Músicos Profissionais - Os Amadores O autor estabelece, no capítulo, o fazer musical fora do âmbito formal da guildas, mesmo que seguindo alguns dos preceitos empregados por essas últimas (p. 87). Os chamados Mestres-Cantores, a quem primordialmente o capítulo se refere, eram um grupo de comerciantes, uma espécie de "associações locais" (p. 87) de não profissionais, que mantinham uma tradição musical aristocrática (p. 86). "Para eles, a música era uma descontração boa, moral e social, e tomavam a arte rigorosamente a sério. Seu modo de ver era acadêmico" (p. 85) e usavam regras muito herméticas, os Tablatur (p. 87), com padrões muito bem estabelecidos de "estilo de versificação e esquema rítmico" para as práticas musicais (p. 88), "uma disciplina intelectual estrita e valiosa" (p. 90). Os Mestres-Cantores tinham como principal característica a "insistência obstinada e ferrenha na tradição" dos Minnesängers da Idade Média (p. 89).