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26/08/2021 Ead.

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GESTÃO DA LOGÍSTICA
INTEGRADA
ROTEIRIZAÇÃO
Autora: Ma. Laiane Aparecida Soares Sena Nery
Revisor: Danylo de Araujo Viana

INICIAR

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introdução
Introdução
Um dos pilares do triângulo logístico é o transporte. Para um bom
desempenho logístico, é necessário adotar estratégias e tomar decisões de
armazenagem, localização e transporte. Neste último caso, um dos pontos
fundamentais para a eficiência é a roteirização. Nesta unidade, discutiremos
algumas características e pontos da atividade de roteirização, bem como sua
importância e impacto no transporte. Também discutiremos a questão da
Tecnologia da Informação (TI) e as contribuições para a logística integrada.
Por fim, falaremos de alguns dos principais custos logísticos a serem
analisados e levados em conta, em relação ao processo de decisão. Lembro a
você, estudante, que, ao longo da unidade, materiais, como indicação de
livros, sites e\ou filmes serão disponibilizados, no intuito de ampliar os canais
de aprendizado. Bons estudos!

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Roteirização de
Veículos

A logística, por muito tempo, foi sinônimo de transporte, isso porque, de fato,
o transporte tem um papel fundamental na logística, tanto em relação a sua
importância operacional quanto em relação aos custos gerados. Neste
sentido, é preciso buscar a maximização dos recursos e eficiência dos
transportes, realizando, por exemplo, uma adequada roteirização de veículos.

Roteirização de veículos nada mais é que uma forma otimizada de realizar


entregas e coletas, seguindo uma rota preestabelecida e respeitando algumas
restrições, como: capacidade do veículo, tempo, distância, agendamentos de
entrega etc. A roteirização dos veículos é necessária para que haja melhor
aproveitamento do veículo, do trajeto e, claro, o oferecimento de um melhor
nível de serviço, tudo isso com o menor tempo e o menor custo possível.

Decisões sobre Roteirização


Para Gomes e Ribeiro (2004) existem, ao menos, três aspectos que devem ser
considerados, quando falamos em roteirização: 1) cumprir a entrega

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conforme combinado com o cliente; 2) respeitar a jornada de trabalho dos


motoristas; e 3) obedecer aos limites estabelecidos em relação à velocidade,
capacidade de carga, legislação etc.

Nas palavras de Bowersox (2014), as decisões sobre roteirização podem ser


consideradas táticas, pois têm o objetivo de definir os recursos, rotas diárias e
programação, no curto prazo, e, em certa medida, estratégicos, pois podem
estabelecer rotas que serão usadas, ao longo dos anos. O autor destaca
algumas perguntas típicas sobre a análise dos transportes:

De que maneira as entregas devem ser agrupadas, para formar


rotas?
Qual é a melhor sequência de entrega, para atender os clientes?
Quais rotas devem ser atribuídas a quais tipos de veículos?
Qual é o melhor tipo de veículo, para atender diferentes tipos de
clientes?
Qual sequência de entrega deve ser usada, para atender as restrições
de tempo impostas pelos clientes?

Ballou (2006) afirma que é preciso se manter atento às restrições existentes,


quando falamos de roteirização, como: necessidade de combinar coletas e
entregas na mesma viagem; veículos com dimensões diferentes; limite de
carga; tempo da rota x tempo de descanso do motorista; permissão, para
coletar ou entregar, em determinada hora do dia (as chamadas janelas) entre
outras.

Esse tipo de restrição torna a roteirização muito mais complexa, pois abre
uma série de possibilidades que combinam: tempo; custo; nível de segurança;
quantidade de veículos e mão-de-obra; entre outros. Neste sentido, Ballou
(2006) sugere oito princípios básicos de uma boa roteirização e programação
de veículos:

1. “Carregar caminhões com volumes destinados a paradas que estejam


mais próximas entre si.
2. Paradas em dias diferentes devem ser combinadas para produzir
agrupamentos concentrados.

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3. Comece os roteiros a partir da parada mais distante do depósito.


4. O sequenciamento das paradas num roteiro de caminhões deve ter
forma de lágrima.
5. Os roteiros mais eficientes são aqueles que fazem uso dos maiores
veículos disponíveis.
6. A coleta deve ser combinada nas rotas de entrega em vez de
reservada para o final dos roteiros.
7. Uma parada removível de um agrupamento de rota é uma boa
candidata a um meio alternativo de entrega.
8. As pequenas janelas de tempo de paradas devem ser evitadas
(BALLOU, 2006, p. 199).

A busca por melhor eficiência nas coletas e entregas se torna um objetivo. É


essa, por exemplo, uma das metas do sistema de roteirização conhecido
como Milk Run.

