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JEFERSON ALCANTARA

PLANEJAMENTO GESTÃO DE ROTA

Salvador
2023
JEFERSON ALCANTARA

PLANEJAMENTO GESTÃO DE ROTA

Planejamento apresentado à
coordenação administrativa do
laboratório LPC.

Salvador
2023
1 - INTRODUÇÃO

A gestão de frota corresponde ao gerenciamento correto e eficientes dos


veículos utilizados pela empresa. A gestão de frota é o gerenciamento dos
veículos de uma empresa usados para transporte e coleta ou prestação de
serviços.

2 – JUSTIFICATIVA

Gerenciamento de frotas não se aplica apenas a grandes empresas que


possuem incontáveis ônibus ou caminhões na garagem.
A gestão de frota pode ser realizada por qualquer empresa, por menor
que seja, que utilize veículos (um, dois ou uma dúzia) para prestar serviços ou
fazer entregas!
Gestor de frota é responsável pela parte estratégica e operacional da
administração desses meios de transporte e de seus condutores, garantindo que
tudo funcione corretamente.
Essa gestão é possível através da centralização de dados como:
01. Manutenção dos carros
02. Quilometragem
03. Rotas percorridas.
04. Como os motoristas estão dirigindo,
05. O estado dos veículos
06. Quanto combustível está sendo gasto
07. Quais rotas estão sendo seguidas
08. Ajudam a tomar decisões mais acertadas
09. Resolver problemas mais rapidamente
10. E economizar.

Quando a gestão de frotas é bem-feita, é fácil descobrir se algum


processo está saindo caro demais ou eficiente de menos, além de descobrir se
todo o potencial da frota está sendo aproveitado.
3 - OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Proporcionar o estudo de qualidade acerca da GESTÃO DE FROTAS,


hoje estabelecido de forma terceirizada. O objetivo da gestão de frotas é ter
controle dos dados sobre manutenção dos automóveis, consumo de
combustível, quilometragem e rotas percorridas, garantindo assim a eficiência
da operação.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Discutir gostos com Manutenção dos carros; Quilometragem; Rotas


percorridas; como os motoristas estão dirigindo; O estado dos
veículos; quanto combustível está sendo gasto; Quais rotas estão
sendo seguidas; Ajudam a tomar decisões mais acertadas; Resolver
problemas mais rapidamente; E economizar.

4 – COMO FUNCIONA A GESTÃO DE FROTA?

A gestão de frota pode funcionar de diversas maneiras, variando de


empresa para empresa. Entretanto, essa gestão deve ser realizada por um
gestor de frota.
O trabalho de um gestor de frota envolve planejar, conferir os gastos e
controlar o vai e vem dos veículos. Além garantir que as entregas estão sendo
feitas, manter o relacionamento com os colaboradores e pensar em estratégias
para aumentar a eficiência da frota.
Por muito tempo essa gestão era realizada por meio de planilhas, que
suportavam apenas dados básicos e não ofereciam ao gestor uma visualização
completa.
Atualmente, já é possível contar com sistemas de gestão de frota que
tornam o trabalho do gestor mais dinâmico, eficiente e descomplicado.
Por exemplo, com o sistema é possível saber quando realizar
manutenções, controlar gastos com combustível, realizar a roteirização dos
veículos e muito mais!
Sendo assim, a gestão de frota funciona como uma maneira de garantir
que todos os veículos estejam em bom funcionamento para as demandas do dia
a dia.
5 – TIPOS DE GESTÃO DE FROTA

Para que essa gestão seja efetiva e contemple todas as áreas


necessárias da empresa, é preciso ser dividida em três tipos:
➢ Gestão de ativos: são os veículos da frota;
➢ Gestão de insumos: tudo que a frota precisa para funcionar,
como a gestão eficiente do consumo de combustível;
➢ Gestão do comportamento: são os dados sobre o
comportamento dos motoristas da frota.
Sendo assim, o foco do gestor de frota é garantir que todos esses pilares
estejam alinhados e funcionando corretamente.

6 – FROTA PRÓPRIA OU TERCEIRIZADA: QUAL A DIFERENÇA


E VANTAGENS PARA A GESTÃO?

