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UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU-UNINASSAU

CURSO: PSICOLOGIA - 2 PERÍODO MATUTINO


COMPONENTES:
LAWANDA COELHO LIMA
GLEUDIA SORAYA PEREIRA COSTA
SINARA BATISTA
ALICE SILVA
SUELY RABELO
LUIZA TINÔCO
MATRÍCULAS: 16021063, 16020479, 16020501,
16021253, 16021654, 16020971
TRABALHO DE PSICOLOGIA SOCIAL
IDENTIFICAÇÃO GRUPAL

Trabalho apresentado a professora: Luciana Carmo Ferreira da Silva


Disciplina de Psicologia Social
Turma 2º semestre do curso de Psicologia
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................
• IDENTIFICAÇÃO GRUPAL............................
• O COMPORTAMENTO GRUPAL..................
• A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS:
COESÃO GRUPAL.......................................
• A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS:
LIDERANÇA................................................
• PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS:
STATUS......................................................
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................
4. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS...............................................
INTRODUÇÃO

O tema grupo social é de certa forma o tema


fundante da psicologia social. Um importante
pesquisador desse assunto no século XIX foi o
escritor Gustav Lê Bom, autor do tratado intitulado
“Psicologia das massas”. As pesquisas desenvolvidas
no final do século XIX, levaram os pesquisadores a
debaterem sobre o impacto que a Revolução
Francesa causou nos pensadores do séc. XVIII.
Perguntavam-se o que teria sido capaz de mobilizar
tamanho contigente humano, como o que fora
mobilizado durante essa revolução. Questionavam-
se o que levava as pessoas a seguirem as
determinações e orientações de um líder mesmo
colocando em risco sua própria vida. Qual
fenômeno psicológico possibilitaria a coesão das
massas. Foram perguntas bem pertinentes e
observadas as respostas na prática como,
infelizmente, foi possível observar durante o
Nazismo de Hitler, na Alemanha, na década de 30,
episódio que levou o mundo a Segunda Grande
Guerra (1939 a 1945), um exemplo claro de
manipulação das massas.
• IDENTIFICAÇÃO GRUPAL

Responsável pela construção da identidade, o


grupo é a célula-mãe e por meio destes o indivíduo
começa sua absorção de normas éticas,
necessidades, condutas, e valores, ou seja, o
mecanismo de identificação é o processo psíquico
em que o indivíduo apreende os atributos do outro
e os “toma” totalmente ou parcialmente para si e
para o seu cotidiano e é de vital importância, pois, o
seu EU se constitui a partir das identificações que o
indivíduo estabelece ao decorrer de sua vida.
A nível grupal a identidade social tem dois
componentes: o auto investimento e a auto
definição. O auto investimento se refere ao
sentimento de pertencer ao grupo. É a sensação de
que faz parte de algo maior e a atribuição de
sentimentos positivos. Para algumas pessoas, a
sensação de inclusão resultante de pertencer a um
grupo é de vital importância. Esse sentimento, está
associado à atribuição de características positivas. O
auto investimento, por sua vez, é composto por três
componentes individuais: satisfação, solidariedade
e centralidade.
• A satisfação se reflete nos sentimentos
positivos em relação ao grupo e ao fato de
pertencer a ele sendo resultante até de
aumento de autoestima levando a melhores
resoluções das atividades do cotidiano como
por exemplo: no trabalho e no âmbito familiar.
• A solidariedade está baseada em um vínculo
psicológico com os demais membros do grupo
e no seu compromisso com eles.
• A centralidade quando o grupo está ameaçado,
as pessoas para quem a centralidade é
importante vão lutar contra essa ameaça, ou
seja, aqueles mais sensível aos problemas
grupais A centralidade consiste em colocar o
grupo antes de outras necessidades individuais
Os componentes individuais no auto definição
são os estereótipos e a homogeneidade.
• Os estereótipos se mostra presente quando os
membros de determinados grupos se veem e
notam-se como participantes daquele grupo,
assim os indivíduos passam a adotar os
estereótipos ali atribuídos ao grupo.
• A homogeneidade é o desejo por manter o
caráter positivo do grupo em meio aos demais,
logo a homogeneidade está associada a trazer
por meio do “bom caráter” mais pessoas para o
seu grupo.
Os grupos trazem consigo grandes influências no
comportamento das pessoas, principalmente para
aqueles que ainda estão em suas fases de
descobrimento, ou seja, da sua Identificação grupal
e sua necessidade de estabelecer com mais
indivíduos laços emocionais com estes.
Segundo pesquisas, o bom relacionamento com
grupos normativos (por exemplo, familiares,
diretores e professores), os primeiros a possuírem a
função de transmissão dos valores sociais, garante a
harmonia social, sendo considerado como um fator
de proteção para ações antissociais. A partir daí
iniciasse o compromisso principal para o processo
de identificação grupal.
A identificação grupal está na base de vários
processos e variáveis psicológicas e sociais. Por
exemplo: no processo de formação e
transformação, mudanças e manutenção das
atitudes (Asch, 1977; Freedman, Carlsmith & Sears,
1970; Lambert & Lambert, 1972; Siegel & Siegel,
1957), na autoestima (Bat-Chava, 1994), nos valores
sociais (Gouveia, Albuquerque, Clemente &
Espinosa, 2002), nos traços de resposta
interpessoal, como a dominância e a sociabilidade,
bem como na formação de grupos e na liderança
(Krech e cols., 1975), na busca por aceitação e
evitarão da rejeição, na autoavaliação (Kiesler &
Kiesler, 1973) e nos comportamentos antissociais
(Benda & Corwyn, 2000; Petraitis, Flay & Miller,
1995).
• O COMPORTAMENTO GRUPAL

