e y x 2
Resolução
Pontos de intersecção entre a parábola y 2 2 x 4 e a recta y x 2
x 22 2x 4 x 2 6x 0 xx 6 0 x1 0 x2 6
x 0 y 2 , donde C 0,2
x 6 y 4 , donde E 6,4
10 processo
Integrando relativamente ao eixo das abcissas
0 6
A 2 x 4 2 x 4 dx 2 x 4 x 2 dx
2 0
0 6
1
2 x 4 2 x 4 2 x 4 2 x 4 x 2 2 x
2 1 16 46 8
18
3 2 3 2 0 3 3 3
20 processo
Integrando relativamente ao eixo das ordenadas
4
4
1 y 2 y3 40 14
A y 2 y 2 2 dy 4 y 18
2 2 2 3
2 6 3
3. Integrais impróprios
Na definição do integral definido consideramos que a função integranda f x é finita em todos os
pontos do intervalo limitado e fechado I [a, b] .
Em diversas situações torna-se indispensável considerar integrais com intervalos de integração
ilimitados ou com funções integrandas ilimitadas. Neste caso obtém-se um alargamento da noção
do integral definido e os integrais de novo tipo são chamados integrais impróprios.
Os integrais impróprios podem ser dos seguintes tipos:
Integrais impróprios de 1ª espécie: quando o intervalo de integração não é limitado (isto é, pelo
menos um dos extremos de integração é infinito) mas a função é limitada em qualquer seu
subintervalo limitado;
Integrais impróprios de 2ª espécie: quando o intervalo de integração é limitado, mas a função
integranda não é limitada no intervalo de integração.
Dizem-se integrais impróprios mistos os integrais que têm situações dos dois tipos anteriores (ou
seja, o intervalo de integração é ilimitado e existe um seu subintervalo limitado no qual a função
é ilimitada).
3.1. Integrais Impróprios de 1ª espécie
Definição (43): Seja f uma função integrável em todo o subintervalo fechado e limitado de
Caso o limite exista e seja finito, diz-se que o integral impróprio f x dx é convergente, sendo
a
o integral indefinido de f .
Definição (44): Seja f uma função integrável em todo o subintervalo fechado e limitado de
b
Caso o limite exista e seja finito, diz-se que o integral impróprio f x dx é convergente, sendo
c
Nesse caso, f x dx f x dx f x dx
c
c
Se algum dos integrais impróprios f x dx ou f x dx for divergente então, f x dx é
c
divergente.
Nota (1): Nunca se trabalha com dois problemas num integral impróprio; parte-se de modo a
termos um problema por integral.
c
Nota (2): Se ambos os integrais f x dx e f x dx forem divergentes, por definição, f x dx
c
é divergente.
Nota (3): A convergência ou divergência de f x dx , bem como o seu valor, é independente do
valor c considerado.
a
Nota (4): f x dx não pode ser estudado por
lim
a f x dx pois, de facto
a
c b
b
b) f x dx representa a área da região limitada pelo gráfico da função, o eixo das abcissas (como
b
A f x dx
c) f x dx representa a área da região limitada pelo gráfico da função e o eixo das abcissas (como
assíntota horizontal).
A f x dx
Se f x 0 então o integral impróprio de 1ª espécie, caso exista, representa a área finita duma
região infinita do plano.
Exemplos
Calcule os integrais impróprios:
dx
1. e x ln 3 x
Resolução
d ln x ln x 2
b
b
1
b b
dx dx 1
e
3
lim 3
lim 3
lim
x ln x b e x ln x b e ln x b 2
lim 2
2 b ln x e
e
1 1
lim 2 2 0 1
1 1 1
2 b
ln b ln e 2 2
dx 1
O integral x ln
e
3
x
existe (é convergente) e o seu valor é
2
.
2. ln xdx
1
Resolução
A função integranda f x ln x é continua em I 1, e portanto é integrável em qualquer
segmento 1, b, b 1 . Então temos para calcular um integral impróprio de 1ª espécie.
b
dx
u ln x du
Fazendo x , vem:
dv dx v x
b b
1 lim b ln b ln 1 x b lim b ln b b 1 O
b
ln xdx lim ln xdx lim x ln x
b
dx
b 1 b 1 b
1 1
integral ln xdx
1
não existe (é divergente).
