Você está na página 1de 2

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – CCET - UFSCar

DISCIPLINA: 12019-7 – FUNDAÇÕES – 2o semestre 2012 - Profa. Responsável: Teresinha Bonuccelli

I- PROGRAMA DO CURSO

1- INTRODUÇÃO
1.1- finalidade e importância das fundações
1.2- tipos de fundações e seus comportamentos
1.3- normas de fundações
1.4- bibliografia

2- INVESTIGAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA DO SUBSOLO PARA PROJETO DE FUNDAÇÕES


2.1- investigação geológico-geotécnica
2.2- programação de sondagem SPT para projeto de fundações
2.3- sondagem de simples reconhecimento (SPT)
2.4- ensaio de penetração estática do cone (CPT)

3- FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS OU DIRETAS


3.1- Mecanismos de ruptura
3.2- Métodos teóricos e empíricos para determinação da capacidade de carga
3.3- Prova de carga em placas
3.4- Tipos de recalques
3.5- Métodos teóricos e empíricos para estimativa dos recalques
3.6- Projeto e dimensionamento de fundações superficiais.
3.7- Discussão e orientação para projeto de fundações superficiais

4- FUNDAÇÕES PROFUNDAS: ESTACAS E TUBULÕES


4.1- Principais tipos de fundações profundas e métodos construtivos
4.2- Interação solo-estrutura e mecanismos de ruptura
4.3- Métodos teóricos e empíricos para determinação da capacidade de carga de estacas e tubulões
4.4- Prova de carga em estacas e tubulões
4.5- Estacas sujeitas a cargas de tração e atrito negativo
4.6- Determinação dos recalques em estacas isoladas
4.7- Capacidade de carga e recalques de grupo de estacas
4.8- Distribuição da carga entre as estacas do grupo
4.9- Estacas sujeitas a carregamentos especiais: carga lateral
4.10- Projeto e dimensionamento de fundações profundas
4.11- Discussão e orientação para projeto de fundações profundas.

5- ESCOLHA DO TIPO DE FUNDAÇÃO


5.1- viabilidade técnica e econômica para os diferentes tipos de fundação

II- CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO

São considerados aprovados os alunos cujas médias aritméticas de três Notas Parciais (NP1, NP2 e NP3) forem iguais ou
superiores a 6,0(seis). As Notas Parciais consistirão nas notas obtidas em Provas Parciais (P1 e P2) e nos exercícios propostos (E1,
E2, E3 e E4). Àqueles que não alcançarem a média necessária para aprovação, será facultada a realização de uma Prova
Substitutiva, que substituirá obrigatoriamente a menor nota obtida nas provas parciais. As notas dos exercícios não serão
substituídas. Desta forma:

NP1 = 0,8 P1 +0,2E1 NP2= (E2+E3)/2 e NP3 = 0,8P2 + 0,2E4

Média final (MF) = 0,4NP1 + 0,2 NP2 + 0,4NP3 e MF  6,0

DATAS DAS PROVAS: P1: P2: sub:

Data de entrega dos exercícios: E1: E2: E3: E4:

As provas (P1 e P2) são divididas em 2 partes: parte teórica sem consulta e parte prática com consulta. A nota mínima de cada
prova precisa ser 6, caso contrário, a nota parcial que leva em conta a nota da prova será multiplicada por fator redutor 0,6.

E1: análise do SPT de sua cidade e verificação da possibilidade de executar sapatas


E2: projeto de fundação superficial
E3: escolha do tipo de fundação para o SPT de sua cidade
E4: projeto de fundação profunda

Exercícios: nota mínima de cada trabalho precisa ser 6, caso contrário, a NP (nota parcial) que leva em conta a nota do trabalho
será multiplicada por um fator redutor de 0,6. Os Exercícios devem ser executados pro grupos de 2 ou 3 alunos.

Obtenção dos relatórios de sondagens de sua cidade ou de sua região: é obrigatório, caso contrário, notas dos trabalhos (todos)
será multiplicada pelo fator 0,6. Os relatórios de sondagens devem ser de 2 locais diferentes: um deles com solo de baixa
resistência e outro com solo de boa resistência nos primeiros metros.

Atenção: trabalhos com entrega fora do prazo, perde 1 ponto por dia de atraso.

AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR:

Para os alunos que não foram aprovados e obtiveram MF>=5,0 será realizada a avaliação complementar, após o término do
período letivo.A avaliação complementar será constituída por uma prova com todo o conteúdo do curso, que substituirá a menor
nota de prova do critério de avaliação do período letivo regular. Será permitido ao aluno complementar ou entregar os exercícios
E1, E2, E3 e E4 que serão reavaliados, e computados na média final, de forma análoga ao critério de avaliação do período letivo
regular. Será considerado aprovado o aluno que obtiver MF > = 6,0..

III- BIBLIOGRAFIA

ALONSO, U.R. Exercícios de Fundações. Edgard. Blücher, São Paulo, 1983.


ALONSO, U.R. Dimensionamento de Fundações Profundas. Edgard. Blücher, São Paulo, 1989.
ALONSO, U.R. Previsão e Controle de Fundações. Edgard. Blücher, São Paulo. 1991.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações, 2010
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8036. Programação de sondagens de simples reconhecimento
dos solos para fundações de edifícios. Procedimento. 1983.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6484. Execução de sondagens de simples reconhecimento dos
solos. Método de ensaio. 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12069. Solo- Ensaio de penetração de cone “IN SITU”
(EPC)/projeto. Método de ensaio. 1991
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12131. Estacas – Prova de carga estática. 1992
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6489. Prova de carga direta sobre terreno de fundação.
Procedimento.1984.
BOWLES, J.E. Foundation Analysis and Design. 5th. ed. McGrw Hill. 1996.
CINTRA, J.C.A.; ALBIERO, J.H. Dimensionamento de fundações. EESC/USP. São Carlos.1985.
CINTRA, J.C.A, AOKI, N. Carga admissível em fundações profundas. EESC/USP Projeto Reenge. São Carlos. 1999
CINTRA, J.C.A, AOKI, N. Fundações por estacas. Projeto geotécnico. Oficina de Textos. São Carlos. 2010
HACHICH, W. Fundações: Teoria e Prática. 2a ed. Editora Pini. São Paulo.1996.
LIMA, M.J.C.P.A.A . Prospecção Geotécnica do Subsolo. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro. 1979.
LOPES, D.A e VELLOSO, F R . Fundações – Critérios de projeto, Investigação do |Subsolo, Fundações Superficiais. Oficina de
Textos. São Paulo. 2004
LOPES, D.A e VELLOSO, F R . Fundações Profundas. COPPE/UFRJ Rio de |Janeiro. 2002
OLIVEIRA FILHO, U.M. Fundações Profundas. 3a ed. Sagra editora. Porto Alegre. 1988.
PECK R.B.; HANSON, W.E.; THORBURN, T.H. Foundation Engineering, 2 nd ed., John Willey & Sons. USA. 1974.
ROCHA, A.M. Concreto Armado. Vol. 2. Nobel. São Paulo. 1986.
SCHNAID, F. Ensaios de Campo e suas aplicações à Engenharia de Fundações. Editora Oficina de Textos. São Paulo. 2000.
SIMONS, N.E.; MENZIES, B.K. Introdução à Engenharia de Fundações. Interciência. Rio de Janeiro, 1981.
TSCHEBOTARIOFF, G.P. Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra. McGraw Hill. São Paulo. 1978.
WINTERKORN, H.F. & FANG, H.Y.. Foundation Engineering Handbook. Van Nostrand Reinhold Company. New York. 1975.

Você também pode gostar