6.1 FROTA PRÓPRIA

Segundo a Secretaria Nacional de Trânsito do Ministério da


Infraestrutura, quase 60 milhões de automóveis estão registrados no país. Desse
número, os automóveis representam a maior fatia, com 53,1% dos veículos do
Brasil.
Entre eles também estão os veículos particulares e as empresas que
possuem frota própria. Ou seja, a frota própria de veículos nada mais é do que
uma maneira de centralizar a logística da empresa, tornando possível o controle
de todos os processos “dentro de casa”.
Entre suas principais vantagens estão a centralização da gestão dentro
da companhia – o que pode ser importante para quem maneja cargas perigosas
como combustíveis e materiais hospitalares.
Essa centralização pode significar aumentar a confiabilidade dos
processos, uma vez que é tudo feito dentro de casa.
Ter uma frota própria pode significar controlar melhor o fluxo de caixa,
uma vez que não será preciso pagar outra empresa por esse serviço todo mês.
Entretanto, a principal desvantagem do uso de frota própria é o custo
elevado no início da operação: afinal, é preciso gastar para adquirir os veículos
e treinar os profissionais necessários.
Também é necessário ter uma estrutura suficiente para alocar a frota,
com espaço suficiente para os veículos e a equipe necessária.

E quando optar por uma frota própria?


Se a sua operação precisa de entregas rápidas e frequentes, bem como
estar disponível 24 horas por dia para realizar serviços, uma frota própria pode
ser a melhor saída.

6.2 FROTA TERCEIRIZADA

E ter uma frota terceirizada nada mais é do que quando a empresa fecha
um contrato com uma locadora e passa a utilizar seus veículos sem precisar
adquiri-los.
Essa transação não envolve apenas a locação de veículos, mas também
toda a sua gestão, incluindo seguros, impostos, manutenção, multas, etc.
Entre suas principais vantagens está a possibilidade de conseguir alocar
recursos conforme a demanda: se o ritmo de trabalho estiver menor que o
esperado, a empresa não tem custos para manter veículos (e motoristas)
parados.
Para quem está começando e não tem capital suficiente para adquirir
uma frota própria, contratar uma terceirizada pode ser uma ótima opção.
Entretanto, quem opta por ter uma frota terceirizada acaba tendo
controle restrito sobre a operação. Além disso, é preciso contar que nem sempre
a locadora ou transportadora contratada terá meios suficientes para lidar com
sazonalidades.
E quando optar por uma frota terceirizada?
Para quem consegue ter bom planejamento sobre suas entregas e não
precisa de alterações ou demandas de última hora, usar frotas terceirizadas pode
ser bem mais barato!
7 – COMO CRIAR UM GERENCIAMENTO DE FROTA
EFICIENTE?

1. FAÇA UM DIAGNÓSTICO DA SUA FROTA.


Antes de mais nada, é necessário saber em qual estado de
gerenciamento sua frota está. Para isso, siga as dicas:
➢ Liste todos os veículos da empresa, se são carros, ônibus ou
caminhões;
➢ Descreva o estado de cada um deles, se estão conservados ou
se precisam de algum tipo de conserto;
➢ Anote quantos quilômetros cada um roda por mês e quanto
poderia rodar; saiba quanto dinheiro é gasto com combustível,
manutenção da frota, salários dos motoristas, etc.
➢ Verifique se os motoristas estão dirigindo defensivamente e o que
melhorar no modo de condução.
➢ Após reunir todas essas informações, você vai ter uma visão mais
objetiva da real situação da sua frota.
➢ Também será possível identificar (ou prever) os problemas e
pensar em soluções mais efetivas.

2. DESENVOLVA UMA POLÍTICA DE FROTA

A política de frota é um conjunto de normas e procedimentos que todos


os motoristas devem seguir, visando o uso adequado e econômico dos veículos.
Além disso, também define o tempo de operação, a vida útil de cada ativo e o
intervalo adequado das manutenções.
Com ela é possível garantir que os veículos sejam usados da melhor
maneira, aumentando o tempo de vida útil e reduzindo principalmente gastos.
Para elaborar essa política você deve descrever muito bem os serviços
prestados pela sua frota e fixar algumas diretrizes, como as regras que seus
funcionários devem cumprir, assim como os direitos e as contrapartidas dos
clientes.
3. COLOQUE TODOS ESSES PLANOS EM PRÁTICA

Você pode começar, por exemplo, a oferecer treinamentos para os


motoristas, garantindo que eles dirijam de uma maneira defensiva,
economizando combustível e evitando gastos desnecessários com multas.

