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Redes de Computadores

Resumo P1
Sumário
Aula 1............................................................................................................................ 1
1.1 História da Internet...............................................................................................1
1.2 Desempenho em redes de computadores............................................................2
1.2.1 Usando base 2 e base 10..............................................................................2
1.2.2 Medindo a “velocidade” de um enlace...........................................................3
1.2.3 Usos de base 2 em redes..............................................................................3
1.2.3.1 Exercício.................................................................................................4
1.2.3.2 Resposta.................................................................................................4
1.2.3.3 Exercício.................................................................................................4
2.2.4 O que medimos nas redes de computadores.................................................4
2.2.5 Desempenho de um enlace...........................................................................5
2.2.5.1 Exercício.................................................................................................5

Aula 1
1.1 História da Internet

 Começou como um Projeto de Pesquisa financiado pelo ARPA (hoje


DARPA)
 Baseada nos protocolos TCP e IP
 Vários órgãos são responsáveis pela internet
 É uma rede de redes (locais conectadas)
 É coordenada pela Internet Society e cada país/organização é
responsável por sua própria rede
 Padrões (publicados como RFCs)
 Comunicação entre computadores: usando endereçamento IP address,
que é hierárquico (Ipv4 e Ipv6)
1.2 Desempenho em redes de computadores
1.2.1 Usando base 2 e base 10

 Diferença percentual entre elas (Ex.: um kilo na base 2 é 2,4%


maior que na base 10  1024/1000) aumenta com o tempo. Isso é
mportante se queremos saber quanto tempo demora para
transmitir um arquivo em uma rede
 Lembrete importante: em redes, usamos o 'b' minúsculo nos
referindo a bits e 'B' maiúsculo se refere a bytes.
1.2.2 Medindo a “velocidade” de um enlace

 Capacidade de transmissão de dados usamos base 10


 O tempo de propagação e o de transmissão mudam
 Planos de internet falamos em bits
 Ex.: 30 megabits/segundo = 30/8 megaBytes/segundo

1.2.3 Usos de base 2 em redes

(Geralmente medimos tamanho em Byte)

1.2.3.1 Exercício

1.2.3.2 Resposta
1.2.3.3 Exercício

1.2.4 O que medimos nas redes de computadores


 Métricas de desempenho (mais ou menos importantes, depende do contexto):
o Latência: mede quanto tempo é necessário para o dado trafegar de um
ponto a outro da rede. Ela depende do tempo de propagação dos dados
e do seu tempo de transmissão.
o Largura de banda: É a capacidade nominal de transmissão da rede.
Por exemplo, você contratou uma internet de 10Gbps (10 gigabits por
segundo)
o Vazão: mede a capacidade da rede para transportar uma certa
quantidade de dados em um dado momento. Por exemplo, na mesma
Internet de 10Gbps você pode ter uma taxa de download instantânea (a
vazão) menor que 10Mbps  É a capacidade real, que pode ou não ser
próxima da largura de banda
o
1.2.5 Desempenho de um enlace

 O ping mostra a “distância” entre o servidor e minha rede, a latência mas


também depende se há muitos usuários usando (fila), tempo de
processamento etc
 Obs.: No final da aula haviam vários links de sites interativos de medidas etc
1.2.5.1 Exercício
Aula 2 – Organização das Redes de Computadores

2.1 Organização das redes


 Modularizar a implementação de redes
 Diminuir acoplamento e interdependência entre módulos
 Solução: “pilha de protocolos”

(3 protocolos; camadas, que fazem vários serviços)

 Subindo na pilha é a parte mais “complexa”, mais próximo ao produto


final e vão sendo retirados cabeçalhos necessários aos níveis mais
baixos
2.1.1 Encapsulamento

2.1.2 Organização
 Protocolos (nas camadas, com suas mensagens)
 Interfaces
 Primitivas

(Chamada e uso de primitivas, transmissão efetiva na parte inferior, no


físico)