0
x5
x2
3. dx
Resolução
1 1
0 0
1 1
x5 dx lim x5 x dx lim 5 x d x 2 lim
x
a2
2 2
lim
a
a
a
2a 2 a ln 5 2 a ln 5 5 ln 5
a
1 1 1 1
0
2 ln 5 ln 5 2
ln 25
0
1
x5
x2
O integral dx existe (é convergente) e o seu valor é .
ln 25
dx
4. x
2
6 x 11
Resolução
0 b
dx dx
lim
a
a
2
x 6 x 9 9 11
lim 2
b
0
x 6 x 9 9 11
d x 3 d x 3
0 b
lim lim
a x 3 2
2 b x 32 2
a 0
0 b
1 x 3 1 x 3
lim arctg lim arctg
a
2 2 a b
2 2 0
1 3 a 3 1 b3 3
lim arctg arctg lim arctg arctg
2 a 2 2 2 b 2 2
1 3 3
artg arctg
2 2 2 2 2 2
dx
O integral x
2
6 x 11
existe (é convergente) e o seu valor é
2
.
b
Caso o limite exista e seja finito, diz-se que o integral Impróprio f x dx é convergente.
a
Caso contrário, isto é, se o limite não existir ou não for finito, diz-se que o integral impróprio é
divergente.
b
Define-se de maneira análoga f x dx
a
quando o problema se verifica em a , limite inferior de
b b
integração: f x dx lim f x dx
a
a
c b
d b
Este integral é convergente se e somente se ambos os integrais f x dx e f x dx o forem, sendo
a d
o seu valor a soma.
3.2.1. Significado geométrico
Se f x 0 então o integral impróprio de 2ª espécie, caso exista, representa a área finita duma
região infinita do plano:
b c
a) f x dx lim f x dx representa a área da região limitada pelo gráfico da função, o eixo das
c b
a a
b c
A f x dx lim f x dx
c b
a a
b b
b) f x dx lim f x dx representa a área da região limitada pelo gráfico da função, o eixo das
c a
a c
b b
A f x dx lim f x dx
c a
a c
b d e
c) f x dx lim f x dx lim f x dx representa a área da região limitada pelo gráfico da
c a e b
a c d
b d e
A f x dx lim f x dx lim f x dx
c a e b
a c d
Exemplos
Calcule os integrais:
1
dx
1. x
0
4
x2
Resolução
x 4 x 2 0 x 2 x 2 1 0 x 2 0 x 2 1 0 x 0 x IR x 0
f x
1 1
2 2
x x
4 2
x x 1
1
Decomposição da fracção
x x2 1
numa soma de fracções parciais
2
A B Cx D
1 Ax x 2 1 Bx 2 1 Cx D x 2
1
2 2
x x 1 x x
2 2
x 1
x 0 1 B
x 1 1 2 A 2 C D 2 A C D 1 2 D 2
x 1 1 2 A 2 C D 2 A C D 1 2 A C D 1
x 2 1 10 A 5 42C D 10 A 8C 4 D 4 5 A 4C 2 D 2
D 1 D 1 D 1
2 A C 1 1 2 A C 0 A 0
5 A 4C 2 2 5 A 4C 0 C 0
1 1 1
2 2
2 2
x x 1 x x 1
1 1
1
dx
1
dx
1
1 1 x 1 1
0 x 4 x 2 a0 a x 4 x 2 a0 a x 2 x 2 1 a0 1
lim lim dx lim arctgx lim arctgx
a a 0 x a
1
lim 1 arctg1 arctga 1 0
a 0 a 4
1
dx
O integral impróprio x
0
4
x2
não existe (é divergente).
2
x
2. dx
0
5
x 2
1 4
Resolução
x 2 1 0 x 1
e f 0 0 , f 2
x x 2
Porque lim , lim , temos para calcular,
x 1 5
x 2
1
4 x 1 5
x 2
1 4 5
34
1 1
4b 4 2
lim x 2 1 5 d x 2 1 lim x 2 1 5 d x 2 1
0 a
b 1 2 a 1 2
b 2
x 2 1 x 2 1
1 1
5 1
5 1 3 5 lim a 2 15
1 1
1 5 1 5
lim lim lim b 2
1
2 b1 1 2 a 1 1 2 b1 a 1
5 0 5 a
5
2
5
0 1 5 3 0 1 5 3
2
2
x 5
O integral impróprio dx existe (e convergente) e o seu valor é 1 5 3
0
5
x 2
1 4 2
dx
3. x
2 x2 4
x2 4 0 x 0 x 2 x 0
Cmg q 20 q 0,01q3 .
determine o custo para produzir 120 unidades se o custo para produzir uma unidade do produto é
de 100 unidades monetárias (u. m.).
