Você está na página 1de 5

As Asneiras Pseudo-sábias de Arnaldo Jabor

1- Arnaldo Jabor fala bobagens


Fonte: Olhar Analítico
(http://www.olharanalitico.com.br/2009/12/arnaldo-jabor-critica-
politica-de.html)

Arnaldo Jabor fala bobagens ao comentar o ingresso da Venezuela no


Mercosul aprovado pelo Senado brasileiro. Começando por uma análise onde
sutilmente diz que o Mercosul não faz parte do mundo.

"Vamos combinar que o Mercosul já é uma droga. Até hoje só


atrapalhou negociações comerciais do Brasil com o mundo ou serviu
de palco para provocações do pós peronismo argentino."

O Jabor vale-se de uma artimanha comum a todos que falam na TV onde


ninguém lhe pode interromper ou rebater as asneiras que ele mesmo diz.
Seguidor da linha editorial da Globo, não considera que a América do Sul faça
parte do mundo. Na verdade ele não se refere a nada. A arte de falar na TV
(para o Jabor) é usar pouco tempo para falar com palavras bonitas, usar frases
de efeito, lançar dúvidas, não dizer nada e esperar que a imaginação das
pessoas chegue a alguma conclusão que lhe favoreça.

"Nosso Governo que se intitula de esquerda, manto bonito para


vestir o Lulo-sindicalismo une-se à mais reacionária direita, em que
estada no PMDB, para realizar o sonho de alguns comunistas do
executivo, ou seja, a direita que comanda o atraso legitima um pré-
ditador fascista que finge ser de esquerda."

Mas afinal, o Jabor está reclamando de quê? Se a visão correta da política


fosse pelo lado da direita e se ele tivesse falado alguma coisa séria, estaria
tudo muito bem, afinal o Governo ao se aliar à direita - na visão dele - estaria
avançando. Seria muito bom também para o comentarista da Globo que o
senado legitimasse um fascista que finge ser de esquerda. Ora, o Jabor está
reclamando da direita?

O segredo de como falar bem na TV (na visão do Jabor) é usar o mínimo de


tempo possível para falar muito, se bem que não seja necessário dizer nada.
Exemplo: "para realizar o sonho de alguns comunistas do executivo". Com
exceção da remota hipótese de ele estar se referindo ao Ministro Orlando
Silva, uma vez que este é ministro dos esportes, que "outros comunistas"
fazem parte do executivo?

"Esse Senado que foi xingado pelo Chávez como papagaio dos
americanos aprovou a Venezuela. E vai arrasar assim de vez o
Mercosul."

O tom é de crítica ao Senado por haver aprovado a Venezuela. Legitimar


um pré-ditador fascista? Senado xingado pelo Chávez? Não quero entrar na
questão do Chávez, o que está em debate é a aprovação da Venezuela. "Esse
Senado" como disse o Jabor, é o Senado brasileiro que deu autorização por
parte do Brasil ao Estado venezuelano, que é muito superior ao Governo
Venezuelano, de ingressar no Mercosul.

Quanto ao "E vai arrasar assim de vez o Mercosul"... O Jabor não tinha
combinado que o Mercosul é uma droga? Tá reclamando do que?

Depois de falar tanta coisa sem dizer nada, é sair pro abraço e ir à galera,
ou seja, dar uma de terrorista e...

"Chávez vai usar o Mercosul para iranizar, talibanizar, escraxar a


América Latina e o alvo principal será quem? Adivinhem. É nós. O
Brasil!"

É a mesma estória que a burguesia dizia de comunistas: "Eles comem


criancinhas e guardam os ossos para fazer sopa à noite."

E ainda há quem dê ouvidos a tanta asneira!

