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obesidade, o sobrepeso e as doenças crônicas não transmissíveis (DNTs)

IV. Critérios usados no modelo de perl


nutricional da OPAS
Como resultado de seu alinhamento com as MINPs da OMS e
com base na análise dos rótulos de alimentos ou fontes equivalentes de informação, o
Modelo de perl nutricional da OPAS classi-
ca (ver Quadro C) os produtos processados e ultraprocessados da
seguinte maneira:
• Contém excesso de sódio, se a razão entre a quantidade de
sódio (mg) em determinada quantidade do produto e o valor
energético (kcal) for igual a 1:1 ou maior (14);
• Contém excesso de açúcares livres, se em determinada quantidade do produto a
quantidade de energia (kcal) proveniente
de açúcares livres (gramas de açúcares livres x 4 kcal) for igual
a 10% ou mais do valor energético total (kcal);
• Contém outros edulcorantes, se a lista de ingredientes incluir
edulcorantes articiais ou naturais não calóricos ou edulcorantes calóricos (polióis);
14 Esta razão é derivada de uma ingestão diária máxima recomendada de 2.000 mg de
sódio - limite superior para adultos da OMS - e uma ingestão energética diária total de 2.000
kcal.

Contém excesso de gorduras totais, se em determinada quantidade do produto a


quantidade de energia (kcal) proveniente
de gorduras totais (gramas de gorduras totais x 9 kcal) for igual
a 30% ou mais do valor energético total (kcal);
• Contém excesso de gorduras saturadas, se em determinada
quantidade do produto a quantidade de energia (kcal) proveniente de gorduras saturadas
(gramas de gorduras saturadas x
9 kcal) for igual a 10% ou mais do valor energético total (kcal);
• Contém excesso de gorduras trans, se em determinada quantidade do produto a
quantidade de energia (kcal) proveniente
de gorduras trans (gramas de gorduras trans x 9 kcal) for igual
a 1% ou mais do valor energético total (kcal).
]

O relatório examina doenças cardio-vasculares, vários tipos de cancro, diabetes, obesidade,


osteporose e doenças dentárias. O fardo de doenças crónicas está a aumentar
rapidamente; no ano 2001, estas contribuíram aproximadamente 59 por cento do total de
56.5 milhões de mortes oficialmente conhecidas a nível mundial, e para 46 por cento do
fardo de doenças a nível mundial. O relatório conclui que uma dieta alimentar com poucas
gorduras saturadas, pouco açúcar e sal, e muitos legumes e fruta, aliada a uma actividade
física regular, terá um grande impacto no combate a esta alta taxa de mortalidade e na
prevenção de doenças.

O relatório sugere ainda que os carbo-hidratos devem oferecer a quantidade de energia


necessária, entre 55 e 75 por cento, da ingestão diária, mas que os adoçantes, devem
permanecer abaixo dos 10 por cento. A ingestão diária de sal, que deve ser iodinizado, de
ser restrita para menos de 5 gramas diários, ao passo que a ingestão diária de fruta e
legumes deve ser de pelo menos 400 gramas. A ingestão diária de proteínas recomendada
é de 10 a 15 por cento.

A Organização Mundial da Saúde divulgou um relatório com dicas de alimentação saudável.


O objetivo do material é conscientizar as pessoas da importância de manter uma dieta
balanceada.

Um ponto importante é quando a entidade cita que é necessário manter um equilíbrio diário
entre a quantidade de calorias consumidas com o gasto de energia. Para isso, é
fundamental a presença da atividade física.

Embora muitas dessas dicas de alimentação saudável já façam parte do cotidiano de muitas
pessoas, a informação sempre se renova e é importante relembrar melhorias —
principalmente no início, quando as promessas para a mudança de hábitos ganham força.
Dicas de alimentação saudável, segundo a OMS
Consuma variados grupos de alimentos
Para o organismo, a variedade é muito importante, aj que nenhum possui todos os
nutrientes necessários para que ele desempenhe todas as funções.

A composição exata de uma dieta diversificada não pode ser preestabelecida, já que as
necessidades podem depender das características individuais de cada um (como idade,
sexo, estilo de vida e grau de intensidade física).

No entanto, os princípios básicos do que compõem uma dieta saudável permanecem os


mesmos.