Milk Run
De forma muito simples, podemos entender o conceito de Milk Run como um
sistema que busca aumentar a produtividade nas operações de transporte de
insumos, estabelecendo um transporte que seja mais inteligente,
aproveitando as viagens, para coletar ou entregar em mais de um
cliente/fornecedor.

Milk Run significa “Corrida do Leite” e foi um sistema bastante usado, nas
fazendas, nos EUA, onde o transportador coletava leite de diversas fazendas,
ao longo do caminho, para entregar na fábrica (Figura 3.1). O objetivo é
simples: maximizar a produtividade, aproveitando melhor a capacidade de
cada caminhão e também suas rotas, ao mesmo tempo em que há economia
de tempo e custos.

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Castiglioni e Pigozzo (2014, p. 118) explicam que “antigos leiteiros norte-


americanos deixavam garrafões vazios na porta das suas fazendas
fornecedoras e levavam os cheios em troca, obtendo a matéria-prima no
momento que desejavam”.

O sistema utilizado, inicialmente, nas fazendas americanas, é praticado em


diversos outros ramos, inclusive nas plantas de grandes montadoras.
Castiglioni e Pigozzo (2014, p. 119) destacam algumas vantagens da coleta que
é realizada no sistema Milk Run, como:

Minimização do custo de frete (otimizando ao máximo o


veículo/rotas);
Diminuição dos estoques (abastecimento apenas na hora necessária,
na quantidade necessária e com embalagens padronizadas);
Menor número de veículos nas fábricas;
Agilidade no carregamento/descarregamento de materiais;
Redução do estoque do fornecedor;
Melhor aproveitamento de embalagens reutilizáveis/pallets;
Diminuição do número de avarias de transporte (devido à
padronização de embalagens e melhor aproveitamento do
caminhão).

Uma das maiores dificuldades deste sistema é o cumprimento dos horários e


rotas planejados, isso porque o Milk Run funciona com base em um rígido
programa de entregas e coletas, com horários e rotas bem específicos e que

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podem sofrer alterações por conta de tráfego, acidentes e atraso dos


fornecedores. Qualquer uma dessa variáveis pode inviabilizar a operação,
uma vez que o objetivo do Milk Run é oferecer um transporte eficiente, enxuto
e que ocorra no momento planejado.

saiba
mais
Saiba mais
Neste cenário cada vez mais tecnológico em
que vivemos, ter agilidade e pronto
atendimento são características
imprescindíveis, sobretudo, quando falamos
de transporte. As startups vêm ganhando
força, no mercado, nos últimos anos, e na
logística não seria diferente. Você conhece
alguma startup no segmento de transporte?

Fonte: Martins (2018, on-line).

ACESSAR

praticar
Vamos Praticar
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Como sabemos, o transporte tem uma parcela significativa nos custos logísticos, por
isso, o estudo de formas eficientes e econômicas de realizar o transporte de cargas
é tão importante. Neste sentido, analise as afirmativas, a seguir, e assinale a
alternativa correta sobre o sistema Milk Run.

a) O objetivo do Milk Run é disponibilizar um transporte mais ágil e seguro,


sendo empregadas, para isso, novas tecnologias, softwares e sistema de
rastreamento.
b) O conceito de Milk Run, apesar de ser econômico para a operação,
encarece muito o frete, pois o veículo precisa “rodar” mais tempo, tendo que
visitar diferentes fornecedores/clientes no mesmo dia.
c) O Milk Run é um sistema, amplamente, utilizado pelas montadoras e prevê
que não é necessário estabelecer grandes estoques, mas sim, que o material
necessário esteja à disposição apenas no momento necessário.
d) O Milk Run é um sistema que só funciona em montadoras, pois os
materiais transportados, em geral, são pequenos, como: porcas, parafusos,
arruelas etc.
e) O sistema de Milk Run possui muita flexibilidade no horário, pois, como faz
constantes coletas/entregas, se acaso uma atrasar, poderá ser finalizada no
dia seguinte.

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Roteirização: um
Ponto de Origem e
um Ponto de
Destino

A roteirização pode ocorrer de diferentes formas. Um único ponto de origem


e um único ponto de destino (rota mais simples); um único ponto de origem e
vários de destino, ou, ainda, diferentes pontos de origem e diferentes pontos
de destino, o que torna a roteirização muito mais complexa. Neste tópico,
abordaremos a roteirização com um único ponto de origem e um único ponto
de destino.

Segundo Ballou (2006, p. 192), o método do “caminho mais curto” (Figura 3.2)
é uma das formas mais simples e direta de encontrar o menor caminho, em
rotas em que haja um ponto de origem e um ponto de destino distintos.