2 – Arnaldo Jabor não quer pobre em avião. Lugar de pobre é em pau de arara. Avião é
para a fina flor da burguesia (qualquer semelhança com as idéias de FHC não é mera
coincidência)

Fonte: Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim (WWW.conversaafiada.com.br)

O Conversa Afiada aceita sugestão de amigo navegante que viaja muito de avião e
reproduz discurso em que a Câmara dos Deputados presta singela homenagem a
Arnaldo Jabor, cineasta que faz as vezes de cérebro das Organizações (?) Globo:

O SR. FERNANDO MARRONI (PT-RS. Sem revisão do orador.) Sr. Presidente, Sras. e
Srs. Deputados, todos os que nos assistem, quero fazer um pronunciamento que leva o
seguinte título: A triste opinião dos pensadores virtuais.
Ontem tive o desprazer de assistir e ouvir no Jornal Nacional, da TV Globo, ao
jornalista Arnaldo Jabor, que, em seu editorial, deixou nítida e clara a estratégia, já
falida, da oposição capitaneada pelo príncipe Fernando Henrique Cardoso para
atacar o Presidente Lula.

Em sua crônica, o jornalista ataca ferozmente a INFRAERO. Diz que a classe média
está andando de avião e que os aeroportos estão insuportáveis. Mas, ele, na verdade,
se referia à classe média formada por brasileiros que ascenderam das camadas mais
baixas da população. E que, de pobres, passaram a ter poder aquisitivo para andar de
avião através do nosso querido Brasil. Jabor, do alto de sua intelectualidade esnobe,
faz piadas irônicas com os brasileiros que a custo do trabalho duro conseguiram
mudar de vida graças à estabilidade econômica do Governo do Presidente Lula. O
cronista, do alto de seu palanque eletrônico, tripudia sobre esta população e a critica,
porque a população acha chique, bom e barato poder circular pelo Brasil de avião. Ele
tripudia dizendo que os nossos aeroportos são insuportáveis.

Filho da alta classe média carioca, Jabor talvez nunca tenha passado horas em uma
rodoviária dessas de interior, suja, malcuidada, à espera de um ônibus que demora a
chegar ou sair. Então, espanta-se de como a classe média de hoje não vê os problemas
que ele enxerga nos aeroportos brasileiros.

Mas, a série de besteiras ditas pelo jornalista não terminam por aí.

Segundo ele, o serviço da INFRAERO é o fim do mundo, pois se trata de uma estatal.
E, por isso, estaria mergulhada em corrupção. O cronista da Rede Globo não esconde
sua revolta com o fato de a Ministra Dilma dizer que não privatizará a INFRAERO. E
ainda pergunta se a Ministra está inspirada em Lênin, Trotsky ou Fidel.

Bem se percebe que esse cidadão, ex-cineasta e hoje cronista eletrônico, parou no
tempo, que gravita em um mundo irreal de políticas governantais ultrapassados.

Em suas críticas ásperas e confusas, o advogado que virou jornalista volta às suas
origens e faz uma defesa apaixonada do neoliberalismo e seu estado mínimo, incapaz
de atender às necessidades mais básicas da população.

Até que beira as raias do absurdo — ou seria do desespero pré-eleitoral,frente ao


crescimento impressionante da Ministra Dilma — , e declara, categórico, que o
Governo Lula não passa de uma continuidade do Governo Fernando Henrique
Cardoso.

Como diria o gaúcho velho, que a esta hora mateia na sombra ou sob o sol na
campanha: Que barbaridade!

Para atingir o seu objetivo a qualquer custo, dar força ao projeto neoliberal com o
qual Fernando Henrique e Serra irão disputar as eleições deste ano, o cronista apela
para tons dramáticos em sua encenação televisiva, tenta fechar os olhos da população
para os grandes investimentos e para os esforços feitos pelo Governo para acelerar o
crescimento do Brasil e levar este País a ser a quinta maior economia do mundo.

Ao final de tudo, quando cai o pano e se estalam as moedas que anunciam os blocos
comerciais, creio acreditar que tamanhas sandices foram ditas no horário nobre para
milhões e milhões de pessoas. Talvez o pensador virtual global tenha sido influenciado
— e mal influenciado, diga-se de passagem — por seu colega norte-americano James
Cameron, que, depois de faturar muitos milhões de dólares com seu Avatar, veio de
bem longe ao Brasil para dar palpite sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo
Monte. Metendo o bico onde não foi chamado!

