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Energia Luminosa

INTRODUÇÃO

O nosso trabalho tem como objectivo informar sobre a Energia Luminosa, saber
as vantagens e desvantagens da Energia Luminosa. E conhecer os tipos de energia
luminosa. Energia luminosa é toda a radiação eletromagnética de frequência e
comprimento de onda contida dentro da faixa do espectro visível, e que nossos olhos
captam como luz. São dois tipos diferentes, incandescente e luminescente, que podem
ter origem natural ou artificial, sendo o sol o maior produtor dessa energia.

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ORIGEM DA ENERGIA LUMINOSA

Sendo o sol o maior produtor de energia luminosa faremos apenas uma


abordagem da energia solar. A origem da energia solar remete-se ao surgimento do Sol,
há bilhões de anos, atualmente responsável por atuar como fonte de energia em diversos
processos, principalmente na geração de energia solar fotovoltaica, no aquecimento de
água pela energia termo solar e em usinas e parques solares.

De forma resumida, a origem da energia solar deu-se em 1839, após a pesquisa


do físico francês Alexandre Edmond Becquerel, que descobriu o efeito fotovoltaico, e
com a criação da primeira célula fotovoltaica em 1883, por Charles Fritts. Após uma
série de acontecimentos – inclusive um prêmio Nobel para Einstein –, deu-se início à
era moderna da energia solar, em 1954, após a elaboração do processo de dopagem de
silício por Calvin Fuller e a criação da célula solar moderna por Russell Shoemaker Ohl.

A energia solar, próxima ao que conhecemos hoje, surgiu em 1954 por Russell
Shoemaker Ohl, junto ao anúncio da primeira célula fotovoltaica durante uma reunião
da National Academy of Sciences, após a descoberta do efeito fotovoltaico e dando
início à utilização dos painéis solares em 1958. Russell Ohl foi quem inventou a
primeira placa de silício e também foi o primeiro a patentear o sistema fotovoltaico
moderno, mais ou menos como conhecemos hoje. No entanto, seu êxito só foi possível
graças ao trabalho de Calvin Fuller, Gerald Pearson e Daryl Chapin, cientistas do
laboratório Bell Labs.

Fuller foi o químico que desenvolveu, pela primeira vez, o processo de dopagem
do silício. Pearson, então, estabilizou as placas de silício a partir de reações químicas
produzidas pelo contato de uma junção P-N ou diodo com as placas mergulhadas em
lítio, podendo observar um comportamento fotovoltaico nas placas analisadas. Nesse
mesmo momento, Chapin procurava uma fonte de energia alternativa para as baterias
usadas em redes telefônicas remotas. Fuller e Pearson entraram em contato com o físico
e, em 1955, células de silício foram usadas pela primeira vez como fonte de alimentação
de uma rede telefônica na Geórgia, um estado dos Estados Unidos.

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Para entendermos o que é energia luminosa, primeiro precisamos conhecer o


conceito de radiação eletromagnética, que são ondas que se propagam no ar e vácuo
transportando energia. Ondas de rádio, TV, micro-ondas, infravermelho, laser, raios-X,
raios γ, ultravioleta e luz visível são consideradas radiações eletromagnéticas. Cada uma
delas possui uma frequência e comprimento de onda diferentes. Parte da energia
luminosa corresponde a todas as ondas dentro da faixa visível do espectro
eletromagnético, que o olho humano percebe como luz.

O espectro visível da luz eletromagnética, composto de sete ondas com


diferentes comprimentos (em nanômetro). Cada comprimento de onda pertencente à
faixa de luz visível encontra-se associada à percepção de uma cor pela visão humana.
Além dessas, fazem parte também da energia luminosa as ondas infravermelhas e
ultravioletas, mas que não são perceptíveis aos nossos olhos. Nas ondas
eletromagnéticas do espectro visível, a radiação de energia (radiação luminosa) é feita
através dos fótons.

A radiação luminosa é periódica, apresentando uma repetição de picos e


depressões que se repetem em intervalos regulares. Dessa forma, o comprimento de uma
onda eletromagnética é calculado pela distância entre dois picos ou duas depressões. O
tempo para a radiação emitir seu comprimento de onda é chamado de período, a
quantidade de períodos que são emitidos por segundo é chamado de frequência.

A energia luminosa, portanto, se dá a partir de um raio de luz, o qual representa


a movimentação da luz dentro de um determinado espaço. Essa trajetória feita por esse
raio de luz é o que indica de onde ela sai, ou seja, a fonte desse raio, e para onde ela se
dirige.
É importante destacar aqui que a luz sempre realiza os seus movimentos em retilínea,
isso quer dizer que os raios solares se propagam em meios homogêneos, e nesses meios,

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os seus movimentos acontecem apenas em linha reta. No entanto, nos meios não
homogêneos, a luz pode então ser descrita como curva.

TIPOS DE ENERGIA LUMINOSA

As ondas do espectro eletromagnético visível, ou seja, a luz, podem se


diferenciar em três tipos diferentes de acordo com a forma como são produzidas.

Energia luminosa incandescente

É a emissão de radiação eletromagnética por um corpo sob alta temperatura.


Exemplos: a luz solar, de vela ou das lâmpadas de filamento.

