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Conjuntos de manobra e controle de potência

Capítulo II

Seleção e normalização para


conjuntos de manobra e controle
Por Luiz Felipe Costa*

Seleção inicial Cargas (CDC), para suprir as suas necessidades de


Um dos pontos mais importantes em uma distribuição e controle de eletricidade, temos um
instalação industrial, porém ainda nebuloso para a contexto, no mínimo, preocupante.
maioria dos usuários, é a seleção do tipo de painel É importante atentar para o fato de que os
elétrico a ser adotado e as suas características Conjuntos de Manobra e Controle de Potência se
elétricas e construtivas, que atendam às encontram, normalmente, instalados em pontos
necessidades e as condições operacionais e de que estão associados a barras do sistema elétrico
manutenção. A grande maioria dos projetistas e com altos níveis de demanda e de correntes de
usuários finais desconhece não somente as ditas curto-circuito. Em face disso, as etapas relativas ao
“boas práticas de engenharia”, mas, também, projeto, montagem, instalação, comissionamento,
as normas técnicas aplicáveis para este tipo de operação e manutenção dos mesmos requerem
equipamento. A metodologia mais vigente, tanto cuidados especiais relativos à segurança humana
no passado quanto no presente, é a escolha de e patrimonial. Por exemplo, muitos setores da
um painel que atenda, basicamente, tensões e indústria já reconhecem a real importância
correntes elétricas de regime, presentes no ponto da identificação e da prevenção dos riscos
de aplicação. Porém, se levarmos em conta todas associados à ocorrência de arcos elétricos, e, por
as interfaces existentes entre um painel elétrico e conta disso, veem, não somente, a necessidade
seu local, tanto físico quanto elétrico, de instalação de se quantificar os níveis existentes de energia
e entre ele e as pessoas que estarão envolvidas na incidente no ponto da instalação, como a de
sua operação e manutenção, vemos que o assunto se estabelecer os programas de segurança que,
é muito mais complexo. entre outros pontos, envolvem o uso de etiquetas
Logo, se estabelecermos uma interface entre informativas dos valores de energia presente,
o que foi exposto e o fato de que a maioria dos distâncias de segurança e as categorias de risco,
segmentos no mundo moderno utiliza em suas conforme listado na NFPA 70E, com os respectivos
instalações elétricas em corrente alternada, para requisitos específicos para os equipamentos de
as barras de baixa tensão (valores inferiores a 1 proteção, tanto individuais (EPI) quanto coletivos
kV) e média tensão (acima de 1 kV e inferiores (EPC), para a realização de trabalho de intervenção.
a 69 kV), conjuntos de manobra e controle de Porém, muitas vezes, os valores encontrados se
potência (CMCP), tais como Centros de Controle mostram incompatíveis com condições seguras
de Motores (CCM) e Centros de Distribuição de de trabalho. Em outras palavras, a abordagem do
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problema não se encerra simplesmente com o fim do cálculo motores (para identificar requisitos de rearranjo do sistema
da energia incidente e a consequente categoria de risco em elétrico ou alteração de especificação de equipamentos ou
que se enquadram os requisitos de um EPI ou EPC. dos níveis de tensão usados na instalação).
É fundamental se identificar os níveis reais de energia A segunda etapa está associada à determinação das
disponível no ponto de aplicação do equipamento e as suas correntes de falta e os respectivos tempos de eliminação,
possíveis causas. E, para tal, se faz necessário estabelecer seguindo, por exemplo, as orientações contidas no IEEE Std
duas etapas de estudos de engenharia. 242:
A primeira etapa, conforme as recomendações do • Cálculo dos valores máximos e mínimos das correntes
compêndio de práticas recomendadas para instalações de curto-circuito, tanto os trifásicos quanto os monofásicos,
elétricas industriais, o IEEE Std 141, está associada à definição conforme as possíveis configurações de operação;
do arranjo do sistema elétrico e níveis de tensões elétricas, • Estudos de coordenação e seletividade do sistema de
em função das necessidades do mesmo e da sua interação, proteção.
ou não, com a concessionária de energia:
Somente, então, pode-se, por exemplo, iniciar a análise
• Definição da filosofia de operação a ser usada no sistema da energia incidente e dos métodos que podem ser adotados
(acoplamento com a concessionária local, geração própria, para a sua prevenção e a mitigação de seus efeitos.
cogeração, o uso de disjuntores de interligação fechados Todos sabem que um acidente em um equipamento resulta
de modo permanente ou não, a aplicação permanente ou em muitos transtornos e em custos consideráveis; sendo
temporária de reatores limitadores de corrente, etc.); que, muitas das vezes, o trabalhador, que estava incumbido
• Estudos de fluxo de carga (para se validar as possíveis da intervenção direta, sofre as maiores consequências,
