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Capacitação de Equipes e a

Gestão de Custos nas


Cooperativas de Transporte

Nomes: Cláudia Regina Rauber, Cleuberto Demarchi, João Luiz Brandão,


Letícia Warken, Luciana de Melo Alves, Tatiana Francisco.

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Capacitação de Equipes e a Gestão de Custos nas Cooperativas de
Transporte

Sabemos que a educação é um dos princípios cooperativos mais


importantes, é através dele que qualificamos e capacitamos nossas equipes,
associados e comunidades, o Sistema S (SESCOOP - Sistema Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo), há vinte anos tem oportunizado diversos
investimentos nas áreas de ensino, para que as cooperativas dos mais
diversos ramos possam engajar todos os seus interessados através dos
recursos provenientes dos encargos trabalhistas. Para compreender melhor,
esta é uma contribuição obrigatória para as cooperativas que tenham
empregados. Esta é uma contribuição mensal que as cooperativas brasileiras
realizam para garantir o fortalecimento do seu quadro funcional, por meio dos
cursos de capacitação e qualificação profissional oferecidos pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) — entidade que tem
por missão “promover a cultura do cooperativismo e o aperfeiçoamento da
gestão para o desenvolvimento das cooperativas brasileiras.”

A arrecadação do Sescoop é distribuída da seguinte maneira, conforme


regimento interno da instituição: 2% para a OCB, 10% para o Sescoop
Nacional, 18% para o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo
(Fundecoop), criado para financiar projetos especiais nas áreas de formação,
capacitação profissional, promoção social, monitoramento e desenvolvimento
das cooperativas brasileiras (a liberação de recursos deste fundo depende da
aprovação do Conselho Nacional do Sescoop) e 70% para as unidades
estaduais do Sescoop.

Constitui receita do Sescoop, de acordo com o Art. 12 do Decreto nº.


3.017 de 06 de abril de 1999, a contribuição mensal compulsória, a ser
recolhida pela Previdência Social, sobre o montante da remuneração paga a
todos os empregados pelas cooperativas. O valor que incide sobre este
montante é de 2,5% ao mês.

Além disso, nossas cooperativas possuem o Fundo Fates (Fundo de


Assistência Técnica, Educacional e Social) obrigatório para as sociedades
cooperativas, os recursos provenientes ao FATES devem ser destinados à

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prestação de assistência aos associados, seus familiares e, quando previsto
nos estatutos, aos empregados da cooperativa. Este fundo deverá ser
constituído de 5 % (cinco por cento), no mínimo, das sobras líquidas apuradas
no exercício. Conforme previsto na Lei 5.764/1971, que define a política
nacional do cooperativismo no Brasil, confirma expressamente a obrigação da
constituição de fundos legais.

A destinação do Fates é bastante ampla. É utilizado no campo social,


educacional e técnico, podendo o Estatuto Social estabelecer especificamente
em quais tipos de atividades ele será empregado. A aplicação desses recursos
pode ser um diferencial da sociedade cooperativa, se utilizado na sua
plenitude, em diversos programas sociais, assistenciais e técnicos, assim
compreendidos:

● Assistência Técnica - Destinado à prestação de orientação e de serviços


variados ao corpo associativo, tanto na parte operacional, como na parte
executiva;
● Educacional - Abrange a realização de treinamentos diversos, com
cursos específicos destinados aos cooperados, seus familiares,
dirigentes e, quando previsto no Estatuto Social, empregados;
● Social - Constituição e manutenção de programas na área social,
através de intercâmbio entre cooperativas, atividades coletivas que
visem a melhorar a integração entre dirigentes e cooperados, dentre
outros.

A utilização dos recursos do Fates pode se dar pela própria cooperativa ou


mediante a formação de convênios com entidades públicas e privadas, caso a
sociedade entenda que essas tenham mais experiência ou pessoal capacitado,
proporcionando melhor aproveitamento do recurso. Para utilização do Fates,
deve-se preservar sempre o princípio da igualdade entre os associados.

Fonte: ( Sistema OCB e Cartilha: Fundo das Cooperativas - Sistema Ocemg


2012)

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Gestão de custos nas Cooperativas de transporte

A gestão de custos é uma questão crítica para as cooperativas, pois ajuda a


manter a competitividade da organização, reduzindo os seus custos
operacionais e maximizando o seu lucro. Para tanto, é necessário que a gestão
de custos seja realizada de forma estratégica e sistemática, com o objetivo de
identificar oportunidades de redução de custos e implementar ações que
permitam que a organização opere de forma mais eficiente e econômica.

