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UNIDADE IV

Gerenciamento
de Transporte

Prof. Dr. Herbert Espuny


O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 As áreas urbanas possuem uma característica quase universal. As empresas


olham para esse cenário e percebem que esse setor não pode existir sem um
confiável e sustentável fluxo direcionado a elas dentro da própria área. É
necessária uma política urbana, um bom planejamento de transporte de massa e
uma configuração especial. Porém, o que se percebe é a falta de planejamento,
um descaso dos poderes públicos e um trânsito cada vez maior e insustentável.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Como melhorar o desempenho do transporte de cargas:

 adequar a infraestrutura viária para circulação de caminhões;

 mudar a regulamentação com relação aos horários de carga e descarga,


especialmente nos centros das grandes cidades;

 criar facilidades de transferência intermodal de cargas em portos e aeroportos;


O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 apropriar terminais de cargas que operem com controle adequado para atuarem 24
horas por dia;
 fazer uma ligação entre os pontos produtivos por via expressa exclusiva para
facilitar o escoamento de mercadorias;
 criar um centro de armazenagem para caminhões de grande porte;
 criar pontos de descanso e guarda de caminhões nas grandes rodovias do país.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Possíveis soluções:
 redução dos congestionamentos por meio de medidas que controlem os horários
para circulação de caminhões;
 diminuição da emissão de poluentes com controle veicular;
 redução do barulho dos caminhões com controle de deslocamento em
determinados locais;
 limitação do acesso de caminhões aos bairros residenciais;
 aumento do controle sobre os caminhões objetivando a redução de acidentes.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Como circulam as cargas em áreas urbanas:

Na verdade, existem três tópicos considerados essenciais para que a distribuição de


mercadorias ocorra:

 haver um processo de distribuição física nas áreas urbanas que compreenda as


várias formas como esse processo será realizado do ponto de origem ao ponto de
destino;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 envolver os participantes do processo: quem irá embarcar, quem irá expedir, as


empresas transportadoras e o pessoal envolvido na atividade;

 o papel e a natureza das cargas como suas características e a influência delas em


termos de negócios e atendimento à demanda.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Algumas especificações das redes viárias incluem fatores como:

 distância entre a área produtora e a consumidora;


 tempo gasto na viagem;
 forma como a rede viária está classificada;
 tipos de controle do tráfego;
 restrições ou proibições específicas (altura máxima permitida, peso etc.);
 natureza do solo, quando houver essas informações.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Outros dados importantes:

 tipo do terminal e as cargas a serem manuseadas;


 atividades de movimentação a serem realizadas;
 equipamentos necessários para a movimentação da carga;
 operações de apoio operacional, manutenção e escritório;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 capacidade interna do terminal de cargas;


 horários nos quais serão realizadas as operações;
 mediação da capacidade do terminal em termos de sustentabilidade, por exemplo,
a utilização de luz solar.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

As características dos veículos que circulam pelas áreas urbanas podem ser
assim definidas de acordo com:

 sua configuração (se o caminhão é unitário, articulado duplo ou triplo);


 o corpo do veículo (se é tanque, plataforma, basculante etc.);
 o peso que o caminhão transporta;
 as dimensões características de cada caminhão;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 o número de eixos e rodas do veículo;

 a capacidade de carga que será transportada;

 a definição de propriedade (particular, terceiros e outros);

 o controle para tráfego, caso seja de uma transportadora ou particular;

 a permissão para transporte em determinadas vias.


O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Roteirização pode ser definida por três fatores:

 as decisões envolvem a determinação de quais clientes (em função da demanda)


serão atendidos por cada veículo e quais as rotas e programações a serem
cumpridas no serviço de distribuição da carga;
 o objetivo é a redução dos custos de operação e de investimento, sem que seja
comprometido o nível de serviço acordado e exigido pelo cliente na contratação;
 as restrições estão associadas às rotas e dizem respeito
ao tempo máximo de viagem permitido, à capacidade de
carga do veículo, às regulamentações, aos recursos
disponíveis, ao máximo de paradas etc.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Vários são os problemas que norteiam a distribuição física de mercadorias:

