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Otimização do Transporte Coletivo Urbano

Considerando o Tamanho da Frota Modal: Um


Estudo de Caso da Palestina
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A otimização da operação de frotas de transporte público envolve
problemas complexos de otimização combinatória, que podem
ser abordados com avanços recentes em algoritmos e tecnologia
de computação.

Diversos modelos e técnicas matemáticas foram desenvolvidos
para otimizar a operação de frotas de transporte público,
considerando aspectos como roteirização, agendamento e projeto
de rede.

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Além disso, estudos têm investigado o tamanho e o tipo ideais de
veículos para fornecer um serviço de alta qualidade,
considerando restrições de capacidade, custos e demanda
esperada.

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O estudo de caso realizado na Área Urbana de Nablus, localizada
na Palestina, com o objetivo de ilustrar a proposta de otimização
dos serviços de transporte público urbano.


O modelo de otimização utilizado para minimizar o número total
de viagens necessárias em um sistema de transporte público.

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Apresentar uma abordagem simples, mas eficiente, para otimizar
o tamanho da frota modal de serviços de transporte público
urbano, considerando fatores orientados ao usuário e ao
operador

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São identificadas duas classes de veículos de táxi
compartilhados:

veículos de sete passageiros na maioria das rotas e veículos de
quatro passageiros nas rotas Beit Iba-Nablus e Zawata-Nablus.

Algumas rotas de ônibus também são mencionadas, sendo que
as rotas Nablus-Qusin e Nablus-Rujeib são atendidas por ônibus
de 19 e 50 passageiros, respectivamente.

É ressaltado que a frota atual consiste em apenas uma
classe de veículos por rota, enquanto a proposta considera a
possibilidade de múltiplas classes de veículos por rota.
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Neste artigo, são apresentados os conceitos de tempo de viagem
e tempo de recuperação em um sistema de transporte público


O tempo de viagem é calculado dividindo o comprimento da rota
pela velocidade média de operação.


Já o tempo de recuperação é o tempo gasto nas paradas
terminais.

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Headway

Headway é o intervalo de tempo entre a partida de dois veículos
consecutivos que seguem a mesma rota em um sistema de
transporte público.


Em outras palavras, é o tempo que separa a passagem de um
veículo pelo ponto de parada da passagem do próximo veículo
pela mesma parada.

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O headway é utilizado para medir a frequência ou regularidade do
serviço de transporte público.

Um headway curto indica que os veículos estão operando com
alta frequência, enquanto um headway longo indica uma
frequência menor.


Manter um headway regular e relativamente curto é importante
para garantir a qualidade e a confiabilidade do serviço, permitindo
que os passageiros não precisem esperar muito tempo pelo
próximo veículo.

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Apresentamos uma abordagem prática e genérica para otimizar o
número de viagens e veículos de transporte público, visando
atender a demanda de passageiros e manter a qualidade do
serviço.

A abordagem consiste em estimar a demanda esperada para
cada rota, calcular o tempo de ciclo inicial, definir restrições
e parâmetros desejados, e determinar o número ótimo de
veículos por meio de técnicas de otimização.

Essa abordagem permite reduzir custos, aumentar a eficiência
operacional e oferecer um serviço de alta qualidade aos usuários.

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A seguir, determinam-se as restrições e parâmetros desejados,
como os relativos ao headway e à oferta de assentos.


Finalmente, é determinada a combinação ótima de diferentes
classes de veículos e o número de viagens que satisfazem todas
as restrições definidas.

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A função objetivo busca minimizar a soma do número de viagens
por unidade de tempo para todas as classes de veículos.

A oferta de assentos (S) deve estar entre um valor mínimo (a
multiplicado pela demanda estimada, D) e um valor máximo (a
multiplicado pela demanda estimada multiplicado por b).

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Restrições são impostas para garantir que o headway entre os
veículos seja respeitado, ou seja, o headway do veículo seguinte
deve ser maior ou igual ao headway do veículo atual.

Além disso, o headway médio ponderado (Havg) deve ser menor
ou igual ao headway máximo desejável (Hmax).

Os coeficientes a e b devem ser cuidadosamente definidos para
considerar flutuações na demanda e evitar excesso de veículos e
viagens.

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O caso de uma área urbana em um país em desenvolvimento é considerado.

A solução resultante determina os números ótimos de viagens e veículos de transporte


público, por modal, necessários para atender a demanda esperada de passageiros,
fornecer um serviço de alta qualidade com headways aceitáveis ​para os passageiros e,
ao mesmo tempo, reduzir os custos dos provedores de serviços bem como os
impactos ambientais.