8 – PRINCIPAIS PROBLEMAS E DESAFIOS ENFRENTADOS NA


GESTÃO DE FROTAS

Em alguns momentos, a experiência e o hábito fazem com que não


percebamos as falhas presentes nas práticas adotadas para gerir as frotas.
É comum ouvirmos a resposta “foi sempre assim” de gestores e líderes
quando questionados sobre o porquê de fazerem uma coisa de um determinado
jeito.
Entretanto, é de extrema importância que o gestor de frota conheça os
principais erros e problemas enfrentados para conseguir resolvê-los da melhor
forma possível.

CONFIRA, ENTÃO, 04 PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS NA


GESTÃO DE FROTAS E COMO SOLUCIONÁ-LOS:

1. Mau uso dos veículos


Processos podem ser bem desenhados, e as melhores tecnologias
podem ser implementadas, mas, se as pessoas não forem estimuladas a ser
parte de um modelo ideal, não haverá investimento que dê o retorno desejado.
É preciso investir em formação e conscientização para os times
reproduzirem boas práticas e ensinamentos transmitidos pela administração do
empreendimento.
É importante também informar e treinar o funcionário sobre condições
de conservação dos veículos, direção responsável, tráfego por vias preservadas
e cuidado com o veículo de trabalho como se fosse próprio.
Para isso, é importante que as empresas criem uma política de gestão
de frotas, como já citamos acima.
tornar agente de transformação e engrenagem propulsora do negócio.
2. Baixa produtividade
Ao ter um chão de fábrica, em uma indústria, campanhas de
comunicação interna são realizadas com frequência para disseminar os valores
da empresa e motivar os colaboradores a darem o melhor de si.
Nas garagens das empresas de frotas, isso também deve acontecer, já
que é importante que o funcionário vista a camisa do negócio e esteja disposto
a oferecer bons resultados.
Com isso, a produtividade tende a aumentar, o senso de pertencimento
também. A partir daí, serão maiores as chances de cada colaborador se

3. Uso pessoal dos veículos


Condutores precisam ser conscientizados sobre seu papel e sobre a
responsabilidade que assumem ao pegar a direção de um veículo corporativo.
Um dos pontos a serem abordados é o uso indevido dos veículos, a falta
de cuidado com eles e, principalmente, a utilização para fins pessoais.
É importante deixar claro para a equipe que o jogo tem regras — legais
e internas —, que elas serão fiscalizadas (com base em documentação,
rastreamento e sistemas de telemetria, por exemplo) e que penalidades serão
aplicadas aos transgressores.

4. Desperdício de combustível
Combustível é um dos principais ativos de uma frota e o que mais
demanda gastos.
Mas você sabia que comportamento dos motoristas influencia no
consumo de combustível?
Por isso, eles devem ser orientados adequadamente e treinados para
uma direção defensiva, prevenindo maus hábitos de direção, como acelerações
e frenagens bruscas.
Também é importante que o condutor seja treinado para adaptar sua
direção ao estilo da via, já que há diferenças significativas entre ruas urbanas e
estradas, repercutindo no gasto de combustível.
Ainda para economizar combustível, deve-se evitar o uso de
equipamentos como ar-condicionado quando não for necessário, por exemplo.

TENHA UM BOM GESTOR DE FROTAS

Contar com um bom gestor de frotas é de extrema importância, afinal, é


ele quem vai precisar lidar com todos os dados gerados, com os motoristas,
veículos e estratégias por trás de cada entrega ou serviço.

Para isso, é necessário que o gestor de frota conheça bem o mercado,


a sua empresa, o ramo de atuação, saiba lidar com novas tecnologias e
ferramentas que ajudarão no trabalho.