Essa abordagem, segundo Ballou (2006), pode ser explicada da seguinte


forma: o caminho é representado por uma rede composta por “ligações” e
“nós”, em que o objetivo é sair da origem e chegar ao destino, percorrendo o
caminho mais curto. Os “nós” são os pontos de encontro entre as ligações. Em

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um cenário real, os “nós” poderiam ser cidades e as “ligações” estradas ou


rodovias. Os valores que vemos em cada ligação são as variáveis, como o
tempo, distância, frete etc.

Figura 3.2 - Menor caminho

Fonte: Adaptada de Ballou (2006, p. 192).


Para calcular qual o menor caminho em um problema em rede, como
apresentado, na Figura 3.2, é necessário, inicialmente, estabelecer: quais são
os “nós” possíveis e seus valores (valores da ligação em si e também da
somatória das ligações anteriores), como mostra a Tabela 3.1. Lembre-se de
que a origem da rota é representada pelo NÓ A e a chegada pelo NÓ G.

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Tabela 3.1 - Menor caminho

Fonte: Elaborada pela autora.

A construção da tabela é bastante simples. Partindo da origem (nó A), é


possível percorrer três caminhos diferentes, que são expressos pelas ligações
e seus respectivos tempos. Ou seja, partindo de A, é possível chegar a B, C ou
D. Portanto:

Ligação (AB) = 4 horas

Ligação (AC) =  6 horas

Ligação (AD) = 5 horas

Cada uma destas ligações tem um tempo específico, neste exemplo, está
expresso em horas. Todas as ligações possíveis devem estar expressas, na
tabela, de modo que seja possível visualizar tanto a ligação local, em análise,
como sua(s) ligação(ões) anterior(es).

Exemplo: A Figura 3.2 mostra que a ligação BC = 3 horas, porém, na


construção da tabela, é necessário levar em conta a ligação anterior, ou seja:
AB = 4 horas, portanto, a soma total da ligação BC = 7 horas (Tabela 3.1).

É importante salientar que haverá casos nos quais a ligação anterior será
resultado de outras ligações, devendo, então, ser considerada a ligação
anterior de menor valor.

Exemplo: A ligação EG possui três ligações anteriores possíveis (Figura 3.2),


que são: BE, CE e FE. No caso da ligação CE, é proveniente de outras duas

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combinações possíveis:

AC = 6

BC = 7

Logo, a ligação anterior a ser escolhida, para calcular o total de CE, será a
ligação AC, pois é a ligação de menor valor.

praticar
Vamos Praticar
Observe o sistema de rotas apresentado na figura seguinte. Ele representa as rotas
possíveis de Porto Alegre-RS a Santa Maria-RS.

Figura - Rotas possíveis de Porto Alegre-RS a Santa Maria-RS

Fonte: Elaborada pela autora.


Para melhor visualização e operação, pode-se estruturá-la conforme a figura
seguinte.

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Por meio do método do caminho mais curto, assinale a alternativa que traz o menor
caminho de Porto Alegre a Santa Maria, sabendo que a rota, obrigatoriamente, deve
passar por Cachoeira do Sul.

a) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a


obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composta pelas ligações:
AC - CD - DG - GH - HI - IJ.

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Combinação dos Valores dos nós


Ligação Soma
nós combinados

AB *** + *** *** + *** 153

AC *** + *** *** + *** 123

BD AB + BD 153 + 32 185

BE AB + BE 153 + 40 193

CD AC + CD 123 + 25 148

CH AC + CH 123 + 52 175

DG BD + DG 185 + 65 250

DG CD + DG 148 + 65 213

EF BE + EF 193 + 18 211

FJ EF + FJ 211 + 88 299

FJ GF + FJ 253 + 88 341

GF DG + GF 213 + 40 253

GH DG + GH 213 + 35 248

HI GH + HI 248 + 50 298

HI CH + HI 175 + 50 225

IJ HI + IJ 225 + 107 332

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IJ HI + IJ 298 + 107 405

b) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a


obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações:
AB - BD - DG - GF - FJ.

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Combinação dos Valores dos nós


Ligação Soma
nós combinados

AB *** + *** *** + *** 153

AC *** + *** *** + *** 123

BD AB + BD 153 + 32 185

BE AB + BE 153 + 40 193

CD AC + CD 123 + 25 148

CH AC + CH 123 + 52 175

DG BD + DG 185 + 65 250

DG CD + DG 148 + 65 213

EF BE + EF 193 + 18 211

FJ EF + FJ 211 + 88 299

FJ GF + FJ 253 + 88 341

GF DG + GF 213 + 40 253

GH DG + GH 213 + 35 248

HI GH + HI 248 + 50 298

HI CH + HI 175 + 50 225

IJ HI + IJ 225 + 107 332

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IJ HI + IJ 298 + 107 405

c) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a


obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações:
AB - BD - DG - GH - HI - IJ.

