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Disciplina de Portos, Canais, Rios e Obras Hidráulicas

BARRAGENS

Elemento vital da vida da sociedade atual, as barragens vêm sendo construídas desde a
antiguidade. Os objetivos de sua construção têm aumentando ao longo das últimas décadas.
Mesmo as pequenas barragens estão ganhando importância econômica e ambiental, entre as
quais a geração de energia elétrica através de pequenas centrais hidrelétricas, contenção de
rejeitos, aquicultura, etc. Para ser classificada como Grande Barragem, a barragem deve ter
altura maior ou igual a 15 metros, a partir de seu alicerce, de acordo com a Comissão
Internacional de Grandes Barragens. Se a barragem tiver entre 5 e 15 metros de altura e seu
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reservatório tiver capacidade superior a 3 milhões de m , também é classificada como Grande
Barragem. Partindo-se desta definição, existem hoje no mundo cerca de 50.000 grandes
barragens.
As barragens de pequeno porte são frequentemente construídas, havendo uma tendência atual
de um aumento acelerado no número de empreendimentos a serem instalados. Isto, devido às
suas aplicações como citado e também devido às dificuldades de se construir grandes
barramentos, tendo em vista a falta de lugares, os impactos ambientais e também o custo
elevado de sua implantação. A implantação de uma barragem exige a utilização de técnicas de
várias áreas do conhecimento. Dependendo dos objetivos da obra, pode-se necessitar de
conhecimentos específicos. Por exemplo, na implantação de uma PCH (Pequena Central
Hidrelétrica), são necessários conhecimentos eletrotécnicos. No entanto, independentemente
do objetivo da obra, sempre são necessários os conhecimentos geotécnicos, utilizados na
escolha do local de implantação e na construção do maciço compactado, e também os
conhecimentos hidrológicos.
Um empreendimento para chegar ao início da obra de sua implantação deve passar pelas
seguintes etapas de projeto:
- Planejamento
- Viabilidade técnica
- Viabilidade econômica
- Anteprojeto
- Projeto básico
- Projeto executivo

COMPETÊNCIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO E CONSTRUÇÃO DE


BARRAGENS

No Brasil o Confea (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) reconhece


como competência do Engenheiro Civil, Engenheiro Agrícola e Engenheiro Agrônomo as
atividades de projeto e execução de barragens de terra.

SEGURANÇA DE BARRAGENS

Os aspectos relativos à segurança devem começar durante a construção da barragem e


perdurar durante toda sua existência. São fundamentos da Política Nacional de Segurança de
Barragens que a segurança de uma barragem deve ser considerada nas suas fases de
planejamento projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação,
desativação e de usos futuros. São seus fundamentos também que o empreendedor é o
responsável legal pela segurança da barragem, cabendo-lhe o desenvolvimento de ações para
garanti-la.
As consequências do rompimento de uma barragem geralmente são trágicas em termos de
perda de vidas, em termos ambientais e em termos econômicos. Particularmente no Brasil
deve-se dar atenção especial à segurança de barragens, pois somente nos últimos anos
ocorreram mais de 400 acidentes registrados em obras hídricas. Se acrescentar-se os casos
de incidentes e acidentes com pequenas barragens, como em propriedades rurais, por
exemplo, têm-se milhares de casos.

BARRAGENS AO LONGO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE

As barragens vêm sendo construídas desde a antiguidade para atender as necessidades das
populações. A mais antiga que se tem noticia é a barragem de Jawa construída na Jordânia em
cerca de 5600 anos. Descoberta em 1885 tem-se a Barragem Sadd El-Kafara na Jordânia,
construída há cerca de 4600 anos. Esta barragem tem os espaldares de pedra, como as
pirâmides e provavelmente rompeu por galgamento. Observando-se sua seção transversal, se
percebe semelhanças com uma barragem de enrocamento moderna.
Nos tempos modernos destacam-se, no Brasil, a Barragem de Itaipú e a Barragem de Irapê,
sendo a barragem mais alta que se tem no Brasil, com 208 metros de altura. Esta barragem de
Irapê foi construída com taludes em rocha e núcleo de argila, ou seja, é uma barragem de
enrocamento com núcleo impermeável de argila. Também, como marcos dos tempos
modernos destaca-se a barragem Hoover nos Estados Unidos e a barragem de Aswan no
Egito.

INSTITUIÇÕES REPRESENTATIVAS DE PROFISSIONAIS DA ÁREA DE BARRAGENS

Algumas instituições em nível nacional e internacional representam os profissionais


relacionados ao projeto, construção e manutenção de barragens, das quais destacamos:

CBDB – Comitê Brasileiro de Barragens

Estabelece como missão estimular o desenvolvimento, aplicação e a disseminação das


melhores tecnologias e práticas da engenharia de barragens e obras associadas. O CBDB é
um agente facilitador no processo de assegurar que a realização e a operação de barragens e
hidrelétricas sejam técnica, ambiental e socialmente adequadas ao máximo benefício da
sociedade brasileira.