Seu perfil também precisa ser mais técnico e analítico, sendo capaz de
treinar motoristas, analisar os dados e saber atuar em conjunto com outras
áreas. Gerir uma frota é planejar e controlar processos com base em
informações precisas.

TENHA UMA BOA POLÍTICA DE FROTAS

A política de frotas é o documento que vai fazer tudo funcionar de acordo


com o planejamento da sua empresa, com diretrizes para o bom uso dos
veículos, regras e outras informações necessárias.

Essa política deve ser elaborada pelo gestor de frotas, que é a pessoa
com todo o conhecimento sobre a rotina da frota.

Além de ser necessário repassá-la junto ao departamento de recursos


humanos e jurídico.

GERENCIE GASTOS DE MANUTENÇÃO

Crie uma política de manutenções, com periodicidade bem definida para


a manutenção da frota. Vale a pena investir em automação para
acompanhamento dos prazos estabelecidos.
Isso contribui para a previsão de gastos com consertos e alimenta o
histórico de serviços realizados em cada veículo, permitindo identificar a
quilometragem média para determinados tipos de desgaste, dentre outras
informações relevantes.

INVISTA NA CAPACITAÇÃO DE MOTORISTAS E GESTORES

Conscientização não tem nada a ver com sermão ou lições de moral, ela
vem com treinamento. Quando as pessoas se sentem seguras para realizar
determinada atividade, elas a encaram com engajamento e motivação. Por isso,
é vital investir em capacitação dos colaboradores, com foco nos motoristas.

Temas como segurança, controle de manutenção, prevenção a


acidentes, legislação de trânsito, cuidados com o transporte de
mercadorias, conferência de documentos fiscais e do veículo e
proatividade para comunicar problemas fazem parte da formação de um
bom profissional de condução de frotas.

MANTENHAM OS DADOS SEMPRE ATUALIZADOS

É importante manter registros atualizados sobre os motoristas e sobre


os respectivos veículos em uso. Isso facilita a identificação do condutor em caso
de multas por excesso de velocidade ou transgressão a outra regra de trânsito,
para que o ônus seja repassado ao responsável e não penalize a empresa.

REALIZE A ROTEIRIZAÇÃO PARA DIMINUIR CUSTOS

Desvios de rota podem resultar no atraso das escalas seguintes e na


insatisfação do cliente. Para evitar esse tipo de situação, escalas e roteirizações
podem ser gerenciados por soluções tecnológicas de rastreamento e
monitoramento via satélite.

Com esses dispositivos, softwares coletam dados em tempo real e


permitem comparar se a rota realizada corresponde à planejada, para sinalizar
necessidade de contato com o motorista ou replanejamento da sequência de
saídas daquele veículo, facilitando a gestão de frotas.

REALIZE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS NOS VEÍCULOS

Quando se trata de frotas é necessário entender que, para os clientes,


disponibilidade é sinônimo de eficiência. Ou seja, a empresa precisa de uma boa
gestão de manutenção para ter carros disponíveis para ir a qualquer lugar,
sempre que requisitado. Um veículo quebrado pode comprometer toda a
eficiência da frota, atrasando entregas, serviços e deixando clientes insatisfeitos.

Os níveis de água e de óleo precisam ser verificados regularmente.


Também é necessário ficar atento para trocar peças que possam apresentar
desgaste acentuado, como bateria, filtros, sistema de escapamento, entre
outras.

Pneus também representam grande custo na gestão de frotas. Manter a


calibragem “em dia”, garante uma maior vida útil dos pneus, além de ajudar na
redução de custos com combustível.

FIQUE ATENTO COM O COMBUSTÍVEL

É inegável que o combustível é um dos fatores que mais encarecem uma


frota, principalmente com a alta constante tanto do álcool como da gasolina. Por
isso, é preciso também estar atento aos preços que sofrem alterações
frequentemente, realizando pesquisas no mercado e escolher os melhores
fornecedores.

OTIMIZE AS SUAS ROTAS


Planejamento é a palavra-chave para quem deseja reduzir os custos
com as suas frotas. E isso também inclui analisar corretamente as rotas mais
indicadas, testando várias possibilidades e analisando fatores como presença de
pedágios, quilometragem rodada, condições das estradas, prazo disponível,
local de descanso (no caso de caminhoneiros), velocidade máxima, impedimento
de rodagem de veículos pesados e assim por diante.

