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2° Semestre/2019
RESUMO
Neste trabalho foi simulado um conversor CC/CA para operação com a rede elétrica
e em ilhamento. Dois tipos de controle foram considerados para cada situação. Um
controlador proporcional integral (PI) para a primeira situação que controla a corrente
e um controlador proporcional (P) para a para o controle da tensão no modo ilhado.
Foram analisados os resultados em regime permanente e no transitório causado
entre cada modo de operação. Em regime, o sistema teve um bom comportamento.
Durante as transições se verificou que ocorrem sobre tensões que podem causar
danos às cargas. Foram estudadas maneiras para aliviar o impacto da transição. Em
uma o controle proporcional da tensão atua permanentemente sobre o sistema. Na
segunda, alterou-se a impedância do filtro de saída do conversor.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO. ...................................................................................................... 1
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 2
1.2 OBJETIVOS .......................................................................................................... 2
1.2.1 Objetivo Geral..................................................................................................... 2
1.2.2 Objetivos Específicos. ....................................................................................... 2
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................. 3
3 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................... 8
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ......................................................................... 10
5 CONCLUSÃO........................................................................................................ 30
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 31
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1 INTRODUÇÃO
As fontes fósseis de energia são predominantes até hoje na matriz energética mundial
e de diversos países individualmente. No entanto, a manutenção da situação atual não
é possível por uma série de razões. As principais são: 1) os limites nas reservas
disponíveis; e 2) os impactos ambientais, principalmente os das mudanças climáticas.
Devido a esses fatores e diante das projeções por maiores demandas de energia,
especialmente eletricidade, o interesse por formas de geração elétrica por vias mais
sustentáveis, eficientes e em grande quantidade tem crescido substancialmente.
Uma das formas que vem se destacando é a de geração distribuída (GD) por painéis
fotovoltaicos. Isso se deve ao fato de que são minimizadas perdas na transmissão,
considerando que a energia pode ser gerada próxima do consumidor, e devido ao
possível retorno financeiro já que se permite a venda da energia elétrica gerada para a
rede.
Este projeto procura estudar um sistema composto por um inversor (conversor CC-CA)
conectado a uma fonte CC (painéis fotovoltaicos e/ou banco de baterias) com aplicação
em geração distribuída. A modulação do conversor foi feita com PWM com um filtro LC
na sua saída para minimizar a propagação de alta frequência para a rede.
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1.1 JUSTIFICATIVA
Ao que tudo indica, formas renováveis de geração de energia devem ter parcelas cada
vez maiores na produção de energia elétrica.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral:
O projeto tem como objetivo estudar um sistema para geração distribuída, monofásico
e de fator de potência unitário. Deve operar conectado à rede elétrica e em ilhamento.
Além disso, a transição entre esses dois modos não deve produzir transitórios que
violem condições seguras para as cargas.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
Para a realização deste trabalho foram usadas a teoria de inversores e filtros na área
de eletrônica de potência, UPS (Uninterruptible Power Supplies ou No-Break), teoria de
projeto de controladores e as recomendações e normas técnicas.
UPS e GD
As UPS são um aparelho elétrico cuja parte principal é um conversor CC-CA. Elas
fornecem energia elétrica em casos de emergência quando a fonte de energia principal
falha. Embora a duração da bateria da maioria das UPS seja de curta duração, esse
tempo é suficiente para que ou uma fonte auxiliar de potência (grupo gerador) comece
funcionar, ou até que as cargas sejam desligadas de maneira apropriada.
A junção dessas fontes com sistema de geração distribuída permite que parte da
energia sendo gerada pelos painéis fotovoltaicos possa ser aproveitada por outra fonte
CC que seja bidirecional. Pensando nos painéis fotovoltaicos, a energia elétrica gerada
por eles é suficiente para suprir parte da energia requerida pelos equipamentos
conectados no ponto de acoplamento comum, bem como da energia requerida para
recarga das baterias. Esta parte da energia seria requerida da rede da concessionária,
caso o sistema não contasse com os painéis. Nessa configuração pode haver menor
consumo de energia da concessionária.
Inversor e filtro
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o conversor e a rede. A configuração básica monofásica com o filtro LC é mostrada na
figura 2.1. Nela não são mostrados os sinais de comando por simplicidade.
