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TAREFA 4.

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ALUNO: Hedney Barbosa de Oliveira.

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA GESTÃO PORTUÁRIA.


“O que você pensa disto?”

Essa Tarefa será desenvolvida da seguinte forma:

Prezados Alunos (as)

Os portos brasileiros são estratégicos para o país, por constituírem uma das principais
infraestruturas do comércio exterior.

O Balanced Scorecard deve traduzir a missão da empresa, ou seja, enunciar o propósito


central da organização, o motivo da sua existência. Para o desenvolvimento da estratégia,
também é preciso desenvolver os valores da organização. Estes são princípios que
orientam uma entidade empresarial, os quais são demonstrados através do
comportamento diário de todos os funcionários de uma empresa. E por fim estabelecer a
visão, a qual deve oferecer um panorama geral daquilo que a organização pretende ser.

Atividade a desenvolver:

A proposta dessa tarefa é exatamente identificar a percepção e juízos pessoais de vocês


quanto ao uso do Balanced Scorecard Alinhado ao Sistema Gerencial da Qualidade em
uma Empresa de Operações Portuárias.

Agora leiam o interessante artigo, anexo a tarefa, denominado: Desenvolvimento de uma


Sistemática de Integração do Balanced Scorecard ao Sistema Gerencial da Qualidade em
uma Empresa de Operações Portuárias.

A tarefa 4.2 da disciplina consistirá na elaboração de uma análise crítica do artigo,


conforme abaixo descrito. São percepções individuais e um aluno de Pós precisa saber
emitir juízos pautados em artigos e pensamentos científicos.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 03

2. DESCRIÇÃO DO ASSUNTO. ...................................................................... 04


3. ANÁLISE CRÍTICA ...................................................................................... 05

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 07

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 08


- Introdução

Quando se fala sobre os portos brasileiros, associamos a estruturas obsoletas, operações


ineficientes, tarifas caras entre outros problemas de ordem política, planejamento e de gestão. E não
poderia ser diferente, porque é isso que se apresenta aos usuários embarcadores, donos dos navios,
agentes de cargas, despachantes, entre outros. Nossa premissa de país exportador é prejudicada pela
falta de investimentos em infraestrutura portuária. Os portos definitivamente, não acompanharam o
crescimento da produção.
Muitas pessoas e empresas que utilizam a estrutura portuária nacional ainda reclamam das
altas tarifas alfandegárias praticadas no país. Ainda que existam incentivos à exportação, os trâmites
burocráticos e impostos nacionais (especialmente ICMS) são tão altos, que por vezes inviabilizam a
competitividade de nossos produtos no exterior.
De acordo com Kaplan e Norton (1997, p. 21) “o que não é medido não é gerenciado. ”
Neste contexto, para que a organização empresarial tenha um excelente desenvolvimento nesse
mundo globalizado é fundamental que ela utilize sistemas de medição de desempenho.
Os portos brasileiros hoje representam a principal forma de escoamento da produção
nacional. Por eles são movimentados os produtos que mais contribuem na formação do PIB
nacional, destacando-se assim sua importância para o desenvolvimento da economia brasileira. As
autoridades portuárias têm realizado ações de retomada do planejamento para o setor portuário
nacional por meio da realização de estudos e da elaboração de um novo arcabouço legislativo,
institucionalizando o processo de planejamento contínuo ao setor.
O novo modelo de concessão e regulação de portos organizados, busca avaliar as
possibilidades de sucesso em três dimensões: oferta de serviços portuários satisfatórios quanto a
preços, desempenho operacional e qualidade para os usuários, atratividade para o investidor privado
e instrumento de desenvolvimento regional. Estas, refletem diretamente em interesses de usuários,
investidores e governo.
O presente artigo analisa estrategicamente o uso do Balanced Scorecard integrado ao
Sistema Gerencial da Qualidade em uma empresa de Operações Portuárias, para melhorar os seus
processos estratégicos. Trata-se de uma ferramenta de gestão que tem início na visão da empresa, a
partir das quais são definidos os fatores críticos de sucesso, os indicadores de desempenho e permite
a definição de metas e a medição dos resultados atingidos em áreas críticas da execução das
estratégias. Assim, o Balanced Scorecard é um sistema de gestão de desempenho, derivado da visão
e estratégia, refletindo os aspectos mais importantes do negócio.
- Descrição do Assunto