FIQUE DE OLHO EM OUTROS CUSTOS

Quando se pensa em entradas e saídas financeiras em uma empresa de


frotas, os dispêndios costumam girar em torno de manutenções, pessoal e
combustível.

Mas existem alguns outros custos que são necessários um controle


maior, como:

Indisponibilidade da frota, que pode ocorrer quando um veículo estraga


e precisa ser recolhido para uma manutenção sem programação;
Mão de obra desqualificada, com motoristas que não zelam pela
conservação dos veículos e não reportam problemas para que
manutenções sejam realizadas;
Aquisições de peças e realização de serviços desnecessários, sem
controle dos gastos e com desperdício de recursos;
Alocação inadequada de veículos para determinadas corridas, como
entregas de um volume pequeno de produtos utilizando caminhões ou
vans, ou cargas pesadas sendo transportadas em veículos de pequeno
porte;
Multas geradas por desatualização de documentos, como as emitidas
em fiscalização de pagamento de impostos e taxas obrigatórias, ou
ainda por má conservação do veículo, como pneus carecas e lanternas
queimadas.

A gestão de frotas garante que as atividades sejam executadas da


melhor forma possível.
O PAPEL DA TECNOLOGIA NA GESTÃO DE FROTAS

O mercado de prestação de serviços está em constante evolução para


fornecer uma experiência cada vez melhor para os clientes. Isso quer dizer que
as tendências mais recentes buscam incentivar a utilização de sistemas e
equipamentos digitais para aprimorar os processos.

A primeira mudança percebida é o aumento da produtividade, tanto na


área administrativa como na área operacional. Com o planejamento do roteiro
de atendimento da frota, por exemplo, é possível programar cada parada de
acordo com a rota mais adequada. Esse aspecto também interfere na
possibilidade de controlar as atividades e obter relatórios gerenciais que
descrevem o desempenho da operação. E isso só é possível com a ajuda de
tecnologia de ponta voltada para a gestão de frota!

Por esse motivo, a rotina de trabalho pode ser avaliada com precisão, o
que permite o desenvolvimento de projetos de melhoria. Além disso, o
investimento em tecnologia pode representar uma fonte de economia com:

• A redução dos custos com combustível;


• A realização de manutenções preventivas;
• A diminuição da quilometragem percorrida;
• A queda do número de infrações de trânsito;
• O controle da jornada de trabalho dos motoristas.

VANTAGENS DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE FROTAS

O sistema de gestão de frota é um recurso tático que ajuda no


planejamento e acompanhamento de todas as operações da companhia. Esta
ferramenta tem a capacidade de centralizar dados e informações, criando um
panorama detalhado de como anda a produtividade de cada colaborador, dos
resultados e metas alcançados, do desempenho dos automóveis da frota e muito
mais.

Veja abaixo mais alguns dos benefícios de um bom sistema de gestão


de frota:
Maior controle de manutenção.

Toda frota minimamente gerida conta com rotinas de manutenção


corretiva, preventiva e preditiva. Com um sistema de gestão, é possível organizar
essa demanda com muito mais inteligência e menos esforço, gerando um
histórico de despesas extremamente útil para tomar decisões e mantendo os
reparos sempre em dia.

Diminuição do consumo de combustível

A aplicação eficiente de um sistema de gestão de frota rende resultados


incríveis, pois possibilita monitorar, rastrear e prever gastos. Assim sendo,
gestores que pretendem reduzir o consumo de combustível não podem abrir mão
dessa poderosa ferramenta.

Prolongamento da vida de peças e componentes

Não é uma tarefa simples manter sempre em boas condições a grande


quantidade de peças e componentes de um veículo de carga.

Medir a performance dos componentes mecânicos é um grande desafio


quando não se trabalha com dados sobre a sua performance passada.
Entretanto, esse obstáculo deixa de existir quando se tem à disposição um
sistema eficaz de gestão.

