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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

CANDIDA CAROLINE RAMOS DOS SANTOS


CINTHIA MONTEIRO CRUZ
JOANETE PAULINO DE BORBA
JULIANE CRISTINE FRIEDRICH
LUANA PAULINO CARDOSO

CONSELHOS GESTORES DE POLITICAS PUBLICAS


História, características e importância para os munícipes.

Araranguá
2017
CANDIDA CAROLINE RAMOS DOS SANTOS
CINTHIA MONTEIRO CRUZ
JOANETE PAULINO DE BORBA
JULIANE CRISTINE FRIEDRICH
LUANA PAULINO CARDOSO

CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS


História, características e importância para os munícipes.

Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade


Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para
a obtenção de média bimestral nas disciplinas de
Pesquisa Social e Oficina da Formação,
Instrumentalidade em Serviço Social, Política Setoriais e
Políticas Setoriais Contemporâneas, Movimentos Sociais
e Estágio em Serviço Social.

Orientador: Prof: Patrícia Soares Campos, Amanda Boza


G carvalho, Maria Lucimar Pereira, Maria Angela Santini,
Nelma S.A.Galli.

Araranguá
2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4

2.1 ORIGEN DOS CONSELHOS..................................................................................5


2.2 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICIPIO DE JACINTO MACHADO..........................7
2.3 PARTICIPAÇÃO EM REUNIÃO EM UM CONSELHO DE ASSISTÊNCIA..........11

3 CONLUSÃO.............................................................................................................13
REFERENCIAS...........................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

O propósito deste trabalho é analisar como os conselhos foram


formados e rumos seguiram na história, até chegar no que se tem hoje, bem como
seu contexto Histórico, Político, Jurídico e institucional, quais os propósitos de ações
que geram mudança na qualidade de vida das pessoas.
Será resgatado, a origem dos primeiros habitantes, colonizadores e
história, emancipação do município de Jacinto Machado, sua estrutura política,
econômica, cultural, infraestrutura e localização. Como surgiu suas primeiras
secretarias e conselhos e benefícios que foram gerados em consequência dos
mesmos para a população.
Com a participação em uma reunião do conselho Municipal de
assistência Social do Município de Jacinto Machado foi observado, suas atribuições
e competências, como se organizam, atuam em prol da população os seus desafios
e conquistas, com temas abordados.
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2 DESENVOLVIMENTO

A origem “conselhos”, utilizada na gestão pública, ou em coletivos


organizados da sociedade civil, é considerada muito antiga, alguns pesquisadores
afirmam que os conselhos em forma de “democracia” participativa existia a muito
tempo mas uma conotação diferente. O debate sobre os conselhos como
instrumento de exercício da democracia é um tema da agenda de propostas para a
gestão pública, tanto entre os setores liberais como os da esquerda. A diferença é
que eles são pensados, pelos liberais, como instrumentos ou mecanismos de
colaboração, e, pela esquerda, como vias ou possibilidades de mudanças sociais no
sentido de democratização das relações de poder. O termo “democracia”, passou,
por três fases, a primeira, ainda no contexto ditatorial onde os conselhos cumpriam
função meramente figurativa na tomada de decisões eram formados por pessoas
notáveis, com a missão principal de aconselhar o executivo. Na segunda fase, a
pressão da sociedade pela redemocratização do Estado ensejava em um contexto
de abertura política e novas formas de participação, a exemplo dos Conselhos
Comunitários, que tinham a função de criar canais de interação entre população e
Estado
No Brasil, os conselhos populares foram propostas dos setores da
esquerda ou de oposição ao regime militar e surgiram com papéis diversos, a
discussão sobre os conselhos populares, nos anos 80, tinha como núcleo central à
questão da participação popular. Reivindicada pela sociedade civil ao longo das
décadas de lutas contra o regime militar, havia vários entendimentos sobre o seu
significado, a participação popular foi definida, naquele período, como esforços
organizados para aumentar o controle sobre os recursos e as instituições que
controlam a vida em sociedade. Esses esforços deveriam partir fundamentalmente
da sociedade civil organizada em movimentos e associações comunitárias. O povo,
os excluídos dos círculos do poder dominante, eram os agentes e os atores básicos
da participação popular. Nos anos 1990, a grande novidade foram os conselhos
gestores, de caráter interinstitucional. Eles têm o papel de ser instrumentos
mediadores na relação sociedade/Estado e estão inscritos na Constituição de 1988
e em outras leis do País.
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2.1 CONSELHOS GESTORES COMO FORMA DE LEI.