Os grupos é algo mais do que a soma dos


comportamentos de cada uma delas, sendo que,
em cada grupo apresenta sua própria característica,
que são marcantes de acordo com sua própria
personalidade.
Dominantes membros do uns grupos formam
coalizões, quando isso lhe parece oportuno, quando
os resultados podem ser compensados. São normas
que aquele grupo de indivíduos consequentemente
ou não construíram, ou imporão seus códigos,
formas de comunicação ou cumprimentaram-se
entre os outros.
Esse comportamento faz parte da vida do
indivíduo desde seu nascimento, e são
fundamentais para que a sociedade apresente um
bom funcionamento em todos os seus hábitos
psíquicos social espiritual.
A formação de um grupo é necessária que haja
interação entre as pessoas de forma que está foi se
somente mutuamente na busca de interesse em
comum o que se constitui como a coesão de seus
integrantes.
Os pequenos grupos como é o caso
psicoterapêutico reproduza em uma característica
encontradas em um grupo vínculo afetivo, tarefas e
objetivos em comum e que a quantidade de
pessoas que não se prejudiquem com a
comunicação e enquadramento de regras, a
preservação da identidade dos integrantes e, sem
deixar de fora o campo grupal dinâmico,
ansiedades, mecanismos de defesa e por fim
fenômenos de fantasias.
• A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS:
COESÃO GRUPAL

A coesão grupal é um dos elementos mais


importantes para entender como se forma um
grupo, como ele influencia os seus membros e as
consequências desse pertencimento em diferentes
variáveis, como o rendimento. Assim, neste artigo
apresentamos estudos, como o paradigma do grupo
mínimo, para explicar o que é a coesão, o que a
motiva e como ela se relaciona com o rendimento
total do grupo.
São muitos os elementos que caracterizam a
estrutura de um grupo, desde a ordem e a
distribuição hierárquica até as relações de poder,
influência, prestígio e diferenciação. Embora a
maior parte das pessoas saibam disso, a verdade é
que o funcionamento do grupo é baseado na
distribuição e configuração de certos elementos,
como os papéis, as normas e a coesão grupal, cujo
papel é mais encoberto, mas que é considerada o
“molho” que transforma um mero aglomerado de
pessoas em um grupo. Assim, as pessoas podem se
unir, formar um aglomerado de pessoas e se
intitular um grupo. Isso, no entanto, não as
transforma em um grupo, visto que para isso é
necessário ter uma identidade compartilhada, uma
estrutura e uma interdependência. Com base
nessas variáveis, a coesão grupal será diferente,
portanto, a coesão é a “cola” do grupo. Existem
vários tipos de coesão que podem aparecer em um
grupo:
• Coesão por atração pessoal: essa coesão se
baseia na característica de interdependência,
definida como a força que mantém unidos os
membros do grupo por causa do interesse e
da atração recíprocos dos seus integrantes.
Essa coesão pode se dar entre amigos de
escola, por exemplo.
• Coesão por metas: esse tipo de coesão é
fundamentado na ideia de querer
permanecer em um grupo devido à sua
capacidade de facilitar a conquista de
objetivos. Esses objetivos costumam ser
considerados difíceis de conquistar estando
fora do grupo. Nesse caso, as pessoas
permanecem no grupo enquanto existem
determinadas tarefas e interesses. Essa
coesão pode existir em ambientes de
trabalho, por exemplo.
• Coesão por atração grupal: em outros
grupos, a coesão pode se basear em quanto
as atividades realizadas por esse grupo
parecem ser interessantes ou atrativas.
Nesse caso, não importa a familiaridade que
se tenha com o grupo ou as metas que
possam ser conquistadas com ele. Existe
coesão porque as pessoas gostam da
organização do grupo, do seu trabalho e
querem permanecer por causa disso. Essa
coesão pode aparecer em empresas de que
gostamos, para além das metas ou dos
objetivos pessoais, em ONGs… etc.
• A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS:
LIDERANÇA

