Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
CURSO DE ILUMINADOR CÊNICO
CARGA HORÁRIA
200hs
ELABORAÇÃO
Gleison Richelle
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Biase Lauria Seabra
Carolina Gomes Costa
Damile de Jesus Ferreira
Edgard Freitas de Siqueira Júnior
Fernando José Miranda Astolfo
Gisele Ribeiro de Oliveira
Giovanni Luiz Correia Pipolo
Gleison Richelle França da Silva Reis
Holmes Rocha dos Santos Filho
Ian Baraúna Mendes
Jade Silva dos Santos
Karina Barros Ribeiro
Lucas Henrique Nunes Pugliese
Marcos Renê Bezerra de Almeida
Nilza Aparecida Tuler Sobral
Pedro Vuvu Álvaro
Ricardo Uriel Pedrosa
Vilomar Simões Ramos Sobrinho
Verônica Macedo Roseira de Sena Bitar
2
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
2019
3
Sumário
1. PROPRIEDADE DA LUZ............................................................................. 7
6. EQUIPAMENTOS ...................................................................................... 16
4
PARA ALUNAS E ALUNOS
Ei!
Você, provavelmente, já recebeu instrução de uma professora ou de um
professor para ler sobre alguma coisa específica – em livro, revista, jornal e etc,
não é? Pois bem, tanto o professor ou a professora, assim como essas fontes
de conhecimento, te dizem o que é cada coisa, como, por exemplo, dizem que
se olharmos para o alto, veremos o céu, que seres com penas são chamados de
aves, que pedra se chama pedra, e por aí vai. Tudo isso é invenção humana.
Todos esses nomes foram criados por alguma razão. Pois bem, você que
seguirá ao longo deste módulo também é capaz de criar, inventar o que ainda
não foi inventado, falar o que não foi dito e, sobretudo, perguntar. Quantas vezes
você questionou algo hoje? Por exemplo: quem foram seus ancestrais? Te
disseram que você tinha que andar assim e vestir tal roupa, se comportar de um
determinado jeito por ser mulher ou por ser homem. Você já parou para se fazer
perguntas? Não precisa responder para ninguém, pergunte e responda a si.
Pesquise, há milhares de livros. Além disso, a internet possibilita muitas
descobertas. Mas, não acredite na primeira coisa, procure ao menos três fontes
diferentes sobre o mesmo assunto. Os livros e tudo o que está escrito existem
para abrir possibilidades de entender a si, o outro e o mundo a sua volta. Livros,
jornais, revistas e tantas outras formas de comunicação não detêm a verdade
absoluta, pois a sua verdade é diferente da verdade de outra pessoa. Um livro
não se trata somente de ensinar algo. Ou seja, não é uma fórmula matemática
como dois mais dois é igual a quatro.
Você é o que você viveu até aqui. Suas alegrias, suas lágrimas, seus
sorrisos, seus abraços e sua forma de entender o mundo passam por todas as
suas experiências. Esse módulo não se trata de verdades; mas, sim, de
possibilidades de transformações. Existe um conteúdo programado e pensado,
mas você não precisa ficar presa ou preso nele. Reflita, questione cada página,
pesquise sobre os assuntos aqui apresentados e leve isso para a sua realidade.
Como juntar essas novidades ao seu modo de viver, ser e estar no mundo? O
que você pode fazer com as descobertas? Você pode transformar o mundo a
sua volta! Já pensou nisso? Se jogue no desconhecido dessas páginas e
perceberá que descobertas podem ser maravilhosas. Nós acreditamos em você,
5
na sua capacidade de mudança, na sua existência. Os conhecimentos são asas
fortes e resistentes, use-as e VOE!
6
1. PROPRIEDADE DA LUZ
A luz é uma mistura de energia elétrica e magnética que viaja mais rápido
do que qualquer outra coisa no universo. Ela leva menos de um décimo de
segundo para ir de Nova York a Londres. É constituída de partículas de energia
chamadas fótons e se move em ondas pequenas que avançam em linha reta, os
raios. A luz desloca-se através do ar, de superfícies transparentes e também por
meio do vácuo. É assim que a luz solar alcança a Terra. A luz visível parece
branca ou sem cor, mas é composta de muitas cores, cada qual com um
comprimento de onda.