configurações a serem usadas no sistema elétrico, etc.); podendo perder a sua saúde ou a própria vida. Por conta
• Cálculo das quedas de tensão devidas à partida de grandes disso, o conhecimento do estado da arte do projeto e do uso
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de conjuntos de manobras e controle de potência permite é o conjunto de normas regulamentadoras emitidas pelo
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diminuir as chances de ocorrência de arcos internos e mitigar Ministério do Trabalho e Emprego, ligado ao Governo Federal
os seus possíveis efeitos, aumentando as probabilidades de Brasileiro.
salvaguardar a vida humana. As normas técnicas, como todos os documentos gerados
A mesma falha mencionada acima, quando não coloca pelo seres humanos, evoluem ao longo do tempo de sua
em risco a vida humana de forma direta, pode representar existência, de forma a se adaptarem aos constantes avanços
danos a diversos equipamentos, resultando na perda de parte associados às áreas técnicas, éticas e políticas. Assim é de
ou na sua totalidade ou dos serviços prestados. Logo, um se esperar que o mesmo aconteça no que se diz respeito
conhecimento sólido dos projetos e do uso de conjuntos de aos Conjuntos de Manobra e Controle (CMC), os quais são
manobras e controle de potência permite, também, melhorar utilizados em diferentes níveis e aplicações dos diversos
o desempenho dos equipamentos e instalações. segmentos das atividades humanas.
Deste modo, é preciso, cada vez mais, disponibilizar O avanço contínuo de conhecimentos tem como objetivo
diretrizes e ferramentas que permitam aos responsáveis pela final a garantia da segurança dos usuários e de bens materiais,
especificação e a instalação de novos conjuntos de manobra além da confiabilidade dos próprios sistemas elétricos. As
e controle, ou a modernização de unidades já existentes, revisões das normas técnicas estão comumente associadas a
terem todas as condições para analisar e discutir as possíveis alterações em requisitos de operação e respostas a condições
opções e recomendações e, assim, identificar aquelas que normais ou imprevistas, como também aos métodos usados
mais se adequam. para sua verificação. Neste processo, às vezes ocorrerem
Além disso, é importante, também, incorporar as mudanças na nomenclatura ou na identificação de normas
boas práticas de engenharia e as lições aprendidas pelo e documentos técnicos. Porém, a essência dos fenômenos
uso consolidado de conjuntos de manobra e controle físicos e químicos associados a qualquer equipamento
em instalações com históricos positivos de continuidade, elétrico se mantém. Tanto que os diversos órgãos normativos
disponibilidade e segurança. ao redor do mundo, como a IEC, ANSI e ABNT, reconhecem
a validade de ensaios realizados num equipamento com
Compêndio básico de normalização de base em uma versão anterior de uma norma, quando não
conjuntos de manobra e controle ocorrem alterações no método e nos critérios de aprovação
Associados às diversas fases de aquisição e fornecimento no respectivo ensaio.
de um conjunto de manobra e controle de potência existem Toda esta preocupação se deve ao fato de que um Conjunto
diversos documentos normativos. de Manobra e Controle de Potência, dentro das redes elétricas
As normas técnicas são baseadas no conhecimento de distribuição de energia, seja em baixa ou média tensão, deve
e no consenso de especialistas, com o apoio e referendo estar, normalmente, associado a “barras” do respectivo sistema,
da sociedade. Elas estabelecem os requisitos mínimos onde os níveis de energias disponíveis podem ser bem altos.
e os procedimentos de ensaios necessários para se ter Isto está diretamente associado aos níveis de correntes de curto-
uma instalação segura e confiável, permitindo uma alta circuito e, conforme as necessidades estabelecidas pelo Estudo
disponibilidade da energia elétrica para qualquer sistema de Coordenação e Seletividade das Proteções Elétricas, ao
de potência. Elas são diferentes dos regulamentos. Esses se tempo de resposta dos dispositivos de proteção. As ocorrências
originam no âmbito governamental e são implementados de falta em circuitos de distribuição em CA implicam em
por força de lei. Um caso típico desse tipo de documento correntes de defeito com altos valores eficazes e de crista, os

Tabela 1 – Comparativo simplificado das características das normas e dos regulamentos

Norma Regulamento
A origem e implementação ocorrem no âmbito da sociedade. A origem e implementação surgem no âmbito governamental.
Esclarece “como fazer”. Estabelece “o que fazer”.
Documento estabelecido por consenso e emitido por órgão Documento que contém regras e/ou requisitos obrigatórios, estabelecidos por
reconhecido, que visa fornecer regras, diretrizes e/ou características uma autoridade (municipal, estadual ou federal). Ele possui “força de lei”.
para a obtenção de um resultado ótimo.