 Tipo de operação – as operações variam de acordo com as necessidades de cada


cliente como o serviço de entrega de empresas denominadas ponto com, que
precisam entregar no local definido pelo cliente;
 Local da demanda – a demanda pode ocorrer em pontos específicos das redes de
transporte. Nesse caso, a empresa deverá ser responsável por fazer essa
mercadoria chegar ao cliente, como exemplo, as empresas de venda porta-a-porta;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 Número de facilidades – uma mesma empresa pode deter várias plantas e


depósitos, facilitando a entrega de mercadorias;

 Frequência de viagens – cabe ao fornecedor realizar o número de viagens


necessário para o abastecimento de mercadorias em locais onde não pode haver
falta de produtos, como em hospitais e postos de combustíveis;

 Janelas de tempo – um problema típico que engloba


algumas regiões é o horário de funcionamento, como a
inviabilidade de um serviço bancário ser realizado à noite;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 Tempo de viagem – nas áreas urbanas, é muito comum nos defrontarmos com
problemas característicos de cada área, como feiras livres, manutenção de túneis,
restrições de deslocamento de caminhões etc.;

 Capacidade multidimensional – em algumas regiões, pode haver problemas


característicos em função do volume e da capacidade da carga que está sendo
transportada;

 Tipos de veículos – a empresa deverá optar pelo


veículo em função do tipo de mercadoria
que está sendo transportada;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 Tamanho da frota – o tamanho da frota pode ser determinado antes da roteirização


ou ser o resultado de um planejamento, objetivando atender àquilo que foi
solicitado pelo cliente;

 Terceirização da frota – as empresas, diversas vezes, encaram esse tipo de


problema: a escolha entre a frota própria, terceirizada ou mista. Essa opção
depende novamente da estratégia da corporação e afeta diretamente a
roteirização de veículos e as necessidades do contratante;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 Cargas separadas – a definição de como deverá ser transportada a carga precisa


ser tomada em função da capacidade do veículo e do peso da mercadoria;

 Valor da mercadoria – por conta do aumento de furtos de cargas, as empresas


passaram a dividir cargas de valor elevado em mais de um veículo, de acordo com
as determinações das empresas seguradoras. O objetivo é reduzir a possibilidade
de sinistro;

 Característica física da rede viária – afeta direta e


indiretamente a forma como o trajeto será definido pelas
empresas de transporte. Restrições, como pedágio e as
formas de tráfego nas áreas urbanas, atingem a
distribuição de cargas;
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

 Tempo real – com o avanço da tecnologia e a roteirização dos veículos, é possível


saber, em tempo real, o que ocorre com o caminhão que está
transportando mercadorias;

 Custos – o custo pode variar de acordo com a distância, o tempo de carga e


descarga e a área urbana na qual será entregue o produto;

 Função objetivo – o objetivo das empresas é minimizar


seus custos e aumentar sua lucratividade, fatores esses
que podem ser alcançados quando ambos estão
dispostos a trabalhar em conjunto.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Um dos grandes objetivos é o aproveitamento da frota e dos motoristas, a redução


dos tempos de ciclo e de obtenção e o melhor planejamento das rotas. Tais
atividades visam:

 reduzir os custos das operações;


 melhorar a imagem da empresa no mercado;
 aumentar a fidelização dos clientes;
 conquistar a maior fatia do mercado.
O transporte de mercadorias em áreas urbanas

Os maiores problemas enfrentados na roteirização de veículos são:

 determinação do número de veículos envolvidos na operação;


 capacidade de cada veículo;
 pontos de parada para coleta ou entrega de mercadoria em cada roteiro de um
determinado veículo;
 a sequência das paradas para coleta ou entrega de mercadorias.
Interatividade

Os maiores problemas enfrentados na roteirização de veículos são:

a) A determinação do número de veículos envolvidos na operação.


b) A capacidade de cada veículo.
c) Os pontos de parada para coleta ou entrega de mercadoria em cada roteiro de
um determinado veículo.
d) A sequência das paradas para coleta ou entrega de mercadorias.
e) Todas as anteriores.
Resposta

Os maiores problemas enfrentados na roteirização de veículos são:

a) A determinação do número de veículos envolvidos na operação.