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Combinação dos Valores dos nós


Ligação Soma
nós combinados

AB *** + *** *** + *** 153

AC *** + *** *** + *** 123

BD AB + BD 153 + 32 185

BE AB + BE 153 + 40 193

CD AC + CD 123 + 25 148

CH AC + CH 123 + 52 175

DG BD + DG 185 + 65 250

DG CD + DG 148 + 65 213

EF BE + EF 193 + 18 211

FJ EF + FJ 211 + 88 299

FJ GF + FJ 253 + 88 341

GF DG + GF 213 + 40 253

GH DG + GH 213 + 35 248

HI GH + HI 248 + 50 298

HI CH + HI 175 + 50 225

IJ HI + IJ 225 + 107 332

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IJ HI + IJ 298 + 107 405

d) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a


obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações:
AC - CD - DG - GF - FJ.

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e) O menor caminho de Porto Alegre a Santa Maria, considerando a


obrigatoriedade de passar por Cachoeira do Sul, é composto pelas ligações:
AB - BE - EF - FJ.

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Combinação dos Valores dos nós


Ligação Soma
nós combinados

AB *** + *** *** + *** 153

AC *** + *** *** + *** 123

BD AB + BD 153 + 32 185

BE AB + BE 153 + 40 193

CD AC + CD 123 + 25 148

CH AC + CH 123 + 52 175

DG BD + DG 185 + 65 250

DG CD + DG 148 + 65 213

EF BE + EF 193 + 18 211

FJ EF + FJ 211 + 88 299

FJ GF + FJ 253 + 88 341

GF DG + GF 213 + 40 253

GH DG + GH 213 + 35 248

HI GH + HI 248 + 50 298

HI CH + HI 175 + 50 225

IJ HI + IJ 225 + 107 332

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IJ HI + IJ 298 + 107 405

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Tecnologia da
Informação
Aplicada à
Logística

Atualmente, tudo à nossa volta funciona com base na tecnologia da


informação, seja de forma direta ou indireta e, claro, não é diferente, quando
pensamos em logística integrada. Nas palavras de Chopra e Meindl (2003), a
integração na cadeia de suprimentos passou a ser tecnologicamente possível
e economicamente viável devido à evolução da tecnologia da informação, que
trouxe, entre outras coisas, a facilidade de integrar as bases de dados de
diferentes empresas dentro da cadeia de suprimentos.

O autor ainda afirma que os sistemas apoiados na tecnologia da informação


possuem, entre outros objetivos: a) coletar informação; b) dar acesso à
informação; c) analisar, planejar e controlar as atividades; e d) permitir a
colaboração e a integração entre os parceiros da rede.

Como sabemos, são essas informações que dão base para a “tomada de
decisão” e, portanto, é necessário que haja segurança e confiabilidade em sua

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origem. Chopra (2003) afirma que, para apoiar, adequadamente, a gestão da


rede de suprimentos, é necessário que a informação:

1. Tenha acurácia: o dado deve ser fidedigno e a informação deve


refletir o real estado do que se está analisando. À medida que as
informações disponibilizadas não reflitam a realidade da empresa,
tampouco as decisões sobre elas tomadas refletirão;
2. Seja acessível, quando necessário: de nada vale uma informação
acurada, se esta não estiver a completa disposição sempre que
necessário. A eficiência na tomada de decisão depende, em boa
parte, de ter acesso às informações desejadas no momento
desejado;
3. Seja disponibilizada de forma adequada: muitas vezes, as
empresas possuem um grande volume de dados, mas sua
apresentação para o usuário se torna ineficiente por serem dados
desordenados ou fora de contexto.

Neste contexto, podemos dividir a ação da tecnologia da informação (TI) em


quatro grandes áreas das cadeias de suprimentos: 1) TI na gestão
fornecedores e suprimentos; 2) TI na rede de unidades logísticas (unidades
produtivas e de armazenagem); 3) TI na gestão dos fluxos e estoques na rede;
e 4) TI na gestão de clientes e de distribuição de produto.

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TI na Gestão de Fornecedores e
Suprimentos
É muito comum que os processos de aquisição de materiais sejam realizados
por e-mail, sistemas próprios (compartilhado entre as empresas) ou, mais
recentemente, o E-sourcing.

O E-sourcing, nas palavras de Corrêa (2010, p. 375), “é um conjunto de


métodos e ferramentas inter-relacionadas que visa melhorar os processos de

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identificação, análise e obtenção de suprimentos por intermédio de sistemas


e processos eletrônicos”.

Segundo o autor, o primeiro passo, para se trabalhar com o E-sourcing é


estabelecer com clareza a estratégia de suprimentos da empresa. Essa é uma
ferramenta que pode trazer vantagem competitiva, desde que a empresa não
a veja apenas como uma solução eventual. O E-sourcing deve possuir
processos robustos, sustentáveis e sistêmicos para que os bons resultados
sejam observados.