Para os sinais de comando do inversor foi utilizado o método de modulação por largura
de pulso (MPL) a três níveis, por apresentar um conteúdo espectral (em alta
frequência) menor que o MPL de dois níveis.
A partir dessa comparação, criam-se dois sinais PWM, um com a própria referência e
outro com seu inverso. Cada um dos sinais PWM é usado para comandar um par de
transistores (S1/S2 e S3/S4 respectivamente, figura 2.1). A tensão resultante na saída
CA do conversor sobre a carga se apresenta com três níveis. A largura do pulso do
modulador varia de acordo com a amplitude relativa da referência em comparação com
a portadora (triangular). Então, a tensão de saída aplicada ao filtro é formada por uma
sucessão de ondas retangulares de amplitude igual à tensão CC e duração variável.
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(2.1)
Para o modo tensão foi usado um compensador proporcional (P), cuja saída é
diretamente proporcional ao sinal de erro E(s) de acordo com um ganho constante
(Kp), figura 2.2 e equação 2.2. Essa é a forma mais simples de compensação, pois
consiste na variação da constante de ganho da malha aberta. Note-se que a referência
no modo tensão é uma onda senoidal, de modo que a inclusão de um compensador
integral não permite obter um erro de regime nulo. Para evitar a redução da margem de
fase introduzida por um integrador, o controlador de tensão foi estabelecido como
proporcional. O ajuste do valor eficaz pode ser adicionado em uma outra malha com
resposta mais lenta.
(2.2)
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Figura 2.3: Diagrama de blocos para um controlador proporcional-integral (PI)
2.3
Normas
Entre estas a ABNT NBR 16149:2013 que traz recomendações específicas para a
interface de conexão entre os sistemas fotovoltaicos e a rede de distribuição de energia
elétrica e estabelece seus requisitos. Nela são verificados parâmetros de qualidade de
energia (tensão, cintilação, frequência, distorção harmônica e fator de potência) e
baseado neles quando o sistema fotovoltaico deve ser desconectado da rede.
Essa figura determina a região dentro da qual o valor eficaz da tensão suprida ao
equipamento deve permanecer. Em outras palavras, se a tensão de alimentação
estiver dentro dos limites não devem ocorrer mau funcionamento dos equipamentos
alimentados. Porém, a violação desses limites pode provocar falhas. As curvas,
portanto, definem um envelope dentro do qual deve estar a tensão suprida ao
equipamento.
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Figura 2.4: Curva ITIC com as tolerâncias de tensão para equipamentos eletrônicos
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3 METODOLOGIA
A análise dos transitórios foi feita para a rede sendo desconectada e reconectada do
restante do circuito para quatro tipos de carga: R=50kΩ, RL em série (R=50kΩ,
L=50mH), RLC paralelo (R=50kΩ, L=50mH, C=5uF) e retificador mostrado na figura
3.2. Na situação em que a rede é desconectada, trocou-se a malha de corrente pela de
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tensão e na situação em que a rede é reconectada foi feita a operação contrária. Os
resultados obtidos foram analisados e comparados às recomendações ITIC.
Como não é possível prever quando ocorrerá a desconexão da rede em caso de falhas
(não foram focalizadas as técnicas de detecção de ilhamento), foram analisados os
momentos em que isso ocorre quando a tensão instantânea é nula e máxima (no pico
positivo). Também foi levado em conta um atraso de 10ms entre a desconexão da rede
e a saída/entrada de cada laço de controle. Esse tempo seria a demora entre a falha na
rede ocorrer e uma ação ser tomada por parte do sistema, como desativar ou reativar
cada malha de controle.
Feito isso, esse procedimento foi repetido para o caso em que a malha de tensão está
sempre operando, ou seja, apenas a malha de corrente é retirada ou reativada
segundo o estado da conexão com a rede.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O circuito montado no Pspice pode ser visto na figura 4.1. A fonte Vac faz o papel da
rede elétrica. O filtro LC foi calculado para ter uma frequência de corte de 1 kHz, assim,
utilizando a equação 2.1, escolheu-se L=5mH e C=5uF. A resistência RL mostra o lugar
de conexão das cargas.
Os transistores são realizados por chaves controladas por tensão S1, S2, S3 e S4 a
partir de um comando PWM obtido a partir de uma portadora triangular em 10 kHz por
meio dos comparadores U1 e U2. Isso produz o PWM de 3 níveis que é filtrado por LC.