b) A capacidade de cada veículo.
c) Os pontos de parada para coleta ou entrega de mercadoria em cada roteiro de
um determinado veículo.
d) A sequência das paradas para coleta ou entrega de mercadorias.
e) Todas as anteriores.
Sistemas de roteirização

Algumas restrições ou condicionantes que um sistema pode considerar


na sua utilização:

 possibilidade de análise de um ou mais depósitos com o objetivo de distribuir


melhor a mercadoria;
 janelas de tempo a serem consideradas no processo de entrega da mercadoria;
 tipos de veículos que estão envolvidos nas operações;
Sistemas de roteirização

 análise dos tempos de parada;


 velocidades variáveis ao longo do percurso;
 análise de limitações de capacidade dos veículos;
 múltiplos compartimentos característicos de cada veículo;
 possíveis barreiras físicas;
 possíveis restrições de circulação de veículos e jornadas de trabalho do pessoal
envolvido no processo.
Sistemas de roteirização

As informações sobre o número, tempo e local de parada dos veículos e sua


velocidade são definidas de acordo com o percurso e:

 as operações que envolvem a coleta e entrega;


 o planejamento da forma de distribuição;
 o cálculo das distâncias, objetivando diminuir a quilometragem rodada;
Sistemas de roteirização

 o desenvolvimento da coleta de lixo sólido e reciclável;

 os roteiros definidos a partir da capacidade de peso ou volume de cada veículo;

 definição das rotas com horário determinado.


Os softwares de roteirização existentes no mercado

Algumas questões devem ser analisadas antes da aquisição de um sistema


de roteirização:

 Quais os reais problemas a serem solucionados?


 A aquisição de um sistema poderá trazer que tipos de problemas?
 Quais os objetivos da aquisição do sistema?
 Quais e quantos recursos serão disponibilizados para essa aquisição?
Os softwares de roteirização existentes no mercado

 Em que fases do processo será feita a implantação?

 Quais as tarefas e atividades a serem desenvolvidas?

 Quais profissionais devem ser envolvidos no processo?

 O ideal é comprar um sistema pronto ou desenvolvê-lo?


Os softwares de roteirização existentes no mercado

 É possível comparar os roteirizadores disponíveis no mercado?

 É possível analisar as principais características de cada produto?

 Quais os critérios que devem ser adotados na seleção do sistema


a ser implantado?

 Qual o prazo para surgirem os primeiros resultados?


Os softwares de roteirização existentes no mercado

Existe uma gama enorme de sistemas de roteirização e cabe às empresas a busca


de acordo com as suas necessidades. Segue a relação de alguns desses
sistemas disponíveis:

 Trucks;
 Truck-Stops;
 Roadshow;
 TransCAD;
 ROTAcerta;
 ArcLogistics Route.
Rastreamento de veículos de cargas

O que é rastreabilidade?

 No cenário atual, no qual as empresas necessitam saber exatamente onde está o


produto dentro da cadeia logística, será preciso implantar um sistema e uma forma
de rastrear essa mercadoria.

 Será que é apenas por esse motivo? Certamente não. O


que acontece com a mercadoria dentro do centro de
distribuição? Existe uma série de necessidades
associadas ao rastreamento dessa carga:
Rastreamento de veículos de cargas

 O rastreamento e segurança de veículos tanto de transporte como de passeio;

 O uso nas atividades de logística aplicada, no gerenciamento de frotas urbanas.

 Uma vez devidamente instalado, o módulo de rastreamento passa a ser o


responsável pela leitura e processamento das informações internas do veículo e
de serviços das funções logísticas, além de promover a interface de comunicação
com a central de monitoramento responsável por cada uma das atividades.
Rastreamento de veículos de cargas

Ferramenta GPS:

 Muito utilizado e conhecido no mundo, o Sistema de Posicionamento Global,


popularmente conhecido por GPS (que vem do acrônimo em inglês – Global
Positioning System), inclui um conjunto de satélites e é um sistema de informação
eletrônico que fornece, via rádio, a um aparelho receptor móvel, a posição do
mesmo com referência às coordenadas terrestres.
Rastreamento de veículos de cargas