Talvez, a convite de Cameron, Jabour tenha entrado em uma daquelas máquinas


futuristas e mergulhado em um mundo de fantasia, distante da realidade nua e crua do
Brasil. E, se fizeram isso, espero que fiquem por lá!

Muito obrigado, Sr. Presidente.

3 – Carta aberta a Arnaldo Jabor

Mauro Carrara
Quase perfeitíssimo truão,

Primeiramente, atente ao substantivo, e não desconfie de insulto. Os bobos da corte são, historicamente, mais
que promotores de fuzarca ou desvalidos a serviço do entretenimento (...)

Era o caso do ácido e desengonçado Triboulet, vosso patrono, uma espécie de grilo falante capaz de estimular
as consciências de Luís XII e Francisco I. Tantos outros venceram no ofício, como o impagável Cristobal de
Pernia, uma espécie de conselheiro extra-oficial de Felipe IV.

Neste Brasil da pós-modernidade globalizante, el rei Dom Fernando Henrique Cardoso reviveu a bufonaria. No
entanto, empregou-a de modo diverso, quase sempre como dissimulação hilariante para desviar atenções de
sua ética de conveniência mercantil, tão bem definida por Dom José A. Gianotti, seu filósofo e encanador.

O ex-monarca utilizou ainda sua trupe de falastrões para promover a alienante festa pública sugerida por
Maquiavel. Portanto, nunca é exagero te parabenizar pelo empenho profissional. Há anos, na ribalta televisiva,
te devotas a divertir e iludir os "psites do sofá", mesmo depois que o tiranete a quem servias foi apeado do
trono. Sempre diligente, conclamas e incitas, rebolando patranhas tal qual histriônico cabo de esquadra do
restauracionismo.

Recentemente, contudo, causou-me espanto tua fúria salivante para edulcorar a participação do embusteiro
Geraldo Alckmin no embate contra o grisalho herói de todos os sertões.

Como é próprio de teu ofício, fizeste rir ao embaralhar significados, ao abusar das hipérboles, ao exceder-se
nos adjetivos impróprios, ao viajar na maionese das idéias desconexas.

No entanto, truão Jabor, prosperou aqui a dúvida. Que quiseste dizer com o clichê "choque de capitalismo"?
Seria referência ao rombo de R$ 1,2 bilhão legado pelo embusteiro alquimista ao ressabiado governador
Lembo? Ou seria apenas ironia herdada de teus predecessores, na profecia zombeteira de um novo "que
comam brioches"?

Destacam-se também, como enigmas, tuas dupletas acres de escassa teoria. São os casos de "socialismo
degradado", "populismo estatista" e "getulismo tardio". Eita, nóis! Que essas vigarices binárias nos viessem, ao
menos, com sal de fruta. Né? Ora, de qual "socialismo" tratas? Será que resolveste, no supletivo dos
sexagenários, estudar a industria cultural e as idéias de Adorno? Hum... Pouco provável.

No que tange ao termo "populismo", arrisco uma resposta. Tu o compraste na escribaria de ordenança dos
novos donatários. É coisa do bazar de tolices de Civita e Frias Filho. Acertei? Diga aí...

Mas o que queres dizer com "getulismo"? Pelo que percebi, escapa-te o fenômeno à compreensão histórica.
Tratas daquele do Departamento de Imprensa e Propaganda? Ou te referes àquele das necessárias justiças
trabalhistas?

Outros exageros me encafifaram em tua anedota de encomenda. Tratas lisergicamente de um São Paulo "rico",
como se construído dos empenhos da malta quatrocentona. Em teus seminários de apedeuta, desapareceu o
povo. Evaporaram-se João Ramalho, Bartira, Tibiriçá, Anchieta, tantos mamelucos arabizados, tantos avós
europeus aqui remixados, tantos irmãos nordestinos que ergueram nossos arranha-céus. Teu São Paulo mítico,
tristemente, não admite a antropofagia.