7
Os trabalhos de Albert Einstein (1879-1955), físico alemão, trouxeram
novas ideias sobre a natureza e o comportamento da luz. Sua hipótese era de
que a luz tem natureza ondulatória e corpuscular, ou seja, apresenta
características de matéria (partícula) e de energia (onda), a chamada dualidade
onda-partícula. A luz se propaga como onda e interage como partícula.
Einstein descreveu que as partículas de luz têm muita energia e as chama de
conjunto de “pacotinhos” de energia. Tais “pacotinhos” de energia são
conhecidos atualmente como fótons.
FONTE: ENDESA
8
2. A LUZ NO BRASIL
10
3. LUZ VISÍVEL
FONTE: Wikipedia
11
FONTE: Wikipedia
12
4. ILUMINAÇÃO CÊNICA
14
5. FUNCIONAMENTO DAS CORES
Ao falar de cor, na verdade estamos falando de luz, pois sem a luz não
haveria a possibilidade de existir o que conhecemos por “cores”. As cores são
formadas pelos elementos naturais ou sintéticos. Esses elementos/pigmentos
em contato com as cores-luz vão absorver determinadas faixas de onda
cromática e refletir outras, que serão captadas pelo olho humano. Encontramos
na natureza dois sistemas cromáticos: o sistema aditivo e o subtrativo.
Sistema Aditivo
O sistema aditivo é formado
pelas três cores primárias
da luz, azul-violeta, verde e
vermelho, oriundas da luz
branca solar, a fonte natural
de luz. Chama-se aditivo
pois a adição das três cores
primárias resultam na luz
branca.
Quando misturamos
essas cores entre si,
temos os seguintes
resultados:
Vermelho + Azul = Magenta;
Verde + Vermelho = Amarelo;
Azul+ Verde = Ciano.
15
Sistema Subtrativo
O sistema subtrativo leva esse
nome tendo em vista que a
mistura de suas cores primárias
tende ao preto, ou seja,
ausência de luz. A mistura entre
as cores primárias do sistema
subtrativo são o ciano, o
magenta e o amarelo.
Resultam no seguinte:
Amarelo + Magenta = Vermelho;
Ciano + Amarelo = Verde;
Ciano + Magenta = Azul.
6. EQUIPAMENTOS
16
Plano-Convexo
Mais comum nos teatros, o famoso PC, ou plano-
convexo, leva esse nome por utilizar uma lente plano-
convexa para fazer com que os raios luminosos tenham
uma incidência focalizada em determinado campo e
produza uma fonte luminosa bastante definida. Sua
utilização é bem variada, pois esse equipamento possui
grande versatilidade. Gerais, banhos, focos com definição (luz dura), focos
indefinidos (luz soft) e backlights (contra-luzes) podem ser criados com esse
"pincel". Para a criação de luz soft, adicionam-se filtros difusores ou silk. Para
desenhos retangulares, utilizam-se barndoors. Outros efeitos podem ser obtidos
com prática e experiência, tais como: sombras projetadas, vitrais projetados,
máscaras, etc.
Os plano-convexos podem ter diferentes potências. Os mais comuns são
os de 500 W, 1000W ou 2000W e utilizam lâmpadas halogêneas.
Scoop
Conhecido como panelão, ele produz iluminação
também soft. Sua luz abrange uma grande área.
Utilizado para preenchimento (filllight), ele é o
antecessor dos modernos set lights.
FONTE DA IMAGEM: Site Star Ind.
Fresnel
O fresnel leva esse nome em virtude da sua lente,
inventada pelo físico francês Augustin Fresnel (1788 -
1827). Como o plano-convexo, o fresnel é um
equipamento cuja luz pode ser considerada "dura".
Porém, devido às características difusoras de sua lente,
o equipamento fornece um detalhamento focal menos
acentuado, diluindo a iluminação do centro à periferia.
17
Muito útil na construção de gerais, contra-luzes, banhos e walls, o fresnel
é o tipo de equipamento essencial dentro dos teatros. Sendo sua luz mais suave,
suas sombras são menos definidas. Encontramos esse tipo de equipamento em
utilização em teatros, estúdios de vídeo, tv e cinema. Suas potências variam
muito e no cinema criam uma iluminação muito apropriada para efeitos de luz do
dia com utilização de lâmpadas hmi de alta potência.