Resolução
Observe que:
C q Cmg q dq C C q 20 q 0,01q3 dq C C q 20q
q2 q4
2 400
C
C 1 100 20
1 1 7801 32199
C 100 C 100 C
2 400 400 400
Donde
q 2 q 4 32199 1202 1204 32199
C q 20q C 120 20 120
2 400 400 2 400 400
96000 14400 207360000 32199
C 120
400
f p
dq
dp
1
2
1
3
dp C f p p p 2 25dp C p 2 25d p 2 25 C p 2 25 p 2 25 C
f p
1 2
3
p 25 p 2 25 C
Como
f 13 600
1 2
3
13 25 132 25 C 600 576 C 600 C 24
Donde
f p
1 2
3
p 25 p 2 25 24
Desta forma, a integral definida da taxa de variação da função de custo pode ser vista como
variação total da função de custo.
Analogamente para a receita e o lucro:
q1
q1
Exemplos
1. Determine a variação total do custo C C q , quando o número q unidades produzidas de um
certo produto aumentam de 1000 para 1003, se seu custo marginal é Cmg q
3500
.
q2
Resolução
1003
1 1
1003
3500 3500 21
C dx 3500 0,01047
2
1000
q q 1000
1003 1000 2006
101 101
R 1,3 32 q 10 dq 1,332q 100 q 102 d q 10
101 1
100 100
101
1,332101 100 q 10 q 10 100 1,332 111 111 110 110 27,93
2 2
3 3
129 1
129
32 12
L 11,2150
1
t 1t dt 11,2150
2
1
t t dt
100 126 100 126
2 52 2 32
129
L 11,2150
1
t t 11,2150
3
2
3t 2 t 5t t
129
100 5 1500 126
126
L 11,2150
1 129
t 3t 5 t 11,2150
1
49278 129 46998 126
750 126
750
L 11,2150
6
8213 129 23499 14 11,2150
8213 129 23499 14
1200,05
750 125
4.3. Valor Médio de uma Função
Seja f : a, b R uma função integrável. O valor médio de f em a, b é denotado e definido
b
f x dx .
1
b a a
por: m
Exemplos
1. O custo unitário C C t para produzir um certo artigo num período de 10 anos é dado por
1 0,5 3 0,03 4
b 120
1
1
b a a
m f t dt m 25 0,2t 0,5t 0,03t dt
2 3
25t 0,1t
2
t t
120 0 0
120 3 4 0
1 0,5 0,03
25 120 0,1120
2
1203 1204 15373
120 3 4
2. Uma distribuidora coloca um stock de 24 000 caixas do seu principal produto para as vendas de
natal. Em geral, as vendas são baixas no início do mês de Dezembro e à medida que se aproxima
o dia 24, as vendas aumentam de tal modo que após n dias desde primeiro de Dezembro o stock
é dado por En 24000 3n3 .
Determine o número médio de caixas disponíveis no período de 20 dias.
Resolução
Note que 1 n 20 , logo:
b 20
f n dn m
1 1 1 1
20
m 2400 3n 2 dn 2400n n3 2400 20 203 2399
ba a 20 1 1 19 1 19
70737
17684,3
4
3. A receita de uma empresa com a venda de um certo produto foi modelada pela seguinte
função Rn 0,06n2 365 n 500 no período de um ano, onde n é o número de dias do ano.
Determine a receita média diária do produto dutante um ano comum.
Resolução
Note que 0 n 365 , logo:
0,06n 1
b 365 365
f n dn m
1 1
m 365 n 500 dn 0,06 n 2 365 ndn 500n 365
2
ba a 365
365 0
0 0
Fazemos t 365 n , então dt dn , n 0 t 365 , n 365 t 0 e n 365 t , logo:
0,06 365 2 1 3
0
m 0,06 365 t tdt 182500 365t t 2 dt 500 t t
365 365 365 365 0
365 2 3 0
0,06 365 1
500 3652 3653 500 23270,94 23770,9
365 2 3
4.4. Processos Contínuos
Diversos problemas em Economia e Administração podem ser tratados como processos contínuos.