Os portos brasileiros sofreram uma completa reformulação através da “Lei de Modernização


dos Portos”, visando torná-los mais ágeis e competitivos frente ao mercado internacional, haja vista
que os custos operacionais são ainda muito superiores aos praticados no exterior. Através desta Lei,
praticamente todos os serviços e estruturas até então operados pelo Estado foram privatizados
através de contratos ou arrendamentos, ficando o governo apenas com a administração em si e com
papel de Autoridade Portuária. O planejamento pode ser considerado como a base de atuação de
uma empresa, pois é por meio dele é possível se antecipar às mudanças e responder rapidamente a
elas, preparando a empresa para eventos inesperados. (KOTLER, 2003).
Para que todos aqueles que fazem parte da organização trabalhem em prol de um objetivo
comum é “preciso que as pessoas se tornem participativas” (MARIOTTI: 1999, p.105). Ainda
segundo Mariotti, num mercado globalizado e competitivo a sinergia entre pessoas, organizações e
países vem crescendo e cada um contribui com diferentes habilidades e capacidades permitindo que
o sucesso seja da competência e não da competição predatória.
Para que uma organização tenha um bom desempenho, no curto e também no longo prazo, é
necessário que os gestores considerem nas suas decisões os fatores internos e os externos à
organização, bem como informações financeiras e não-financeiras. Os fatores internos estão
relacionados à eficiência interna, que será controlada a partir da análise dos custos, ciclo de vida e
da produtividade; envolvem fatores econômicos e financeiros. Os fatores externos estão
relacionados à eficácia externa, que busca verificar a satisfação dos clientes, flexibilidade,
qualidade e distribuição e envolve dados não financeiros. (FARIA e COSTA: 2005, p. 372).
O termo “indicadores de desempenho” tem sido citado cada vez mais em artigos e palestras
voltados à gestão estratégica das organizações. Devido ao alto grau de competitividade proveniente
do mercado global de que fazem parte, as empresas necessitam escolher de forma eficaz quais
metodologias devem utilizar para gerenciar sua rotina, pois na maioria das vezes um processo mal
estabelecido, alguns paradigmas e uma infinidade de variáveis impedem que os sistemas funcionem
corretamente em todos os elos da cadeia, incidindo na alta dos custos que não podem mais ser
repassados aos clientes. Diante desta perspectiva o presente estudo teve por objetivo o
desenvolvimento de uma sistemática de integração do Balanced Scorecard ao Sistema Gerencial da
Qualidade, em uma empresa portuária da cidade de São Francisco do Sul - SC. Também definiu-se
um conjunto de indicadores de desempenho de acordo com as perspectivas do Balanced Scorecard,
visando sempre aumentar a eficiência, a produtividade operacional, a lucratividade, a maximização
do valor da empresa e também atender as necessidades dos clientes.
- Analise Crítica

