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Racismo,
Educação Infantil
e Desenvolvimento
na Primeira Infância
COMITÊ CIENTÍFICO
NÚCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA
ESTUDO
7
ESTE DOCUMENTO
FOI PREPARADO POR
PESQUISADORES BRASILEIROS
DE DIVERSAS ÁREAS DO
CONHECIMENTO, A CONVITE
DO COMITÊ CIENTÍFICO DO
NÚCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA
(NCPI). TRATA-SE DO SÉTIMO
ESTUDO DE UMA SÉRIE QUE
ABORDA TEMAS RELEVANTES
PARA O DESENVOLVIMENTO NA
PRIMEIRA INFÂNCIA.
O NÚCLEO CIÊNCIA PELA INFÂNCIA (NCPI) é uma iniciativa colaborativa que produz,
traduz e dissemina conhecimento científico sobre o desenvolvimento na primeira
infância, com o intuito de fortalecer e qualificar programas e políticas públicas que
impactem positivamente crianças brasileiras em situação de vulnerabilidade social.
1 Mb ; PDF
Copyright NCPI ©2021 Núcleo Ciência Pela Infância. Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009.
AS PUBLICAÇÕES ANTERIORES SUGESTÃO DE CITAÇÃO
ABORDAM OS SEGUINTES TEMAS: DIAS, L. R.; JANUÁRIO, E.; PEREIRA, N. S.; OLIVEIRA, W. T.
F.; TRIPODI, Z. F. (2021). Estudo nº VII: Racismo, Educação
• Estudo I: O impacto do desenvolvimento
Infantil e Desenvolvimento na Primeira Infância. Núcleo
na primeira infância sobre a aprendizagem
Ciência Pela Infância. http://www.ncpi.org.br
• Estudo II: Importância dos vínculos familiares
na primeira infância
• Estudo III: Funções executivas e desenvolvimento COORDENAÇÃO EDITORIAL
na primeira infância: habilidades necessárias Núcleo Ciência Pela Infância
para a autonomia
• Estudo IV: Visita domiciliar como estratégia EDIÇÃO DE TEXTOS
de promoção do desenvolvimento e da parentalidade Sandra Mara Costa/Mc&Pop
na primeira infância
• Estudo V: Impactos da Estratégia Saúde da Família REVISÃO
e desafios para o desenvolvimento infantil Mauro de Barros/BN Revisão
• Edição Especial: Repercussões da pandemia
de Covid-19 no desenvolvimento infantil PROJETO GRÁFICO
• Estudo VI: O bairro e o desenvolvimento integral E DIAGRAMAÇÃO
na primeira infância Estúdio Labirinto
_________
AVISOS
Para mais informações, acesse:
• O conteúdo deste estudo é de responsabilidade dos
www.ncpi.org.br
autores, não refletindo, necessariamente, as opiniões
ncpi@ncpi.org.br
das organizações-membros do Núcleo Ciência Pela
+55 11 3330-2888
Infância.
/nucleocienciapelainfancia
• Os autores agradecem as sugestões e comentários
/nucleocienciapelainfancia
recebidos de integrantes do Comitê Científico do
Núcleo Ciência Pela Infância para a elaboração deste /company/nucleocienciapelainfancia
conteúdo, bem como dos profissionais envolvidos
na produção editorial.
• Por concisão, os textos desta publicação adotam o
gênero masculino em situações de plural. Porém,
sempre que a distinção de gênero se mostrou
determinante para a compreensão do assunto,
fez-se referência a ele de modo específico.