Dessa forma, a capacitação de equipes e a gestão de custos são duas


questões importantes para as cooperativas. Enquanto a capacitação de
equipes é fundamental para garantir que os colaboradores estejam preparados
para lidar com as demandas do mercado, a gestão de custos é essencial para
manter a competitividade da organização e garantir a sua sustentabilidade
financeira. É importante que a organização tenha um controle efetivo sobre
seus custos, identificando oportunidades de redução e implementando ações
para otimizar sua operação.

Alguns aspectos importantes devem ser considerados, permitindo que a


cooperativa de transporte opere de forma mais eficiente e econômica,
maximizando seus resultados.

● Identificação e categorização dos custos: é importante identificar todos


os custos da cooperativa e categorizá-los de forma clara e objetiva, para
que seja possível analisá-los e tomar decisões com base em
informações precisas.
● Análise da margem de contribuição: a margem de contribuição é o valor
que cada produto ou serviço contribui para o resultado final da
cooperativa. É importante que essa análise seja realizada para que seja
possível identificar produtos ou serviços que estejam gerando prejuízos
e, assim, tomar medidas para corrigir essas situações.
● Controle de estoque: o estoque é um custo que deve ser gerenciado de
forma eficiente, para que não haja excesso ou falta de produtos. É
importante que a cooperativa tenha um controle rígido do estoque, a fim
de evitar perdas e desperdícios.

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● Utilização de tecnologia: a utilização de tecnologia pode ser uma forma
eficiente de reduzir custos operacionais e aumentar a eficiência da
cooperativa. A adoção de sistemas de gestão integrada, por exemplo,
pode ajudar a otimizar processos e reduzir erros.
● Controle de frota: o controle de frota é essencial para a gestão de custos
em cooperativas de transporte. É importante que a cooperativa tenha um
controle rigoroso sobre o uso dos veículos, a manutenção e a reposição
de peças e equipamentos, para que seja possível identificar
oportunidades de redução de custos.
● Planejamento de rotas: o planejamento de rotas é um aspecto crítico
para a gestão de custos em cooperativas de transporte, pois permite que
a organização maximize a utilização de seus veículos e reduza os
custos com combustível e manutenção. Para isso, é importante que a
cooperativa faça uma análise detalhada das rotas, considerando fatores
como distância, condições das estradas e tráfego.
● Gestão de combustível: a gestão de combustível é uma atividade
essencial para a gestão de custos em cooperativas de transporte, pois o
combustível é um dos principais custos operacionais da organização. É
importante que a cooperativa tenha um controle efetivo sobre o consumo
de combustível, utilizando tecnologias como o GPS para monitorar o
consumo em tempo real e identificar oportunidades de redução de
custos.
● Negociação com fornecedores: a negociação com fornecedores é uma
importante ferramenta de gestão de custos em cooperativas de
transporte. É importante que a cooperativa negocie preços e condições
de pagamento favoráveis com fornecedores de peças, equipamentos e
combustível, para reduzir seus custos operacionais.
● Capacitação de motoristas: a capacitação de motoristas é um aspecto
importante da gestão de custos em cooperativas de transporte.
Motoristas capacitados podem dirigir de forma mais segura e
econômica, reduzindo o consumo de combustível e os custos com
manutenção.

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A capacitação de motoristas é um aspecto importante na gestão de custos e na
operação segura das cooperativas de transporte. Algumas das principais
razões pelas quais a capacitação de motoristas é importante são:

● Segurança: a capacitação de motoristas ajuda a promover uma cultura


de segurança na cooperativa de transporte. Os motoristas que recebem
treinamento adequado estão mais preparados para lidar com situações
de emergência e têm menos probabilidade de se envolver em acidentes
de trânsito.
● Economia de combustível: os motoristas qualificados também são mais
aptos a dirigir de forma econômica, garantindo o consumo de
combustível e os custos operacionais da cooperativa.
● Redução de custos com manutenção: motoristas qualificados também
sabem como cuidar dos veículos, o que pode ajudar a prolongar a vida
útil dos mesmos e reduzir os custos com manutenção.
● Melhoria da imagem da cooperativa: cooperativas de transporte que
investem na capacitação de seus motoristas podem melhorar sua
imagem junto aos clientes e à comunidade em geral, demonstrando um
compromisso com a segurança e a qualidade do serviço prestado.

