Serviços ecossistêmicos são, de acordo com definição do Ministério do Meio
Ambiente, aquilo que um ecossistema fornece ao ser humano, com origem nos ciclos naturais. Basicamente, os serviços ecossistêmicos sustentam a vida e a biodiversidade, além da produção de alimentos e recursos utilizados pelo homem. Estes incluem serviços de provisão, regulamentação, serviços de suporte e serviços culturais. Os serviços de provisão são os que fornecem bens ou produtos ambientais utilizados pelo ser humano para consumo ou comercialização, como por exemplo as abelhas que produzem mel, base da alimentação humana em diversas culturas, além da polinização nas paisagens agrícolas, que também tem uma importância no comércio humano de acordo com o artigo “As abelhas, os serviços ecossistêmicos e o Código Florestal Brasileiro” das autoras Vera Lucia Imperatriz-Fonseca e Patrícia Nunes-SilvaS, onde também se fala sobre como o desmatamento afeta as populações de abelhas e os impactos diretos e indiretos que atingem os seres humanos. A regulação são serviços que ocorrem para a manutenção da estabilidade dos processos ecossistêmicos, como por exemplo tratado no artigo “Serviços Ecossistêmicos Urbanos: Fixação de Carbono nas Áreas de Preservação Permanente de Campinas-SP” escrito por Rodrigo Semeria Ruschel e Antônio Carlos Demanboro, as árvores no geral nos favorecem ao sequestrar o carbono da atmosfera, reduzindo a temperatura do ambiente, auxiliam com o efeito estufa e concentração excessiva de gases na atmosfera, porém também é um serviço que é impactado com o desmatamento, quanto mais se desmata menos se tem a ocorrência de tal serviço. Os serviços de suporte podem ser definidos como os que mantém perenidade da vida no planeta, como por exemplo os fungos, responsáveis pela decomposição de matéria orgânica, ciclagem de nutrientes, produção, manutenção e renovação da fertilidade no solo como tratado no artigo “A importância dos fungos decompositores para a natureza e para o ser humanos” escrito por Isabel Cristina Ambrosio Marquete que tem seu foco no essencialismo dos saprófitos para a vida humana. Serviços culturais são classificados como os que constituem benefícios não materiais providos pelos ecossistemas, por meio da recreação, do turismo e da identidade cultural. O ecoturismo pode ser citado como exemplo o ecoturismo, que trás consigo um peso cultural do reencontro do ser humano com o natural e os impactos positivos para a saúde e que reconecta novamente a sociedade com a preservação dos ambientes naturais e valoriza esses espaços de preservação, assunto tratado no artigo “Ambientalismo e ecoturismo: possibilidades e limitações para um novo encontro com o natural” escrito por Jacqueline Dornas de Oliveira e Bernardo Machado Gontijo.