Conceito: A liderança é o processo pelo qual


um indivíduo tenta influenciar os outros na
realização dos objetivos pretendidos.
A psicologia social procura conhecer e
caracterizar o comportamento das pessoas
enquanto membros de um grupo. A complexidade
da questão reside no fato, de no interior dos
grupos, se desenvolvem múltiplas interações. Além
disso, uma mesma pessoa pode pertencer a vários
grupos.
No interior dos grupos estabelece uma divisão
de funções e relações de cooperação entre os seus
membros. O tipo de tarefas, estrutura, organização
e norma varia. Contudo há um elemento comum a
quase todos os grupos, a existência de um líder.
Mesmo nos grupos mais pequenos, há tendência
para se escolher entre os seus membros um
elemento que coordene a atividade coletiva, para
melhor atingir os objetivos definidos, para afirmar o
próprio grupo.
Nos EUA, em 1939, Kurt Lewin desenvolveu um
conjunto de investigações sobre atmosferas de
liderança, orientando o seu trabalho no estudo da
relação do líder com os elementos do grupo. Tipos
de líder:
• Autoritário: o líder toma decisões sem
consultar o grupo; fixa as tarefas de cada um o
modo como as concretizar; não há espaço para
iniciativa pessoal; é um tipo de liderança
geradora de conflitos, de atitudes agressivas e
de frustração. A produtividade é elevada, mas a
realização das tarefas não é acompanhada de
satisfação.
• Permissiva/liberal: o líder funciona como um
elemento do grupo e só intervém se for
solicitado. É o grupo que levanta os problemas,
discute as soluções e decide. O líder não
intervém na divisão das tarefas. Este tipo de
liderança é quando o grupo não tem
capacidade de auto-organização podem surgir
conflitos e pouca satisfação no desempenho
das tarefas.
• Democrático: o grupo participa na discussão da
programação de trabalho, na divisão das
tarefas, sendo as decisões tomadas
coletivamente. O líder assume uma atitude de
apoio, integrando-se no grupo, sugerindo
alternativas sem, contudo, as impor. A
produtividade é boa, mas acima de tudo,
verifica-se uma maior satisfação e criatividade
no desempenho das tarefas, assim como, um
espírito de solidariedade ente os elementos do
grupo.
Existem dois aspectos de senso comum:
• Nem todas as pessoas que se oferecem ou
tentam se tornar líderes de um grupo estão
capacitados para exercer o papel de liderança
dentro de um grupo.
• Existem mais pessoas favoráveis a corrente de
desejabilidade social, que se consideram
tocadas pela liderança do que as realmente
são.
Urge, pois, segundo Kurt Lewin, a principal
problemática da liderança é saber quando aplicar
cada estilo, com quem, e em quê circunstancias e
atividades a serem desenvolvidas.
• A PSICOLOGIA SOCIAL DOS GRUPOS: STATUS

Desde o início da civilização "status "social já era


sinalizado por poder de consumo e os objetos deste
consumo. Indicação de categoria, mensurar
posição, abstração social.
No ano de 1979 o autor Weber já fala sobre; cuja
coerência estabelece que o mundo dos valores é
infinito e cabe ao homem escolher seus valores
destacando como o fator materialismo e sua
infraestrutura particular, na medida em que ele
concorda com a afirmação de que “a vontade de
poder, manifestada na luta entre valores e ideias
antagônicas". Os valores estes visto com maior
ascensão no capitalismo, Marx já via uma sociedade
dividida com base justamente nesses valores
materiais onde a "elite" mencionada como
burguesia nos seus relatos, possuía maior condição
econômica tinha como destaque seu poder. No
entanto vivemos atualmente numa sociedade onde
questionamos os valores sobre a palavra status.
Lembraremos, pois, dos valores mencionados do
autor Viktor E. Frank, que fala da análise existencial
onde exceto sua irmã toda família foi exterminada
no campo de concentração. Perdido, tudo que era
seu, ele relata que seus valores foram destruídos,
sofrendo de fome, de frio e da brutalidade,
esperando a cada momento a sua exterminação
final questiona-se o sentido da vida. Observa-se que
o verdadeiro valor estar em compreender “nada a
perder se não sua existência tão ridiculamente
nua”, então mais que ninguém pode ser capaz de
ver a condição humana com sabedoria e
compaixão, que o valor estar na cura dos conflitos
(medo, raiva da injustiça, fome) que o valor é as
imagens presentes das pessoas amadas, nas graças
aos sentimentos religiosos, senso de humor nas
visões curativas das belezas naturais, uma arvore ou
um pôr-do-sol.
Na atualidade a sociedade viveu exatamente esse
olhar do autor, no período da pandemia o status foi
sobreviver a imensa dor de ver milhares de pessoas
mortas (covid-19) e esta frase diz exatamente o
sentimento de muitos; “quem tem por que viver
pode suportar quase qualquer como." Livro em
busca do Sentido; Viktor E. Frank.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Psicologia Social no Brasil foi centrada no