Algumas das principais habilidades que podem ser desenvolvidas em um


programa de capacitação de motoristas incluem:

● Direção defensiva: treinamentos em direção defensiva podem ajudar os


motoristas a identificar riscos e perigos no trânsito e comportamentos
seguros para evitar acidentes.
● Manutenção básica de veículos: capacitar os motoristas para realizar
pequenas manutenções nos veículos, como a verificação dos níveis de
óleo e troca de pneus, pode ajudar a reduzir os custos com manutenção.
● Técnicas de direção econômica: treinamentos em técnicas de direção
econômica podem ajudar os motoristas a reduzir o consumo de
combustível e os custos operacionais da cooperativa.
● Comunicação com clientes: capacitar os motoristas para uma boa
comunicação com os clientes pode melhorar a experiência do usuário e
a imagem da cooperativa.

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Em resumo, a capacitação de motoristas é um aspecto importante na gestão
de custos e na operação segura das cooperativas de transporte. Investir na
capacitação dos motoristas pode trazer benefícios tanto para a cooperativa
quanto para os clientes e a comunidade em geral,

Abaixo case para exemplificar um método de capacitação eficiente de


motoristas, a Escola de Qualificação e Capacitação de Motoristas, sediada no
RS.

Escola de Qualificação e Capacitação de Motoristas:

A Escola de Qualificação e Capacitação de Motoristas é um projeto


piloto centralizado, ou seja, foi elaborado pela Cooperativa Vale Log e é
executado pela Rede Transporte com recursos provenientes do Sescoop/RS,
destinados anualmente para execução de projetos voltados à educação. A
Escola tem o objetivo de capacitar a mão de obra já existente no mercado e
também buscar novos candidatos para preencher a escassez que vem
ocorrendo no setor de transporte. Além disso, a procura pela qualificação de
motoristas passou a ser uma demanda também das cooperativas de outros
ramos, como por exemplo do Agro, onde são capacitados os motoristas da
cooperativa sejam estes das lavouras, carros de passeio, caminhões
graneleiros, entre outros.

O projeto foi criado em 2019 mas devido a pandemia, as aulas que


ocorrem na modalidade presencial, iniciaram oficialmente somente em 2022,
capacitando mais de 100 motoristas das cooperativas do ramo transporte, agro
e empresas privadas.

Vimos através da escola, a importância de seguir capacitando


associados e motoristas, eles são uma peça chave em nosso portfólio, são os
responsáveis por levar o trabalho das cooperativas até os clientes e até o
momento esta mão de obra continua sendo insubstituível. Abaixo segue quadro
demonstrativo, de um estudo elaborado dentro das 14 cooperativas associadas
à Central, apresentando os baixos índices de novos motoristas que estão
entrando no mercado de trabalho, trazendo a escassez de mão de obra.

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A tabela acima compõe dados das 14 Cooperativas Associadas à Rede
Transporte.

No ano de 2022 a Escola de Qualificação e Capacitação de Motoristas


certificou 105 alunos, entre eles motoristas e colaboradores de sete
cooperativas filiadas a Rede Transporte, além disso, participaram também
motoristas de duas cooperativas do ramo agro e empresas privadas.

Anualmente a Central recebe do Sescoop/RS recursos destinados à


capacitação e formação de associados, colaboradores e motoristas. Este
recurso é limitado e nos permite direcionar para as demandas necessárias.
Como todos os cursos, o mesmo possui valor agregado destinado ao
pagamento dos professores, alimentação, hotel entre outras diversas despesas
inclusas. Para que as cooperativas consigam utilizar os recursos destinados à
Central, precisam estar regulares com o Sistema OCB e Ocergs, e além disso,
precisam estar aderentes ao programa do PDGC ou Programa Desempenho,
sendo regularmente avaliadas.

A tabela de custos abaixo, representa todos os valores de despesas


referentes a uma única turma de 10 alunos. O curso para cada aluno tem o
custo total de R$ 2.912,20, incluso de todas as despesas necessárias, não
sendo pago apenas o deslocamento e jantar destes alunos. Os custos fixos
dessa operação são os valores pagos aos professores, que neste caso são

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colaboradores da Cooperativa e Terceirizados, além disso, temos como custo
fixo também o seguro do caminhão e seguro da carreta. Os demais custos são
variáveis pois são calculados de acordo com a quantidade de alunos
participantes e se alteram conforme necessidade mensal.