A malha de controle de corrente (figura 3.1) é formada por uma fonte de tensão
controlada por corrente (H1), que representa o transdutor de corrente, e uma fonte de
tensão controlada por tensão (E1), que capta a forma de onda da tensão no ponto de
acoplamento. Tais transdutores fornecem os sinais de corrente (Ica) e tensão (Vca*).
Em seguida esses dois sinais foram multiplicados e filtrados por um filtro passa-baixa
de frequência de corte de 10 Hz resultando, assim, na potência ativa média. Esse valor
é comparado com a potência de referência, produzindo o erro de potência. O erro entra
no PI e é multiplicado por Vca* fornecendo a referência de corrente que é comparada
com Ica. Um controlador proporcional com ganho 20 produz o sinal que é enviado para
a modulação do PWM, fechando a malha.
A malha de tensão (figura 3.1) é composta pela referência (Vref) a qual é comparada
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com o valor medido Vca*. O erro é multiplicado por um ganho proporcional igual a 20, o
resultado vai para o modulador, fechando também essa malha.
A função FPB se refere ao filtro FPB de 3.1, Yf à admitância do filtro LC, H ao filtro RC
na saída de H1 em 4.1, PI ao controlador proporcional integral e K ao ganho
proporcional de 20 no final de ambas as malhas mais o ganho de 30 da modulação.
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Terminado esse procedimento, foram feitas as simulações.
Figura 4.3: Figura com a corrente (curva superior azul) e tensão (curva superior
vermelha) na saída do filtro, mais a potência de referência e potência média fornecido
pelo circuito, curvas inferiores vermelha e azul respectivamente
No gráfico inferior da imagem 4.3, pode-se perceber que antes de 150ms se tem uma
potência de referência positiva (em vermelho) e a potência medida pelo sistema (verde)
seguindo-a, graças ao compensador PI. Nesse caso, energia é injetada na rede a partir
da fonte CC. Após 150ms a potência de referência é alterada para negativa. Nessa
situação o fluxo de energia se inverte, ou seja, potência é retirada da rede e enviada
para a fonte CC, o que é confirmado pela defasagem de 180° entre a tensão e a
corrente.
A resposta para o controle de tensão foi obtida medindo-se a tensão de referência Vref
e a tensão entre os pontos de saída do filtro na figura 4.1, os resultados podem ser
vistos na figura 4.4.
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Figura 4.4: Figura com as curvas da tensão produzida pelo sistema, em azul, e a
tensão da referência, em vermelho.
Antes de 100ms a tensão de referência em vermelho foi definida com um valor de 180
V de pico, nesse período percebe-se que a tensão entregue pelo controle em verde na
saída do filtro LC foi bem próxima da pedida. Há um erro de regime devido às
limitações do controlador proporcional.
Análise do Transitórios
Para a análise dos transitórios foram medidas tensão e corrente na saída do filtro LC
da figura 4.1, utilizando as cargas já mencionadas. No caso em que a rede é
reconectada ao sistema os resultados são mostrados nas figuras 4.5 - 4.9. Nelas o
conversor opera de maneira ilhada até 60ms, depois disso a rede é religada ao inversor
e a malha de tensão é trocada pela malha de corrente.
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Figura 4.5: Curvas de tensão (verde) e corrente (azul) na saída do inversor para uma
carga nula na situação em que a rede é reconectada ao circuito
Figura 4.6: Curvas de tensão (verde) e corrente (azul) na saída do inversor para uma
carga R=50kΩ na situação em que a rede é reconectada ao circuito
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Figura 4.7: Curvas de tensão (verde) e corrente (azul) na saída do inversor para uma
carga R=50kΩ, L=50mH em série na situação em que a rede é reconectada ao circuito
Figura 4.8: Curvas de tensão (verde) e corrente (azul) na saída do inversor para uma
carga R=50kΩ, L=50mH e C=5uF em paralelo quando a rede é reconectada ao circuito
Analisando as figuras 4.5 até 4.8, vê-se que em todos os casos a tensão e a corrente
tiveram o mesmo comportamento. Durante a operação da malha de tensão, tempo
anterior à 60ms a tensão é um pouco menor do que a da rede (erro de regime) e com
pouca corrente. Depois de 60ms malha de corrente é ligado levando a produção de
uma corrente (rms) maior.