Para que todos aqueles que fazem parte da organização trabalhem em prol de um objetivo
comum é “preciso que as pessoas se tornem participativas” (MARIOTTI: 1999, p.105). Ainda
segundo Mariotti, num mercado globalizado e competitivo a sinergia entre pessoas, organizações e
países vem crescendo e cada um contribui com diferentes habilidades e capacidades permitindo que
o sucesso seja da competência e não da competição predatória.
A modernização portuária no Brasil, como dito, vem exigindo uma atualização em seu
marco regulatório, como, também, o um forte investimento na infraestrutura e equipamentos dos 33
portos. Nos portos considerados mais modernos do mundo é possível encontrar a automação nos
equipamentos de pátio, na gestão do porto, no planejamento de pátio e nos sistemas de segurança. O
conceito vem atraindo nos últimos anos o interesse de gestores e administradores portuários no
Brasil de forma mais consistente. Eles estudam formas de integrar sistemas, aumentar produtividade
e, principalmente, reduzir custos. Segundo Fischimann & Almeida (1991), o planejamento
estratégico proporciona a análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas
oportunidades e ameaças, dos seus pontos fortes e fracos, do propósito de direção que a organização
deverá seguir para aproveitar as oportunidades e evitar riscos.
O conceito do Balanced Scorecard (BSC) ajuda a traduzir a estratégia em ação. A criação do
BSC tem início na visão e estratégias da organização, a partir das quais são definidos os fatores
críticos de sucesso. Os indicadores de desempenho permitem a definição de metas e a medição dos
resultados atingidos em áreas críticas da execução das estratégias. Assim, o Balanced Scorecard
(BSC) é um sistema de gestão de desempenho, derivado da visão e estratégia, refletindo os aspectos
mais importantes do negócio.
Para Siqueira (2005, p. 20), o BSC “é um modelo de gestão estratégica, provavelmente o
mais aplicado no mundo dos negócios dos últimos anos, que procura acompanhar, controlar e
disseminar ações estratégicas em medidas financeiras e operacionais, externas, internas, de
resultado e de desempenho”.
A estrutura do BSC está fundamentada, conforme Lunkes (2007, p. 172-178), em quatro
perspectivas:
1 - Perspectiva Financeira → No BSC o foco na área financeira continua existindo, seus objetivos
estão apresentam a meta da organização para o longo prazo. Os fatores críticos do sucesso do BSC
são: o crescimento e composição da receita; redução de custos; melhoria da produtividade; e
aumento dos lucros.
2 - Perspectiva do Cliente → Nessa perspectiva são identificados os segmentos de clientes e
mercados nos quais se competirá e as medidas de desempenho nesses segmentos alvo, além das
específicas de criação de valor aos clientes.
3 - Perspectiva dos Processos Internos→ Após formular os objetivos e medidas financeiras e
clientes a empresa ajusta os processos internos que deve identificar os processos críticos para
realizar os objetivos dos clientes e acionistas.
4 - Perspectiva de Aprendizado e Crescimento → Essa perspectiva auxilia na identificação das
necessidades para capacitar os empregados nas diversas atividades desempenhadas por estes na
empresa, procurando alinha esse desempenho de acordo com a estratégia. Os empregados
necessitam de um sistema de informações para dar suporte na tomada de decisões e também que
forneça um feedback do seu desempenho.

O Balanced Scorecard(BSC) é apresentado na literatura como um instrumento de gestão que


possibilita o alinhamento da organização com sua estratégia. Para Boar (2002, p. 143), alinhamento
estratégico "é o processo de garantir que todas as funções comerciais operem em harmonia umas
com as outras para dar suporte ao escopo comercial". Assim, o alinhamento enfoca as atividades
que a gerência executa para alcançar metas coerentes em toda a organização (LUFTMAN, PAPP e
BRIER, 2002). Desse modo, o alinhamento estratégico não é um evento, mas um processo
contínuo. Rezende (2001) mostra que, além de contínuo, é um processo complexo e que há
necessidade de uma combinação de atividades e de fatores para o sucesso, principalmente os fatores
organizacionais, tecnológicos, sistêmicos, humanos, sociais, culturais e políticos.
No entanto, de acordo com Silva (2003, p.72) o BSC não garante o sucesso da empresa, mas
sim, atua como um facilitador para a implementação da estratégia, onde “as características de
competitividade e efetividade são inerentes à estratégia e são fruto da capacidade de concepção e
análise de seus executivos”. O BSC sinaliza em quais segmentos de mercado se deve competir e
que clientes devem ser conquistados. Oferece uma visão do futuro e um caminho para chegar até
ele. Não é uma ferramenta destinada a contadores. Deve ser utilizada pelos executivos que precisam
tomar uma série de decisões a respeito de suas operações, de seus processos de produção, de seus
objetivos, produtos e clientes. Os indicadores de desempenho devem estar alinhados dentro das
quatro perspectivas do BSC:

 Financeira;
 Clientes (mercado);
 Processos e operações internas;
 Inovação, aprendizado e sustentabilidade (crescimento).