A seguir, apresentaremos alguns destes.
4.4.1. Valor Actual de um Fluxo de Renda
Se a função P Pt representa o fluxo contínuo de renda de uma empresa, em unidades
monetárias por ano,onde t é o tempo transcorrido em anos e se denotamos por s a taxa de juros
anual, capitalizados continuamante, o valor atual da receita no intervalo de tempo a, b é
denotado e definido por:
b
VA Pt e st dt
a
Pt e
st
V dt
0
Exemplos
1. Uma empresa espera que a sua receita nos próximos 10 anos seja Pt 108 t .
Se existe uma taxa de inflação de 10% ao ano, qual é o valor actual da receita?
Resolução
Neste caso a 0 , b 10 e s 0,1 , então:
b 10
VA Pt e st dt VA 108 te 0,1t dt
a 0
u t du dt
Fazendo 0,1t 0 ,1t
e integrando por partes, vem:
dv e dt v 10e dt
10
10
VA 10 te 0 ,1t 10
10 e 0,1t dt 108 102 e1 102 e 0,1t
10
8 0,1t
dt 10 10te
8
0
0
0 0
2
1010 e1 e1 1 1010 1 2,64241 109
e
2. Uma empresa espera que sua receita decresça continuamente segundo Pt 1000 2t P(t).
Determine o valor actual se estes recursos são aplicados a uma taxa anual de 8%, continuamente.
Resolução
0, 08t
e0,008t
b
V Pt e st dt V 1000
e
b
dt 1000 lim dt
0 0
2t 0
2t
Exemplo
Se se deposita anualmente 1500 meticais numa conta que rende 2% de juros ao ano, capitalizados
continuamente, qual é valor futuro do fluxo de renda após 10 anos?
Resolução
T 10 , s 0,02 ; logo:
10
T 10
1500e0, 2 0,02t
Pt e 1500e
st 0, 02t
VF e sT
dt VF e 0, 2
dt e 7500e0, 2 e 0, 2 1
0 0
0,02 0
VF 75000 e0, 2 1 16605,20686
Resposta: O fluxo de renda após 10 anos é de 16605,21 Mt.
4.4.3. Investimento e Formação de Capital
Se K K t representa o montante existente do capital de uma empresa em cada instante t e
I I t representa a taxa de investimento líquido por período de tempo, então:
K t I t dt
I t dt K b K a
a
Exemplo
2
1. Sendo I t 5t 5 , dado em milhões de reais e K 0 100 , determine o fluxo do montante
Existente.
Resolução
2 7
K t I t dt K t 5 t 5 dt
25 5
t C
7
7
Por outro lado, 100 K 0 C , logo K t
25 5
t 100
7
5
2. Sendo I t 4t , dado em milhões de meticais por ano, determine o montante do capital no
2
final de 5 anos.
Resolução
Note que 1 t 5 , logo:
5 7
K t I t dt K t 4 t 2 dt t 2 C
8
7
5
8
5 5 7 7
8
4 t dt t 2 5 2 1 318,29
2
1
7 1 7
Resposta: O montante do capital é de 318290000,00 MT.
4.5. Excedentes
4.5.1. Excedente do Consumidor
Muitas vezes o preço que um consumidor paga por um produto ou serviço é menor do que
realmente estaria disposto a pagar para não ficar sem ele.
A sobra ou excedente do consumidor é a diferença entre o preço que um consumidor estaria
disposto a pagar por uma determinada quantidade de um produto e/ou serviço e o que
realmente deve pagar por determinação do mercado.
O excedente do consumidor representa o benefício que o consumidor obtém quando paga um preço
inferior ao que realmente estaria disposto a pagar. Utilizando o excedente do consumidor como
medida de conforto do consumidor, se o excedente é grande, maior é o conforto do consumidor.
Para fixar idéias, consideremos que a função da demanda de um certo produto, produzido por uma
empresa, é dada por p f x , onde p é o preço unitário quando x unidades são demandadas.
Denote por p0 o preço de mercado do produto e a quantidade correspondente.