No contexto dos anos 1990, no Brasil a participação popular passou


a ser vista sob o prisma de um novo paradigma – como Participação Cidadã,
baseada na universalização dos direitos sociais, na ampliação do conceito de
cidadania e numa nova compreensão sobre o papel e o caráter do Estado. A
principal característica desse tipo de participação é a tendência à institucionalização,
entendida como inclusão no arcabouço jurídico institucional do Estado, a partir de
estruturas de representação criadas por leis. Os conselhos gestores são novos
instrumentos de expressão, representação e participação; em tese, eles são dotados
de potencial de transformação política. Se efetivamente representativos, poderão
imprimir um novo formato às políticas sociais, pois se relacionam ao processo de
formação das políticas e de tomada de decisões. Trata-se de um novo padrão de
relações entre Estado e sociedade, porque eles viabilizam a participação de
segmentos sociais na formulação de políticas sociais e possibilitam à população o
acesso aos espaços em que se tomam as decisões políticas., no Brasil na
atualidade, se não entendermos a reforma do Estado e as novas figuras jurídicas
que esta reforma contempla. A legislação em vigor no Brasil preconiza, desde 1996,
que, para o recebimento de recursos destinados às áreas sociais, os municípios
devem criar seus conselhos. Isso explica porque a maioria dos conselhos municipais
surgiu após esta data (em 1998, dos 1.167 conselhos existentes nas áreas da
educação, assistência social e saúde, 488 deles haviam sido criados após 1997; 305
entre 1994-96; e apenas 73 antes de 1991). Nos municípios, as áreas básicas dos
conselhos gestores são educação, assistência social, saúde, habitação, criança e
adolescentes. Na esfera municipal, eles devem ter caráter deliberativo. A
Constituição de 1988 redefiniu a posição e função dos conselhos a partir de uma
nova arquitetura jurídica-política que conferiu a estes, maior legitimidade, força e
permanência. Os Conselhos apresentam-se como peças centrais no processo de
reestruturação das políticas, atuando como mediante entre o governo e a sociedade
civil, na gestão de políticas públicas ou programas. Eles possuem autonomia
normativa e são legitimados pelos novos princípios constitucionais da participação e
da descentralização político-administrativa. Tornaram-se referência, pois alguns
deles foram definidos pela Constituição de 1988 como obrigatórios, em vários
âmbitos de definição das políticas são indispensáveis para aprovação de contas e
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repasse de recursos federais para Estados e Municípios.


Nesse caso, dirigentes municipais tornam-se os gestores e
provedores de bens e serviços públicos, ou, pelo menos participam no financiamento
e na regulamentação da oferta de benefícios, bens e serviços financiados com
recursos públicos, em seus territórios. Para que o município se habilite a receber
recursos financeiros advindos da esfera federal, é exigida a criação de conselhos
organizados de acordo com determinações legais- federais, estaduais, e municipais
e regulamentações administrativas. As últimas geralmente emitidas pelo ministério e
secretarias estaduais ou municipais, da área de política pública a que se vincula o
conselho, e complementada por normas estabelecidas pelo próprio fórum. A maior
parte dos conselhos tem atribuições relativas ao planejamento e fiscalização da
aplicação de recursos financeiros transferidos da esfera do governo federal ou
estadual e relacionadas ao monitoramento da implementação de políticas.
Pesquisas e avaliações tem procurado descrever processos participação em
conselhos municipais particulares. Outros estudos buscam elaborar um panorama
geral sobre os tipos de conselhos existentes destacando suas características
fundamentais sua distribuição pelo país ou região e sua composição, considerando
os segmentos sociais que os integram.
As características definem quem serão os usuários ou
beneficiários de bens e serviços a serem considerados como os participantes
preferenciais dos conselhos. Independente da área de política pública em que se
localiza o fórum, esses participantes terão em comum o fato de representarem os
interesses dos setores sociais tradicionalmente excluídos ou com pouca
ascendência sobre os processos de decisão política. Entretanto, as normas que
regulam o funcionamento dos conselhos preveem que entre os seus membros haja
também representantes: (1) governamentais (2) de instituições públicas ou privadas
produtoras ou provedoras de benefícios, bens e serviços, as quais, frequentemente,
recebem recursos financeiros, públicos ou isenções fiscais, no caso específico das
comissões de emprego ou conselhos de trabalho, para concluir o conceito de
conselhos gestores de políticas publicas no Brasil:

Satisfaz-se com as condições de que o debate envolva uma participação


substancial das organizações da sociedade civil e siga regras mínimas de
ação comunicativa, em especial a do respeito mútuo pelos argumentos que
justificam cada posição. As decisões serão tomadas, em última estância,
pelos parlamentares eleitos no contexto de um sistema representativo, mas
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cada decisão importante será precedida de um vivo e amplo debate público.


Tal debate influenciará a agenda e o enquadramento das principais
alternativas para cada decisão. Em alguns casos os argumentos
apresentados serão suficientemente fortes para convencer a outra parte.
Em outros uma nova alternativa surgida do debate poderá satisfazer os
grupos conflitantes, superando-se assim o conflito. Na maior parte dos
casos, porém, o compromisso continuará sendo necessário, e o voto da
maioria acabará decidindo o assunto. (BRESSER PEREIRA, 2005, p. 82).

2.2 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DO MUNICIPIO DE JACINTO MACHADO.

A emancipação deu-se em 23 de julho de 1958, composta por cinco


secretarias municipais, sendo somente a da saúde com conselho municipal e o
prefeito municipal. Mas muito antes de se tornar município, há relatos que a
ocupação territorial era inicialmente indígena, precisamente das etnias xokleng e
luso-brasileiros que se instalaram como posseiros vindos de outras regiões, no
entanto como os conflitos entre ambos eram muito frequentes o desenvolvimento da
região quase que não se notava.
A migração em grande maioria foi de descendentes italianos e lusos,
mas também chegou nestas terras em menor escala imigrantes poloneses e
germânicos.
A maior área de terra pertencia a Martinho Ghizzo, situada na região
hoje conhecida como região dos pinheirinhos, mas também existiam outros três
grandes latifundiários Maria Monteiro de Guimarães e Cunha, Antonio Manoel Boeira
e João da Silva Cordova, e nem um residia na localidade, só receberam estas terras
como pagamento por serviços prestados para o governo da época, muitas destas
terras foram tomadas por posseiros imigrantes ou trocadas por mercadorias ou
vendidas. As terras de Martinho Ghizzo foram tomadas por posseiros imigrantes
liderados por João Eugenio Tuon houve muitos conflitos e morte nesta região e
Martinho Ghizzo foi expulso.
A região começou a ter seus primeiros sinais de desenvolvimento
através da agricultura, primeiramente para sua própria subsistência em seguida em
1922 foi construída a primeira serraria pertencente a Egidio Tomasi vindo de
Urussanga dando origem a atividade comercial da região e mais tarde, em 1925 o
primeiro comercio de secos e molhados, uma fabrica de banha, um curtume e uma
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selaria. Segundo relatos colhidos dos antigos moradores, o primeiro professor foi
Calixto de Araújo, conhecido por mestre Chico, de etnia negra, vindo da serra e
muito estimado pela comunidade foi contratado pelos pais de alunos a lecionar em
1923 em casas alugadas, já que não tinha escolas. A primeira escola estadual só foi
inaugurada em 1928 tendo como professora e incentivadora de ensino Robélia
Barretos dos Santos. (FONTANELLA, sem data de edição)
Antes de 1930 não havia uma política partidária. Havia pessoas
interessadas em fazer a comunidade progredir. Eram poucos e um precisava do
outro, quem era eleitor votava em Araranguá.
O primeiro nome da cidade de Jacinto Machado era Volta Grande,
levava este nome por que era necessário dar uma grande volta para chegar á
pequena vila, pois o caminho de acesso margeava o Rio da Pedra. Em 11 de março
de 1930, elevado a categoria de distrito pela lei n°1709. Foi instalado a 22 de abril
de 1931 e elevado á vila em 31 de março de 1938, passando a receber o nome de
Jacinto Machado em 1943, em homenagem ao brigadeiro Jacinto Machado
Bitencourt, Catarinense, natural de Desterro (hoje Florianópolis) que defendeu o
Brasil na guerra do Paraguai. A população rejeitou o nome imposto pelo Governo do
Estado da época, sugerindo o nome Arizona, mas não foi ouvida. Jacinto Machado
foi fundado. Em 1957, pleiteou-se o desmembramento do município de origem:
Turvo, e em 21 de junho de 1958, foi criado o município e instalado em 23 de junho
do mesmo ano, foi empossado nesta data o 1° prefeito: Laerte Spindola Lisboa,
encarregado da administração do campo agrícola.
O município possui uma área de 423 km². O relevo é constituído de
uma superfície plana e ondulada e de um planalto de superfícies planas a onduladas
e montanhosas, o turismo tem características rurais com belezas naturais como rios,
cachoeiras e canyons. No extremo sul de Santa Catarina, os parque nacionais de
Aparados da Serra e a serra geral que abrangem os municípios de Praia Grande e
Jacinto Machado.
A população do município de acordo com o IBGE no ano de 2012 é
de 10.652 habitantes, sendo estes, 5.272 do sexo masculino e 5.380 do sexo
feminino e é composto por 28 comunidades. Os grupos étnicos são formados
predominantemente por descendentes de Europeus, em proporções aproximadas de
50% de origem Italiana, 30% de origem Polonesa, 10% de origem Portuguesa e 10%
de outras origens.
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O Município pertence á micro Região do Extremo sul Catarinense