CIGB – Comissão Internacional de Grandes Barragens - ICOLD – International


Commission on Large Dams

Fundada em Paris em 1928, é uma organização não governamental, destinada a encorajar a


troca de informações e de experiências adquiridas em planejamento, projeto, construção e
operação de grandes barragens. A Comissão funciona por intermédio dos comitês nacionais
dos países membros, totalizando hoje 88 (oitenta e oito) comitês instituídos para o
desenvolvimento de trabalhos técnicos ou pesquisas científicas. No Brasil, a CIGB é
representada pelo Comitê Brasileiro de Barragens - CBDB.

ABMS – Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica

Fundada em 1950 congrega no Brasil profissionais geotécnicos que atuam em Mecânica dos
Solos, Mecânica das Rochas, Mecânica dos Pavimentos, Fundações, Barragens, Escavações,
Túneis, Mineração, Geossintéticos, Geotecnia Ambiental, Aterros Sanitários, Geomecânica do
Petróleo, e demais atividades da Engenharia Geotécnica.

ISSMGE – International Society for Soil Mechanics and Geotechnical Engineering


Fundada durante a Primeira Conferência Internacional de Mecânica dos Solos e Engenharia de
Fundações realizada em Harvard em 1936, objetiva promover a cooperação internacional entre
engenheiros e cientistas para o avanço e divulgação do conhecimento no campo da Geotecnia,
e suas aplicações na engenharia e meio ambiente.
ABGE – Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental

Procura congregar todos os que dedicam suas atividades à Geologia de Engenharia e


Ambiental no Brasil, estimulando a pesquisa científica e tecnológica, e a cooperação entre a
Geologia, a Engenharia e outras ciências correlatas. A ABGE representa no Brasil a IAEG –
Associação Internacional de Geologia de Engenharia e Ambiental. Adota como definição que a
Geologia de Engenharia é um dos ramos aplicados das Geociências, sendo definida como
“ciência dedicada à investigação, estudo e solução de problemas de engenharia e meio
ambiente, decorrentes da interação entre a Geologia e os trabalhos e atividades do homem,
bem como à previsão e desenvolvimento de medidas preventivas ou reparadoras de acidentes
geológicos”.

ISRM – International Society for Rock Mechanics

Procura encorajar a colaboração e troca de ideias entre os profissionais de Mecânica de


Rochas, incentivando o ensino, pesquisa e avanço do conhecimento nesta área. De acordo
com seus estatutos o campo da Mecânica de Rochas inclui todos os estudos relativos ao
comportamento mecânico e físico de rochas e massas de rochas e a aplicação deste
conhecimento para o melhor entendimento de processos geológicos nos campos de
engenharia. Filiado à ISRM, tem-se no Brasil o CBRM – Comitê Brasileiro de Mecânica das
Rochas, o qual é um dos comitês da ABMS – Associação Brasileira de Mecânica dos Solos.

INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS RELACIONADAS A BARRAGENS

O Brasil possui várias instituições vinculadas ao governo federal e governos estaduais as quais
têm dentro de suas atribuições aspectos ligados a barragens. Dentre elas apresentam-se a
seguir:

ANA – Agência Nacional de Águas

Vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, tem como missão implementar e coordenar a


gestão compartilhada e integrada dos recursos hídricos e regular o acesso a água,
promovendo o seu uso sustentável em benefício da atual e futuras gerações. Além disso, a
instituição possui outras definições estratégicas centrais.

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

Vinculada ao Ministério das Minas e Energia, tem como missão proporcionar condições
favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os
agentes e em benefício da sociedade.
ELETROBRÁS

É uma empresa de capital aberto, controlada pelo governo brasileiro, que atua nas áreas de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. É composta por empresas de geração,
transmissão, distribuidoras, um centro de pesquisas, uma empresa de participações e metade
do capital de Itaipú. Tem como missão atuar nos mercados de energia de forma integrada,
rentável e sustentável.

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA

Vinculada ao Ministério da Integração Nacional, trabalha para a construção de obras de


irrigação e de abastecimento hídrico – barragens, adutoras e canais – e obras de
macrodrenagem, que servem para a condução das águas captadas nas ruas, sarjetas e
galerias. Entre suas competências estão definidas: formular e conduzir a Política Nacional de
Irrigação; orientar e supervisionar a formulação de planos, programas e projetos de
aproveitamento de recursos hídricos; apoiar a operação, a manutenção e a recuperação de
obras de infraestrutura hídrica.