FONTE DA IMAGEM: Site Star Ind.
Par
Leva esse nome porque possui uma lâmpada com
espelho parabólico (Parabolic Alumized Reflector).
Essas lâmpadas são encontradas em variados
ângulos de espelhamento (par 38 '', par 56 '', par 64'').
Seu foco é definido, ovalado e muito brilhante. Os
ângulos de abertura da luz dependem também dos
tipos de bulbos e formato das lentes. É muito utilizado
em teatros e shows. São usados em estúdios apenas quando uma estética
particular exige.
Elipsoidal Lico
Equipamento cujo foco é bem definido
proporcionando luz dura. É utilizado, geralmente,
para projeção e recortes de imagens no fundo dos
estúdios e para efeitos no teatro. Alguns teatros
também os utilizam para gerais de frente. As
projeções são feitas através de gobos de aço, duralumínio ou gobos de vidro
refratário com imagens e efeitos dicróicos. Para abertura focal, o equipamento
possui uma íris mecânica. Para os recortes jogos de facas e projeções, os porta-
gobos, que podem ser unitários e estáticos ou duplos e rotativos e que servem
para criação de efeitos dinâmicos. Existem também máquinas de efeitos para
acoplagem na parte frontal do canhão.
18
Movie Head
Equipamento com controle digital que tanto pode
transferir uma iluminação soft (wash) com focos
definidos, projeções de gobos (lâminas vasadas de
duralumínio para projeção de imagens) e luzes
estroboscópicas. Seu controle é feito através de mesas
com protocolos de comunicação DMX (protocolo de
transferência de dados de mesas digitais para
equipamentos). Utilizados, geralmente, em shows e
programas de televisão ao vivo para efeitos de banho
no palco e, em alguns casos, específicos também em estúdios. São divididos
em categorias de acordo com a sua mecânica: moving heads (cabeças que se
movem) e moving mirror (espelhos que se movem), também conhecidos como
Scans.
LOCO LIGHT
Utiliza lâmpadas par (56 '') e possui as mesmas
características de projeção luminosa dessa família:
luzes duras que podem ser amenizadas com filtros.
Leva esse nome porque os primeiros foram feitos para
utilização de lâmpadas de locomotiva, as conhecidas
locomotion lights.
CICLORAMA
Como o nome já diz, utilizado para projeção de fundos em
cicloramas (painel de fundo de cenários e estúdios que
possuem características semicirculares - fundo infinito) de
palco e estúdios. Iluminação soft de grande abertura
angular.
19
MINI BRUT
Esse equipamento fornece uma grande
quantidade de luz e funciona com jogos de
lâmpadas par (parabólica luminized reflector).
É bastante utilizado em shows para efeitos de
grande impacto, principalmente, sobre o
público. Pode ser utilizado em grandes estúdios
para preenchimentos de grandes áreas.
CANHÃO SEGUIDOR
Utilizado para projeção de focos definidos em
atores e cenários. Muito pouco utilizado em
estúdios, a não ser em programas de televisão
e cinema (efeitos específicos). Encontramos
em diferentes potências. Geralmente, é
manuseado manualmente sobre um tripé de
apoio. Possui sistema de troca e mistura de
cores.
SOFT LIGHT
Como o nome já diz, esse equipamento fornece
uma iluminação soft, ou seja, um banho de luz
bastante homogêneo e, geralmente, atinge uma
área extensa. Ele é indicado para luzes de
preenchimento (fill light), mas pode, também,
funcionar como luminação principal (key light).
Esses equipamentos podem ter variadas
potências e são indicados para preenchimentos
de fundo de cenários (walls).
20
SET LIGHT
Iluminação também soft, porém, com uma definição focal
larga. É de costume utilizar esse equipamento com filtros
de papel vegetal para suavizar os detalhes. Indicados
tanto para key light como para fill light. Geralmente, são
encontrados com lâmpadas de potências variadas: 300
W, 500 W, 1000W. São bastante utilizados também em
gravações de "externas" devido a sua maleabilidade.
FONTE DA IMAGEM: Star Ind.