MEMBROS DO COMITÊ CIENTÍFICO
Alicia Matijaevich Manitto Fernando Mazzili Louzada Maria Beatriz Martins Linhares
Professora Doutora do Departamento Professor Titular do Professora Associada Sênior
de Medicina Preventiva da Faculdade Departamento de Fisiologia Departamento de Neurociências e
de Medicina da Universidade de São da Universidade Federal Ciências do Comportamento
Paulo (FMUSP) do Paraná (UFPR) Faculdade de Medicina de Ribeirão
Preto, Universidade de São Paulo
Anna Maria Chiesa Guilherme Polanczyk
Coordenadora do LAPREDES -
Professora Associada do Professor Associado de Psiquiatria
Laboratório de Pesquisa em Prevenção
Departamento de Enfermagem da Infância e Adolescência
de Problemas de Desenvolvimento e
em Saúde Coletiva da Escola de da Faculdade de Medicina da
Comportamento da Criança
Enfermagem da Universidade Universidade de São Paulo (FMUSP)
de São Paulo (USP) Maria Malta Campos
Helena Paula Brentani
Consultora e Pesquisadora Sênior
Antonio Jose Ledo Alves da Cunha Professora de Psiquiatria da
do Departamento de Pesquisas
Professor Titular do Departamento Faculdade de Medicina da
Educacionais da Fundação Carlos
de Pediatria da Faculdade de Universidade de São Paulo (FMUSP)
Chagas (FCC) de São Paulo
Medicina da Universidade Federal
Joana Simões de Melo Costa
do Rio de Janeiro (UFRJ) Maria Thereza de Souza
Pesquisadora do Instituto de
Professora Titular de Psicologia da
Beatriz Abuchaim Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Aprendizagem, do Desenvolvimento
Gerente de Conhecimento
Joseph Murray e da Personalidade na Universidade
Aplicado na Fundação Maria
Professor Titular do Programa de de São Paulo (USP)
Cecilia Souto Vidigal
Pós-Graduação em Epidemiologia
Naercio Aquino Menezes Filho
Ciro Biderman na Universidade Federal de Pelotas e
Coordenador do Comitê Científico.
Professor de Administração Diretor do Centro de Pesquisa DOVE
Professor Titular da Cátedra Ruth
Pública e Economia da Fundação
Lino de Macedo Cardoso do Insper, Professor
Getulio Vargas (FGV)
Professor Emérito do Instituto Associado da USP e Membro da
Charles Kirschbaum de Psicologia da Universidade Academia Brasileira de Ciências
Professor Assistente de de São Paulo (USP)
Ricardo Paes de Barros
Administração do Insper
Lislaine Aparecida Fracolli Professor Titular da Cátedra
Daniel Domingues dos Santos Professora de Enfermagem Instituto Ayrton Senna no Insper
Professor Doutor de Economia em Saúde Coletiva, Escola de
Rogerio Lerner
da Faculdade de Economia e Enfermagem da Universidade
Professor Associado de Psicologia da
Administração de Ribeirão Preto de São Paulo (USP)
Aprendizagem do Desenvolvimento
da Universidade de São Paulo (USP)
Luiz Guilherme Scorzafave e da Personalidade na Universidade
Darci Neves dos Santos Professor Doutor de Economia de São Paulo (USP)
Professora Adjunta do Instituto de da Faculdade de Economia e
Rudi Rocha
Saúde Coletiva da Universidade Administração de Ribeirão Preto
Professor da Escola de Administração
Federal da Bahia (UFBA) da Universidade de São Paulo (USP)
de Empresas da Fundação Getulio
Débora Falleiros de Mello Márcia Castro Vargas (EAESP-FGV/PAE)
Professora Titular do Departamento Professora de Demografia do
Vladimir Ponczek
Enfermagem Materno Infantil Departamento de Saúde Global
Professor Adjunto da Escola
e Saúde Pública da Escola de e População na Universidade
de Economia da Fundação
Enfermagem de Ribeirão Preto (USP) de Harvard (HSPH)
Getulio Vargas (FGV)
RAIO-X
RACISMO, EDUCAÇÃO
INFANTIL E DESENVOLVIMENTO
NA PRIMEIRA INFÂNCIA
O BRASIL É CONHECIDO COMO UM PAÍS PLURICULTURAL, FORMADO POR TRÊS GRUPOS
ÉTNICO-RACIAIS PRINCIPAIS: INDÍGENAS, BRANCOS E NEGROS. OS NEGROS SÃO A MAIORIA
DA POPULAÇÃO. A DISCRIMINAÇÃO RACIAL É UM SÉRIO PROBLEMA NO PAÍS, QUE PREJUDICA A
POPULAÇÃO NEGRA INDISTINTAMENTE. AS CRIANÇAS PEQUENAS SÃO AS PRIMEIRAS A SENTIR OS
EFEITOS DO RACISMO E A EDUCAÇÃO INFANTIL PODE TER UM IMPACTO IMPORTANTE SOBRE ISSO.