Exemplo: ABNT NBR IEC 62271-200 (Conjuntos de Manobra e Exemplo: NR 10 (Norma Regulamentadora 10, do M.T.E.).
Controle entre 1 e 52 kV).
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quais estão diretamente relacionados com as características segurança altos. Por exemplo: uso de terminais grandes
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de suportabilidade às solicitações térmicas e dinâmicas da em componentes, acessíveis quando energizados, porém


instalação, principalmente nos primeiros ciclos; além da facilmente inspecionáveis.
capacidade de interrupção do disjuntor associado. Outro Já as normas IEC não se prendem ao “COMO”. Elas
ponto implícito está relacionado a solicitação termodinâmica determinam somente “O QUE” deve ser obtido pelos projetos
impingida pelo improvável, mas não descartável, evento de e aplicações dos produtos. Desta forma, se tem:
um arco elétrico em algum ponto do sistema, especialmente no
interior de um Conjunto de Manobra e Controle (CMC). • Produtos com aplicações específicas;
Desta forma, os fabricantes e pesquisadores procuram • Produtos mais compactos.
evoluir nos seus conceitos e projetos, de modo a serem
obtidos produtos seguros e confiáveis que possam ter suas Como consequência, podemos afirmar que temos:
características comprovadas. Neste processo, existem muitos • Custos de engenharia mais altos;
parâmetros que são ainda de difícil emulação puramente • Custos de componentes mais baixos;
matemática ou acadêmica, daí a real necessidade de se • Necessidade de inventários maiores para cobrir as faixas
buscar a comprovação, baseando-se num dos conceitos de aplicação.
fundamentais da engenharia: a excelência da argumentação
pela sistematização experimental. A linha atual de Conjuntos A IEC garante a segurança por meio de testes extensivos
de Manobras e Controles de Potência fabricados no Brasil dos produtos sob as piores condições possíveis de uso. Por
está fundamentada nos modelos desenvolvidos e ensaiados exemplo: terminais menores nos componentes, protegidos
nas escolas: norte-americana (projetos ANSI/NEMA/UL) e fisicamente e, inerentemente, a “prova de dedos”, porém de
europeia (projetos IEC). Todas estas culturas técnicas prezam, difícil inspeção.
essencialmente, pela segurança de usuários e instalações,
e, também, pela operação confiável dos equipamentos Tipos usuais de documentos
conforme os padrões mais altos de tecnologia e economia. Tipos de documentos do IEEE
Neste processo contínuo, existem vários ensaios cujos O IEEE publica, basicamente, os seguintes tipos de
resultados podem não serem satisfatórios e implicarem em documentos:
novos testes, repetidos após a inclusão das modificações
determinadas pelo aprendizado da experimentação e pelo • Normas (“Standards”): documentos com requerimentos
amadurecimento das bases científicas. mandatórios;
No final das contas, as duas culturas precisam se adequar • Guias de aplicação (“Application guides”): documentos
às leis e limitações definidas na física e na química para os nos quais são sugeridas boas práticas, mas sem limitações
fenômenos que irão determinar a operação de um sistema ou definidas para seu uso;
de um equipamento elétrico. • Práticas recomendadas (“Recommended practices”):
A filosofia ANSI/NEMA/UL visa determinar o “COMO” e documentos nos quais filosofias e procedimentos preferidos
“O QUE” devem ser obtidos pelos projetos e aplicações dos pelo IEEE são apresentados;
produtos. Isto objetiva: • Documentação experimental (“Trial-on documents”):
documentos com validade limitada a dois anos. Podem
• Padronização com redução de custos e tempos de entrega; pertencer a qualquer uma das categorias acima, sendo
• Produtos que cubram uma faixa maior de uso. normalmente usadas quando da introdução de normas
relativas a tecnologias recentes.
Como consequência desta abordagem, podemos afirmar
que: Tipos de documentos da IEC
A IEC publica, basicamente, os seguintes tipos de
• A seleção dos produtos torna-se mais fácil; documentos:
• Porém, os produtos tendem a ser “sobredimensionados”.
• Normas internacionais (“International standards”);
Os produtos ANSI/NEMA/UL garantem a segurança • Especificações técnicas (“Technical specifications”);
através do desenvolvimento de produtos com fatores de • Relatórios técnicos (“Technical reports”).
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Sendo que, dentro da cultura europeia, o encadeamento • C37.20.3: Standard for Metal-Enclosed Interrupter
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básico entre normas e associações técnicas se dá em torno da Switchgear