Além do E-sourcing, outra ferramenta bastante usada, quando se fala de


gestão de fornecedores e suprimentos, é o Supplier relationship management
(SRM), que é um conjunto de métodos e ferramentas interrelacionados o qual
suporta os processos focalizados na interação entre a empresa e seus
fornecedores, na rede de suprimentos (CORRÊA, 2010, p. 376).

Em outras palavras, o SRM é um sistema que controla e acompanha todo o


processo de aquisição de materiais e movimentação de pedidos entre
fornecedor e cliente. O sistema é responsável por: controle e homologação de
fornecedores, desempenho dos fornecedores, cotações, negociações,
elaboração de relatórios gerenciais entre outros.

TI na Rede de Unidades Logísticas


(Unidades Produtivas e de
Armazenagem)
As decisões sobre a unidade produtivas e de armazenagem geram grande
impacto no desempenho de qualquer organização, esse tipo de decisão deve
estar apoiado em um sistema de informação consolidado, é esse o papel do
ERP (Enterprise resource planning).

Os ERPs são aplicativos com base em tecnologia da informação que integram


aplicativos em vendas, gestão de pedidos, manufatura, finanças,

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contabilidade, recursos humanos, distribuição e outras funções da empresa


em um grande sistema integrado, com dados compartilhados e visibilidade,
ao longo do empreendimento como um todo (CORRÊA, 2010, p. 377).

O ERP tem o objetivo de integrar todos os departamentos de uma empresa,


em um único sistema, por sua vez, tem a função de processar, organizar e
disponibilizar todas as informações que poderão, portanto, servir de apoio
para a tomada de decisão. Alguns benefícios do ERP, segundo o autor, são:

Completa visibilidade do que está acontecendo, em qualquer lugar


da empresa;
Possibilidade de implantar a logística de gestão por processo e,
assim, alcançar um melhor desempenho;
Aperfeiçoamento das iniciativas de melhoria contínua;
Melhora na comunicação com o cliente, fornecedores e demais
parceiros.

É importante salientar que esses sistemas podem ser implantados a partir de


um modelo já elaborado pelas empresas de softwares, ou de forma
totalmente personalizada, partindo das necessidades da empresa em busca
da criação de um ERP próprio. Apesar de oferecer um resultado mais efetivo,
a elaboração de um ERP personalizado, além de ser um processo muito mais
demorado (pode levar anos), é muito mais custoso.

Além da integração de todos os sistemas, na empresa, por meio do ERP, a


tecnologia da informação possui um papel importante na decisão de
localização de unidades da rede de suprimento. Esse apoio à decisão se dá
pelo uso de softwares (extensões do ERP ou não) que usam algoritmos
avançados, para calcular as possíveis vantagens e desvantagens de se instalar
uma unidade logística, em um determinado lugar.

Não apenas as instalações de unidades logísticas podem ser decididas com


base na TI, mas, também, unidades do varejo. Atualmente, quando uma
empresa resolve abrir uma filial, é possível usar softwares especializados,
para determinar a faixa etária de consumidores de determinada área, suas
preferenciais, a concorrência da região etc. Esses sistemas funcionam por

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meio do cruzamento de milhares de dados de consumo, que incluem


densidade geográfica, participação do comércio, distribuição de renda etc.

TI na Gestão dos Fluxos e Estoques


na Rede de Materiais e Informações
Os estoques têm papel fundamental na cadeia de suprimentos e, portanto,
precisam ser gerenciados de forma eficiente e estratégica. Essa é uma das
funções do Warehouse Management System, mais conhecido como WMS.

O WMS é um sistema, segundo Corrêa (2010, p. 381) “usado para gerenciar de


forma eficaz os processos de negócio e atividades diretas relacionadas aos
armazéns e sua operação”. Dentre as atividades gerenciadas pelo WMS, estão:
recebimento; conferência; separação; embarque; inventário; comunicação etc.

Além do WMS, a TI pode ser usada, para gerenciar o transporte/roteirização


de veículos em uma rede de suprimentos. Esses sistemas integram
informações sobre o tipo de carga, suas dimensões, data de entrega com
informações sobre o veículo, capacidade, rotas previstas etc. O resultado é
um sistema que entrega uma roteirização muito mais eficiente e adequada,
para atender à demanda.

Os estoques podem ser gerenciados por meio da TI. O mercado, atualmente,


oferece uma gama completa de softwares com essa finalidade, sendo suas
principais funções, segundo Corrêa (2010, p. 385):

Realizar rastreamento dos pedidos dos clientes;


Segmentação dos produtos por grau de importância (curva ABC);
Determinar a política de estoques;
Determinar a localização dos estoques;
Análise de cenários diversos;
Monitoramento do desempenho;
Geração de relatórios gerenciais.

