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À xxxxxxx
A/C XXXXXXXXXX
Av. Rio das Pedras, xxx – Jd. Imperador – São Paulo/SP
CEP: xxxxxx
Por exigência legal (Lei Federal 8.078/90 e 8.137/90), chapas de gesso, perfis de aço, suportes
niveladores, tirantes, parafusos, fita de papel e massa para tratamento de juntas, entre outros
componentes, devem obedecer os requisitos mínimos previstos em suas respectivas normas técnicas ABNT.
O uso de componentes em conformidade às normas técnicas é indispensável para que o sistema seja
resistente, seguro e durável. Caso contrário, qualquer componente em desacordo com sua respectiva
norma tem vida útil mais curta, compromete a resistência, a rigidez e a estabilidade da estrutura, da parede
ou do forro, podendo ocorrer até a ruína do sistema, o que certamente lesa o consumidor na sua legítima
expectativa e satisfação.
Assim, disponibilizar ao mercado componentes do sistema drywall abaixo desses requisitos técnicos
é oferecer produto impróprio e inadequado ao consumo. Nesse sentido, a comercialização de produto não
conforme é coibida pelo Código de Defesa do Consumidor (artigos 18 e 39, VIII da Lei 8.078/90). Essa
prática submete os responsáveis a severas sanções, tais como multa, apreensão do produto, pagamento de
indenizações e, em casos extremos, até a processos criminais pela venda de mercadoria imprópria ao
consumo (art. 7º, IX, da Lei nº 8.137 de 1990).
Em termos práticos, por exemplo, significa dizer o seguinte: é dever do revendedor comercializar
apenas perfis de aço em conformidade com a norma técnica, porque, desse modo, estará evitando a
aquisição e uso de um componente que, quando não conforme, compromete a estrutura, a segurança e a
durabilidade do sistema.
Apenas para ilustrar o que está sendo dito, quando a revenda comercializa produto não conforme,
ela se torna o elo de uma cadeia danosa, que começa no fabricante e termina no usuário/consumidor
prejudicado. Infelizmente, isso pode acontecer e culmina até no desabamento de paredes e forros, como
nas imagens ilustrativas a seguir:
Em face desses riscos, a revenda tem o dever jurídico de proteger os consumidores e usuários do
sistema drywall.
Nesse contexto, cabe informar que a DRYWALL desenvolve um Programa Setorial da Qualidade,
vinculado ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, que avalia a qualidade desses
componentes que são fabricados e comercializados em todo o país. Tal programa faz o acompanhamento
rigoroso da qualidade dos produtos do setor e publica, trimestralmente, uma relação de empresas que
produzem dentro e fora da norma técnica, a qual pode ser conhecida através dos seguintes endereços :
PBQP-H: http://pbqp-h.mdr.gov.br/pbqp_apresentacao.php
PSQ-DRYWALL: http://www.qualidadedrywall.org.br/
Prestadas essas informações, tendo em vista as consequências jurídicas que recaem sobre a
revenda de produtos impróprios ao consumo, a entidade recomenda fortemente a Vossa Senhoria que –
CASO ESTEJA VENDENDO UM OU MAIS PRODUTOS DA LISTA DE EMPRESAS NÃO CONFORMES – cesse
imediatamente sua comercialização, até que seu(s) nome(s) deixe(m) de figurar nessa relação.
Para maior segurança, aconselhamos a consulta regular das listas dos fabricantes conformes e não
conformes, que são disponibilizadas, periodicamente, nos sites citados anteriormente.
Em caso de dúvidas a DRYWALL está à disposição para esclarecimentos e convida sua empresa a
somente comercializar produtos de qualidade, reforçando a boa imagem dela perante o consumidor, além
de evitar desnecessários riscos jurídicos oriundos de comercialização de produto não conforme.