Tabela de custos referente a Escola de Qualificação e Capacitação de


Motoristas:

Auxílio Educação nas Cooperativas do Ramo Transporte:

Todas as empresas visam ter em suas equipes pessoas desenvolvidas,


motivadas e qualificadas. O auxílio educação é um importante
incentivo/benefício ao quadro de associados e colaboradores, uma vez que
incentiva, estimula a participação e desenvolvimento do seu quadro, a fim de
que busquem qualificação em suas respectivas áreas, atendendo assim, às
necessidades da organização.

A capacitação de equipes é fundamental para garantir que os


colaboradores estejam preparados para lidar com as demandas do mercado,
sejam elas técnicas, comportamentais ou estratégicas. A partir da capacitação,

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é possível elevar o nível de conhecimento e habilidades dos colaboradores,
tornando-os mais preparados para atuar em um ambiente altamente
competitivo. Além disso, a capacitação também ajuda a motivar os
colaboradores, aumentando o seu engajamento e reduzindo a rotatividade de
funcionários.

Ou seja, a cooperativa promove o acesso a recursos para que os


associados e colaboradores possam entregar melhores resultados, e tende a
fazer com que seus colaboradores aumentem a produtividade, assim como,
reduzirá o turnover. Nessa parte, outra vez o fundo FATES faz seu papel, pois
a Cooperativa se utiliza desse valor. A Cooperativa Vale Log despendeu em
2022 para fins de qualificação do seu quadro um montante de R$ 72.000,00,
destinados a auxílio educação dos colaboradores, ao projeto desenvolvido
junto às Escolas do município de Arroio do Meio na Semana Nacional do
Trânsito realizada em setembro/2022, a fim de se dar continuidade na
educação do trânsito de crianças e adolescentes. Anualmente, desde a Vale
Log, juntamente com empresas de transporte do município trabalham sobre
questões envolvendo a segurança no trânsito com crianças, jovens e
comunidade, através de teatros, palestras, atividades lúdicas,

No caso da Cooperativa Cooral Logística, os esforços na qualificação da


equipe e cooperados também são percebidos, No ano de 2022 o total investido
através do fundo FATES, foi no montante de R$ 43.000,00, no qual podemos
destacar os seguintes projetos que foram realizados: contratação de uma
psicóloga especializada em organizações, que após a pesquisa de clima
realizada, executa semanalmente treinamentos destinados aos colaboradores
e seus gestores, buscando o desenvolvimento e crescimento constante. Um
dos temas aplicados recentemente trata sobre a educação cooperativista, para
que realmente sintam-se integrados nesta causa. Além dos treinamentos, a
psicóloga auxilia nas contratações, desta forma, a gestão de pessoas pode agir
de forma mais assertiva e evitando desgastes desnecessários. Outro projeto de
grande relevância e que merece ser destacado, foi o primeiro Seminário de
Logística Cooral ( Cooperativismo e as tendências no transporte de Cargas),
que em parceria com a Central Rede de Transportes, atingiu um público de 300
pessoas aproximadamente. Os palestrantes da noite foram o Presidente da

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OCERGS, Sr. Darci Hartmann, Francisco Sérgio Turra, ex-ministro da
Agricultura, Ivo Miri Brugnera, presidente da Sicredi Aliança, Adelar Steffler,
presidente da Vale Log, Tiago Freitas, representando a OCB. Vale ressaltar,
que este evento foi um marco não somente para a cooperativa, mas para a
região, pois o objetivo maior do evento foi fortalecer o cooperativismo,
envolvendo os cooperados e a sociedade como um todo.

É importante ressaltar que no caso de auxílio educação para os


colaboradores, deve-se atentar à legislação trabalhista, que no art. 458, § 2º, II
da CLT deixa claro que o auxílio não compõe o salário, devendo ser lançado na
folha de pagamento em separado do salário, sem que haja incidências.

A Implementação e Conclusão da Gestão de Custos nas Cooperativas:

Implantar uma gestão de custos nas cooperativas requer um


planejamento cuidadoso e uma abordagem sistemática.