Juntas, elas formam um conjunto coeso e interdependente, com seus objetivos e indicadores
se inter-relacionando e formando um fluxo ou diagrama de causa e efeito que se inicia na
perspectiva do aprendizado e no crescimento e termina na perspectiva financeira.
O Balanced Scorecard não é apenas uma tabela de indicadores. O BSC tem relação direta
com o planejamento estratégico da empresa. Após a elaboração do BSC é feito o mapa estratégico,
que fornece ao gestor respostas contextualizadas da empresa — que o ajudam a tomar decisões e
podem guiar ações do negócio.
Para fazer o mapa é preciso ter uma visão geral da situação, seja em documentos impressos
ou na tela. Então, as diferentes perspectivas e seus fatores têm que ser relacionados para que os
pontos de influência existentes entre eles sejam encontrados.

Nesse sistema de relacionamento de índices de qualidade e quantidade — e por meio dele —, a


empresa pode planejar ações como:
 implementação de ferramentas e recursos;
 mudança e ampliação de equipes;
 criação de programas de qualificação profissional;
 adição, ajuste ou redução de indicadores de performance e/ou financeiros;
 pontos críticos a serem monitorados;
 medir a satisfação dos clientes.

A dinâmica de uma empresa está baseada em sistemas que estão interligados, ou seja,
interconectados em uma relação de causas e efeitos.
- Considerações Finais

O referido estudo analisou estrategicamente o desenvolvimento de uma sistemática de


integração do Balanced Scorecard ao Sistema Gerencial da Qualidade, em uma empresa portuária
da cidade de São Francisco do Sul – SC. A pesquisa mostra que a utilização das ferramentas da
qualidade na gestão dos indicadores impacta diretamente na orientação para um monitoramento
eficaz, na definição de um fluxo lógico das atividades e na formação de um consenso da equipe
multidisciplinar. Os resultados mostram que a implantação do BSC provoca mudanças gerenciais
que influenciam nos fatores do alinhamento da TI das quatro categorias, transformando-os em
fatores facilitadores do alinhamento e contribuindo positivamente para o alinhamento da TI com o
negócio.
Com os resultados da análise, concluo, que BSC cria possibilidade em alinhar a estratégia,
os processos e as pessoas da organização ao alcance de um objetivo comum, sendo essa a chave do
sucesso para alcançar êxito na implementação da estratégia. A partir das análises dos indicadores de
desempenho aqui utilizados, pode-se afirmar que os mesmos são eficientes para auxiliar a direção
nas tomadas de decisão, mas são insuficientes para a melhora contínua do processo logístico. Faz-se
necessário que as demais áreas da empresa incoporem a cultura de análise de resultados,
possibilitando que os processos logísticos que possuem vínculo com as demais áreas da empresa
tenham um desempenho melhor que o apresentado até o momento.
- Referências Bibliográficas

SOCIESC – Produção em Foco.


Disponível em:
<http://conteudo.sociesc.com.br/producaoemfoco/index.php/producaoemfoco/article/view/53>
Acesso em: 26 jul. 2018.

REVISTA EGP/88 – Balanced Scorecard: Abordagem e Gestão.


Disponível em:
<http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sma/revista_EGP/88_Balanced_scorecard_abordagem_gesta
o.pdf>
Acesso em: 26 jul. 2018.

REVISTA CIENTÍFICO – Balanced Scorecard - BSC: Instrumento para Tomada de Decisão.


Disponível em:
<https://revistacientefico.adtalembrasil.com.br/cientefico/article/view/23>
Acesso em: 26 jul. 2018.

A TRIBUNA – O Planejamento Portuário.


Disponível em:
<http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/porto%26mar/o-planejamento-
portuario/?cHash=94f577ddfb7defb53577d1dc014f19d9>
Acesso em: 26 jul. 2018.

MAIS CONSULTORIA – Vantagens do Planejamento Estratégico.


Disponível em:
<http://maisconsultoria.com.br/site/vantagens-do-planejamento-estrategico/>
Acesso em: 26 jun. 2018.

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