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Todas essas facilidades podem estar contidas em um único programa ou,


como é muito comum, estarem em sistemas diferentes, mas que possuem
um nível de integração. Algumas empresas iniciam a implantação de sistemas
de informação, aos poucos, e, com o passar do tempo, vão agregando novos
programas e softwares com a finalidade de melhorar o desempenho e
controle de seus processos.

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reflita
Reflita
No final do ano de 2018, a Revista
“IMAN Logística e Supply Chain”
convidou treze grandes executivos a
traçarem as principais tendências na
logística para o ano de 2019. Tópicos,
como: armazéns sustentáveis,
automatização, logística 4.0,
terceirização, popularização dos AGVs
e tecnologia foram os temas mais
comentados. É incrível, mas parece
que 2018 aconteceu dez anos atrás,
isso porque estamos vivendo uma era
de mudanças em tempo real,
“compartilhamento na nuvem”,
“startups” e “tecnologias disruptivas”.
Você já se perguntou qual será o
futuro da logística hoje?

Fonte: Revista Logística (2018, on-line).

TI na Gestão de Clientes e
Distribuição de Produtos

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Atender com eficiência o cliente é o objetivo central de praticamente toda


organização. Neste cenário, a TI pode atuar como apoio aos canais de
comunicação entre empresa e cliente, como é o caso do Customer Relationship
Management, mais conhecido como CRM.

O CRM, nas palavras de Corrêa (2010, p. 390), consiste em um conjunto de


aplicativos inter-relacionados que apoiam os processos os quais ocorrem
entre a empresa e seus clientes. O autor ainda afirma que esse conjunto de
aplicativos pode variar de empresa para empresa, mas, no geral, possuem
elementos, como:‍

‍ estão de recursos de marketing: pesquisa de mercado,


G
planejamento de orçamento, planejamento de marcas e produtos,
agrupamentos de clientes, análise de dados, otimização de mercado-
alvo, simulação e análise de campanhas, gestão do portfólio de
propostas, assistência, simulação e mapeamento de propostas,
análise do desempenho dos agentes entre outros.‍
‍Gestão de recursos de vendas: planejamento e previsão de vendas,
integração com a rede de suprimentos, planejamento de
oportunidades, relatório de desempenho de vendas, gestão de
contrato de clientes, gestão do canal de relacionamentos, cotações
para clientes, acordos comerciais, comissões para vendedores entre
outros.‍
Gestão de serviços: catálogo de serviços, gestão de contratos de
serviços, serviço de suporte ao cliente, planejamento de recursos,
devoluções e reparos, gestão de garantias entre outros.

Esse sistema de gerenciamento necessita de um abastecimento acurado de


dados primários para que, após consolidado, seja traduzido em informações
confiáveis, para apoiar a tomada de decisão.

ti
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praticar
Vamos Praticar
A TI é fundamental, para apoiar as decisões, ao longo da cadeia de suprimentos.
Para isso, é necessário que haja acuracidade; acessibilidade e disposição adequada
das informações para os usuários. A respeito dessas características, é correto
afirmar que:

a) A TI precisa ser acurada, pois programas pequenos não têm capacidade,


para suportar grandes bases de dados.
b) Um dos principais objetivos dos sistemas apoiados na TI é realizar o
gerenciamento de materiais, desde a entrada até a expedição realizada nos
armazéns.
c) “Seja acessível quando necessário” é uma premissa dos sistemas apoiados
em TI, pois os usuários, na atualidade, não gostam de sistemas lentos.
d) As informações devem “estar disponíveis de forma adequada nos
sistemas”, quer dizer, as informações fornecidas só serão eficazes, se forem
disponibilizadas de uma forma clara para cada tipo de usuário.
e) A TI só apoia a tomada de decisão dos níveis mais altos da cúpula
gerencial, como diretorias, conselhos administrativos e CEOs.

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Custos logísticos

O gerenciamento de custos nunca esteve tão em evidência como nos últimos


tempos. A organização que não conhecer em detalhes seus principais custos
corre o risco de não ter uma longa vida no mercado altamente competitivo
em que vivemos. Entre os diversos custos existentes, nas organizações,
falaremos um pouco sobre os custos logísticos.

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Segundo Luz et al. (2018), os custos logísticos são aqueles relacionados com
os produtos/serviços, desde sua origem até a entrega final ao cliente, ou seja,
são aqueles custos logísticos que acompanham os materiais ao longo da
cadeia de suprimentos. Dentre os diversos custos existentes ao longo da
cadeia de suprimentos o transporte é sem dúvida um dos mais expressivos
(Figura 3.3).