cognitivismo, no experimentalismo, individualismo
e etnocentrismo. Sob o contexto da ditadura,
passou a ser criticada, pois deveria buscar uma
maior e mais cuidadora produção de conhecimento;
analisar as diferenças grupais e individuais;
questionar seu papel político. Cresceu ao meio das
conturbações políticas e sociais internas; nas
empresas e instituições as práticas de dinâmica de
grupos e intervenção psicossociológica.
As fundamentações psicológicas, neste sentido,
foram examinados pressupostos ontológicos,
epistemológicos, lógicos e axiológicos mas,
também, as bases conceituais, teóricas e
metodológicas deste setor da Psicologia
contemporânea. A justificar este empreendimento,
encontram-se duas suposições: a de que qualquer
ciência é inexoravelmente construída sobre
postulados metafísicos e lógicos, e a de que a falta
de clareza em relação a estes impede a instalação
de programas de pesquisa consequentes.
Os objetivos colimados na consecução deste
trabalho podem ficar discriminados: caracterização
da Psicologia social; análise de suas bases filosóficas
e lógicas; especificação da origem e classificação
dos conceitos psicossociológicos; avaliação do
estágio de teorização atingido na Psicologia Social; e
discussão de aspectos epistemológicos da
metodologia de pesquisa psicossociológica.
Existem conclusões mais relevantes: em primeiro
lugar, a de que em todas as ciências sociais e
humanas, por subsistirem diversos pressupostos
antropológicos ou imagens do homem, cabe
fomentar o pluralismo teórico; a de que nas
disciplinas psicológicas, a orientação nomotética -
uma dentre várias alternativas doutrinárias
existentes, deve continuar a ser desenvolvida e
finalmente, a de que a Psicologia Social insere-se
como elemento importante no processo de
autoconsciência do homem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A nossa vida do dia a dia vivemos em grupos.


Estamos o tempo todo nos organizando numa
sociedade dividida em grupos não isolados e que
estão se interligando em todos os aspectos de
nossa vida. Nos relacionamos com outras pessoas,
vamos a feira e encontramos todo um comércio
preparado por outro grupo de pessoas com a
finalidade de vender os seus produtos, os
comerciantes. Pegamos o coletivo que tem horário
fixo para passar naquele local já estipulado por
grupos para atender as demandas populacionais.
Nos grupos existem regras e as pessoas ou se
adaptam buscando a todo momento serem aceitas
naquele ambiente grupal ou são excluídas quando
não conseguem seguir as normas e regras que cada
grupo contém.
É impossível viver isolado no mundo moderno,
seja nas redes sociais, seja na utilização de um
serviço público, todos estão inseridos na dinâmica
dos grupos. A institucionalização muitas vezes nos
obriga a conviver com pessoas que não escolhemos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.scielo.br/
http://www.e-publicacoes.uerj.br/
http://www.revistas.ufg.br/
https://periodicos.uff.br/
https://sites.google.com/site/lacospsychelogos/sss/psicologia-
social/psicologia-social-grupos-lideranca-e-rdes-de-comunicacao
https://amenteemaravilhosa.com.br/5-tipos-de-lideranca-psicologia-
grupos-apresenta/
https://elearning.iefp.pt/pluginfile.php/49585/mod_scorm/content/0/lid0
4/02lid04d.htm
https://www.scielo.br/j/rac/a/NfWKmnLVByZ4tpfwdLwzRMn/?format=pd
f&lang=pt
https://scholar.google.com/scholar?hl=pt-
BR&as_sdt=0%2C5&q=viktor+frankl+psicologia+social+status&btnG
https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/USP_56e1902f2efdf339fce98edef3a3
9e96
Psicologia Institucional e Processo Grupal – Ana Bock

São Luís - MA

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