(AMESC), composta por quinze municípios e limita-se a:
 NORTE: Municípios de Timbé do Sul e turvo.
 SUL: Município de São João do Sul.
 LESTE: Município de Santa Rosa do Sul e Praia Grande.
 OESTE: Estado do Rio grande do Sul.
O município apresenta condições favoráveis para o cultivo do arroz
irrigado, da banana, do fumo, do maracujá, bem como a criação de aves e suínos
que se bem explorados virão contribuir para mudar o perfil econômico do setor,
melhorando por certo o rendimento médio das lavouras e a renda do agricultor.
O comercio, a indústria e a prestação de serviços no município de
Jacinto Machado podem ser considerados amplos e de grande variedade, tendo na
indústria diversos seguimentos tais como: Fabricas de bala, vestuário, bebidas,
beneficiamento de arroz, madeira, olarias, entre outras. Conta com transporte rural,
e intermunicipal, energia elétrica, telefonia, segurança publica, saneamento, com
abastecimento de água rede de esgoto e coleta de lixo em grande parte do
município, na educação o ensino é publico e gratuito, possui também grupos sociais
organizados: associação de moradores, clube de diretores lojistas, sindicatos,
instituições religiosas, e filantrópicas entre outros.
Atualmente o Município conta com a gestão do prefeito João Batista
Mezzari e vice Aldo Brognoli, e conta com 7 secretarias e 8 conselhos municipais
efetivos:
 Conselho Municipal de Assistência Social;
 Conselho Municipal de Saúde;
 Conselho Municipal do Direitos da Criança e Adolescentes;
 Conselho Municipal da Educação;
 Conselho Tutelar;
 Conselho Municipal do turismo;
 Conselho Municipal de Segurança Publica;
 Conselho Municipal de Trabalho e Renda.
Dentro das possibilidades do município os conselhos que possuem
membros atuantes é possível encontrar varias melhorias, como é o caso da
secretaria de saúde juntamente com o conselho municipal de saúde vem integrando
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esforços com todas as entidades voltadas á área da saúde,nas esferas Federal,