Conclui-se também que uma frota composta por diferentes modais pode facilitar
melhor a obtenção da solução ótima para passageiros e prestadores de serviços em
comparação com a frota monomodal.

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Introducao

Este artigo aborda os desafios enfrentados pelo transporte
público em países em desenvolvimento e propõe uma abordagem
simples, mas eficiente, para otimizar os serviços de transporte
urbano.

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A abordagem considera fatores relacionados aos usuários e
provedores, visando determinar o número ideal de viagens e
veículos necessários para atender à demanda dos passageiros.


Além disso, destaca a importância de um sistema de transporte
público eficiente para promover a sustentabilidade e reduzir o
congestionamento do tráfego e as emissões.

O artigo apresenta uma metodologia de otimização e um estudo
de caso para ilustrar os resultados.

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A alocação eficiente da capacidade de serviço é crucial para a
gestão de frotas e a operação bem-sucedida do transporte
público.

O tamanho e a quantidade de veículos desempenham um papel
fundamental na eficiência operacional e na qualidade do serviço
percebida pelos usuários.

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Parâmetros como headway máximo e oferta máxima de assentos
são definidos para otimizar o serviço.


A função objetivo é formulada para minimizar o número total de
viagens, pois isso tem impactos significativos nos custos e na
eficiência do sistema. Restrições também são aplicadas para
garantir um valor máximo de headway. Em resumo, o objetivo é
otimizar o serviço de transporte público, minimizando o número
de veículos necessários e garantindo um tempo de espera
adequado para os passageiros.

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O pseudocódigo para o modelo de otimização é apresentado no
Algoritmo 1. Em resumo, esse trecho descreve a formulação
matemática utilizada para otimizar a operação do sistema de
transporte público, buscando reduzir o número de viagens
necessárias enquanto atende à demanda de passageiros e às
restrições de headway.

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O sistema de transporte público na Palestina é composto por
ônibus, táxis compartilhados e táxis particulares, sendo que parte
da demanda é atendida por veículos particulares ilegais. O setor
privado é responsável pela propriedade e operação do sistema
de transporte público, enquanto o Ministério dos Transportes tem
um papel limitado na regulamentação dos serviços. A área de
estudo abrange a cidade de Nablus e 13 Unidades de Governo
Local vizinhas. O estudo foi baseado em um projeto financiado
pelo Banco Mundial para fortalecer as capacidades institucionais
e técnicas das áreas urbanas participantes para o planejamento
do crescimento urbano sustentável. Em resumo, o estudo de
caso foca em melhorar o sistema de transporte público na Área
Urbana de Nablus por meio da otimização dos serviços.
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O transporte público na Área Urbana de Nablus, incluindo a rede
de táxis compartilhados e ônibus que conectam cada Unidade de
Governo Local (LGU) com o Nablus Central Business District
(CBD). A rede é descrita como uma pequena rede radial, com
Nablus como centro. Algumas exceções são mencionadas, como
o transporte ilegal de passageiros entre Beit Wazan, Kafr Qallil e
Nablus CBD por veículos particulares.

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A demanda total de passageiros para cada rota, utilizando o
serviço compartilhado de táxi e/ou ônibus, foi obtida por meio de
um estudo realizado em 2019, que incluiu pesquisas de campo e
entrevistas com os prestadores de serviços. Para as rotas que
não possuem transporte público, a demanda foi estimada com
base em uma matriz Origem-Destino (OD) da área urbana de
Nablus. A demanda futura para o ano de 2027 foi projetada com
base nos dados de 2019, considerando um crescimento de 4% e
uma mudança estimada de 10% da demanda de carro particular
para transporte público.


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Os tempos de ciclo iniciais para cada rota e classe de veículo foram calculados
com base no comprimento real da rota e nas velocidades operacionais
assumidas. Um tempo de recuperação de 15% do tempo de viagem de ida e
volta foi considerado para cada tempo de ciclo. A classe de veículos de quatro
passageiros foi eliminada da análise futura para reduzir o congestionamento do
tráfego.

Em resumo, esse trecho apresenta informações sobre a demanda atual de


passageiros, comprimento das rotas e tempos de ciclo iniciais para cada rota na
rede de transporte público da Área Urbana de Nablus.

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Antes/Depois do estudo

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CO2 – Situação atual e futura

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https://www.mdpi.com/2071-1050/15/8/6924


https://www.mdpi.com/2073-4433/13/7/1134

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