GELATINAS
O que são as gelatinas?
São filtros de variadas cores para a produção cênica. Existem alguns grupos
desse componente para a iluminação cênica. Confira!
• Supergel
A gelatina de mais larga utilização no mundo hoje. Ela abrange
uma variedade de mais de 75 cores e 15 difusores.
• E-Colour
Abrange todo o extenso sistema europeu de filtros de cor para
produção de filme e vídeo.
• Cinegel
Solução precisa na correção de cores em filmes e na produção
televisiva.
• Cal Color
Série de gelatinas para efeitos de iluminação, especialmente
destinadas para calibrar a sensibilidade espectral em filmes
coloridos.
• Cinelux
Gelatina apropriada para cenas de movimento e para televisão,
21
onde utiliza-se uma grande variedade de instalações de
iluminação.
• Filtros Storaro
São dez filtros para efeitos de iluminação, selecionados de acordo
com as especificações do honrado cinegrafista Vittorio Storaro.
• Filtros Protetores
Filtros revestidos especialmente para refletir a energia
infravermelha, estendendo a vida útil da cor em refletores
extremamente quentes.
• Espessura
Poliéster: 0,04mm ou 0,07mm, dependendo da cor.
• Limites de Temperatura
Poliéster: Ponto de Fusão 300º C; Ponto de Resistência 125º C.
O Ponto de Resistência é quando a gelatina começa a mostrar
sinais de exaustão e queimadura.
• Durabilidade
A vida útil das gelatinas depende de vários fatores, tais como: cor,
equipamento, lâmpada utilizada, nível de dimmerização e período
de exposição das gelatinas ao calor. Por essas razões, torna-se
impossível estipular um período exato de vida útil para cada
gelatina. Entretanto, alguns conhecimentos básicos e a
experiência poderão auxiliar nessa estimativa.
Gelatinas verdes escuras e azuis escuras, geralmente, queimam
mais rápido porque absorvem o máximo da energia infravermelha.
Absorvendo energia infravermelha extra, a base plástica alcança o
Ponto de Resistência mais rapidamente. Quando for necessário
utilizar gelatinas de cores escuras, tente escolher as que
transmitem altos níveis de "nm" (do mostruário de 700nm).
Gelatinas que transmitem níveis de 700nm ou mais podem também
transmitir elevados níveis de infravermelho, resultando em maior
vida útil.
22
FONTE: Site SEGI Light
7. TIPOS DE PALCO
Teatro de arena – Espaço teatral coberto ou não, com palco abaixo da plateia
que o envolve totalmente: circular, semicircular, quadrado, 3/4 de círculo,
defasado, triangular ou ovalado.
23
Elisabetano – Palco misto que funciona como um espaço fechado retangular
com uma grande ampliação de proscênio (retangular ou circular). O público o
circunda em três lados: retangular, circular ou misto.
Globe Theatre
Palco italiano – Espaço retangular fechado nos três lados, com uma quarta
parede visível ao público frontal por meio da boca de cena: retangular,
semicircular, ferradura ou misto.
24
Espaço múltiplo – Espaço coberto que se adapta a diferentes disposições de
palco e público: total, lateral total, central total, lateral parcial, esquina, central
parcial, simultâneos, corredor ou galerias verticais.
25
8. ENTENDIMENTO TÉCNICO E FUNCIONALIDADE DOS
EQUIPAMENTOS
Sabendo-se que tudo no teatro deve ser móvel, as varas de luz também
devem trabalhar com esse conceito. Mas, se resolvermos utilizar pontes fixas
para iluminação frontal, temos que projetar o seu acesso por meio da cabine de
controle de iluminação cênica, com alternativas para acesso pelo fundo do palco.
26
Em qualquer dos casos, a angulação de 45 graus deverá ser observada,
concebida a partir da distância e altura iguais à da emissão do facho de luz do
refletor ao objeto que será iluminado (ver ilustração). A distância entre as varas
ou pontes de luz de um teatro deve variar sempre entre 1,50m (para teatros
pequenos) a 2,50m (para teatros grandes). As varas de luz frontais devem
atender uma ao proscênio e outra à boca de cena. As varas de luz de dentro do
palco devem atender: ciclorama, contra luz de fundo, contra luz do palco, contra
luz do proscênio, frente do palco baixo, fundo do palco alto e especiais
(zenitais...). A primeira vara de dentro do palco deve ser localizada sempre a
40cm da cortina de boca. É importante deixar claro que os espaços centrais das
varas de luz não devem ser obstruídos pelos cabos de sustentação, pois é o
ponto principal para a colocação de refletores.