Estadual e Municipal com o objetivo de promover, proteger e recuperar a saúde da
população,priorizou programas de atendimento, alguns preconizados pelo sistema
único de saúde e outros consorciados pelos municípios da região da amesc. Os
trabalhos são realizados através do posto central que avalia e encaminha entre
outras ações desevolvidas.
O conselho Municipal de Assistência Social, que tem suas ações
desenvolvidas afim de controlar os programas sociais desenvolvidos no município,
define prioridades, participa das tomadas de decisão , emite pareceres na gestão na
política de Assistência do Município, avalias as ações desenvolvidas e fiscaliza os
recursos entre outras ações para melhorias da população alvo.
Compete ao Conselho Municipal de Turismo de Jacinto Machado –
COMTUR:Emitir parecer, quando solicitado sobre os processos, projetos ou planos
de desenvolvimento de turismo elaborados por entes públicos e/ou privados;
Organizar e promover amplos debates sobre a profissionalização do turismo e a sua
relevância; Auxiliar na coordenação para incentivo e promoção do turismo no
Município, melhorando e ampliando a infra-estrutura turística e qualificando os
atrativos turísticos;Desenvolver programas e projetos de interesse turístico, visando
incrementar o fluxo de turistas ao Município, Estudar e propor medidas de difusão e
fomento ao turismo no Município, em colaboração com os órgãos e entidades
especializadas; Colaborar na elaboração e divulgação de calendário de eventos do
Município.
São atribuições do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente de Jacinto Machado: Deliberar, controlar e avaliar a efetivação da
política de promoção, proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes.
acompanhar, sugerir as prioridades e avaliar a elaboração da proposta orçamentária
do município, utilizando quando necessário apoio técnico nas áreas contábil e
jurídica do município, Representar ao Ministério Público, bem como, aos demais
órgãos legitimados no art. 210, da Lei Federal Nº 8.069/90, visando à adoção de
providências cabíveis em caso de descumprimento de alguma de suas deliberações,
ameaça ou violação de direitos da criança e do adolescente;Propor e acompanhar
mudanças nas estruturas públicas e privadas destinadas ao atendimento da criança
e do adolescente,Oferecer subsídios para a elaboração de leis atinentes à garantia
dos direitos das crianças e adolescentes, preconizados na Lei Federal nº 8.069/90 –
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Estatuto da Criança e do Adolescente,Deliberar sobre a implementação dos


programas e serviços a que se referem o Art. 2º desta Lei, bem como, sobre a
criação de serviços, programas e projetos governamentais e não governamentais ou
realização de consórcio intermunicipal regionalizado de atendimento; Incentivar e
apoiar a realização de eventos, estudos, pesquisas e formação continuada, no
campo da promoção, proteção e defesa da infância e da adolescência; Apoiar e
promover campanhas educativas sobre os direitos da criança e do adolescente;
Promover e articular intercâmbio com entidades e órgãos públicos e privados,
organismos nacionais e internacionais, gerir o FIA, entre tantas outra atribuições.

2.3 PARTICIPAÇÃO EM UMA REUNIÃO DE UM CONSELHO MUNICIPAL DE


ASSISTÊNCIA SOCIAL.

Para contemplar o que foi observado e debatido nesta reunião houve


a participação de um membro representante de cada, conselho existente no
município, para relatar suas experiências e conquistas, representantes da saúde,
educação, comunidade, associação de pais e amigos uma representante municipal e
a assistente social representando, a população num geral.
A reunião do conselho municipal de assistência social de jacinto
Machado, foi realizada no dia 12 de abril de 2017, na sede do CRASS, as duas
horas da tarde, na ocasião foram debatidos alguns temas e também foram indicados
e aceitos novos membros para a diretoria, onde os mesmos, compreendem a sua
importância.
No presente momento foram debatidos vários temas, no primeiro
momento foi explanado para a nova diretoria e membros participante, uma das
principais atribuições do conselho, que é exercer o controle social, também foi
explicado sobre o papel do (CNAS) conselho nacional de assistência social, que
define o controle social, como exercício democrático de acompanhamento da gestão
e avaliação da política social, do plurianual de serviço social, e dos recursos
financeiros destinados a sua implementação, visando o atendimento prioritários da
população, melhor níveis de oferta e qualidade dos serviços e fiscalizar a aplicação
dos recursos, bem como as dimensões de atuação técnicas, que tem a competência
de fiscalizar, acompanhar e avaliar a qualidade do atendimento prestado pela rede
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socioassistencial, e ainda normatizam acompanham, disciplinam, avaliam e