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Figura 4.9 Gráfico superior: corrente na saída do filtro. Gráfico inferior: tensão na saída
do filtro (em azul) e tensão na saída do retificador (em vermelho). Retificador como
carga para a rede sendo reconectada na tensão instantânea nula
No caso da figura 4.9, vemos que o retificador não deixa de funcionar como se pode
ver pela tensão na sua saída em vermelho. Nela é possível ver também que durante a
operação em modo tensão, tempo anterior a 100ms, apenas aparece corrente pelo
filtro LC quando o capacitor do retificador está sendo carregado, o que já era esperado.
Passados 100ms o controle de corrente é ativado e é feito um esforço para tornar essa
corrente senoidal.
É importante dizer que nesse caso foi colocada uma pequena resistência em série com
a fonte Vca (rede), o que a torna não mais ideal. É por esse motivo que se pode ver
corrente pelo indutor no modo de corrente, pois como o sistema compete com a rede
para fornecer energia à carga caso ela seja ideal ela terá prioridade. Isso poderá ser
visto nos resultados para o caso da rede sendo desconectada.
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Figura 4.10: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ na situação em que a rede é desconectada na tensão nula
Figura 4.11: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ na situação em que a rede é desconectada no pico de tensão
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Figura 4.12: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH em série na situação em que a rede é desconectada na
tensão nula
Figura 4.13: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH em série na situação em que a rede é desconectada no
pico de tensão
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Figura 4.14: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH e C=5uF em paralelo na situação em que a rede é
desconectada na tensão nula
Figura 4.15: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH e C=5uF em paralelo na situação em que a rede é
desconectada no pico de tensão
Pelas figuras 4.10 a 4.15, percebe-se que ocorrem distorções nas curvas de tensão e
corrente para todos os tipos de carga a partir do momento que a rede é retirada.
Durante os 10ms iniciais o PI tenta corrigir a forma de onda da corrente mesmo não
havendo rede. Isso leva a tensão a oscilar em torno da tensão da fonte CC (300 V), por
causa dos diodos ligados às chaves S1, S2, S3 e S4 e a corrente em torno de 0A.
Passados 10ms após desconexão de rede (marca de 70ms e 75ms) o controlador
proporcional da malha de tensão entra em ação, como o erro inicial é muito grande o
ganho também é alta o que produz as ondulações na tensão e na corrente vistas nas
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nessas figuras depois desse tempos. Transcorrido um certo tempo ele consegue
diminuir o erro e o sistema estabiliza. Isso mostra uma limitação do compensador
proporcional, porque quanto maior o ganho P menor é o erro de regime, mas maior é o
tempo de transitório.
Nessas figuras, percebe-se que em nenhuma delas o transitório esteve dentro das
especificações das curvas ITIC, ou seja, a transição é problemática e pode produzir
problemas em equipamentos.
Figura 4.16: Gráfico superior: corrente na saída do filtro. Gráfico inferior tensão na
saída do filtro (em azul) e tensão na saída do retificador (em vermelho). Retificador
como carga para a rede sendo desconectada na tensão instantânea nula
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Figura 4.17: Gráfico superior: corrente na saída do filtro. Gráfico inferior tensão na
saída do filtro (em azul) e tensão na saída do retificador (em vermelho). Retificador
como carga para a rede sendo desconectada na tensão instantânea máxima
Por 4.16 e 4.17, vemos na transição em 0°, tensão nula existe um afundamento na
tensão retificada em vermelho. Isso, porque durante os 10ms não havia tensão na
entrada do retificador para recarregar o seu capacitor. Na transição de 90°, tensão
máxima, houve sua elevação. Para uma carga não-linear o PI possui uma maior
dificuldade de controlar o sistema, porque a corrente é distorcida, o que atrapalha a
potência média medida e o seu integrador.
Nessas figuras, percebe-se que não há corrente pelo filtro LC durante o tempo em que
a rede permanece ligada, isso porque nesse caso não foi usado uma resistência em
serie com Vac, ou seja, foi usada uma fonte ideal.