 Desenvolver formas de redução dos riscos e da sinistralidade envolvidos na


atividade empresarial, com consequente diminuição dos prêmios de seguros da
carga e de seus custos ao consumidor final;

 Preservar vidas humanas e bens materiais da empresa;

 Viabilizar seguros adequados às atividades operacionais


da empresa, permitindo a redução de custos e
possibilitando a competitividade no mercado
nacional e internacional;
Rastreamento de veículos de cargas

 Cumprir os compromissos com clientes, garantindo que os produtos estejam no


lugar certo e na hora certa, ou conforme o acordo determinado, ao menor
custo possível;

 Utilizar uma ferramenta de diferencial competitivo no mercado;

 Aumentar a produtividade e a lucratividade da empresa, como um dos


diferenciais competitivos;

 Manter a imagem da empresa no mercado;

 Criar formas de motivação dos seus funcionários


e colaboradores.
Rastreamento de veículos de cargas

Abrangência do Gris no TRC. Assim como qualquer atividade, o Gris tem uma
abrangência que deve considerar a estrutura organizacional e operacional da
empresa de transporte rodoviário de cargas. No conceito do Gris, algumas definições
são consideradas prioritárias e definidas por quatro áreas setoriais
de uma organização:

1. área de recursos humanos;


2. instalações e áreas físicas;
Rastreamento de veículos de cargas

3. sistemas de informação, como os documentos, as informações digitais


e as comunicações;

4. operações móveis de transporte de cargas.


Interatividade

A roteirização analisa diversos dados, entre eles:

a) A análise de limitações de capacidade dos veículos.


b) Os múltiplos compartimentos característicos de cada veículo.
c) As possíveis barreiras físicas.
d) As possíveis restrições de circulação de veículos e jornadas de trabalho do
pessoal envolvido no processo.
e) Todas as anteriores.
Resposta

A roteirização analisa diversos dados, entre eles:

a) A análise de limitações de capacidade dos veículos.


b) Os múltiplos compartimentos característicos de cada veículo.
c) As possíveis barreiras físicas.
d) As possíveis restrições de circulação de veículos e jornadas de trabalho do
pessoal envolvido no processo.
e) Todas as anteriores.
As operações móveis de transporte

Para a proteção às operações móveis de transporte alinhadas ao sistema de Gris,


serão necessárias algumas ações, como:

 selecionar rigorosamente o pessoal, envolvendo motoristas, agregados, terceiros e


ajudantes, além dos funcionários dos setores de expedição e tráfego, ou seja, o
transporte da empresa;

 estabelecer normas de segurança específicas às funções


e educação de segurança para motoristas e ajudantes,
pessoal de expedição e operadores
de rastreamento;
As operações móveis de transporte

 possuir veículos adequados e em boas condições de uso;

 desenvolver e empregar tecnologias de rastreamento/monitoramento e bloqueio de


veículos em todas as atividades de transporte;

 fracionar e separar as cargas de maior valor agregado;

 realizar um planejamento de viagem e operações urbanas


para a entrega de mercadorias;
As operações móveis de transporte

 desenvolver um Centro de Controle Operacional, conhecido como CCO, que


funcione 24 horas por dia, ou o necessário;

 criar um cadastramento de rotas dos setores disponíveis no sistema;

 fazer um mapeamento dos locais considerados de maior risco de furtos de cargas;

 analisar e estudar rotas e pontos de parada durante o trajeto do veículo;

 desenvolver um plano de viagem contando


com imprevistos;
As operações móveis de transporte

 definir a origem, itinerários e destinos do veículo em função da mercadoria


a ser entregue;

 determinar os pontos de parada, caso existam;

 estabelecer a programação dos horários de parada, que podem variar em função


do cliente;

 alternar as rotas e horários de partida (caso seja


necessário) em função das características
de recebimento do cliente;
As operações móveis de transporte

 desenvolver e criar uma formação de comboios (quando necessário) para que isso
possa garantir uma segurança maior da carga;

 escoltas em áreas consideradas críticas e de riscos para a carga;

 criar uma forma de comunicação em permanente disponibilidade durante toda a


operação de carga e descarga ao longo das atividades internas e externas.
As operações móveis de transporte