C) Iluminação lateral
27
8.2 CABINE DE CONTROLE DE ILUMINAÇÃO: EQUIPAMENTOS E
ESPECIFICAÇÕES GERAIS
29
8.2.2 Circuitos elétricos: Distribuição no Teatro
Com relação à quantidade e à distribuição de circuitos elétricos no projeto
desse teatro hipotético, deve-se levar em conta os três eventos distintos numa
semana e saber que quanto maior o número de pontos de força distribuídos,
tanto maior será a segurança e a economia das companhias de teatro, pois serão
menores as instalações improvisadas, com ligações fora das normas técnicas.
Além disso, tornará mais ágil todo o processo de montagem de um espetáculo.
Finalmente, deve ser lembrado o princípio de utilização de circuitos em número
ímpar para varas de luz, porque é essencial que o centro fique livre para a
montagem de refletores.” (Centro Técnico de Artes Cênicas: CTAC).
Equipamento: 1 Elipsoidal.
Posição: centro da vara 1 (sanca plateia) para iluminar uma pessoa no centro
do proscênio logo à frente da linha da cortina.
30
8.3.2 Frontal Cruzado
Equipamento: 3 Elipsos.
Posição: vara 1 plateia - 2 cruzados pelas laterais e 1 frontal.
A luz frontal consegue tornar visível toda a ação do espaço cênico. Ela
fornece para a cena clareza e destaque panorâmico. Aconselha-se manter a luz
frontal com menos intensidade que o contraluz, para manter a atmosfera ao
fundo e conservar para o espectador todos os contornos importantes. A luz
frontal deve sempre estar acompanhada do contraluz cobrindo a mesma área,
pois assim se conserva a plasticidade tridimensional da imagem.
31
8.3.4 Cruzado Lateral na Altura do Corpo
8.3.5 Contraluz
32
8.3.6 Luz a Pino
33
8.3.8 Geral Colorida Com Foco na Pessoa
34
Aqui estão algumas medidas separadamente
35
• Nunca passar fiação de alta tensão sob cadeiras e multidões sem
proteção adequada (válido apenas para espaços abertos - em
ambientes fechados essa prática é proibida);
• Utilizar apenas escadas e plataformas em boas condições;
• Utilizar apenas escadas e plataformas que possuam altura
compatível com os locais de trabalho e manuseio de
equipamentos;
• Na utilização de escadas e plataformas que ofereçam algum tipo
de movimento vertical, trabalhar sempre com equipe de apoio;
• Trabalhar nas escadas sempre frontalmente aos equipamentos
tendo como apoio a própria escada (nunca deixar o corpo solto);
• Na transferência de materiais e equipamentos para cima e para
abaixo das escadas é aconselhada a utilização de roldanas e
cordas de sustentação;
• Trabalhar sempre que possível com cintos de segurança.
• Sempre utilizar extintores de CO2 para combate do fogo de origem
elétrica (perigo de choque elétrico);
• Nunca trabalhar e armazenar substâncias combustíveis e voláteis
no interior dos teatros e casas de espetáculos. Além desses
cuidados, deve-se também saber que equipamentos de iluminação
trabalham com lâmpadas de alta potência e alta temperatura. O
manuseio dos equipamentos no ato da correção de iluminação
deve ser feito utilizando luvas especiais que evitam queimaduras.
Lâmpadas velhas podem explodir, explodindo as lentes sob palco
ou plateia. Os sistemas de sustentação de equipamentos (varas e
ganchos) devem ser compatíveis com os pesos desses
equipamentos. Os racks e caixas de passagem devem sempre
ficar longe e protegidos da assistência. Fios e cabos sobre o palco
devem ser presos com fitas especiais para evitar tropeços de
atores, atrizes, dançarinos, etc. Nas montagens de iluminação é
indicada a presença de dois ou mais técnicos para trabalho
conjunto (programação de racks, operação de mesa, alocação e
correção de equipamentos). Não se deve utilizar filtros coloridos de
36
celofane ou outro material colorido nos equipamentos. Os filtros
jamais devem ficar encostados nas lentes dos equipamentos
(perigo de combustão).
