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Introdução
As cooperativas dentro desse ambiente institucional apresenta então dos focos principais,
com dimensões distintas, muitas vezes conflitantes, que são, o foco do mercado, dá lógica
econômica de maximização de resultados, da concorrência de preços, como sinalizadores da
alocação de fatores de produção, e o foco da sociedade, do cooperante, da fidelidade contratual, da
ética de negócios, da transparência e do desenvolvimento, com distribuição da renda, de outro, de
elevar a riqueza e o bem-estar do associado.
Para possibilitar a aferição das variáveis que mensuram a dinâmica social e econômica dos
empreendimentos cooperativados, fez-se uso da aplicação de modelos Logit e Redes Neurais, e
depois de correlacionar variáveis financeiras, econômicas, de balanço, sociais, entre outras para
encontrar aquelas significativas para as cooperativas que apresentam melhor desempenho de risco e
após social, procedendo-se a uma classificação em cluster.
O cooperado pode apresentar uma ação de oportunismo contratual, e poder objetar seu
próprio bem-estar em detrimento da eficiência da cooperativa, e a relação de "agency" entre o
associado e a cooperativa faz parte da gestão, e quando a cooperativa tem uma estratégia de
incentivo nas relações de contrato com o associado.
A relação de "agency" pode ser analisada por diferentes estratégias, como ser: do associado,
como investidor principal para com o "Board" que deve operar de acordo com os interesses de
resultados dos investidores; da cooperativa, como principal para com os associados que devem ser
incentivados a produzir em qualidade e quantidades necessárias aos interesses de negócios da
empresa cooperativa. E, no momento de tomada de decisão estratégica, quando os cooperados são
agora os principais e o "Board" é o agente que deve ser incentivado e monitorado a cuidar dos
interesses dos associados da cooperativa.
Por outro lado, não há percepção clara sobre a remuneração do capital social envolvido no
investimento. No enquanto um associado participa com 1% dos investimentos iniciais de $2000,
este cresce e, após um período, foram valorados por $5000, este associado continuará tendo $20 e
não $50 como teria se participava de uma empresa de capital.
Cooperação e fidelidade
O estímulo à fidelidade do associado para com sua cooperativa é uma estratégia que pode
modificar os problemas antes descritos e incentivar a participação do cooperante em sua
cooperativa. Há diferentes processos de estímulo à fidelidade como ser:
Por meio de incentivos econômicos, quando a cooperativa não gerar benefícios econômicos
suficientes para estimular a participação do cooperado, esta poderá buscar agregar outros valores
econômicos pela participação.
Por meio de bônus ou econômicos pelos valores das transações, para a freqüência destas ou
mesmo pela participação.
Entre as tendências encontradas, têm-se, por um lado, o aparecimento de uma nova geração
de cooperativas e de networks, e, por outro, a ocorrência de grandes fusões e internacionalização de
negócios. Encontram-se, hoje, formas de arquitetura cooperativa que se organizam desde o do
estabelecimento de contratos de fidelidade até formas livres de cooperação, em que a estabilidade
da coalizão è dada apenas pela participação e ética.
A agricultura tradicional trabalha com a lógica de commodities agrícolas, com altos nível de
diversificação, onde se encontram as cooperativas tradicionais, que acabam por trabalhar com
estratégias de produtos genéricos e não diferenciados, servindo com um foco exclusivo sobre a
produção. Por outro lado, há tendência de que o mercado aporte para a agregação de valores, por
meio de produtos diferenciados, e para o estabelecimento de networks, em que os contratos e as
negociações são de extrema importância na coordenação de atividades.
Essas são formadas por agricultores selecionados, com o objetivo claro de estabelecer um
planta de processamento para a agregação de valor ás commodities agropecuárias. A visão e o
objetivo são do mercado e não o produtor.
Em razão dos altos custos de gestão dessas estruturas tradicionais, surgem as cooperativas
virtuais, que são organizações cooperativas caracterizadas por pequenos números de produtores
rurais associados, entre 20 e 30 produtores, que não possuem prédios ou administração, e que
movimentam pequenas quantidades de commodities agropecuárias, mas com altos e diferenciados
padrões de qualidades, ainda orientados para nichos internos de mercado.
Estas cooperativas são chamadas virtuais, uma vez que não possuem uma sede ou um parque
industrial fixo e iniciam um processo de informatização de suas atividades, com o objetivo também
de tornar virtual o contato com seus associados, clientes compradores e fornecedores. Graças a esta
ausência de infraestrutura, estas organizações podem ou não estar no mercado transacionando, isto
é, dependem apenas do estímulo de preços; se estes não compensarem, a atividade apenas cessará, e
a volta aos negócios acorrerá somente em melhores condições de mercado.
Por outro lado, além de ter que se financiar a si própria, a cooperativa acaba, muitas vezes,
financiando ao cooperado, para garantir a aquisição de determinada quantidade de produtos e, ou,
venda de insumos.
Abertura de capital da cooperativa: a idéia básica é criar uma estrutura híbrida em que as
quotas sejam transformadas em ações ordinárias e sejam lançadas ações preferenciais no mercado.
Cooperativas de nova geração: cooperativas locais são formadas com o objetivo de adicionar
valor à produção dos associados, como já explicado anteriormente.
Considerações
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Christian G. Amann
Matrícula: 14/0078592
Aluno de Agronomia da UnB