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Biologia

O ambiente

Bases do Funcionamento dos Sistemas Ecológicos

A ecologia apresenta duas subdivisões: autoecologia e sinecologia. Na autoecologia, o


objeto de estudo é o indivíduo ou uma determinada espécie, sendo, nesse caso, por
exemplo, estudado como o meio pode influenciar no comportamento, fisiologia e
morfologia de uma dada espécie. A sinecologia, por sua vez, estuda as comunidades,
sendo observado não apenas uma espécie, mas sim diferentes organismos e como eles
se associam.
Em ecologia, os níveis de organização tratados são: organismo, populações,
comunidades, ecossistemas e biosfera.

 Organismo: é um indivíduo de uma determinada espécie.

 População: é um termo usado para referir-se a indivíduos de uma mesma


espécie, que vivem num determinado local e num determinado tempo. Em
uma população, há a troca de material genético entre os indivíduos.

 Comunidade: é um termo utilizado para referir-se ao conjunto de populações


que vivem numa determinada área e num determinado tempo. Em uma
comunidade, os indivíduos de diferentes espécies interagem entre si.

 Ecossistema: refere-se ao conjunto formado pelos componentes abióticos (sem


vida) e bióticos (seres vivos) de uma região. Esses dois componentes interagem
entre si e garantem que ocorra o fluxo de energia e a reciclagem da matéria.

 Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do planeta, ou seja, todas as


regiões da Terra onde há seres vivos.

Conceitos básicos da ecologia

Para estudar-se ecologia, é importante ter-se conhecimento de alguns conceitos


básicos. Além dos já estudados quando falamos sobre níveis de organização, são
conceitos importantes:

 Habitat: é onde uma determinada espécie vive. A zebra vive na savana africana,
sendo está, portanto, seu habitat.

 Nicho ecológico: é o modo de vida de determinado organismo.


 Pirâmide ecológica: é a representação gráfica que reproduz os
diferentes níveis tróficos de um ecossistema. As pirâmides ecológicas podem
ser de três tipos: número, biomassa e energia.

 Relações ecológicas: são as interações estabelecidas entre os seres vivos. As


relações ecológicas podem ser intraespecíficas, quando envolvem indivíduos da
mesma espécie, e interespecíficas, quando ocorre entre indivíduos de espécies
diferentes. As relações ecológicas podem, ainda, ser classificadas em
harmônicas e desarmônicas, considerando-se os benefícios e malefícios
advindos da interação.

 Cadeia alimentar: sequência linear pela qual a matéria e a energia são


transferidas de um nível trófico a outro. A cadeia alimentar mostra uma
sequência de seres vivos que servem de alimento para outros, iniciando-se com
os organismos produtores.

 Teia alimentar: conjunto de várias cadeias alimentares interligadas. Nas teias


alimentares, um mesmo organismo pode estar em diferentes níveis tróficos.

 Nível trófico: conjunto de organismos de um ecossistema que apresentam o


mesmo tipo de nutrição. Todos os organismos que realizam fotossíntese, por
exemplo, ocupam o mesmo nível trófico: os produtores. Existem três níveis
tróficos principais: produtores, consumidores e decompositores.

 Produtores: são os organismos autotróficos, ou seja, aqueles capazes de


sintetizar seu próprio alimento. Plantas e algas são organismos produtores.

 Consumidores: são aqueles organismos heterotróficos, incapazes de sintetizar


seu próprio alimento, e, desse modo, precisam ingerir outros seres vivos. Os
consumidores primários são aqueles que se alimentam dos produtores, os
secundários alimentam-se dos consumidores primários, os terciários
alimentam-se dos consumidores secundários, e assim sucessivamente.

