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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

CURSO: FARMÁCIA DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL

NOME: LUIZ CARLOS SANTOS PESSOA GOLIN

RA: 2144952 POLO: MEDIANEIRA

DATA: 02/10/2021
1. USO DE VIDRARIAS, MICROPIPETAS, PESAGEM E PREPARO DAS
SOLUÇÕES (AULA 1, ROTEIRO 1).
1.1 INTRODUÇÃO
A experimentação é um recurso que facilita muito a construção e a compreensão dos
conceitos da química, podendo vivenciar e observar tais conhecimentos. Parte fundamental da
experimentação é o conhecimento das vidrarias que são utilizadas em laboratório e quais são
suas respectivas finalidades. De forma que seja empregado corretamente os recursos
disponibilizados em laboratório para a obtenção de resultados precisos e satisfatórios.

O vidro é um material utilizado em laboratórios desde o século XIV e o que mais


influenciou em sua utilização foi a transparência. As vidrarias possuem tal nome porque todos
são feitos de vidro borossilicato, temperado ou cristal e algumas possuem graduações em sua
superfície externa.

1.2 USO DE PIPETAS DE VIDRO (VOLUMÉTRICA)

Foi realizada a transferência da solução com corante para um béquer de 50 ml, logo após
encaixado a pera na pipeta de 10 ml e em seguida transferido para outro béquer, aguardando o
todo o líquido escorrer desencaixando a pera, quando há sobra, aguarda-se 15 segundos com a
pipeta no béquer para que ela pingue, caso não aconteça a mesma é descartada. O volume total
transferido foi de 10 ml.

1.3 USO DE PIPETAS DE VIDRO (GRADUADA)

Encaixada a pera na pipeta de 20 ml é mergulhada a ponta da pipeta na solução até a


marca de aferição no valor de 0. Em seguida é feita a transferência para um béquer. A
transferência realizada foi com uma margem de erro de 0,05ml.

1.4 USO DE BURETAS

Foi utilizada a bureta de 50 ml em um suporte universal com garras metálicas, fechada


a válvula da bureta, foi transferido a solução para a mesma até acima da marca no valor de 0.
O líquido é liberado na pia e colocado novamente no suporte. Primeiramente medido 26
ml e depois 10 ml. A menor graduação foi de 0,1 ml.

1.5 MANIPULAÇÃO CORRETA DE MICROPIPETAS AUTOMÁTICAS

As micropipetas são instrumentos utilizados para medições de alta precisão e


transferências de líquidos.

Para uma correta manipulação é ajustado o volume necessário, colocada a ponteira na


pipeta de modo que fique bem justa. Então pressionado o botão de pipetagem até sentir o
primeiro ponto de resistência. Para a sucção é voltado o botão para a primeira posição, e então
alguns segundos aguardados até a solução ocupar o volume pré-selecionado. Para descartar o
líquido, é apertado novamente o botão até a primeira resistência, aguardando alguns segundos
e depois apertado o botão até a segunda resistência. Dispensando o restante do líquido.

1.6 PREPARO DE SOLUÇÃO FISIOLÓGICA

Esta solução é formada por cloreto de sódio (NaCl) e por água (H2O). Na balança foi
pesado 0,9 g de NaCl e transferido para um béquer de 100ml, coletado 50 ml de água
destilada e transferida para o béquer, dilui o sal com um bastão de vidro e transfere para um
balão volumétrico de 100 ml. Lava-se o béquer por duas vezes e transfere a solução
novamente. Com a pipeta acerta-se a quantidade, fecha o balão e agita.

O resultado obtido foi de 0,9115g.

2. IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS – TESTE DE CHAMA (AULA 2, ROTEIRO 1)

2.1 INTRODUÇÃO

O teste de chama é realizado colocando-se sais de elementos diferentes sob à chama


do Bico de Bunsen. É um método de identificação de cátions metálicos, utilizado na análise
química. Ocorrendo interações atômica por níveis e subníveis de energia quantizada.
Basicamente, quando um elétron recebe energia ele “salta” para uma órbita mais externa.

Bico de Bunsen é um instrumento utilizado em laboratório para aquecer substâncias,


podendo ser utilizado também em esterilizações de pequenos objetos, polir vidros quebrados e
várias outras finalidades. Basicamente, ele é uma chama de pequeno porte ajustável, onde
controla-se o gás e o ar.

2.2 TESTE DE CHAMA

O experimento foi realizado e foram utilizados vários saios, tais como o Cloreto de
Sódio (NaCl), Cloreto de Potássio (KCl), Cloreto de Bário (BaCl), Cloreto de Cálcio (CaCl2),
Cloreto de Estrôncio (SrCl2) e Cloreto de Cobre (CuCl2). Utilizamos um tubo com ácido
clorídrico para limpeza da alça de platina. Logo após os sais foram colocados no vidro de
relógio e levados ao fogo.