Menos desgaste de pneus

Os gastos com pneus representam uma grande fatia no orçamento


logístico, por isso, é importante analisar não apenas a quilometragem para
decidir quando realizar a troca. Existem outros aspectos a serem levados em
consideração, como o rodízio em uma mesma viatura, custo por quilômetro
percorrido e a própria escolha do modelo e marca a utilizar.

O sistema de gestão é a melhor maneira de conhecer dados sobre o


desgaste dos pneus por meio do histórico de uso e do trajeto realizado.

Decisões mais assertivas e embasadas em dados

Outro ponto que demonstra qual a importância do sistema de gestão de


frota é a gama de dados que o recurso oferece aos gestores. Além de monitorar
em tempo real os veículos, é possível acessar indicadores de desempenho,
produtividade da equipe, controle de gastos e alcance das metas.

Tudo isso permite que decisões estratégicas sejam tomadas com maior
assertividade e sempre baseada em análises substanciais de informações.

COMO ESCOLHER O MELHOR SISTEMA DE GESTÃO DE FROTA?

É fundamental que o gestor análise quais as funções disponíveis no


recurso e também suas limitações, sempre pensando em como elas vão
contribuir para auxiliar a sua rotina operacional.

Também vale a pena verificar se a interface da plataforma é amigável e


de fácil utilização, se há suporte eficiente aos clientes por parte da empresa
fornecedora, se o software conta com atualizações frequentes e se pode
customizar o sistema.

07 PRINCIPAIS ERROS NA GESTÃO DE FROTAS E COMO


SOLUCIONÁ-LOS

Não basta ter inúmeros carros, motos, caminhões ou vans, receber


demandas de entregas e atendê-las para se considerar que é feita a gestão
dessa frota. Governança vai muito além e implica em traçar diretrizes e executar
ações alinhadas com os objetivos organizacionais. Nesse processo de
gerenciamento de frotas, existem inúmeras dificuldades diariamente, e há erros
que podem ser evitados.

Afinal, algumas falhas podem ocasionar perdas e impactar o retorno


sobre os investimentos. Elas costumam ser as principais causas de desperdício
de recursos e de redução da lucratividade.

1. Descuidar da manutenção

Gastos com trocas e ajustes de peças podem ser evitados se houver


uma manutenção preventiva que mantenha os veículos em bom estado e retarde
o desgaste e, consequentemente, a substituição.
Outro benefício de manutenções programadas é o afastamento de
acidentes, que colocam a vida de funcionários e terceiros em risco e podem
ocasionar o pagamento de indenizações e despesas médicas. Além disso, a
performance é melhorada, fazendo com que o rendimento das corridas seja
maior e o consumo de combustível e óleo, seja racionalizado.

2. Não se atentar aos pneus

Com segurança, não se brinca — e nem com custos de abastecimento.


Por isso, a vida útil dos pneus deve ser respeitada, e as tentativas de
reaproveitamento devem ser abandonadas.

Mais um aspecto que talvez afete negativamente a fluidez dos trabalhos


é a troca inesperada, que pode atrasar entregas ou interromper viagens
previstas. Nesse caso, problemas serão causados para a escala de rotas e para
o cliente, que não poderá contar com produtos para a continuidade de seus
negócios no momento esperado.

3. Não controlar efetivamente o uso de combustível

Ter uma noção do consumo médio de combustível é importante não só


para controlar gastos, mas também para ter noção da “saúde” do veículo e da
necessidade de manutenções.

Identificar motivos pelos quais um carro, moto ou caminhão está


gastando mais combustível do que de costume é relevante, já que pode não só
reduzir despesas como evitar eventuais riscos à segurança.

4. Não gerenciar rotas

É preciso fazer o gerenciamento de rotas, para que a gestão de frotas


seja eficiente. Não é possível acreditar que gerir uma frota possa se limitar ao
cadastramento de veículos e de suas entradas e saídas no pátio ou garagem.

É preciso saber para onde, exatamente, o veículo vai e por onde ele
passa para chegar ao seu destino. Além de criar rotas mais ágeis, seguras e por
trechos bem conservados, é possível identificar postos com melhores preços
para abastecimento e traçar caminhos que passem por eles, sem grandes
desvios.
5. Escolher modelos de veículos sem critérios

Quando uma frota vai ser composta ou renovada, é comum que sejam
avaliadas características como: espaço interno para transporte de carga,
quantidade de lugares para transporte de pessoas, consumo médio combustível,
volume de tanque, etc.