$
56,3%
A maioria da
população é negra
24,7%
Um em cada
quatro brasileiros
é pobre
O termo negro/a
representa a soma
das categorias preto/a
e pardo/a presentes nos
levantamentos do Instituto
Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE)
e tem sido adotado
38,1% 73,5%
para afirmar a
identidade deste
grupo social
Mais de um terço Mais de 70%
da população pobre da população
é composta por brasileira
mulheres negras. abaixo da linha
da pobreza
é negra*
51,9%
Do ponto de
vista de gênero,
as mulheres são a
maioria da população
pobre no Brasil.
Desigualdade socioeconômica
entre brancos e negros Ações afirmativas para correção das
desigualdades raciais e promoção da
igualdade de oportunidades
Desenvolvimento
e expansão do capitalismo
! ?
Autopercepção Autoconfiança
DIMENSÕES
Acesso a direitos (condições IMPACTADAS Oportunidades para
de moradia, saneamento, PELO RACISMO adquirir habilidades
alimentação, saúde, etc.) e conhecimentos
Construção Relações
da identidade parentais
POLÍTICAS PÚBLICAS
Que promovam a equidade
!!!
racial, conforme disposto na
Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB, Lei
nº 9.394/1996) e publicações do
Ministério da Educação (MEC).
GESTÃO PEDAGÓGICA
Rejeição da própria Que responda às Diretrizes
imagem e impacto Curriculares Nacionais para
na autoestima a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-
Construção de uma Brasileira e Africana.
identidade racial
desvalorizada
FORMAÇÃO
CONTINUADA
Restrições para realizar
sua capacidade Dos professores sobre
intelectual relações étnico-raciais.
Problemas de
FINANCIAMENTO
socialização e inibição
DA EDUCAÇÃO
comportamental
De modo a considerar
as desigualdades raciais
Propensão ao desenvolvimento e sociais, e destinação de
de doenças crônicas mais recursos às unidades
na vida adulta* de educação infantil que
atendem crianças negras
e famílias de baixa renda.
Violência
doméstica
PREVISÃO E EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
Estresse tóxico
Para a compra de material
didático-pedagógico a
serviço da educação das
Ansiedade, fobia, relações étnico-raciais.
depressão
Dificuldade de confiar
em si mesmo
( * ) Doenças crônicas tais como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, distúrbios respiratórios e imunológicos e doenças mentais.
Há variação
de referências
identitárias nos textos
historiográficos:
mestiços, pretos,
mulatos, pardos, etc.,
e seus respectivos
conceitos de gênero.
Todas estas identidades
correspondem ao que
atualmente o IBGE
define como negro.
56,3%
A maioria da
população é negra
RACISMO
ESTRUTURAL
As principais
características do
racismo estrutural
são, por um lado, a
negação do próprio
racismo como sistema
de opressão e, por
outro, a defesa de uma
ideia de humanidade
universal. Esta
combinação de fatores
A PEDAGOGA NILMA LINO GOMES (2017) afirma que o racismo pode ser
definido como um sistema de discriminação, hierarquização e dominação
baseado na ideia de raça.
Os impactos da Estratégia Saúde da Família para o desenvolvimento infantil e os desafios para a sua manutenção 17
DESTE MODO, CONSIDERANDO A ESPECIFICIDADE DA ANÁLISE QUE
PRETENDEMOS FAZER, os dados que serão apresentados nesta seção
demonstram que o impacto do racismo estrutural sobre a população negra
se materializa em aspectos socioeconômicos.
1. Pesquisas recentes mostram que o grupo social mais afetado pela carga tributária no Brasil são as mulheres
negras. Para mais informações, ler: PINHEIRO, Luana; TOKARSKI, Carolina; e VASCONCELOS, Marcia. Vulnerabilidades
das trabalhadoras domésticas no contexto da pandemia de Covid-19 no Brasil. Nota Técnica, ONU Mulheres Brasil,
Ipea n. 75, jun. 2020.
Desigualdade socioeconômica
entre brancos e negros Ações afirmativas para correção das
desigualdades raciais e promoção da
igualdade de oportunidades
Desenvolvimento
e expansão do capitalismo
Nessa época, as mulheres podiam ser alforriadas, mas seus filhos e filhas
permaneciam em cativeiro por causa da lei. No século XIX, as pressões
internacionais a favor do capitalismo industrial fizeram o Brasil estabelecer
leis abolicionistas e diminuir gradualmente a escravatura.
