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No âmbito da disciplina de Geografia foi-me pedido que fizesse uma pesquisa sobre
um tema por mim escolhido. No meu caso, foram as barragens em Portugal e a sua
importância no país. Escolhi este tema pois foi o que me pareceu mais interessante
de ser abordado para a disciplina.
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A construção de uma barragem tem sempre de passar por várias etapas: o projeto, a
construção, a exploração e a observação. No projeto é determinado, após diversos
estudos, o tipo de barragem a construir. Desta forma, podemos dividi-las em dois
grupos principais relativamente ao material de que são construídas:
1. Barragem de betão:
As barragens de betão são feitas
em vales apertados pois a Barragem de betão
resistência do betão não permite a
construção de barragens com um
grande comprimento. Apesar de
muito resistentes, estas barragens
são também muito vulneráveis a
certos tipos de situações. Se houver
algum erro de projeção e a
barragem fender pode ter
consequências catastróficas para o
local e as comunidades que lá vivem. Já numa situação de galgamento pela água da
albufeira não é tão prejudicial. Podemos definir dois tipos de barragem de betão
tendo a forma como são construídas:
Barragem de gravidade: nesse tipo de construção a força que mantém a
barragem em vigor contra o impulso da água é a gravidade da Terra.
Barragem em arco: são construídas em vales mais apertados, podendo desta
forma a altura ser maior que a largura.
Barragem de aterro
2. Barragem de aterro
Uma barragem de aterro é uma
barreira de terra e/ou rocha que
funciona de modo a reter a água.
Ao contrário de uma barragem de
betão, uma barragem de aterro não
suporta bem o galgamento pela
água e pode mesmo ter efeitos
muito perigosos. Já no caso de
fendas, a barragem de aterro fica mais estável que uma de betão. Podemos definir
três grandes grupos de barragens de aterro tendo em conta o material de que são
feitas:
Barragem de terra
Barragem de enrocamento
Barragem de terra-enrocamento
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As barragens de Portugal são de grande importância para o país, pois, são elas que
geram alguma parte da energia elétrica necessária para o nosso uso. Servem também
para evitar cheias ou inundações, regularizando a água que passa por determinados
rios.
As barragens têm um papel fundamental na gestão das redes elétricas, porque são a
única forma rápida comparada a outras formas de energia renovável como a eólica,
que por razões meteorológicas é pouco previsível. Isto deve-se à alta disponibilidade
da Turbina hidráulica, capaz de entrar em funcionamento em poucos minutos,
contrariamente às centrais que utilizam a pressão do vapor de água, como, por
exemplo, a Central Nuclear e a Termoelétrica.
Por isto tudo, eu concluo que as barragens são uma mais valia para Portugal, pois,
mesmo para além de todos as suas consequências mais negativas, apostar ainda mais
neste tipo de energia só ajudaria Portugal, não só a nível energético, mas também ao
nível económico tornando-nos um país mais rico e autossuficiente.
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