E tem mais... Em tua pregação, o embusteiro Alckmin surge como legítimo herdeiro da alva elite construtora do
progresso. Nesse delírio pós-positivista e lombrosiano, não há rastro da gestão criminosa dos privateiros
tucanos, dos sonegadores dasluzeiros, dos pedageiros corruptos e dos sócios do marcolismo. Não te rendeste
ao excesso? Ai, ai, ai...

Agitando guizos, executas tua prestidigitação. Empregas, em simultâneo, o sapato pontudo para alojar sob o
tapete o sacrifício juvenil na Febem, as nove centenas de contratos irregulares e o estupendo assalto ao
tesouro da gente bandeirante. Não exageraste? És bufão ou advogado, truão Jabor?

Entre tuas deformações, tão valiosas ao ofício, suponho até mesmo a cegueira de um olho. Ignoras o júbilo de
milhões de vassalos não mais famintos, agora metidos a escrever o próprio nome. Vê, quanto atrevimento!
Tampouco registras a voz de ameríndios e afro-descendentes, agora perigosamente mais próximos de ti, a
tomar lugar nos bancos da universidades. Não enxergas a energia elétrica nos grotões nem o canto de
esperança dos humildes da terra, fortalecidos em cooperativas de produção.

Depois, qual demiurgo de botequim, dizes que o nasolongo Alckmin é "incisivo", enquanto o outro te parece
"evasivo". Ladino que és, julgas os combatentes pelo aspecto cênico e não pela natureza das idéias. No caso do
embusteiro alquimista, excedes ao elogiar o espantalho bélico, aplicadíssimo ao método stanislavskiano. Ora,
magnífico truão, todos vimos que o herói de todos os sertões é adepto de outra técnica. Pisa o palco de Brecht,
revelando-se como realmente é, antes que se mistifique no papel de fundeiro de microfone.

Cantaste, portanto, a vitória do "limpinho", do "sem barba", do malcriado que imita Tyson. Como líder de
torcida, vibraste na platéia, tuas pernas flácidas saltitando de contentamento, as mãos agitando invisíveis fitas
coloridas. Ah, mas perdeste a razão...

Depois, destilaste teu parvo sarcasmo sobre o "povo", sobre a "mãe analfabeta" do operário e sobre os
"pobres", em suma, sobre esses todos do "lado de cá". Na piada rancorosa, revelaste um desprezo moldado
para a auto-proteção.
Sabes o quanto é doloroso viver deste lado da linha, no território dos anônimos, dos que sofrem e trabalham de
verdade.

Se há dialética nesta missiva, agrego teus motivos. Sabes o valor de uma adoção real, ainda que precises
caminhar de quatro, atado à coleirinha de el rei. Sabes o quanto é estratégica essa assepsia, esse descontato
com o ímpio das ruas, dos campos e das construções.

Assim, me permito uma visita a teu passado. Tua obra "séria" resultou, caro truão, em enorme fracasso. E,
disso, bem sabes. Por um tempo, tuas ventosas de sanguessuga agarraram algumas tetas públicas. Desse
modo, pudeste alimentar teus espetáculos de terceira categoria, ainda que fizessem rir quando a intenção era
pretensiosamente induzir à reflexão.

Incerto dia, pobre de ti, todo o oportunismo de parasita foi castigado, de modo que te encontraste novamente
vadio, mergulhado na mais profunda frustração. Naquele momento, julgo, buscaste inspiração em Triboulet...

Na Vênus Platinada do decrépito Marinho, iniciaste tua pândega panfletária, calcada na manipulação marota de
cacos de idéias. Nada por inteiro. Coerente para quem, por natureza, carece de integridade.