Pode-se afirmar que situações como a descrita por Oliveira ocorrem porque
no centro do racismo estrutural está a desumanização da pessoa negra,
comportamento que legitima e naturaliza atitudes que, por vezes, não são
percebidas conscientemente por quem as pratica, mas que afetam
o desenvolvimento psíquico-emocional da criança.
IMPACTOS DO RACISMO
Como o racismo impacta no desenvolvimento infantil?
! ?
Autopercepção Autoconfiança
DIMENSÕES
Acesso a direitos (condições IMPACTADAS Oportunidades para
de moradia, saneamento, PELO RACISMO adquirir habilidades
alimentação, saúde, etc.) e conhecimentos
Construção Relações
da identidade parentais
!!! •
racial desvalorizada
Restrições para realizar sua
capacidade intelectual
•
•
•
Violência doméstica
Estresse tóxico
Ansiedade, fobia, depressão
• Problemas de socialização • Dificuldade de
e inibição comportamental confiar em si mesmo
( * ) Doenças crônicas tais como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, distúrbios respiratórios e imunológicos e doenças mentais.
Os dados mais recentes sobre matrículas na educação infantil por cor/raça mostram que os padrões
de acesso das crianças negras (pardas/pretas) e das crianças brancas às creches e pré-escolas são
similares. Porém, sobretudo na creche, o percentual de matrículas entre as crianças dos domicílios
mais pobres – em que predomina a população negra – é significativamente menor.
37,0% 33,2%
Parda
DE CRIANÇAS 27,8%
MATRICULADAS Dos 25% mais pobres
(dado geral no país)
95,2% 98,3%
Branca Dos 25% mais ricos Apesar de menor
média entre os mais
pobres, o acesso à
pré-escola é menos
desigual de acordo
com a renda.
92,6%
Dos 25% mais pobres
FONTE: IBGE/Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Elaboração: Todos pela Educação
UF – Unidade da Federação
Não Sim Não informado Total
(habitantes)
UF – Unidade da Federação
Não Sim Não informado Total
(habitantes)
Políticas Públicas
• Criação de um programa federal que incentive as escolas de educação
5 REPARAÇÃO
Gestão Pedagógica
• Elaboração de propostas curriculares que explicitem o Art. 8º, inciso
IX, das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
(DCNEI), visando assegurar “o reconhecimento, a valorização, o respeito
e a interação das crianças com as histórias e as culturas af ricanas e
af ro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação”;
incorporação do conteúdo dessas propostas curriculares aos
programas de formação de professores, projetos pedagógicos, planos
de trabalho das instituições educacionais e dos professores, bem
como em outros instrumentos que norteiam os sistemas de ensino
e as unidades educacionais.
Financiamento da Educação
• Controle da distribuição dos recursos do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais
da Educação (Fundeb), especialmente em relação aos 50% do
Valor Anual Total por Aluno (VAAT) a ser destinado à educação infantil,
de modo que se considerem as desigualdades raciais e sociais, conforme
disposto na lei do novo Fundeb.
Leia resolução que fixa as Diretrizes Curriculares Conheça a lei do novo Fundeb.
Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI). https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/
http://www.seduc.ro.gov.br/portal/legislacao/ lei-n-14.113-de-25-de-dezembro-de-2020-296390151
RESCNE005_2009.pdf
Consulte a Lei no 11.738/2008.
Entenda as Diretrizes Curriculares Nacionais http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
para a Educação das Relações Étnico-Raciais 2010/2008/lei/l11738.htm
e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana. Acesse o Estatuto da Igualdade Racial.
https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
acervo-linha-editorial/publicacoes-diversas/ 2010/2010/lei/l12288.htm
temas-interdisciplinares/diretrizes-curriculares-
nacionais-para-a-educacao-das-relacoes-etnico- Leia o relatório do Brasil sobre
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brasileira-e-africana http://www.unfpa.org.br/Arquivos/declaracao_
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/nucleocienciapelainfancia
/nucleocienciapelainfancia
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ISBN 978-65-996065-2-6
9 786599 606526
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