seguinte estrutura: • C37.20.4: Standard for Indoor AC Switches (1 kV – 38 kV)
for Use in Metal-Enclosed Switchgear
• ISO – International Organization for Standardization; • C37.20.7: IEEE Guide Testing Metal-enclosed Switchgear
• IEC – International Electrotechnical Commission; rated up to 38kV for Internal Arcing Faults
• CENELEC – European Committee for Electrotechnical • C37.21: Standard for Control Switchboards
Standardization; • C37.23: IEEE Standard for Metal-Enclosed Bus and
• EN – European Standard; Calculating Losses in Isolated-Phase Bus
• CE – “Conformite Europeen”: Selo obrigatório dentro da • IEEE C37.100.1-2007: Standard of Common Requirements
União Europeia. for High Voltage Power Switchgear Rated Above 1000V

Compêndio IEC:
A seguir são apresentadas, sem a intenção de esgotar o • IEC 62271-200: High-voltage switchgear and controlgear
assunto, listas, conforme os respectivos órgãos normativos, – Part 200: A.C. metal-enclosed switchgear and controlgear
com algumas das normas técnicas mais usuais no projeto, for rated voltages above 1 kV and up to and including 52 kV
fabricação, ensaios e uso de conjuntos de manobra e controle (supersedes a IEC 60298)
de potência (CMCP) de BT e MT. • IEC 62271-1: High-voltage switchgear and controlgear –
Part 1: Common specifications (supersedes a IEC 60694)
ABNT: • IEC 60529: Degrees of protection provided by enclosures
• NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão (IP Code)
• NBR IEC 60529: Graus de proteção para invólucros de • IEC 60664-1: Insulation coordination for equipment within
equipamentos elétricos (código IP); que substituiu a NBR low-voltage systems – Part 1: Principles, requirements and test
6146 (Invólucros de Equipamentos Elétricos – Proteção) • IEC 60865 (all parts): Short-circuit currents – Calculation
• NBR IEC60439-1: Conjuntos de manobra e controle of effects
de baixa tensão – Parte 1: Conjuntos com ensaio de tipo • IEC 60439-1: Low-voltage switchgear and controlgear
totalmente testados (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo assemblies – Part 1: Type-tested and partially type-tested
parcialmente testados (PTTA); que substituiu a NBR 6808 assemblies (Replaced by IEC 61439-1 and IEC 61439-2)
(Conjunto de manobra e controle de baixa tensão montados • IEC 61439-1: Low-voltage switchgear and controlgear
em fábrica – CMF) assemblies – Part 1: General rules (Edition 1.0 / 2009-01)
• NBR IEC62271-200: Conjunto de manobra e controle em • IEC 61439-2: Low-voltage switchgear and controlgear
invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até 52 kV; assemblies – Part 2: Power switchgear and controlgear
que substituiu a NBR 6979 (Conjunto de manobra e controle assemblies (Edition 1.0 / 2009-01 – PSC Assemblies)
em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até 36,2 • IEC 61439-3: Low-voltage switchgear and controlgear
kV – Especificação) assemblies – Part 3: Distribution boards intended to be operated
• NBR IEC60694 (2006): Especificações comuns para normas by ordinary persons (DBO) (supersedes IEC 60439-3)
de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos • IEC 61439-4: Low-voltage switchgear and controlgear
de comando; que substituiu a NBR 10478 (Cláusulas comuns assemblies – Part 4: Assemblies for construction sites
a equipamentos elétricos de manobra de tensão nominal (supersedes IEC 60439-4)
acima de 1kV – Especificação) • IEC 61439-5: Low-voltage switchgear and controlgear
• NBR 14039: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 assemblies – Part 5: Assemblies for power distribution in
kV a 36,2 kV public networks (supersedes IEC 60439-5)
• IEC 61439-6: Low-voltage switchgear and controlgear
ANSI / IEEE: assemblies – Part 6: Busbar trunking systems (busways)
• C37.20.1: Standard for Metal-Enclosed Low-Voltage Power (supersedes IEC 60439-2)
Circuit Breaker Switchgear • IEC 60947-1 - Low-voltage switchgear and controlgear –
• C37.20.2: Standard for Metal-Clad Switchgear Part 1: General rules
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• IEC 60947-2 - Low-voltage switchgear and controlgear – • IEEE Std 1584 - 2002: IEEE Guide for Performing Arc Flash
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Part 2: Circuit-breakers Hazard Calculations