Figura 3.4 - Atividades-chave e atividades de apoio da logística

Fonte: Luz et al. (2018, p. 41).

A logística é dividida em atividades-chave e atividades de apoio (Figura 3.4),


sendo essas atividades responsáveis pelos principais custos logísticos. Outra
questão importante relativa aos custos logísticos diz respeito ao nível de
serviço. Em outras palavras, para que o cliente esteja satisfeito com o
produto/serviço entregue, é necessário se atentar para custos, como:
investimento em tecnologia, mão-de-obra especializada, gestão da qualidade
entre outros.

Custos das Atividades-chave da


Logística
O transporte, como sabemos, é uma atividade extremamente dispendiosa
para a logística, isso porque são muitos os custos que estão envolvidos, como:

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combustível, manutenção dos veículos, terceirização, fretes, contratação de


operadores logísticos, seguros, IPVA de veículos, taxas e impostos diversos.

O custo com transporte pode variar de acordo com o modal escolhido. O


modal aéreo é o que possui o custo mais elevado, em contrapartida, é
considerado o modal de transporte mais seguro e pode ser usado para
entregas urgentes e de longas distâncias ou de alto valor agregado.

Para Luz et al. (2018), a terceirização é um caminho muito utilizado, para


reduzir custos, mas é preciso cautela, pois, além da questão dos custos de
transporte, é preciso se atentar para o nível de serviço prestado, já que essa
também é uma variável decisiva, para se manter de forma competitiva no
mercado.

A gestão de estoques impacta nos custos logísticos, pois é ela que determina
a quantidade de estoques os quais a empresa deve possuir. Os custos podem
ser afetados de duas maneiras. Se houver uma alta quantidade de estoques,
o custo será com a própria manutenção destes materiais e, se por outro lado,
houver pouca quantidade de estoques, seu custo imediato diminui, mas
aumenta a possibilidade de haver compras emergenciais (e mais caras), para
suprir uma determinada demanda. É papel do gestor de suprimentos analisar
esses dois cenários e decidir qual será a política de estoques.

Embora o custo despendido com o processamento de pedidos seja, dentre


todos, o menor, é necessário considerá-lo. Seu principal custo diz respeito à
mão-de-obra necessária, para gerenciar os pedidos, desde o recebimento,
processamento, até a sua expedição o posterior feedback de recebimento por
parte do cliente.

Custos das Atividades de Apoio da


Logística
Em relação às atividades de apoio, a atividade de armazenagem merece
atenção especial, pois é, dentre todas, a que, no geral, custa mais para a

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logística.

A armazenagem é o processo responsável pela “guarda” do material e isso


inclui: o processo de recebimento, conferência, guarda e posterior expedição.
Porém, para que todo esse processo funcione, dentro de um armazém, são
necessários equipamentos de movimentação, estruturas físicas, pallets entre
outros. Além disso, existe o custo de mão-de-obra, softwares (como o sistema
WMS), sistema de vigilância, sistema de refrigeração (se for o caso), aluguel,
seguros, entre outros.

A atividade de manuseio de materiais, por sua vez, absorve os custos


ligados, especificamente, aos equipamentos de movimentação, como:
empilhadeiras, carrinhos, paleteiras, pontes-rolantes, esteiras etc. Segundo
Luz et al. (2018), a segurança dos funcionários também deve ser observada,
devendo, portanto, incluir o custo com EPIs (equipamentos de proteção
individual).

Outro custo que deve ser observado está relacionado com embalagens de
proteção. Essas embalagens têm a função de proteger o material e facilitar
sua movimentação e transporte. As embalagens variam conforme o produto e
a necessidade do cliente, mas, nas unidades logísticas, as mais comuns são de
plástico, papelão, caixas e, no caso de transporte internacional: o container.
Importante lembrar que o custo da logística reversa (ou seja, o retorno de
materiais e embalagens no canal reverso) também deve ser considerado.

O custo de disponibilidade do produto, segundo Luz (2018), refere-se aos


materiais que entram, na empresa, por meio de ordens de compras. As
decisões sobre os fornecedores devem levar em consideração custo,
qualidade dos produtos e comprometimento com os prazos de entrega.

Já a programação de produtos diz respeito àqueles materiais que estão


programados para serem expedidos (enviados aos clientes). A este processo
também incorrem alguns custos, como maior ou menor eficiência da
roteirização. Um planejamento mais cuidadoso procura maximizar a
capacidade do veículo e das rotas. Quando não há um bom planejamento e
programação de envio de produtos, o transporte, de forma geral, encarece.

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Além disso, é necessário se atentar para adversidades, como questões


climáticas e engarrafamentos.

