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PROVA DIREITO FALIMENTAR

1.Nas deliberações sobre o plano ordinário de recuperação judicial, considerar-se-á aprovada a


proposta que obtiver maioria de votos em cada umas das classes integrantes da assembleia-
geral, sendo certo que nas classes dos titulares de créditos derivados da legislação do trabalho
ou decorrentes de acidentes de trabalho e titulares de créditos enquadrados como
microempresa ou empresa de pequeno porte, a proposta deverá ser aprovada pela maioria
simples dos credores presentes, independentemente do valor de seu crédito; ao passo que nas
classes dos credores titulares de créditos com garantia real e titulares de créditos
quirografários, com privilégio especial, com privilégio geral ou subordinados, a proposta
deverá ser aprovada por credores que representem mais da metade do valor total dos créditos
presentes à assembleia e, cumulativamente, pela maioria simples dos credores presentes. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

2.Uma vez admitido o processamento da recuperação judicial, ressalvadas as exceções legais,


haverá a suspensão das ações e execuções contra o devedor, pelo prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, aplicando-se o disposto no artigo 6º., § 4º, da Lei 11.101/2005. Embora o texto
legal tenha utilizado a expressão “improrrogável” a jurisprudência do STJ tem,
excepcionalmente, admitido a prorrogação do stay period em situações especiais, sobretudo
quando a demora do processo não puder ser atribuída ao devedor, mas sim decorra de
dificuldades geradas pelo andamento da máquina judiciária. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

3.Diante da redação do art. 6º, § 7º, da Lei 11.101/2005, e considerando que no Plano de
Recuperação Judicial não há inclusão ou negociação dos créditos tributários, a petição inicial
da recuperação judicial do devedor empresário não precisa ser obrigatoriamente
acompanhada da CND (Certidão Negativa de Débito) ou da CPD-EN (Certidão Positiva de
Débito com Efeito de Negativa), não sendo, portanto, necessário comprovar regularidade fiscal
do devedor no momento do pedido. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

4.Os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação


judicial, inclusive aqueles relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e
contratos de mútuo, serão considerados extraconcursais, em caso de decretação de falência,
respeitada, no que couber, a ordem estabelecida no artigo 83 da Lei 11.101/2005. Os créditos
quirografários sujeitos à recuperação judicial pertencentes a fornecedores de bens ou serviços
que continuarem a provê-los normalmente após o pedido de recuperação judicial terão
privilégio geral de recebimento em caso de decretação de falência, no limite do valor dos bens
ou serviços fornecidos durante o período da recuperação. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

5.Quanto aos créditos submetidos ao plano de recuperação judicial, o simples deferimento do


processamento da recuperação judicial determina a imediata extinção das execuções
individuais movidas em face da recuperanda, e não apenas a mera suspensão. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

6.Impugnação é o mecanismo previsto na lei 11.101/2005, dirigida ao juízo da recuperação


judicial, manejável pelo Comitê de credores (se houver), por qualquer credor, pelo devedor ou
seus sócios ou pelo Ministério Público, no prazo de 10 (dez) dias contado da publicação da
relação de credores organizada pelo administrador judicial, apontando a ausência de qualquer
crédito ou manifestando-se contra a legitimidade, importância ou classificação de crédito
relacionado. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

7.A recuperação judicial da empresa constitui um mecanismo de superação do estado de crise


econômico-financeira do devedor empresário para preservação da atividade econômica. Logo,
estando em curso o processo de falência, em virtude da sentença decretatória proferida por
juiz competente, devidamente transitada em julgado, o devedor não poderá ingressar com
pedido de recuperação judicial. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

8.Na recuperação judicial da empresa (plano ordinário), em regra, a assembleia geral de


credores é soberana para deliberar sobre aprovação, modificação ou rejeição do plano de
recuperação, que pode compreender a concessão de prazos e descontos para o adimplemento
dos débitos. Não obstante, o juiz está autorizado a realizar o controle de legalidade do plano
de recuperação judicial, podendo interferir livremente na questão da viabilidade econômica,
que não constitui manifestação de vontade exclusiva da assembleia geral de credores, na linha
dos precedentes do STJ. *

1 ponto

Verdadeiro
Falso

9.A novação decorrente do plano de recuperação traz como regra a manutenção das garantias
(art. 59, caput, da Lei n. 11.101/2005), sobretudo as reais, as quais, segundo expressa previsão
legal, só serão suprimidas ou substituídas "mediante aprovação expressa do credor titular da
respectiva garantia", por ocasião da alienação do bem gravado (art. 50, § 1º, da Lei n.
11.101/2005). Assim, o plano de recuperação judicial opera uma novação sui generis e sempre
sujeita a uma condição resolutiva, que é o eventual descumprimento do que ficou
determinado no plano (art. 61, § 2º, da Lei n. 11.101/2005). Muito embora o plano de
recuperação judicial opere novação das dívidas a ele submetidas, as garantias reais ou
fidejussórias, de regra, são preservadas, circunstância que possibilita ao credor exercer seus
direitos contra terceiros garantidores e permite a manutenção das ações e execuções
ajuizadas em face de avalistas de título de crédito emitido pelo devedor (avalizado) que se
encontra em recuperação judicial. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

10.A empresa pública brasileira POSTAL, que enfrenta grave crise econômico-financeira, não
poderá obter o processamento regular da sua recuperação judicial de empresa, tendo em vista
a expressa previsão/proibição contida no artigo 2º., inciso I, da Lei 11.101/2005, não bastando,
portanto, a alegação fundada na preservação da função social da empresa, nos termos do
artigo 47 da mesma Lei 11.101/2005. *

1 ponto

Verdadeiro

Falso

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