2.2 O modelo de referência TCP/IP


 Surgiu como um conjunto de protocolos para uso militar
 Os protocolos eram flexíveis para suportar diferentes aplicações
 4 camadas
2.2.1 Camada hospedeiro-rede
 Protocolo não definido pelo modelo TCP/IP (suporta vários tipos de protocolo.
Redes com e sem fio, de celular, satélite etc)
 Responsável por transmitir os pacotes Ips
 Protocolo varia em função do hospedeiro e rede

2.2.2 Camada Internet


 Chamada de “Camada de Rede”
 Baseada em uma rede comutada por pacotes sem conexão
 Ponto fundamental de toda a arquitetura (protocolo IP)
 Define o protocolo IP – Internet Protocol (“Cola” da internet)
 Maior questão: Roteamento de pacotes
 Similar à camada de rede do modelo OSI
2.2.3.1 Arquitetura Ampulheta
 IP é a “cintura” da Ampulheta (“Cola”)

2.2.4 Camada de Transporte


 Camada acima do nível IP
 Objetivo: comunicação fim-a-fim (assim como o do protocolo de transporte no
modelo OSI)
 2 protocolos mais usados: TCP (Transmission Control Protocol) e UDP (User
Datagram Protocol)
 Protocolo TCP
o Orientado à conexão confiável
o Usa byte stream
o Normalmente fragmenta um byte stream já que o pacote IP tem um
tamanho máximo
o Hospedeiro destinatário faz o processo contrário
o Faz controle de fluxo
 Protocolo UDP
o Não orientado à conexão e não confiável (perdeu a mensagem, perdeu)
o Normalmente usado em aplicações que interagem somente uma única
vez com outra (one-shot)
o Exemplo: request-replyy no paradigma cliente-servidor (como
requisição de DNS etc)

2.2.5 Camada de aplicação


 Protocolos: telnet, ftp, email etc
 É importante diferenciar protocolos da camada de aplicação de aplicações que
executam num ambiente de rede
 Exemplo: Web é uma aplicação disponível na Internet que pode usar diferentes
protocolos da camada de aplicação, como o http (diferentes implementações)

2.2.6 Protocolos usados por cada camada

(Camadas: o que quero fazer ; Protocolos: como fazer)


2.2.7 Modelo OSI vs. TCP/IP

2.2.8 O modelo TCP/IP na prática

(Camada hospedeira dividida em 2, assim como no OSI)

2.2.9 Uma perspectiva da rede do ponto de vista da arquitetura

(Nas bordas, temos os nós hospedeiros e no meio da rede os roteadores que tem as 3
últimas camadas no processamento. Os hospedeiros executam as camadas em ordem
inversa. Do emissor ao receptor ; Descendo nas camadas vão adicionando
cabeçalhos/pacotes e enviando as mensagens; Na física é convertido em bits em
alguma grandeza física como onda eletromagnética em rede sem fio, nível de tensão
em rede com fio etc ; Na direita é um processo contrário, começando na camada de
mais baixo nível)

2.3 Encapsulamento de dados


 Lembrando das camadas no modelo OSI (cada camada tem um nome para
“mensagem”)
 Uma mensagem é encapsulada dentro de outra adicionando um cabeçalho
para a comunicação camada a camada

(FTR adiciona um check para saber se os dados estão corretos)

2.4 O modelo de referência OSI


 OSI – Open Systems Interconnection da ISO (organização de padronização)
 Trata da interconexão de sistemas abertos
 Aberto no sentido de que qualquer sistema que seguir os padrões será capaz
de se interconectar
 Propõe 7 camadas

2.4.1 Princípios
 Aplicados para chegar às camadas
 São eles:
o Uma camada deve ser criada onde houver necessidade de outro grau
de abstração
o Cada camada deve executar uma função bem definida
o A função de cada camada deve ser escolhida tendo em vista a
definição de protocolos padronizados internacionalmente
o Os limites de camadas devem ser escolhidos para minimizar o fluxo de
informações pelas interfaces
o O número de camadas deve ser grande o bastante para que funções
distintas não precisem ser desnecessarimante colocadas na mesma
camada e pequeno o suficiente para que a arquitetura não se torne
difícil de controlar