Energia luminosa luminescente

É a emissão de radiação luminosa a baixas temperaturas.


A radiação luminosa luminescente se divide em dois subtipos:

 Fluorescente
Luz emitida por uma substância quando exposta a radiações do tipo ultravioleta, raios
catódicos ou raios X.
As substâncias fluorescentes emitem luz somente enquanto estão recebendo energia de
alguma fonte externa.
Ex.: lâmpadas fluorescentes.

 Fosforescente
Já as substâncias químicas fosforescentes conseguem absorver a radiação externa e
depois emitir luz própria por um certo período, que pode ser de segundos ou até mesmo
horas.
Ex.: Interruptores de lâmpadas e ponteiros luminosos de relógios.

A radiação luminosa pode ter origem em processos naturais ou de fabricação humana.


Veja os dois modos como é gerada a energia luminosa:

 Energia luminosa natural

É toda a luz emitida através de efeitos/processos naturais, como a luz do sol ou a luz
do fogo. A luz do sol é parte da radiação eletromagnética gerada pela fusão de núcleos
de hidrogênio, que se chocam a altas velocidades formando átomos de hélio. Esta
energia do sol então viaja do interior do sol até a sua fotosfera (nome dado a sua
superfície) e daí se irradia em todas as direções.

 Energia luminosa artificial

É a luz emitida por dispositivos de fabricação humana, como lâmpadas e lanternas.


Em uma lâmpada incandescente, o pequeno filamento em seu interior se aquece e
irradia luz ao ser percorrido por uma corrente elétrica. A luz artificial não tem um
espectro de cores ou comprimentos de onda tão variados quanto a luz natural, fazendo

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com que seja menos benéfica. Sob efeito prolongado, a luz artificial pode ser danosa a
plantas e animais.

IMPORTÂNCIA DA ENERGIA LUMINOSA

A radiação luminosa natural é indispensável para o desenvolvimento de toda a


vida em nosso planeta. Para nós, a exposição moderada à luz solar é saudável e
benéfica, pois aumenta a energia e o metabolismo, impulsiona o sistema imunológico e
ajuda a produzir vitamina D, elementos essenciais ao corpo humano.

A luz solar é fundamental, ainda, para que as plantas possam realizar a


fotossíntese, processo através do qual os vegetais transformam gás carbônico em glicose
(que é absorvida por eles) e em oxigênio (liberado para a atmosfera).

Assim, o desenvolvimento da flora beneficia indiretamente toda a cadeia


alimentar animal, começando pelos animais até chegar a nós. Da mesma forma, é dela
que derivam todas as formas de energia que conhecemos, como um rio (energia hídrica)
que se forma pela precipitação de águas antes evaporadas do oceano pela ação da luz do
sol. O calor do sol também é o que esquenta as massas de ar, gerando os ventos
captados pelos aero geradores.

A energia luminosa proveniente do sol é de extrema importância para a


manutenção da vida terrestre. Assim sendo tal questão afeta diretamente no clima
terrestre, bem como, possibilita a fotossíntese das plantas, o que geram benefícios para
os seres humanos. Além disso, outra grande contribuição para o ser humano por parte da
energia luminosa proveniente do sol é a obtenção de energia elétrica por meio de
energia solar.

VANTAGENS

Dentre as principais vantagens da energia luminosa é que a sua fonte, a luz, é um


recurso renovável, e por isso, não prejudica o meio ambiente, esgotando seus recursos.
Além disso, a produção de energia luminosa também não é poluente, uma vez que não
libera nenhum tipo de poluição para a atmosfera. Uma fonte de energia limpa, renovável
e abundante em praticamente todo o planeta, estas são as principais vantagens da
energia solar, que pode levar eletricidade e sustentabilidade até em locais isolados.

DESVANTAGENS

Das desvantagens, a maior delas é que não se pode produzir energia luminosa à
noite, já que não existe a presença dos raios solares e alto custo da tecnologia. Dessa
forma, mesmo que se escolha por uma energia luminosa, é preciso ainda um mecanismo
para armazenar a energia produzida durante o dia. Isso significa ter alguns painéis a
mais, que não estejam ligados à transmissão de energia.

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CONCLUSÃO

Mediante a pesquisa feita chegamos á conclusão que a energia da luz também é


chamada de energia luminosa, caracterizada como toda radiação eletromagnética que
possui comprimento e frequência de onda que se encontram na faixa do espectro visível,
a qual nós captamos como luz.

A radiação luminosa pode ser gerada tanto por fabricação humana quanto por
procedimentos naturais. No primeiro caso, a emissão da luz ocorre por dispositivos
elaborados pela sociedade, como lâmpadas e lanternas. Já a energia luminosa natural
origina-se por processos naturais, tais quais a luz do sol ou do fogo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bermann, C. A Crise Ambiental e as Energias Renováveis. Energia, Ambiente e


Sociedade. Cienc. Cult. Vol 60 no. 3. São Paulo. 2008
Palz, Wolfang. Energia Solar e Fontes Alternativas. São Paulo. Hemus. 2002. Portal
Energia Energias Renováveis. 2015. Disponível em: http://www.portal-energia.com.
Acesso em 27 de junho de 2016.
Wikipédia e Enciclopédia livre energia Luminosa

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