Mas um critério que precisa ser analisado é o gasto com manutenção de


cada veículo. Vale a pena realizar uma pesquisa comparativa, como a que
fizemos com carros 1.0 e VUCs, para incorporar à frota veículos com bom
custo/benefício não só para substituição de peças, mas também para consumo
de combustível e contratação de seguro.

6. Não controlar gastos com manutenção

Manutenção é algo que precisa ser programado. Não dá para


simplesmente impactar o caixa com saídas para pagamento de consertos ou
compras de peças sem que tenha existido previsão orçamentária para isso.

Surpresas negativas não são bem-vindas — e quando elas repercutem


no lado financeiro, menos ainda. Por isso, é fundamental ter um histórico de
valores já pagos em situações anteriores.A partir daí, é possível planejar um
orçamento que comportará todos os acionamentos necessários.

7. Desconhecer os veículos da frota

Todo bem tem uma trajetória, e, no caso de negócios que dependem de


frotas, é fundamental ter o histórico de todos os veículos. Quando se deixa de
conhecer cada veículo e seu ciclo de vida, perde-se em atuação proativa para
evitar problemas recorrentes e inerentes a determinados modelos.

05 PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DE GESTÃO DE FROTA PARA 2023

Desde ser mais eficiente no transporte das cargas com uso de inovações
tecnológicas à preocupação e uso de práticas sustentáveis, é preciso se atualizar
constantemente!
1. Videotelemetria: mais segurança para os motoristas e gestores.
Quando o assunto é reduzir custos e aumentar a segurança dos motoristas, a
videotelemetria entra em cena! Como o próprio nome já sugere, a
videotelemetria é uma tecnologia que utiliza a captação de imagens para a coleta
de dados através de uma câmera de segurança veicular.

Seu funcionamento consiste na instalação de uma câmera no


automóvel, que grava imagens do interior e exterior do veículo, enviando as
informações para uma plataforma que permitirá analisar o comportamento do
condutor e ter insumos para melhorias.

Sabia que a frota de veículos do Brasil ultrapassa 107 milhões de


unidades e somente em 2021, 64 mil acidentes foram registrados?

Por esse motivo, empregar tecnologias que auxiliam na dirigibilidade e


que fornecem dados completos do comportamento do motorista no trânsito,
podem ajudar a melhorar esta estatística!

A videotelemetria, que une tecnologias de IoT (internet das coisas),


inteligência artificial e big data, identifica e alerta automaticamente situações
perigosas que possam colocar em risco a vida de quem está conduzindo o
veículo e de outras pessoas, como:

• Direção distraída;
• Proximidade insegura do veículo adiante;
• Curvas perigosas;
• Aceleração ou frenagem repentina.

Mais do que monitorar os condutores de um veículo, a videotelemetria é


capaz de diminuir custos e aumentar a segurança do trânsito e dos
colaboradores. Pensando na necessidade do gestor de frotas.

2. Gestão de dados: melhore o que sua operação já tem. Na gestão de


frotas, a análise de dados contribui para:

• Identificação de padrões;
• Previsão de demanda;
• Apontamento de falhas;
• Identificação de gargalos e ineficiências.

Entretanto, uma pesquisa recente realizada pela Dell, em parceria com


a Forrester, mostra que 73% das empresas do Brasil se consideram orientadas
por dados.

E dessas empresas, 80% afirmam que estão lidando com alguma


barreira para capturar, usar e analisar os dados — muitas vezes, por dificuldade
em integrar os dados que são captados e analisá-los de forma inteligente.

Na gestão de frotas, dados são de extrema importância para tomar


decisões para realocação de recursos, redução e eficiência de custos, ou seja,
melhorar o que sua operação já tem!

Ou seja, é com a gestão de dados que gestores e analistas conseguem


identificar os pontos que necessitam de correção e melhorias, ao mesmo tempo
em que podem acompanhar oportunidades que contribuem para otimizar os
resultados.