• IEC 60947-3 - Low-voltage switchgear and controlgear – • NFPA 70E – 2009: Electrical Safety Requirements for
Part 3: Switches, disconnectors, switch-disconnectors and Employee Workplace
fuse-combination units • ANSI Z535.4 – 1998: Product Safety Signs and Labels
• IEC 60947-4-1 - Low-voltage switchgear and controlgear • NEMA ICS 2.4 – 2003: NEMA and IEC devices for motor
– Part 4: Contactors and motor-starters – Section 1: service – A guide for understanding the differences
Electromechanical contactors and motor-starters • ANSI/IEEE C37.04: Standard Rating Structure for AC High-
• IEC 62271-100: High-voltage switchgear and controlgear Voltage Circuit Breakers
– Part 100: High-voltage alternating current circuit-breakers • ANSI/IEEE C37.06: AC High-Voltage Circuit Breakers Rated
(old IEC 60056) on a Symmetrical Current Basis – Preferred Ratings and
• IEC 62271-102: High-voltage switchgear and controlgear Related Required Capabilities
– Part 102: Alternating current disconnectors and earthing • ANSI/IEEE C37.09: Standard Test Structure for AC High-
switches Voltage Circuit Breakers
• IEC 62271-105: High-voltage switchgear and controlgear – • ANSI/IEEE C37.50: Low-voltage AC Power Circuit Breakers
Part 105: Alternating current switch-fuse combinations used in enclosure – Test Procedures
• IEC 62271-106: AC contactors, contactor-based controllers • ANSI/IEEE C37.51: Metal-enclosed Low-voltage AC Power-
and motor-starters Circuit-Breaker Switchgear Assemblies – Conformance Test
• IEC 60282-1: High-voltage fuses – Part 1: Current-limiting Procedure
fuses • ANSI/IEEE C37.54: Conformance Test Procedures for indoor
• IEC 60044-1: Instrument transformers – Part 1; Current AC MV Circuit breakers applied as removable element in
transformers Metal-enclosed Switchgear
• IEC 60044-2: Instrument transformers – Part 2; Inductive • ANSI/IEEE C37.55: Medium Voltage Metal-clad Assemblies
voltage transformers – Conformance Test Procedures
• ANSI/IEEE C37.57: Assemblies Conformance Testing
NEMA: • ANSI/IEEE C37.59: Standard Requirements for Conversion
• 250 - 2003: Enclosures for Electrical Equipment (1000 volts of Power Switchgear Equipment
maximum)
• BU1 - 1999: Busways Como já mencionado anteriormente, o universo
• ICS1 - 2000: Industrial Control and Systems: General normativo é muito dinâmico, por conta disso, é recomendável
Requirements consultas periódicas a documentos ou páginas eletrônicas
• ICS2 - 2000: Industrial Control and Systems: Controllers, dos principais órgãos normativos. A seguir, é apresentada
Contactors and Overload Relays uma lista básica de referência:
• ICS3 - 1993 (R2000): Industrial Control and Systems: • www.abnt.org.br;
Medium Voltage Controllers rated 2001 to 7200 volts AC (Até • www.iec.ch;
1993 a ICS3 era sobre “Factory Built Assemblies” e a ICS247 • www.ieee.org;
sobre “MV Contactors and Starters”) • www.cigre.org;
• ICS6 - 1993 (R2001): Industrial Control and Systems: • www.ansi.org;
Enclosures • www.nema.org.
• ICS18 - 2001: Motor Control Centers
• PB1: Panelboards *Luiz Felipe Costa é especialista sênior da Eaton.

• PB2 / PB2.1: Dead Front Switchboards É formado em engenharia elétrica pela Escola de
Engenharia da UFRJ e pós-graduado em Proteção de
Sistemas Elétricos pela Universidade Federal de
Outras normas nacionais / internacionais
Itajubá.
associadas ao uso de painéis elétricos:
• NR-10: Norma Regulamentadora número 10 Continua na próxima edição
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• NFPA-70: National Electrical Code (NEC) Dúvidas, sugestões e comentários podem ser encaminhados para o e-mail
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