fiscalizam os serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais prestado
pela rede estatal ou não, foi explanado sobre o (LOAS).
Um dos temas, que mais gerou debate e questionamentos, para
uma futura mudança, foi a falta de informação dos usuários em relação aos temas
(SUAS E SUS), uma vez,em que se diferenciam e se completam, entre tantos outros
temas em que a falta de informação é um dos principais pontos levantados, e a
importância de levar a mesma para o âmbito escolar, onde foi sugerido a
possibilidade de se trabalhar não somente a informação, mas também a prevenção
principalmente com as séries iniciais e família, com o intuito de amenizar o fluxos em
outras áreas como: saúde, segurança etc.
Na reunião foi levantado alguns temas, no qual, os participantes
poderiam levar para casa e que em uma próxima ocasião viesse trazer mais
sugestão para possíveis melhorias.
A experiência de participar de uma reunião em um conselho foi
gratificante e nos fez refletir sobre a importante ferramenta que a população tem em
mãos, e por incredibilidade no país por conta dessas reformas e emendas estão se
acomodando e deixando as coisas acontecerem da forma que a “minoria” quer.
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3 CONCLUSÃO

Para concluir nossa pesquisa, podemos perceber as magnitudes e


benevolências, se os conselhos atuassem, de forma participativa e respeitada em
prol da população, mesmo sabendo que as mesmos, passaram por períodos onde a
“democracia,” era uma maneira de ajustar a economia do país através da ordem,e
repressão mas mesmo diante de tamanhas controversas, muitas lutas organizadas
e pressões o país, bravamente chegou á uma constituição cidadã, linda se fosse
colocada em prática.
A população tem em mãos uma constituição considerada mais
completa em termos democráticos e direitos constituídos, e por falta de
incredibilidade no país, esta se esquecendo de lutar e fazer valer o que ta no papel,
constituído por leis. Nessa esteia, a participação popular nos Conselhos de Políticas
Públicas é fundamental para o respeito e a efetivação dos direitos fundamentais da
pessoa humana importando, em última análise, o aumento do valor epistêmico da
democracia. Os Conselhos de Políticas Públicas constituem espaços em que o
cidadão e os arranjos institucionais da democracia participativa e deliberativa,
compostos paritariamente por governo e sociedade, são capazes de estabelecer
controle, monitoramento sobre as políticas públicas. Nesse sentido, são
instrumentos transformadores da realidade social, pois além de apontar à
Administração quais são as demandas da população, formalizam deliberações,
assumindo então um caráter jurídico, sendo sobremaneira importantes na efetivação
da democracia e na realização dos direitos fundamentais.
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REFERÊNCIAS

BRESSER PEREIRA, L. C. Democracia republicana e participativa. Novos estudos


CEBRAP, São Paulo, v. 71, p. 77-91, mar. 2005.

CÔRTES, Soraya Maria Vargas. Arcabouço histórico-institucional e a conformação


de conselhos municipais de políticas públicas. Educar em revista. Curitiba. N. 25
(2005), p. 143-174, 2005.

FONTANELLA, Pe Herval. Jacinto machado a capital da banana. 2°.Ed.Jacinto


Machado: 2011

GOHN, Maria da Glória. Conselhos Gestores e Gestão públicas.Ciências Sociais


Unisinos. Disponivel em file:///C:/Users/nete/Dawnloads/6008-18468-
1%20(2).pdf.acesso em 07 de mar 2017.

IBGE, Cidades, Santa Catarina. Disponível em <


http://cidades.ibge.gov.br/xtras/uf.php?coduf=42> acesso: 06 abr 2017.

Plano Municipal de Saúde, Prefeitura Municipal de Jacinto Machado, administração


2014/2017

Prefeitura Municipal, Jacinto Machado Disponível em


WWW.jacintomachado.sc.com.br acesso em 12 mar 2017.

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