Cada um apresentou uma coloração diferente, conforme a tabela abaixo:

Metal Cor Observada Comprimento de onda (em nm)


Na + Amarelo 589
K+ Laranja 420
Ba +2 Verde 624
Ca +2 Violeta 616
Sr +2 Vermelho 707
Cu +2 Verde 530

3. MISCIBILIDADE E POLARIDADE DE SUBSTÂNCIAS – EXTRAÇÃO DE


SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS (AULA 2, ROTEIRO 2)

3.1 INTRODUÇÃO

A miscibilidade define-se como a capacidade máxima que um solvente tem de diluir


um soluto, em determinada temperatura. Conhecida como grau de solubilidade.

A solubilidade varia de acordo com o tipo de solvente utilizado. Um fator que está
diretamente ligado a esta variação é a polaridade das moléculas do soluto e do solvente.

A análise à ser realizada para saber a miscibilidade das substâncias é a semelhança da


polaridade entre elas. No geral, semelhante dissolve semelhante. Porém, o tipo de força
intermolecular do solvente e do soluto devem ser observadas.
3.2 MISCIBILIDADE DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

Foram adicionados água nos tubos de 1 até e hexano nos tubos de 4 a 6, conforme
descrito na tabela abaixo.

Tubo Primeiro Reagente Segundo Reagente Miscibilidade


1 4 ml de água 2 ml de etanol Polar
2 4 ml de água 2 ml de hexano Apolar
3 4 ml de água 2 ml de ácido oleico* Apolar
4 4 ml de hexano 2 ml de etanol Apolar
5 4 ml de hexano 2 ml de butanol Polar
6 4 ml de hexano 2 ml de ácido oleico Polar
* Manter em temperatura acima de 20º C

3.3 EXTRAÇÃO DE IODO PRESENTE EM UMA SOLUÇÃO DE TINTURA DE


IODO

Não foi realizado o experimento pois não havia o reagente adequado.

4. REAÇÕES DE DIFERENCIAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES (AULA 3, ROTEIRO 1)

4.1 INTRODUÇÃO

As bases e os ácidos são duas substâncias corrosivas, porém são considerados opostos
químicos. Uma das maiores diferenças entre os dois é que as bases, em contato com uma
solução aquosa liberam íons negativos, as hidroxilas (OH-). Já os ácidos, em contato com
água liberam íons de hidrogênio positivos (H+).

Toda substância com um pH entre 0 até 7 é considerada ácida, já o pH de 7 até 14 é


uma base. O valor 7 é o neutro, correspondente à agua.

4.2 REAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES

Foram enumerados 10 tubos de ensaio e pipetados uma solução desconhecida X nos


tubos de 1 até 5, e uma Y nos tubos de 6 até 10.
Nos tubos de 1 e 6, foram colocados pó de magnésio.

Nos tubos 2 e 7, adicionados 3 gotas de fenolftaleína.

Nos tubos 3 e 8, colocados 3 gostas de alaranjado de metila.

Tubos 4 e 9, foram adicionadas 3 gotas de bromotimol.

Tubos 5 e 10, mergulhados uma fita de tornassol azul.

Os resultados obtidos estão na tabela abaixo.

Análise Substância X Substância Y


Mg (S) Bolhas Neutro
Fenolftaleína Incolor Rosa
Alaranjado de metila Avermelhado Neutro
Azul de bromotimol Incolor Neutro
Tornassol azul Vermelho Neutro
Resultado (ácido ou base)

5. DETERMINAÇÃO DO pH: FITA INDICADORA, USO E CALIBRAÇÃO DE


pHMETRO (AULA 3, ROTEIRO 2)

5.1 INTRODUÇÃO

O pHmetro é um instrumento utilizado para medir o potencial hidrogeniônico (pH) de


uma determinada amostra. Chamado também de medidos de pH, é constituído por um
eletrodo e um circuito potenciométrico. A medição acontece de forma simples, após o
medidor ser calibrado com o tampão, o eletrodo é mergulhado com a ponta e de imediato ele
produz milivolts que são transformados em escala de pH.

A fita indicadora também é utilizada para medir o pH de uma amostra. Porém, o modo
de uso é totalmente diferente. É imergido o papel indicador de pH dentro da solução durante
alguns segundos. Logo após retirada, removendo o excesso de líquido. Observe a cor da tira e
compare com as cores da tabela na caixa, elas indicarão se a solução é ácida, básica ou
alcalina.
5.2 DETERMINAÇÃO DO pH COM AUXÍLIO DE FITA INDICADORA (MERCK®).