DAEE – SP - Departamento de Águas e Energia Elétrica

É o órgão gestor dos recursos hídricos do Estado de São Paulo. Através de seu Centro
Técnico atua em assessoria técnica; elaboração de estudos e projetos; acompanhamento e
fiscalização de obras; análise e acompanhamento dos projetos do Fundo Estadual de Recursos
Hídricos e coordenação de convênios com prefeituras.

DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra a Seca

Vinculado ao Ministério da Integração Nacional, atua desde 1909 quando então foi criada a
Inspetoria de Obras Contra as Secas.

CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

Vinculado ao Ministério da Integração Nacional é uma empresa pública que promove o


desenvolvimento e a revitalização das bacias dos rios São Francisco e Parnaíba com a
utilização sustentável dos recursos naturais e estruturação de atividades produtivas para a
inclusão econômica e social. A Empresa mobiliza investimentos públicos para a construção de
obras de infraestrutura, particularmente para a implantação de projetos de irrigação e de
aproveitamento racional dos recursos hídricos.

No Brasil muitas “pequenas barragens” sofrem acidentes todos os anos. A garantia de sua
duração e operação pelo tempo de vida útil prevista no projeto deve ser garantida pelo
adequando projeto, adequada construção e adequada manutenção. Estas garantias devem ser
dadas pelo engenheiro projetista, pela empresa construtora e pelo proprietário da obra, cada
um na fase específica de sua responsabilidade; Também para “pequenas barragens” as etapas
de projeto referentes a “planejamento”, “viabilidade técnica” e “viabilidade econômica”, devem
ser muito bem desenvolvidas. Observam-se na prática vários casos “desagradáveis”, em que:
- a obra não pode ser concluída no tempo previsto devido ao erro no cálculo do custo de sua
implantação;
- não se consegue encher o reservatório por falta de água;
- o volume real de água útil armazenada não é suficiente para atender a demanda do
proprietário da barragem;
- há muita perda de água pelo solo da área inundada do reservatório, impedindo seu
enchimento como previsto. Por exemplo, encontra-se na região de Campinas – SP, até 6m de
profundidade, argila não saturada com porosidade de 70%. Em cerca de metade do Estado de
São Paulo e em grandes regiões do sul do país, encontram-se solos arenosos com porosidade
de 50%, até alguns metros de profundidade. Ou seja, solos com grande permeabilidade,
facilitando a infiltração de água;
- perda do volume útil de água antes do previsto devido ao assoreamento do reservatório.
Toda barragem é uma obra em que após sua conclusão e inicio de operação não pode ser
considerada com “concluída”, no sentido de se esquecer dela durante o tempo previsto para
sua vida útil (por exemplo, para um pilar de concreto dentro de um galpão, pode-se caminhar
no sentido de pensar assim).
Uma barragem esta permanentemente exposta ao meio ambiente, estando sujeita à ação dos
agentes atmosféricos, sujeita à ação da fauna e sujeita à ação da flora. Por exemplo, a chuva
pode provocar erosões. Os animais (formigas, tatus, etc.) podem fazer buracos nos taludes. A
flora crescendo descontrolada pode impedir o acesso a vistorias e também produzir situações
indesejáveis como o crescimento de árvores nos taludes (indesejáveis porque se a árvore
morre, no lugar das raízes ficarão buracos na barragem). Também existe a permanente
percolação de água pelas fundações, pelos taludes, pela canalização de fundo (se houver) e
pelo vertedouro ou sangradouro, o que pode ocasionar problemas de erosões. Sendo assim,
mesmo para “pequenas barragens” são indispensáveis as vistorias permanentes e a realização
de reparos imediatos quando detectados quaisquer tipos de problemas. Este procedimento já
deve ocorrer para as “grandes barragens”, lembrando-se que deve ser cumprido o estabelecido
na Lei de Segurança de Barragens (Lei No 12.334).

PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES DAS BARRAGENS

Atualmente a construção de barragens serve a diversos fins, dos quais se destacam:


1- Abastecimento de água para consumo humano e de animais;
2- Abastecimento de água para irrigação;
3- Recreação e paisagismo;
4- Controle da qualidade da água;
5- Controle de enchentes;
6- Garantia mínima de vazão a jusante;
7- Navegação;
8- Aquicultura;
9- Geração de energia elétrica;
10- Contenção de rejeitos.