Por fim, a manutenção de informações, apesar de ser uma atividade de


apoio, desempenha um papel fundamental, ao longo da cadeia de
suprimentos. Todas essas atividades só podem ocorrer de forma eficiente, se
houver uma intensa troca de informações e, para isso, é necessário investir
em sistemas de gerenciamento como ERP.

praticar
Vamos Praticar
As empresas, de forma geral, buscam, como nunca, redução de custos em suas
operações, inclusive na logística. Custos logísticos devem ser gerenciados para que
não haja prejuízo à organização. Assinale a alternativa correta em relação aos
custos logísticos.

a) Os custos logísticos de transporte referem-se, principalmente, ao frete,


seguro, salário de motorista, combustível, manutenção do veículo etc.
b) Os maiores custos de armazenagem dizem respeito às licenças de órgãos
competentes necessários para o funcionamento do armazém.
c) Os maiores custos da logística dizem respeito ao departamento fiscal e ao
pagamento de despachantes aduaneiros.
d) Os estoques (matéria-prima e produtos acabados) não são considerados
custos logísticos, já que, no futuro, serão usados.
e) Os custos logísticos de embalagens não devem ser considerados, pois já
existem embalagens recicláveis e, portanto, mais baratas.

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indicações
Material
Complementar

LIVRO

Gestão Logística do tranporte de cargas


José Vicente Caixeta-Filho, Ricardo Silveira Martins
(organizadores)

Editora: Atlas

ISBN: 978-85-224-3041-3/ 978-85-224-9463-7

Comentário: O transporte é responsável por grande


parte dos custos logístico das empresas. Em seu livro
sobre “Gestão logística do transporte de carga”,
Caixeta-Filho e Martins discutem sobre a oferta de
transporte e os fatores determinantes do valor do frete.
Essa é uma leitura interessante, para conhecer com
mais detalhes essa área tão vital nas organizações: a
gestão de transportes.

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FILME

Inovação, tecnologia e novas tendências -


TED TALKS
Ano: 2019

Comentário: Nos dias atuais, nosso trabalho, estudo,


lazer e, em grande parte, nossos relacionamentos estão
pautados (em alguma medida) pela atuação de
tecnologias. O mundo, sem dúvida, está vivendo o ápice
da transformação tecnológica e entender esse processo
é importante, só assim nos preparamos para o que está
por vir. Neste vídeo, o engenheiro e professor, Arthur
Schuller, comenta de forma simples e despretensiosa
as novas tendências do mundo moderno e nossa
relação com esse cenário cada vez mais tecnológico.

TRAILER

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conclusão
Conclusão
Como vimos, ao longo desta unidade, a roteirização de veículos tem um papel
fundamental no desempenho e eficiência dos transportes, isso porque, por
meio da roteirização, é possível otimizar as entregas e coletas, além de
diminuir os custos e melhorar o nível de serviço. Vimos, também, a
importância de conhecer os custos logísticos, ao longo da cadeia de
suprimentos, tanto nas atividades-chaves como nas atividades de apoio da
logística. Por fim, falamos sobre o impacto da tecnologia da informação nas
atividades logísticas, tanto no aspecto do apoio à tomada de decisões como
para integrar os processos e informações no que, hoje, chamamos de logística
integrada.

referências
Referências
Bibliográficas
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / Logística
empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

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BOWERSOX, D. J. Gestão logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto


Alegre: AMGH, 2014.

CASTIOGLIONI, J. A. de M.; PIGOZZO, L. Transporte e distribuição. São Paulo:


Érica, 2014.

CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos -


estratégia, planejamento e operação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

CORRÊA, H. L. Gestão de redes de suprimentos: integrando cadeia de


suprimento no mundo globalizado. São Paulo: Atlas,2010.

GOMES, C. F. S.; RIBEIRO, P. C. C. Gestão da cadeia de suprimentos integrada à


tecnologia da informação. São Paulo: Pioneira, 2004.

 LUZ, C. B. S. et al. Gerenciamento de custos logísticos. Porto Alegre: SAGAH,


2018.

MARTINS, D. Entrega rápida. ILOS Especialistas em Logística e Supply


Chain, 30 abr. 2018.Disponível em: https://www.ilos.com.br/web/entrega-
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REVISTA LOGÍSTICA. Tendências no mercado logístico. Revista Logística, a.


39,n. 338, dez. 2018. Disponível em:
https://issuu.com/revista_logistica/docs/rl_sc_ed.338. Acesso em: 20 jan. 2020.

SANTA, E. D. D. et al. Uso da tecnologia da informação e desempenho do


serviço de transporte rodoviário de cargas. Revista Gestão & Tecnologia,
Pedro Leopoldo, v. 16, n. 1, p. 210-233, 2016.Disponível em:
http://revistagt.fpl.edu.br/get/article/view/834/646. Acesso em: 20 jan. 2020.

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