Os alimentos que fazem parte dessa alimentação balanceada são: frutas e legumes (400 g
ou 5 porções diárias); leguminosas (por exemplo, lentilhas e feijões); nozes; grãos integrais
(milho não processado, aveia, trigo e arroz integral); alimentos de origem animal (para o
caso de pessoas que não são vegetarianas ou veganas).

Para o caso das carnes, a melhor escolha seriam carnes magras, com pouca gordura. Dê
sempre preferência para cozinhar ou ferver os alimentos em vez de fritá-los.

Reduza a quantidade de sal


O sal, quando consumido em grande quantidade, pode elevar a pressão arterial e,
consequentemente causar hipertensão, um dos principais fatores de risco para doenças no
coração.

A maioria das pessoas consome quantidades maiores que a recomendada pela OMS, por
meio de alimentos ricos em sódio, que é de no máximo 5 g, ou uma colher de chá por dia.

Esses alimentos ricos em sódio (normalmente presentes nos alimentos processados) não
contêm a quantidade necessária de potássio, aumentando o risco de desenvolver doenças
e até derrames.

Mesmo que não salgue a comida depois de preparada, é importante ficar de olhos nas
grandes quantidades em alimentos processados e em bebidas.

Simples mudanças podem diminuir o consumo excessivo do sal, como trocar os alimentos
processados por alimentos naturais e frescos durante o dia, além de verificar os rótulos dos
alimentos e procurar produtos com menor teor de sódio.

Além disso, limitar a quantidade de sal e condimentos com elevado teor de sódio (por
exemplo, molho de soja, molho de peixe e caldo de carne) quando cozinhar e preparar
alimentos é uma dica preciosa na redução de sal.

O paladar pode se ajustar rapidamente á novas condições, então remover o condimento da


mesa durante as refeições por hábito pode acarretar em comer alimentos com menos sal.
A redução do consumo de sal para menos de 5g por dia pode deduzir cerca de 1,7 milhão
de mortes a cada ano.

Diminua o uso de certas gorduras e óleos


A gordura pode ser benéfica para a saúde, mas quando consumida em pequenas
quantidades (até 30% do consumo diário de alimentos) e do jeito certo. No entanto, alguns
tipos de gordura podem aumentar os riscos de obesidade e de doenças cardiovasculares.
Gorduras insaturadas (encontradas em peixes, abacate e nozes, e em óleos como o de
girassol, soja, canola e no azeite de oliva) são preferíveis às gorduras saturadas
(encontradas em carnes gordas, manteiga, ghee, óleo de palma e coco, cremes, queijos e
banha) e gorduras trans.
As gorduras saturadas devem ter consumo inferior a 10% do consumo diário de alimentos
— já as trans devem ser totalmente evitadas. Elas estão presentes em alimentos assados e
fritos, snacks e alimentos como pizza congelada, tortas, biscoitos, bolachas, óleos e
cremes, além da gordura encontrada em alimentos de origem animal.

Limite a ingestão de açúcar


O consumo de açúcar se tornou muito alto nos últimos anos. Uma das dicas de alimentação
saudável da OMS é que o consumo seja inferior a 10% do consumo diário de energia.
Não apenas prejudiciais para a saúde dental, os açúcares podem favorecer o surgimento da
obesidade. Os açúcares livres influenciam a pressão arterial e os lipídios séricos,
aumentando os fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Para reduzir esses índices, o recomendado é limitar o consumo de alimentos e bebidas que
contenham quantidades elevadas de açúcares, tais como snacks açucarados, doces e
bebidas adoçadas com açúcar.
Dentre essas bebidas, estão incluídos os refrigerantes com ou sem gás, sumos ou bebidas
de frutas ou vegetais, concentrados líquidos e em pó, água aromatizada, bebidas
energéticas e esportivas, chá pronto para beber, café pronto para beber e bebidas lácteas
aromatizadas.
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/healthy-diet

https://www.minhavida.com.br/alimentacao/noticias/34415-oms-divulga-5-metas-simples-
para-uma-alimentacao-mais-saudavel

https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5964:folha-
informativa-alimentacao-saudavel&Itemid=839

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2019/12/29/cinco-dicas-da-oms-para-voce-
ter-uma-alimentacao-mais-saudavel-em-2020.htm

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