O primeiro passo é definir os objetivos da gestão de custos. Por


exemplo, uma cooperativa pode querer reduzir os custos operacionais,
aumentar a eficiência na utilização dos recursos, melhorar a rentabilidade ou
aumentar a competitividade.

Identificar todos os custos envolvidos na operação da cooperativa,


desde os custos com pessoal até os custos com manutenção de veículos,
combustível, aluguel de espaço e outros, depois de identificar todos os custos,
é preciso classificá-los em categorias, de acordo com sua natureza e sua
importância para a operação da cooperativa. Isso pode ajudar a identificar
áreas que precisam de mais atenção e recursos para reduzir custos.

Após a identificação de todos os custos, é preciso estabelecer um


sistema de controle de custos que permita à cooperativa monitorar e avaliar
regularmente seus gastos. Isso pode ser feito por meio de planilhas, softwares
específicos de gestão de custos ou outras ferramentas de controle financeiro.

Com base na análise dos custos, a cooperativa deve desenvolver um


plano de ação para reduzir os custos onde for possível e viável. O plano de
ação deve incluir metas claras, prazos para implementação e responsáveis

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pela execução. Uma vez implementado o plano de ação, é importante
monitorar e avaliar regularmente o desempenho da cooperativa em relação aos
objetivos atingidos e fazer os ajustes necessários.

Existem algumas métricas e indicadores que podem ser utilizados para


medir a eficiência da gestão de custos em uma cooperativa, tais como:

● Margem de contribuição: é a diferença entre o preço de venda de um


produto ou serviço e os custos variáveis associados à sua produção ou
fornecimento. Essa métrica pode ajudar a identificar quais produtos ou
serviços geram mais lucro para a cooperativa e onde podem ser feitas
melhorias nos custos variáveis.
● ROI (Retorno sobre o Investimento): é a relação entre o ganho ou perda
em relação ao investimento feito. Esse indicador ajuda a medir a eficácia
do investimento em projetos e ações para reduzir custos.
● Variação de custos: essa métrica mede a variação dos custos ao longo
do tempo. É útil identificar quais custos estão aumentando e onde é
necessário tomar medidas para reduzir os custos.
● Eficiência de uso de recursos: essa métrica mede a eficiência da
cooperativa no uso de seus recursos, como equipamentos, veículos e
pessoal. É útil para identificar onde uma cooperativa pode melhorar a
eficiência e reduzir os custos.

Além dessas métricas, é importante estabelecer metas e objetivos claros para


a gestão de custos e monitorar regularmente o desempenho da cooperativa em
relação a esses objetivos. Isso permite que a cooperativa faça ajustes e tome
medidas para melhorar continuamente sua gestão de custos, mas
precisamente em relação a atividade de transporte podem ser citados outros
indicadores específicos, como:

● Custo por quilômetro rodado: essa métrica mede o custo de operação


por quilômetro rodado e ajuda a identificar onde os custos podem estar
acima do esperado.
● Custo por tonelada transportada: essa métrica mede o custo por
tonelada transportada e ajuda a identificar oportunidades para reduzir

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custos, como por exemplo, por meio da redução do consumo de
combustível.
● Nível de utilização da frota: essa métrica mede o percentual de utilização
da frota de veículos da cooperativa e ajuda a identificar onde pode haver
ociosidade e oportunidades para reduzir custos.
● Prazo de entrega: essa métrica mede o prazo de entrega dos produtos
transportados e ajuda a identificar onde pode haver atrasos e
oportunidades para melhorar a eficiência do transporte.
● Índice de manutenção preventiva: essa métrica mede o percentual de
veículos que passaram por manutenção preventiva e ajuda a identificar
onde a cooperativa pode melhorar a manutenção de seus veículos,
atendendo os custos de manutenção corretiva.
● Redução de acidentes: uma gestão eficiente de custos no transporte
também pode ser medida pela redução de acidentes envolvendo a frota.
Acidentes podem gerar prejuízos com danos aos veículos, atrasos nas
entregas e ainda podem impactar veículos na imagem da cooperativa.

É importante lembrar que, para medir a eficiência da gestão de custos no


transporte, é necessário ter um sistema de controle financeiro bem registrado,
com dados precisos e atualizados.

Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm

Fonte:https://somoscooperativismo.coop.br/publicacao/100/fates--fundo-de-
assistencia-tecnica-educacional-e-social

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