Esse flashback permite, portanto, compreender melhor o roteiro cínico. Tanto faz se teu senhor largou o reino
às escuras, se destacou piratas para pilhar o patrimônio público, se foi incompetente até mesmo para
empreender no capitalismo que tanto celebras. Às tuas costas, no tempo, estende-se a terra arrasada pela
peste do egoísmo, habitada de fariseus neoliberais e de peruas ridículas e mesquinhas. Por meio da ruidosa
retórica de falso indignado, desvias o olhar público dessa paisagem da tragédia.

Para seguir o ato farsesco, fazes descer o pano da falácia sinistra do golpismo lacerdista, da distorção, da
maledicência e da espetacularização do rito inquisitório. Simulas ver aqui, em alto grau, o que ignoras ali. Na
telinha da "Grobo", distribui sofismas, injetas no sangue de Otello a desconfiança, patrocinas a intriga nacional.

Poder-se-ia encontrar em ti o personagem Sacripante. Uma observação acurada, entretanto, revela mais um
Silvério dos Reis das artes cênicas. Certa vez, me disse Henfil: "o pior humorista é o que vende sua comédia
aos canalhas que fazem o povo chorar". Simples, didático, serve à elaboração de um código de ética de tua
categoria.

Pois, tua notícia deturpada do embate, devotado truão, mostrou-se cômico engodo. Foi lá, teu embusteiro
"truco-lento" dar com as fuças na parede. Saiu do campo laureado e enganado, pior que Pirro. Este, menos
imbecil, admitiu que a vitória contra os romanos fora uma tragédia, o prólogo de sua ruína.

Portanto, o exemplo da derrota também te serve. Decisivamente, ainda que te gabes, jamais superaste Paulo
Francis, o bobo da corte mais destro nessas artes de sabujo-rabujo. E se cultivas alguma pretensão de
hegemonia, te sugiro mover o pescocinho atrofiado. Pilantrinhas peraltas, como Mainardi e Azevedo,
emparelham já contigo, disputam hidrofobicamente a suprema magistratura da bufonaria.

E, percebe truão, que a dupla tonto-fascista não te fica a dever: são também inescrupulosos, traiçoeiros e
carregam a poderosa energia do ressentimento, sem contar que igualmente migraram do fracasso profissional
para a aventura mercenária midiática.

Por fim, adorável truão, ajusta o relógio da tua soberba. Não é hora de celebrar a ignomínia convertida em
comédia. Nem é momento de levantar a horda de rufiões da "ética" para cantar a vitória restauracionista. Para
além dos simulacros do teu moralismo cínico, lambuzado de paroxismos impróprios, exercita-se o sabre do
julgamento público, implacável, aquele cuja lâmina é afiada pelo tempo. Subiram os letreiros... Perdeste o
charme. Perdeste a graça.

Nota de Boca de Mídia sobre o autor:

Mauro Carrara é jornalista, nascido em 1939, no Brás, em São Paulo.

É o segundo filho de Giuseppe Carrara, professor de Filosofia em Bologna, e de Grazia Benedetti, uma operária
e militante comunista de Nápoli. O casal chegou ao Brasil em 1934, fugindo da perseguição fascista.
Mauro foi para a Itália em 1959, por sugestão do amigo dramaturgo G. Guarnieri.
Em Firenze, estudou arte, ciências sociais e comunicação. De volta ao Brasil, passou dois anos na Amazônia. Ao
atuar na defesa dos povos indígenas, foi preso pelo regime militar. Libertado, voltou à Itália. Como free-lancer,
produziu reportagens para jornais como L’Unita e Il Manifesto. Com o primo Antonino, esteve no Vietnã, no
início da década de 70. Em 1973, no Chile, juntou-se à resistência ao golpe contra Allende. No Brasil, como
clandestino, aproximou-se do cartunista Henfil, cujos trabalhos traduziu para uma revista alternativa italiana.
Na década de 80, prestou serviços para a ONU em países como China, Iraque e Marrocos. Nos anos 90,
assessorou ONGs brasileiras, especialmente na área de Direitos Humanos. Ainda atua na área de comunicação
e relações internacionais.

Você também pode gostar