Para tentar diminuir esses transitórios, colocou-se a malha de tensão para atuar
permanentemente, ou seja, durante o tempo em que a rede permanece conectada ao
inversor ambos os controles (corrente e tensão) atuam juntos, e quando ela retirada
também se retira a malha de corrente. Os transitórios nessa configuração estão
ilustrados nas figuras 4.18-4.25
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Figura 4.18: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ onde rede é desconectada na tensão instantânea nula. Controles
de corrente e tensão operando juntos
Figura 4.19: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ onde rede é desconectada na tensão instantânea máxima.
Controles de corrente e tensão operando juntos
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Figura 4.20: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH em série onde rede é desconectada na tensão
instantânea nula. Controles de corrente e tensão operando juntos
Figura 4.21: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH em série onde rede é desconectada na tensão
instantânea máxima. Controles de corrente e tensão operando juntos
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Figura 4.22: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH e C=5uF em paralelo onde rede é desconectada na
tensão instantânea nula. Controles de corrente e tensão operando juntos
Figura 4.23: Curvas de tensão (vermelho) e corrente (azul) na saída do inversor para
uma carga R=50kΩ, L=50mH e C=5uF em paralelo onde rede é desconectada na
tensão instantânea máxima. Controles de corrente e tensão operando juntos
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Figura 4.24: Gráfico superior: corrente na saída do filtro. Gráfico inferior tensão na
saída do filtro (em azul) e tensão na saída do retificador (em vermelho). Retificador
como carga para a rede sendo desconectada na tensão instantânea nula. Controles de
corrente e tensão operando juntos
Figura 4.25: Gráfico superior: corrente na saída do filtro. Gráfico inferior tensão na
saída do filtro (em azul) e tensão na saída do retificador (em vermelho). Retificador
como carga para a rede sendo desconectada na tensão instantânea máxima. Controles
de corrente e tensão operando juntos
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Outra forma de melhorar a transição foi alterando a impedância do filtro LC.
Para essa corrente toma-se como aceitável uma variação de corrente di=5,6 A, em 10
kHz a partir de uma tensão CC de 300 V. A diferença na tensão de pico V= 300V-180V,
e largura de pulso de dt=300/180, colocando tudo na equação do indutor:
Esse L é colocado na equação 2.1, para uma frequência de corte de 1 kHz e obtém
C=20 uF.
Figura 4.26: Transitório para o filtro de baixa impedância, carga R=50kΩ na tensão
igual a zero. Tensão (em vermelho) e corrente (em azul) na saída do filtro.
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Figura 4.27: Transitório para o filtro de baixa impedância, carga R=50kΩ no pico de
tensão. Tensão (em vermelho) e corrente (em azul) na saída do filtro.
Figura 4.28: Transitório para o filtro de baixa impedância, carga R=50kΩ, L=50mH em
série na tensão igual a zero. Tensão (em vermelho) e corrente (em azul) na saída do
filtro.
Figura 4.29: Transitório para o filtro de baixa impedância, carga R=50kΩ, L=50mH em
série no pico de tensão. Tensão (em vermelho) e corrente (em azul) na saída do filtro.
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Figura 4.30: Transitório para o filtro de baixa impedância, carga R=50kΩ, L=50mH e
C=5uF em paralelo na tensão igual a zero. Tensão (em vermelho) e corrente (em azul)
na saída do filtro.
Figura 4.31: Transitório para o filtro de baixa impedância, R=50kΩ, L=50mH e C=5uF
em paralelo no pico de tensão positivo. Tensão (em vermelho) e corrente (em azul) na
saída do filtro.
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Figura 4.32: Transitório para o filtro de baixa impedância, R=50kΩ, L=50mH e C=5uF
em paralelo no pico de tensão negativo. Tensão (em vermelho) e corrente (em azul) na
saída do filtro.
Figura 4.33: Transitório para o filtro de baixa impedância, carga retificador na tensão
igual a zero. Tensão (curva inferior azul) e corrente (curva superior azul) na saída do
filtro mais a tensão do retificador (curva inferior vermelha)
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Figura 4.34: Transitório para o filtro de baixa impedância, carga retificador no pico de
tensão. Tensão (curva inferior azul) e corrente (curva superior azul) na saída do filtro
mais a tensão do retificador (curva inferior vermelha)
Logo essa solução não pode ser estendida além de um certo limite de ondulação na
corrente.
5 CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
David C. Griffith: “Uninterruptible Power Supplies”, Marcel Dekker, Inc., NY, USA
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