(nomes das unidades de mensagem: bit, quadro/frame, pacote, TCP-Segmento


e UTP-Datagrama, unidade de mensagem de transmissão de protocolo de
sessão, etc)

2.4.2 Camada física


 Transmissão física de bits no canal de comunicação
 Questões:
o Tensão para representar 1’s e 0’s
o “Tempo de duração” de um bit
o Regras de transferência de dados
o Regras para estabelecer e terminar uma conexão
o Padrões mecânicos, elétricos e procedimentais da parte física

2.4.3 Camada de enlace


 Unidade de informação é chamada de quadro/frame (dados de entrada
divididos em quadros de dados que serão transmitidos sequencialmente)
 Responsável por promover uma linha de transmissão (a partir do bruto) sem
erros para a camada de rede
 Logo, trata de quadros recebidos incorretamente, perdidos ou duplicados
 Usa quadros de confirmação (positiva e negativa) para indicar recebimento
correto ou não de quadros de dados
 Alguns protocolos usam um mecanismo chamado de piggybacking para
confirmação (aproveitar um pacote de dados em um sentido e também mandar
a confirmação)
 Diferentes tipos de serviços podem ser oferecidos
 Normalmente o mecanismo de controle de fluxo é integrado com o controle de
erro
 Redes tipo difusão (fisicamente) devem implementar um mecanismo de
controle de acesso ao meio (canal de acesso compartilhado), uma subcamada

2.4.4 Camada de rede


 Responsável pela operação da sub-rede de comunicação
 Questão importante da camada: roteamento (dos pacotes da origem para o
destino, baseando em tabelas estáticas ou dinâmicas)
 Outras funções: contabilidade, interconexão entre redes diferentes
 Roteamento de dados na rede
 Rede é vista como um grafo
 Tabela de roteamento

2.4.5 Camada de transporte


 Responsável pelo transporte fim-a-fim dos dados entre origem e destino (nós
hospedeiros)
 Oferece diferentes tipos de serviço para a camada de sessão:
o Conexão ponto-a-ponto confiável que garante a ordem de transmissão
das mensagens
o Difusão de mensagens
 Outras funções:
o Mecanismos de identificação de mensagens
o Controle de fluxo (como a camada de enlace)
 Pode ter uma máquina de estados para abrir e fechar conexões
2.4.5.1 Estabelecimento de conexões

2.4.5.2 Controle de congestionamento

(Taxa em razão da capacidade da rede)


2.4.5.3 Controle de fluxo
 Problema produtor-consumidor
(Depende da taxa em razão dos nós hospedeiros em processar as mensagens)

2.4.6 Camada de sessão


 Responsável por estabelecer sessões entre usuários em máquinas diferentes
 Oferece diversos serviços
 Outras funções:
o Controle de diálogo (quem deve transmitir em cada momento)
o Gerenciamento de tokens (Controle de fluxo para não permitir que duas
partes tentem realizar a mesma operação crítica ao mesmo tempo)
o Sincronização (permitir de transmissões longas continuem de onde
estavam após ocorrer uma falha)
 Controla a seção do usuário
o Autentificação
o Permissões
o Identificação
 Exemplos de uso
o Sincronização de voz e vídeo em filmes
o Operações de controle remoto

2.4.7 Camada de apresentação


 Trata da sintaxe e semântica da informação transmitida
o Por exemplo, codificação dos dados
o Notação ASN-1 (Abstract Syntax Notation)

(Byte mais significativo pode ser o mais à esquerda ou mais a direita, a


camada trata dessa questão entre as transmissões)

2.4.8 Camada de aplicação


 Contém vários protocolos comumente usados por usuários
o Por exemplo, protocolos da 1ª geração: ftp, telnet, email
2.5 Padronização de protocolos em redes
 Permite comunicações diversas

2.5.1 ISO/OSI vs. TCP/IP

(Sistema de jury: junta um conjunto de pessoas para definir um padrão sobre algo. O
padrão é definido antes de ser implementado ; Padrão de facto: várias pessoas
trabalham em diferentes implementações e o que for mais usado pelo mercado é o
que será padronizado)

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