Gráfico da função p f x
Em geral, p0 não é o preço máximo que os consumidores estão dispostos a pagar pelo produto;
para preços mais altos ainda existe demanda naturalmente menor que x0 . O excedente do
EC f x p dx
0
0
Excedente do consumidor
De fato, o excedente do consumidor é a diferença entre o preço que o consumidor estaria disposto
a pagar por uma quantidade menor do produto, para não ficar sem ele e o preço que paga pela
quantidade que compra.
4.5.2. Excedente do Produtor
De forma análoga ao excedente do consumidor, existe uma sobra para o produtor. O excedente do
produtor é a diferença entre o preço que o produtor estaria disposto a vender e o preço de venda
imposto pelo mercado.
O excedente do produtor representa o benefício que o produtor obtém por vender seu produto a
um preço superior ao que realmente estaria disposto a vender. Utilizando o excedente do produtor
como medida de conforto, se o excedente é grande, maior é o conforto do produtor.
Para fixar idéias, consideremos que a função da oferta de um certo produto é dada por p f x ,
onde p é o preço unitário quando x unidades são oferecidas. Denote por p0 o preço de mercado
Gráfico da função p f x
A diferença entre o que o produtor recebe quando vende o produto pelo preço de mercado e o que
receberia caso o vendesse por um preço inferior ao do mercado, é dita excedente do produtor e é
a área entre a reta p p0 e a curva p f x . Isto é:
x0
EP p
0
0 f x dx
Excedente do produtor.
4.5.3. Excedente Total
O excende total da Economia de um mercado, onde o preço de mercado é o preço de equilíbrio, é
a soma dos excedentes do consumidor e do produtor, isto é:
ET EC EP
Excedente total
Logo, o excedente total de uma economia, onde o preço de mercado é o preço de equilíbrio é a
área comprendida entre o gráfico da função de demanda e da função de oferta.
4.5.4. Excedente Total
É comum utilizar a função de demanda e a função de oferta, lineares:
x ap b
, com a, c 0
x cp d
Sendo, a solução do sistema de equaçoes, o ponto de equilíbrio xE , pE , vem:
bd
p
x ap b cp d ap b p a c b d
ac
x cp d x cp d x cp d x cb d d
ac
bd bd
p a c p a c bc ad bd
. Donde xE e pE
x bc cd ad cd x bc ad ac ac
ca c ac
Equilibrio Linear
Determinemos o excedente do consumidor se prevalecer o equilíbrio do mercado:
Excedente do consumidor
xE
b x b bd x bc ad x bc ad x2
xE x x
E E
EC pE dx dx dx x
0
a 0
a ac a 0
aa c a aa c 2a 0
EC
bc ad xE xE
2
bc ad bc ad 2b2c 2 4abcd 2a 2d 2 b2c 2 2abcd a 2d 2
2
2
aa c 2a aa c
2
2aa c
2
2aa c
b2c 2 2abcd a 2d 2 bc ad
2
EC
2aa c 2aa c
2 2
EC
bc ad
2
2aa c
2
Excedente do produtor.
EP
ca c 2c 0 ca c 2c ca c
2
2ca c
2
EP
bc ad 2
2ca c
2
ET EC EP ET
bc ad bc ad bc ad 1 1 bc ad a c bc ad
2
2
2
2
2
2
2aa c 2ca c
2 2
2a c a c 2aca c
2
2aca c
ET
bc ad
2
2aca c
Excedente da economia
Exemplos
1. Determine o excedente do consumidor de um produto que custa 20 u. m. e tem como função de
demanda f x 40 2 x , se prevalecer o equilíbrio do mercado.
