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Halliday – capítulo 23

 O que acontece quando um raio cai sobre um avião? Todos os


passageiros morrem eletrocutados?

https://www.youtube.com/watch?time_continue=0&v=HZVX921Z0wc

 Como podemos nos proteger dos raios?

https://www.youtube.com/watch?v=x7uCAvEhP1E
 Vazão do ar através de uma espira (janela) de área A.

 Se a velocidade do vento for paralela ao plano da janela, isto é,


fizer ângulo de 90° com o vetor normal ao plano da janela, não
haverá vazão do ar pela janela, isto é, o vento não atravessa a
janela*.
 Se a velocidade for perpendicular ao plano da janela, o fluxo de ar
será máximo.
 Para um ângulo qualquer o fluxo é dado por:
O vetor área é perpendicular ao plano e seu módulo é igual a
área da espira, figura (c) acima.
* A mecânica dos fluidos mostra que onde o vento passa, a pressão diminui e o ar de dentro da janela pode sair.
 O fluxo do campo elétrico Φ é calculado como:

2
e sua unidade é N Cm

O vídeo mostra o fluxo do


vetor campo elétrico sobre
um paralelepípedo. A
esfera azul representa uma
carga positiva e a esfera
vermelha, uma carga
negativa.

Fonte: http://phys23p.sl.psu.edu/phys_anim/EM/indexer_EMB.html
 A Lei de Gauss relaciona o fluxo do campo elétrico sobre uma superfície
fechada e as cargas elétricas que estão “envolvidas” por essa superfície.

Na figura ao lado: Duas cargas pontuais de mesmo módulo e sinais


opostos.
 Superfície S1: O campo elétrico aponta para fora em todos os pontos
da superfície, o fluxo é positivo, e pela Lei de Gauss a carga
envolvida pela superfície também deve ser positiva.
 Superfície S2: O campo elétrico aponta para dentro em todos os
pontos da superfície, o fluxo é negativo, e pela Lei de Gauss a carga
envolvida pela superfície também deve ser negativa.
 Superfície S3: Como a superfície não envolve nenhuma carga, pela
Lei de Gauss o fluxo do campo elétrico através da superfície é nulo.
 Superfície S4: A carga líquida total envolvida pela superfície é nula,
assim pela Lei de Gauss, o fluxo do campo elétrico nessa superfície
deve ser nulo.
 Se uma carga é colocada num condutor, essa carga
se concentrará na superfície mais externa e o seu
interior continuará neutro.

 A mesma situação acontece se o condutor tiver uma


cavidade vazia no seu interior.

 Se nesse mesmo condutor for colocada uma carga no


interior da cavidade, haverá uma carga elétrica
induzida na superfície da cavidade com mesmo
módulo que a carga na cavidade, mas de sinal
trocado. Na superfície externa haverá a carga em
excesso no condutor mais a carga dentro da cavidade.
O campo E no interior do condutor ainda será nulo.

𝑄𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎
Φ𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 =
𝜀0

Φ2
R2
R1
R3
R2

R3 Φ1 R4

R4
R1
S1 Φ3
S2
a) Superfície S1
S3 𝑄
Φ1 = 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜
𝜀0
𝑄𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = 𝜀0 Φ1 = 8,85 ∙ 10−12 ×
−9,0 ∙ 105
𝑄𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 = −8,0 ∙ 10−6 = −8,0 𝜇𝐶

b) Superfície S2 c) Superfície S3
𝑄 +𝑄 𝑄 +𝑄 +𝑄
Φ2 = 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝐴 Φ3 = 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝐴 𝐵
𝜀0 𝜀0
𝑄𝐴 = 𝜀0 Φ2 −𝑄𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 𝑄𝐵 = 𝜀0 Φ3 −𝑄𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 −𝑄𝐴
𝑄𝐴 = 8,85 ∙ 10−12 × 4,0 ∙ 105 − (−8,0 ∙ 10−6 ) 𝑄𝐵 = 8,85 ∙ 10−12 × −2,0 ∙ 105 − 𝑄𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜 − 𝑄𝐴
𝑄𝐴 = 11,5 ∙ 10−6 ≈ 12 𝜇𝐶 𝑄𝐵 ≈ −5,3 𝜇𝐶
 A Lei de Gauss é muito útil no cálculo do campo elétrico de sistemas que apresentam
um alto grau de simetria. Um exemplo é o caso de cargas elétricas distribuídas em um
sólido esférico.


𝑄𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎
Φ𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 =
𝜀0
4𝜋𝑅 3
𝑉𝑒𝑠𝑓𝑒𝑟𝑎 =
3
r = a/2 a) r = 0 => Φ = 0 => 𝐸 = 0 Área Sup. Esf. = 4𝜋𝑅 2
r=a

r = 1,5a b) r = a/2 => Φ = 0 => 𝐸 = 0

c) r = a => Φ = 0 => 𝐸 = 0

𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎
r = 2,0a d) r = 1,5a => Φ = 𝐸 ∙ (Área Sup. Esf.) =
𝜀0
4𝜋(1,5𝑎)3 4𝜋(𝑎)3
𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 = 𝜌 −
3 3
r = 6,0a
𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 = 1,83 ∙ 10−11 𝐶
𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 1,83∙10−11
𝐸= = = 7,31 𝑁/𝐶
𝜀0 ∙4π (1,5𝑎)2 8,85∙10−12 ×4𝜋(1,5×0,100)2

𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎
e) r = 2,0a => Φ = 𝐸 ∙ (Á𝑟𝑒𝑎 𝑆𝑢𝑝) = f) r = 6,00a => Φ = 𝐸 ∙ (Á𝑟𝑒𝑎 𝑆𝑢𝑝) =
𝜀0 𝜀0
4𝜋(2𝑎)3 4𝜋(𝑎)3 4𝜋(2𝑎)3 4𝜋(𝑎)3
𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 = 𝜌 − 𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 = 𝜌 −
3 3 3 3
𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 = 5,40 ∙ 10−11 𝐶 𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 = 5,40 ∙ 10−11 𝐶
𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑞𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑎
𝐸= = 12,1 𝑁/𝐶 𝐸= = 1,35 𝑁/𝐶
𝜀0 ∙4π (2𝑎)2 𝜀0 ∙4π (6𝑎)2

Pontos importantes:
 As cascas esféricas não são condutoras.
 x = 2,0 cm está dentro da casca 1 (linha azul)
 Não existe carga elétrica no interior da casca 1, a carga, nessa casca, está na superfície externa. Não
haverá campo elétrico produzido por essa casca em seu interior.
 A carga elétrica distribuída na superfície ou no volume de uma esfera pode ser “substituída” por uma
carga em seu centro com o mesmo valor.
Atenção: Isso só vale se estivermos fora da esfera.
 Conclusão: o campo elétrico no ponto x = 2,0 cm será o produzido por uma carga puntiforme
colocada em x = L.
 Considere a esfera sólida condutora e a casca esférica condutora
concêntricas mostradas abaixo. A casca esférica tem carga −7𝑄. A
esfera sólida tem carga +2𝑄. (a) Quanta carga está na superfície
externa e quanta carga está na superfície interna da casca
esférica? (b) Considere, agora, que um fio metálico seja conectado
entre a esfera sólida e a casca. Depois do equilíbrio eletrostático
ser atingido, quanta carga está na esfera sólida e em cada
superfície da casca esférica?

a) Qexterna = -5Q , Qinterna = -2Q

b) Qexterna = -5Q , Qinterna = 0


(a) 1,8x10-6 C, (b) -5,3x10-6C, (c) +8,9C

3,01x10-9 N.m2/C

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