Alguns dados que podem ser melhor analisados em uma gestão de frota
são:

• Consumo de combustível por rota;


• Frequência de manutenções;
• Custo da operação;
• Modo de condução do motorista e muitos outros.

E esse tipo de análise permite que o gestor saiba exatamente em quais


aspectos pode mexer, sem correr o risco de prejudicar a qualidade do serviço
prestado aos clientes.

3. Monitoramento de frotas: mais visibilidade para tomada de


decisão

Outra tendência para 2023 é a telemetria e o rastreamento de veículos,


uma vez que estão se tornando cada vez mais obrigatórias para que o gestor
consiga acompanhar o comportamento dos motoristas em cada viagem.
Acelerações, freadas, curvas em alta velocidade e consumo médio de
combustível são alguns dos dados analisados através dos sistemas de
telemetria ou rastreamento.

Quando sua empresa conta com um sistema de monitoramento de


frotas, é possível receber todos os dados simultaneamente e diretamente na
central de operação.

Dessa maneira, você toma decisões inteligentes, usando a realidade da


sua própria operação!

4. Sustentabilidade: o impacto da operação sobre o meio ambiente

No estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito com


executivos de 500 médias e grandes empresas industriais, praticamente duas
em cada três (63%) empresas entrevistadas afirmaram que vão ampliar os
investimentos em sustentabilidade nos próximos dois anos.

O mesmo estudo mostrou que os principais motivos que levam as


empresas a investirem em sustentabilidade são a reputação junto à sociedade e
aos consumidores (41%), a redução de custos (32%) e o aumento da
competitividade (29%).

Em um mercado que pode gerar tantos danos ao meio ambiente quanto


é a logística, principalmente falando sobre o transporte rodoviário, é preciso
trazer o tema à tona e encontrar soluções de menor impacto ambiental.

Por esse motivo, a sustentabilidade é um tema que deve ser discutido


na gestão de frotas, principalmente no que diz respeito ao uso de veículos
elétricos, criados como uma maneira de buscar uma frota mais sustentável e
com menor impacto ao meio ambiente.

A sustentabilidade é uma tendência com um futuro bastante promissor,


com foco no viés da redução dos impactos ambientais e economia para as
empresas.
5. 5G: frotas cada vez mais conectadas e otimizadas

O 5G é uma tecnologia que como uma das principais tendências de


gestão de frota para 2023 e também como uma das protagonistas da
transformação digital, afinal, estima-se que até 2025, 58% da população tenha
acesso ao recurso.

O 5G é encarado como a evolução do 4G, pois consegue alcançar 10x


mais performance, se comparado com a versão anterior. Com esse recurso, é
possível contar com uma internet muito mais rápida, além de permitir que mais
aparelhos sejam conectados na mesma rede.

Na gestão de frotas, o 5G permite que as empresas controlem


ferramentas e dispositivos de forma prática, rápida e até remota. Já que
proporciona uma internet mais estável, facilitando o trabalho dos colaboradores,
sem deixar que a demanda fique comprometida por falta de internet.

Algumas das vantagens para a gestão de frota são:

• Maior navegabilidade;
• Monitoramento constante de condutores e veículos (vídeo em
tempo real);
• Apoio efetivo para as tomadas de decisões do gestor;
• Processos ágeis e digitalizados;
• Diminuição na constância de manutenções;
• Maior facilidade na identificação de problemas no veículo;
• Otimização na prestação de serviços;
• Maior segurança no trânsito.
3 - METODOLOGIA

No intuito de atingir o objetivo proposto, foi realizada uma revisão


bibliográfica acerca do tema, buscando os argumentos empregados para
evidenciar algo bastante corriqueiro.
Far-se-á a coleta de dados e informações de livros, artigos publicados em
revistas especializadas, notícias disponibilizadas pelas diversos meios e textos
publicados na Internet com a devida fonte de autoria.
Observados os limites da estabelecidos para a abordagem temática, a
pesquisa será avançada junto outros meios que forem necessários, da seguinte
forma:
a) Pesquisa bibliográfica;
c) Identificação de aspectos relevantes da gestão de frotas;
d) Verificação dos perfis ROTAS;
e) Verificação das práticas das empresas concorrentes/parceiras.

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