 Decompositores: são organismos que realizam a decomposição, processo por


meio da qual obtêm os nutrientes de que necessitam da matéria morta, e
promovem a devolução de alguns compostos químicos para o ambiente.
Interações do Homem com a Natureza
O homem faz parte da natureza. Nossa constituição biológica é parte da energia e da matéria
naturais. Somos hábitat de outros seres vivos, nos alimentamos de outros organismos e,
quando morremos, os microrganismos tratam de reaproveitar a matéria orgânica que formava
nossos corpos. Toda a história humana diz respeito ao modo como os homens mantêm uma
relação entre si e com a natureza externa a eles – o meio ambiente. Assim, ao longo da
história, a raça humana vem criando diferentes modos de se relacionar com a natureza. Desde
a pré-história, com a descoberta do fogo, da agricultura e da pecuária, a capacidade do
homem de transformar e agir na natureza tem se tornado maior. Contudo, a partir da
Revolução Industrial, a ação do homem sobre o meio ambiente tem se tornado cada vez mais
insustentável e destrutiva. Apesar da situação preocupante do planeta, nem tudo está perdido.
A educação ambiental aponta para uma solução: a conscientização ambiental e a construção
de uma nova relação entre o homem e a natureza. Conhecendo melhor a crise ambiental que
ameaça a sobrevivência de todas as espécies vivas, inclusive a dos seres humanos, as pessoas
provavelmente irão interferir de forma diferente no meio ambiente. O objetivo deste trabalho
é pensar sobre a atual crise sócio-ambiental, procurando entender como ela vem sendo
construída ao longo da história, relacionando-a principalmente ao modo de produção
capitalista e ao consumo de massa e buscando alternativas possíveis para uma nova relação
entre o homem e a natureza diferente de todas as anteriores: mais sustentável, equilibrada e
duradoura.

O meio ambiente pode ser conceituado como um conjunto de unidades ecológicas que
funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microrganismos,
solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites, onde
existem vários fatores externos que tem uma influencia uma sobre as outras.

Nos primórdios diante das mudanças migratórias para o desenvolvimento da espécie humana
o homem viaja em busca da garantia de sua sobrevivência, como a caça, a pesca e exploração
de recursos; sem se preocupar com descartes ou em como suas ações refletiriam no equilíbrio
do meio ambiente. Não avia necessidade de tratamento de esgoto ou busca por fontes
renováveis de energia, a natureza seguia seu curso buscando reestabelecer-se durante esse
processo. Hoje nosso cenário é bem diferente, é cada vez mais necessário nos preocuparmos
com o reestabelecimento do meio em que vivemos, pois, a quantidade, a frequência e tipo de
recursos retirados da natureza e de resíduos nela descartados, são a cada dia que passa,
maiores.

 O homem atua na natureza com diferentes motivações, socialmente construídas.


 A degradação ambiental é a consequência hoje, d desenvolvimento da relação entre o
homem e o meio ambiente.
 Para manter seu estilo de vida o homem desenvolve um ciclo de exploração de
recursos que nem sempre é sustentável, podendo levar o meio ambiente ao colapso.
Condições Ambientais e a Saúde
Definimos como impacto ambiental qualquer alteração que aconteça no meio ambiente e
cause modificações nas propriedades químicas, físicas e até biológicas desse local. Esses
impactos podem ser positivos ou negativos, sendo esses últimos responsáveis por afetar
negativamente a vida na região, inclusive a da espécie humana.

 Como os impactos ambientais podem causar o surgimento de doenças?


Quando causamos danos negativos ao ambiente, é difícil compreender e prever os
impactos dessas ações no que diz respeito à saúde humana. A poluição na água, por
exemplo, pode causar problemas gastrointestinais, e a poluição atmosférica relaciona-
se com problemas respiratórios. Mas não é só a poluição que causa danos, o
desmatamento, a introdução de novas espécies e várias outras ações podem colocar
em risco a saúde da população.

Principais impactos ambientais e suas consequências no que diz respeito à saúde humana:

 Poluição das águas: ao jogar lixo na água, podemos aumentar a proliferação de micro-
organismos patogênicos, além, é claro, de substâncias tóxicas. O esgoto, se lançado
sem o devido cuidado na água, pode transportar fezes de pessoas doentes e favorecer
a transmissão de hepatite A, giardíase, ascaridíase, diarreia infecciosa e outras. (Leia
também: Doenças relacionadas com a água);
 Poluição atmosférica: relaciona-se com problemas respiratórios, tais como o aumento
dos riscos de bronquite, asma, câncer de pulmão e enfisema pulmonar. Vale destacar
que a poluição do ar também afeta o coração, desencadeando até mesmo infarto.
 Desmatamento: acelera o surgimento de doenças, principalmente, aquelas
ocasionadas por vetores. Esses transmissores, que anteriormente estavam no interior
das matas, passam a buscar outros locais para se abrigar e conseguir alimento, levando
com eles vírus e outros organismos patogênicos.

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