Não é simples desenvolver as medidas de gerenciamento de riscos em uma


organização. Por isso, para serem viáveis, essas medidas devem:

 contar com o apoio da direção da empresa no sentido da preservação


de seus valores;
 ser decorrentes de um planejamento eficaz em função dos resultados futuros;
 ter um custo compatível;
 ser culturalmente aceitas, o que é o mais importante.
As operações móveis de transporte

As instalações e áreas físicas da empresa. Os bens patrimoniais fixos da empresa


também devem merecer prioridade no contexto do gerenciamento de riscos. E, como
dedução lógica, quanto mais importante ou sensível for determinada área, bem como
a instalação para a organização, maior deve ser a atenção em relação a ela.
Preservar o bem da empresa é uma situação que engloba todas as pessoas
envolvidas. Em uma transportadora e suas instalações e áreas, podemos visualizar,
como regra geral, os seguintes alvos a serem protegidos:
As operações móveis de transporte

 o perímetro ou área externa da empresa;

 as instalações e as edificações;

 a sede da empresa, caso exista como sendo própria;

 os depósitos de carga;

 outros tipos de depósitos como de combustíveis,


garagens, depósitos de materiais, casas de força,
caixas d’água etc.
As operações móveis de transporte

Ainda com relação à questão da proteção, existem as áreas consideradas sensíveis


e restritas. Sinalizamos, a seguir, as áreas a serem protegidas:

 o setor financeiro da empresa deve ser bastante cuidadoso ao tratar da segurança;

 a central de informática é outro departamento que também precisa possuir


segurança e vigilância constante;

 a central de comunicações, considerada um setor


sensível, deverá possuir uma segurança sempre ativa.
As operações móveis de transporte

A prevenção tem seus objetivos definidos em função de manter as áreas sensíveis e


físicas da empresa. Dentro dessa questão, podemos sinalizar os seguintes objetivos:

 impedir o acesso de intrusos às instalações da empresa;

 criar uma forma de controlar a circulação de pessoas e veículos estranhos


e ameaçadores;

 evitar danos materiais à empresa e às pessoas que estão


inseridas no contexto empresarial, principalmente.
As operações móveis de transporte

 O maior objetivo na prevenção e segurança, principalmente quando nos referimos


a uma transportadora, é definir exatamente quais os alvos a serem protegidos.
Interatividade

As medidas de gerenciamento de riscos precisam contar com:

a) O apoio da direção da empresa no sentido da preservação de seus valores.


b) Ser decorrentes de um planejamento eficaz em função dos resultados futuros.
c) Ter um custo compatível.
d) Ser culturalmente aceitas.
e) Todas as anteriores.
Resposta

As medidas de gerenciamento de riscos precisam contar com:

a) O apoio da direção da empresa no sentido da preservação de seus valores.


b) Ser decorrentes de um planejamento eficaz em função dos resultados futuros.
c) Ter um custo compatível.
d) Ser culturalmente aceitas.
e) Todas as anteriores.
Os processos logísticos e o produto

Sistemas de Transportes Inteligentes – STI:


 Pedágio eletrônico – uma das aplicações dos STIs é o pedágio eletrônico, cujo
objetivo é facilitar a passagem de veículos normais de passeio e de cargas,
reduzindo engarrafamentos em guichês de pedágio e automatizando a coleta da
tarifa. Inovações mais recentes têm usado o pedágio eletrônico para criar zonas de
restrição nos centros da cidade e faixas exclusivas para fluxo de veículos. Zonas
de restrição – são usadas inicialmente em centros urbanos onde o transporte
público é uma alternativa à direção de carros particulares, reduzindo o fluxo
desses veículos por meio da cobrança de um pedágio.
Os processos logísticos e o produto

A seguir, passaremos a mostrar alguns sistemas disponíveis no mercado


para esse fim:

 Sistema Control Loc – é indicado para monitoramento on-line e rastreamento em


tempo real, permitindo total controle da frota, da gestão e da logística do veículo,
com acompanhamento das operações de distribuição e elaboração de relatórios de
serviços executados pelas empresas de transporte;
Os processos logísticos e o produto