Procedimento não foi realizado pois o equipamento estava quebrado.

5.3 DETERMINAÇÃO DO Ph COM AUXÍLIO DE pHMETRO

Foi efetuada a calibração do equipamento, logo após inserida a ponta do equipamento


na solução.

Os resultados obtidos estão na tabela a seguir,

Solução Fita pHmetro


Ácido acético 1 Ácido (1,8)
Hidróxido de sódio 2 Base (14,2)
Cloreto de sódio 3 Neutro ( 8,8)
Acetato de sódio 4 Base (7,9)

6.1 IDENTIFICAÇÃO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS: DIFERENCIAÇÃO DE


ALDEÍDOS E CETONAS (REATIVO DE TOLLENS) – IDENTIFICAÇÃO DE
LIGAÇÕES PEPTÍDICAS.

6.1 INTRODUÇÃO

As cetonas e os aldeídos são funções orgânicas parecidas. Ambas possuem na sua


estrutura o grupo funcional carbonila (C = O), a única diferença é que, no caso dos aldeídos,
ela sempre aparece na extremidade da cadeia carbônica, um dos ligantes do carbono da
carbonila é o hidrogênio. As cetonas possuem a carbonila entre dois átomos de carbono.

6.2 IDENTIFICAÇÃO DE ALDEÍDOS E CETONAS PELA REAÇÃO DE TOLLENS

É muito comum em laboratório realizarem reações de oxidação para identificação de


uma substância, se ela é um aldeído ou uma cetona. Entre eles, está o reativo de Tollens
(solução aquosa amoniacal de nitrato de prata). Quando utilizado para oxidação de um
aldeído, forma-se um espelho de prata nas paredes do recipiente. Acontece pois o aldeído é
oxidado com ácido carboxílico, enquanto os íons de prata (Ag+) são reduzidos a Agº (prata
metálica) depositando-se nas paredes do recipiente.

Foram adicionados 30 ml de nitrato de prata em um béquqer de 250 ml. Adicionado


por gotas a amônia concentrada, até o precipitado marrom sumir. Logo após, adicionados 15
mL da solução de hidróxido de potássio. Em um balão de fundo chato de 125 mL foram
colocados 3 mL da solução de glicose e adicionados o conteúdo do béquer no balão. Balão
tampado e depois agitado. Formou-se um espelho de prata.

6.3 IDENTIFICAÇÃO DE LIGAÇÕES PEPTÍDICAS ATRAVÉS DO REAGENTE DE


BIURETO

Cada grupo preparou seu reagente de biureto (quantidade para um balão de 10 ml.
Dissolvidos 0,15g de sulfato de cobre (CuSO4 . 5H2O) e 0,60g de tartarato duplo de sódio e
potássio (KNaC4H4O6 . 4H2O) em 50 ml de água destilada contida em um béquer de 100mL.
Adicionados, sob agitação constante, 30 ml de solução de NaOH 10%. Logo após adicionados
0,1g de iodeto de potássio (KI). Transferido o conteúdo do béquer em um balão volumétrico
de 100 ml e completado o volume com água destilada.

Numerados os tubos de ensaio e preparado a seguinte bateria: (1) 2 ml da solução de


ovoalbumina 2% (2) 2 ml da solução de glicina 0,1% (3) 2 ml da solução de cistina 1% (4) 2
ml de água destilada. A cada tudo de ensaio adicionados, gota a gota, o biureto e depois
agitados.

Os resultados foram aldeídos reagindo positivamente e as cetonas não reagindo.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LEÃO, Marcelo Franco et al. Noções básicas para utilização de laboratórios químicos.
Uberlândia: Edibrás, 2016. 100 p. Disponível em:
http://cea.blv.ifmt.edu.br/media/filer_public/6d/0e/6d0e7208-7b64-49a1-8f8b-
258dee9707da/ebook_nocoes_laboratorio_1.pdf. Acesso em: 01 out. 2021

Pipeta automática. LABIQ, 2012. Disponível em:


<http://labiq.iq.usp.br/paginas_view.php?idPagina=13&idTopico=65#.YViDqprMKUk>.
Acesso em: 31 set. 2021.

Bico de Bunsen. Info Escola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/materiais-de-


laboratorio/bico-de-bunsen/>. Acesso em 01 out. 2021.

Medidor de pH ou pHmetro – entenda o funcionamento. SP LABOR, 2017. Disponível em:


< http://www.splabor.com.br/blog/phmetro/entenda-o-funcionamento-de-um-phmetro/>.
Acesso em 01 out 2021.

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