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CODÓ-MA
2021
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CODÓ-MA
2021
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RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................5
2. JUSTIFICATIVA...................................................................................................6
3. OBJETIVOS.........................................................................................................6
4. METODOLOGIA...................................................................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES..........................................................................7
6. CONCLUSÃO.......................................................................................................12
REFERêNCIAS........................................................................................................1
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1. INTRODUÇÃO
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
3.1 GERAL
3.2 ESPECÍFICOS
4. METODOLOGIA
A seguinte pesquisa tem caráter biográfico a partir do levantamento de
referência de autores que tratam sobre o tema, em sua natureza trata-se uma
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5. RESULTADOS E DISCURSSÕES
Primeiramente é necessário entender a origem das queimadas onde mostra
que correspondem as técnicas agrícolas mais primitivas da história do homem, onde
há registros que aponta que já era usada para retirada da cobertura vegetal original
antes do plantio e ou formação de pastagem. Dessa forma percebe-se que essa
técnica é mais utilizada por ser barata e rápida. Outro fator está ligado às práticas
econômicas e sem o controle por parte das entidades governamentais. Assim
percebe-se que uma parte das queimadas são iniciadas por pessoas que
posteriormente completam o processo de desmatamento, onde as árvores que
existia antes não existe mais, isto é, são removidas de forma ilegal. Porém existe
outros fatores que contribuem para as queimadas:
Climático: Baixa precipitação de chuvas, umidade relativa do ar baixa e
outros fatores (ventos mais fortes, por exemplo) favorecem o início e a
propagação do fogo na vegetação; quanto menor a precipitação, mais a
vegetação fica ressecada, facilitando a combustão; quanto maior a
temperatura, maior o risco de combustão; ventos fortes e constantes
aumentam a evapotranspiração e diminuem a umidade relativa do ar;
facilitando a propagação do fogo; formações específicas de nuvens na
atmosfera favorecem a ocorrência de raios, entretanto, os raios são
extremamente raros na floresta tropical e estima-se que ocorram apenas a
cada 500 anos ou mais.
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Figura 3: Estimativa de área desmatada queimada e não queimada de janeiro de 2019 a abril de 2020
no bioma Amazônia nos estados da Amazônia Legal. Fonte: IPAM, a partir dos dados do Deter e de focos
de calor disponibilizados pelo INPE.
Por fim, por conta das queimadas e o desmatamento que estão acontecendo
é importante lembrar que pelo o alto índice que vem ocorrendo existe riscos tanto
pelo meio ambiente, mas também a saúde das pessoas.
Sendo assim com os resultados expostos percebe-se que uma grande parte
das áreas foi queimada entre 2019 a 2020. Assim sendo as queimadas são
prejudiciais, pois acaba resultando em grandes quantidades de fumaça e fuligem,
chamadas de material particulado, que têm impactos negativos na saúde humana. A
queimada e os incêndios também são a maior fonte de produção de material
particulado e gases tóxicos como o monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio e
dióxido de enxofre, aldeídos, ácidos carbônicos, incluindo carcinogênicos e radicais
livres. A principal ameaça à saúde pública, entretanto, é o material particulado
menor que 2,5 micrômetros de diâmetro, conhecido como PM 2,5 – um dos
principais componentes da fumaça. Quando inalado, o PM 2,5 penetra facilmente no
pulmão e entra na corrente sanguínea, permanecendo no corpo por meses após a
exposição³. A proximidade de áreas habitadas influencia no efeito da fumaça à
saúde, quanto mais próximo da queimada, maiores são os danos.
Quando se entra em contato com esses contaminantes pode causar:
doenças respiratórias, risco de redução das taxas de nascimento, aumento dos
casos de asma, aumento da mortalidade em grupos de pessoas de diferentes
idades. Crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou
cardíacas preexistentes são mais suscetíveis aos efeitos na saúde associados às
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6. CONCLUSÃO
Diante dos dados que foram levantados os resultados mostraram que a
questão climática não foi a responsável pelas queimadas, e sim a agropecuária
sendo responsável por 90% pela perda de vegetação natural, desse modo, acaba
influenciando no aumento das queimadas. Além disso, percebe-se que a cada ano
às áreas são consumidas pelas chamas, que posteriormente iniciam uma cadeia
crescente de consequências negativas afetando o meio ambiente e a saúde humana
e que até 2050 a floresta terá uma perda extrema. Portanto, é preciso que o governo
formule estratégia de combate e prevenção de queimada, aumentar a fiscalização,
principalmente nos meses que tem a maior ocorrência. A fim de um ambiente
equilibrado podemos ter melhores condições sociais, econômicas e de saúde (física
e mental).
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REFERÊNCIA
IGNOTTI, E.; HACON, S, S.; SILVA, C, M, A.; JUNGER, L, W.; CASTRO, H. “Efeitos
das queimadas na Amazônia: método de seleção municípios segundo indicadores
de saúde”. Rev Bras Epidemiol, 2007. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbepid/a/s3T6D6Wt54k8JKCZGd9WsKc/?lang=pt&format=pdf.
Acesso em: 12 de out de 2021.
MOUTINHO, P.; ALENCAR, A.; RATTIS, L.; ARRUDA, V.; CASTRO, I.; ARTAXO, P.
“Amazônia em chamas: desmatamento e fogo em tempo de covid-19”, Nota Técnica
n° 4, IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, junho de 2020.
Disponível em: https://ipam.org.br/wp-content/uploads/2020/06/NT4-pt-desmate-
fogo-covid-1.pdf. Acesso em: 12 de out de 2021.
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