 GPS Mobile Load – dispositivo de localização desenvolvido no Brasil, cujo


tamanho é menor que um maço de cigarros. É indicado para ser inserido entre as
cargas, dentro de caixas ou junto com algum produto de valor que está sendo
transportado, sendo muito utilizado também pela indústria farmacêutica. Tem sua
base constituída por um dispositivo móvel de GPS associado a uma ferramenta de
configuração de registro entre o motorista e o veículo, via internet. Permite
elaborar relatórios a partir de uma base de dados exportados para uma planilha
eletrônica, podendo ser rastreado por meio de um telefone celular;
Os processos logísticos e o produto

 Sistema Logis – esse sistema é formado por um centro de controle, instalado no


escritório do cliente ou em uma agência de gerenciamento de risco. Sua utilização
pode ser configurada tanto para uso em carros de passeio quanto em frotas de
caminhões de cargas comerciais. Utiliza a internet e a tecnologia GPS e GPRS.
Os processos logísticos e o produto

 O sistema TMS.
Uma das ferramentas muito utilizadas pelas empresas em suas atividades logísticas,
visando a melhorias nas atividades de transporte, é o TMS – Sistema de
Gerenciamento de Transporte.

As características de funcionamento de um TMS são muito particulares e variam de


acordo com o ramo de atuação e atividades empresariais. Assim, as soluções TMS
possuem módulos diferenciados. Em relação a eles, podemos citar algumas funções:

 gestão de frotas;
 gestão de fretes;
Os processos logísticos e o produto

 roteirização;

 programação de cargas;

 controle de rastreamento e tráfego;

 atendimento aos clientes.


Os processos logísticos e o produto

 Visualizaremos o desempenho de alguns módulos específicos: gestão de frota –


controlar o cadastro de veículos da frota com informações referentes a cada um
deles como seguro, por meio de: — documentação – analisando informações do
veículo, como: licenciamento, taxas, boletins de ocorrência, pagamentos e outros;
— manutenção – cuidando de todas as atividades ligadas à conservação do
veículo; — controle de estoque de peças – regulando todo o cadastro de
componentes e sua localização; — controle de funcionários agregados –
organizando todo o cadastro dos funcionários agregados;
Os processos logísticos e o produto

 — controle de combustíveis e lubrificantes – se fazendo necessário para que seja


possível saber exatamente quando os veículos foram abastecidos etc.; — controle
dos tacógrafos – possibilitando saber como o motorista se comporta durante as
viagens; — controle de pneus e câmaras – precisando ser feito para evitar que
algum caminhão saia com avarias exatamente neste item; — controle de engate e
desengate – regulando e registrando todas as operações de engates e desengates
da carreta e seu histórico.
Os processos logísticos e o produto

 Gestão de fretes: — controle por meio de um cadastro geral – nesse cadastro são
administradas informações sobre transportadoras, rotas, taxas e outras; — tabelas
de fretes – um controle sobre as tabelas de fretes se faz necessário em razão da
característica particular e do desempenho das transportadoras, dentre outros;

 Roteirizadores: são módulos específicos e podem ser incorporados ao sistema


propriamente dito. Possuem características que organizam: — rotas –
determinando as melhores rotas a serem utilizadas; — cargas – formando
carregamentos a partir das rotas e índices de ocupação do veículo, dentre outros;
Os processos logísticos e o produto

 Controle de cargas: é responsável por funções específicas de planejamento e


controle de: — equipes – organizando conjuntos de carregamento de cargas; —
funcionários – controlando os funcionários separados em equipes, dentre outros.

 Problemas relacionados a roubo de cargas no Brasil.


Interatividade

O Sistema de Gerenciamento de Transporte – TMS tem módulos específicos para:

a) Gestão da frota.
b) Controle de cargas.
c) Gestão de fretes.
d) Roteirizadores.
e) Todas as anteriores.
Resposta

O Sistema de Gerenciamento de Transporte – TMS tem módulos específicos para:

a) Gestão da frota.
b) Controle de cargas.
c) Gestão de fretes.
d) Roteirizadores.
e) Todas as anteriores.
ATÉ A PRÓXIMA!

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