Uma barragem com a finalidade de contenção de cheias transforma uma vazão de pico, que
ocorreria na seção do rio se o rio não fosse construído (vazão efluente), em uma vazão
atenuada (vazão efluente), que poderá escoar de maneira controlada, sem provocar a jusante
inundações em áreas habitadas, cultivadas ou utilizadas com instalações agropecuárias.
Uma barragem, além de outras finalidades, pode servir também para garantir uma vazão
mínima à jusante, possibilitando uma vazão mínima para o rio ao longo de todo o ano.
Uma barragem pode ser construída para possibilitar que o rio se torne navegável, através do
aumento da profundidade do reservatório. Nestes casos, se a embarcação for passar do nível
de um reservatório, ao nível de outro reservatório, é preciso construir uma eclusa, para permitir
esta operação. A barragem para contenção de rejeitos é construída não para armazenar água,
mas sim para armazenar subprodutos de indústrias, como as de extração e processamento,
que são em grande volume de materiais que podem causar problemas de contaminação física
e/ou química se simplesmente lançados ao meio ambiente. Sendo assim, o rompimento de
uma barragem de rejeito, se torna muito mais grave, que o de uma barragem para
armazenamento de água, das mesmas dimensões. A barragem para geração de energia
elétrica é bastante utilizada e são mais conhecidas as grandes obras. Atualmente, a tecnologia
para instalação de pequenas centrais hidrelétricas (PCH) esta bastante desenvolvida. Com
relativamente pequenas vazões e determinado desnível na topografia (DH), é possível sua
instalação.
A barragem para aquicultura permite a produção de proteína animal, e tem sido utilizada
principalmente para a produção de peixes, com as técnicas de produção em tanques-rede.

PCHs – PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS

Pequenas Centrais Hidrelétricas são usinas de geração de energia elétrica a partir do


aproveitamento do potencial hidráulico com capacidade instalada superior a 1 MW e inferior ou
igual a 30 MW, além de reservatório em área menor que 13 km². Geralmente instaladas
próximas ao local de consumo e integradas ao sistema elétrico da região, as PCHs
proporcionam uma maior estabilidade e segurança no abastecimento de energia limpa, além de
economia de investimentos relacionados à redução de perdas de transmissão. Outra vantagem
proporcionada pelas PCHs é a boa qualidade da energia que as localidades beneficiadas
passam a receber, contribuindo significativamente para o bem estar da população e o
crescimento econômico. Além de aumentar a oferta de energia elétrica, algumas PCHs
substituem o abastecimento proveniente de usinas termelétricas que queimam óleo diesel,
altamente poluente ao meio ambiente.
As usinas Garganta da Jararaca e Paranatinga II, por exemplo, geram energia limpa e evitam o
consumo de 18 milhões de litros de óleo diesel por ano, equivalente à emissão de
aproximadamente 42 mil toneladas/ano de dióxido de carbono na atmosfera.

PRINCIPAIS TIPOS DE BARRAGENS

Os principais tipos de barragens normalmente utilizados são os seguintes:


- Barragem de terra homogênea;
- Barragem de terra zoneada;
- Barragem de enrocamento;
- Barragem de gravidade (concreto);
- Barragem de gravidade aliviada (concreto);
- Barragem em arco (concreto armado).

A escolha por um ou outro tipo vai depender da disponibilidade de materiais no local da obra, a
qual esta diretamente ligada ao custo final do empreendimento. As barragens de terra
homogênea são as construídas com apenas um tipo de material. Neste caso, o material da
área de empréstimo, quando compactado, deve apresentar baixo coeficiente de
permeabilidade.
As barragens de terra zoneadas são aquelas, em que por falta de área de empréstimo com
material argiloso suficiente para a construção de todo o aterro, prioriza-se a utilização deste
material, no centro (núcleo argiloso). Neste caso, havendo um núcleo argiloso, os taludes
podem ser construídos com material mais permeável. As barragens de enrocamento são
aquelas que são construídas com materiais rochosos de diversas granulometria. Neste caso, a
impermeabilização do maciço é garantida por um núcleo argiloso impermeável, e/ou parede de
concreto construída sobre o talude de montante.
Barragem Sadd El Kafara – Jordânia - Construída a cerca de 4600 anos – altura 14m – largura crista 56m
– comprimento 102m - taludes em rocha e núcleo impermeável de solo (Fonte: Schinitter-1994)

Barragem Sadd El Kafara - (Fonte: Schinitter,1994)


Barragem de Irapê – Cemig – 208 metros de altura – Construída entre 2002 e 2006 – 3 turbinas de 125
MW cada.

Barragem de Itaipú – 196 metros de altura – 18 turbinas – 715 MW cada


Barragem de Itaipú – Condutos forçados

Barragem Hoover – USA – Construída entre 1931 e 1936 – Barragem com 221 metros de altura e 17
turbinas – 2080 MW instalados.
Barragem de terra homogênea – Barragem de Chiva (in Cruz, 1996).

Barragem de enrocamento – Barragem de Lynn (in Cruz, 1996)


Barragem de terra homogênea em construção.

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