Resolução
Note que 20 40 2 x , logo x0 10 e p0 20 , logo:
x0
0 0 0
Excedente ao consumidor
x2
100 p 1600 x 2 p 16
100
20 2
x2 x3
xE 20 2 20 2
x2
EC f x p dx E
0
E C
0
16
8 dx 8
100 0
dx 8 x
100
300 0
EC 160 2
20 2 3
160 2
160
2
320
2
300 3 3
Excedente ao produtor
x2
400 p x 2400 p 2
6
400
20 2
x2 x3
xE 20 2 20 2
x2
EP p0
E f x dx E P
0
8
400
6 dx 2
0
dx 2 x
400
1200 0
EP 40 2
20 2 3
40 2
40
2
80
2
1200 3 3
Excedente total
80 320 400
ET EP EC ET 2 2 2 188,56
3 3 3
Exercícios
139. Calcule os integrais:
7 x x 4 dx t5 4
2
a)
b) 3 3t dt
2 t
c) u 3 2u u 5 du x 1
d) x5
dx
x 2 x 3 dx 2 x 3 x dx
2
e) f)
x 1 x2 2 dx
x 1 x x 1 dx
2
h)
g) 3
x 2
i) a
3 2
3 x 2 dx
3
j) 3
x
3e x dx
j) 2 x 1
2
e x dx xdx
i) 2 x
e 16
k) 8 x 1 2 x 2 dx cos x
l) 3 senxdx
m) t cos t 2 dt n) 8 x 2 6 x 3 5dx
o) t t 4dt 2 x2 2 x2
p) 4 x4
dx
2x 3 x2 1
q) 2 x 1 dx r)
x 1
dx
x4 x2 1 ax
s) dx t) dx
x 1 1 a2x
et senx cos x
u) dt v) cos 2 x sen 2 x
dx
1 e 2t
senx cos x dx
w) senx cos x dx x) e x
1
141. Calcule os integrais:
a) xsen5xdx b) te 4t dt
e) x
2
cosax dx f) e ax senbx dx
x sen4 xdx x
3 2
g) h) ln xdx
i) ln x 2 1dx j) x e
5 x2
dx
3x 2 3x 1
c) 5x 2
3x 2
dx d) x 2
x 1
dx
6 x 4 5x 3 4 x 2 dx
e) 2 x 2 x 1 dx f) 2 3x 4 x 2
dx ds
g) 1 x x 2
h) 2as s 2
dx dx
i) 5 7 x 3x 2
j) x3x 5 x^2
1 x 3
l) 2 3x x 2
dx m) 3 66 x 11x 2
dx
x3 3dx
n) 3 4x 4x2
dx o) 2 x 3 2 2 ln 2 2 x 3
2 x 2 3x 3 3x 7
e)
x 1 x 2 2 x 5
dx
f) x 3
x 2 4x 4
dx
x3 dx
g) xx 2 x 3
dx
h) 2 3
x x
3x 3 4 x 2 3x 2 2x3 x 2 2x 1
i) x4 x2
dx j) x 4 1
dx
1
2x 1
2
dx
c) 2 x2 4x 5 d) x
1
3
x
dx
1
dx
e
2
d)
senx cos ex
2 x
c) xdx 0
0
0
dx
1
2
cos x f)
e) 3
dx 1
3
x 1
sen x
6
2
dx
2
h)
senx x 13
3
g) cos x dx 0 x 1
0
xe dx x ln x 1dx
x
a) b)
0 0
2 1
c) xsenxdx d) ln 1 x dx
0
2
x ln 1 x dx
1
x senxdx
3 2
e) f)
0 0
x
2 e
g) 3
2 x ln xdx h) senln x dx
1 1
147. Nas alíneas a seguir expresse a área das regiões limitadas pelas curvas dadas. Faça isso de
duas maneiras, com integração relativamente à variável x e com integração relativamente à
variável y . Escolha uma das maneiras e calcule a área.
a) y e 2 x , y e 2 e x 0 b) y e x , y e x e x 1
c) y 2 2 x e x 2 2 y d) y x 2 , y
1 2
x e y 2x
2
e) y x e y x 2 x
f) y x 2 e y sen
2
148. Determine se o integral impróprio é convergente e, no caso de o ser, calcule o seu valor.
x
1
a) 1 x 2 dx b) e3
dx
0
x dx
c) 5 x 2 16
dx d) x1 x 2
3
0
1 x e e
x x
e) dx f) dx
0
2 0
8
g) 4 x 2 dx h) x 2 e x dx
e x
2 xe dx 1 e 2 x dx
3 x 2
i) j)
149. Determine se o integral impróprio é convergente e, no caso de o ser, calcule o seu valor.
1 9
1 1
a) 0 1 xdx b)
0 9 x
dx
1 4
dx
c) ln xdx d)
0 3 x2 9
2 1
1 dx
e) 3
x 1
dx f)
4
3
x2
0