TENSÃO ELÉTRICA
A bateria é uma fonte de energia que tem sua tensão limitada pela
fabricação. A história diz que a primeira foi construída por Alessandro Volta, e o
termo VOLT é em sua homenagem.
37
COMO MEDIR A TENSÃO?
Existe um medidor capaz e apropriado para isso, basta colocar suas
pontas nos terminais a serem medidos.
CORRENTE ELÉTRICA
Já sabemos que a tensão é a força elétrica sobre a carga elétrica, fazendo
a eletricidade se movimentar por um condutor - no caso, um fio sempre do maior
para o menor potencial. A letra I representa a corrente elétrica, sendo sua
unidade o ampère.
38
11. PROCESSOS DE CRIAÇÃO
39
O esboço pode ser um desenho prévio a ser melhorado ou definitivo. Em
processo criativo não há regra e a relatividade reina absoluta. O que julgamos
mais importante nesses casos é a objetividade dessa etapa do trabalho e do
material colhido. Vale ressaltar a importância do diálogo com outros profissionais
envolvidos no processo, como o profissional responsável por figurino, adereços,
cenário e etc. Esse conjunto de profissionais, assim como você, é responsável
pela criação da identidade visual do produto artístico final. É necessário,
portanto, que estejam afinados, a fim de debater e encontrar soluções para
problemas que possam surgir, e, acredite, eles surgem e são muitos, porém é
justamente nesses instantes que você se percebe ainda mais criativo. Não tenha
medo, acredite em você, nós acreditamos na sua existência e capacidade de
criação.
Bem, você deve estar se perguntando: “Como iluminadora cênica ou
iluminador cênico, o que devo colher e anotar nesse contato inicial?” Preste
atenção nos movimentos das pessoas e dos objetos em cena, bem como na
duração da cena, na área de atuação, nas cores, formas, intenções, ideias
abstratas e tudo mais que parecer ser importante em seu processo criativo. Você
é livre para criar, precisa apenas entender os funcionamentos para usar a seu
favor e isso se aplica em tudo na vida.
Como dissemos anteriormente, é preciso entender os funcionamentos
para depois utilizá-los o seu favor, durante seu processo criativo. Por isso,
listaremos alguns itens úteis para a criação do seu esboço e projeto final.
40
• Preste bastante atenção nas cores de cenários, figurinos, elementos etc;
• Pense nas cores, matizes, brilhos, que pode estar em cada cena;
• Imagine o clima da cena e o tipo de ambiente;
• Pense nas condições meteorológicas;
• Horários (dia, noite, etc. Isso é importante para a definição de angulação
das projeções);
• Palavras-chave (isso pode ajudar na determinação das cores e do brilho
da cena);
• Metáforas (ideias que surgem por inspiração das imagens);
• Orientações do diretor ou da diretora nos ensaios (para uma melhor
compreensão do todo);
• Opiniões de diferentes profissionais envolvidos no processo de identidade
visual.
41
FONTE: Site Dicas de som e luz – Blogspot
43
estado de consciência psicológica da plateia, além de propiciar um entendimento
dos horários em que a cena acontece.
44
A partir de agora, faça um exercício diário e
ininterrupto: olhe duas vezes a mesma imagem,
observe como a luz se comporta nela.
Observe a luz solar, lunar e até as mecânicas,
como postes, faróis de carro, lanternas e etc. Perceba
as intensidades, as cores, as formas que a luz cria, as
sensações, o clima e a temperatura, e tente unir isso ao
seu trabalho de iluminadora cênica e iluminador cênico.
45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
46
TURBIANI. Francisco Moreira. Uso de Equipamentos luminosos Não
Teatrais na Iluminação Cênica Contemporânea em São Paulo. Disponível
em:<http://www3.eca.usp.br/sites/default/files/webform/projetos/bolsistas/FMT.p
df>. Acesso em 03 de Abril 2019.
47