Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. - a) 2. - d) 3. - c) 4. - b) 5. - c) 6. - b) 7. - b)
Justificação
1. A afirmação a) é a verdadeira, pois sendo f uma aplicação linear
2f (x, y, z) = f (2(x, y, z)) = f (2x, 2y, 2z) .
As restantes afirmações são falsas:
• Se, por exemplo, f = idR3 então f 2 = idR3 e temos f 2 (2, 0, 0) = (2, 0, 0) 6= (4, 0, 0).
• Se, por exemplo, f é a aplicação linear nula, i. e. f (x, y, z) = (0, 0, 0) para todos
(x, y, z) ∈ R3 , então f (x − 2, y − 2, z − 2) = (0, 0, 0) 6= −(2, 2, 2) = f (x, y, z) − (2, 2, 2).
• Se, por exemplo, f = idR3 e x 6= 0 então f (x, 0, 0) = (x, 0, 0) 6= (0, 0, 0) = xf (0, 0, 0).
2. Temos que
g 2 (x, y) = g(g(x, y)) = g(0, x + y) = (0, x + y) = g(x, y) .
Portanto a afirmação d) é verdadeira. As restantes afirmações são falsas:
• f (0, 0) = (1, 0) 6= (0, 0), logo f não é uma aplicação linear.
• g(1, 0) = (0, 1) = g(0, 1) e (1, 0) 6= (0, 1), pelo que g não é injectiva.
• (0, 0) não é imagem de algum (x, y) ∈ R2 por meio de f , pelo que f não é sobrejectiva.
3. Temos que A = M(f ; B, B′ ), onde B = (1, 0, 1), (0, 0, 1), (0, 0, 1) e B′ = (1, 0), (−1, 1) .
Como
(x, y, z) = x(1, 0, 1) + y(0, 1, 0) + (z − x)(0, 0, 1) - em relação à base B de R3
então
x
2 0 1 x+z
f (x, y, z) = y = ,
1 −1 1 −y + z
z−x
donde, relativamente à base B′ de R2 ,
f (x, y, z) = (x + z)(1, 0) + (−y + z)(−1, 1) = (x + y, −y + z).
Portanto a afirmação c) é verdadeira e as restantes são falsas.
4. Temos que
1 1 2 1 1 1 2 1 1 1 2 1
A = 1 −1 2 −1 −→ 0 −2 0 −2 −→ 0 −2 0 −2 .
L −L 1
1 2 −1 1 L23 −L11 0 1 −3 0 L3 + 2 L2 0 0 −3 1
Assim rank A = 3, donde dim Im f = 3 = dim R3 . Segue-se que
Im f = hf (1, 0, 0), f (1, 1, 0), f (1, 1, 1)i = h(0, 1), (2, 1), (−1, 0)i
e que deste conjunto de geradores podemos extrair a base ((0, 1), (2, 1)). Logo (f (1, 0, 0),
f (1, 1, 0)) é uma base de Im f . Portanto a afirmação c) está correcta. As restantes afirmações
são falsas:
• Ora dim Im f ≤ dim R2 = 2. Logo, 3 = dim R3 = dim Nuc f + dim Im f ≤ dim Nuc f + 2,
donde dim Nuc f ≥ 1 e f não é injectivo.
0 2 −1
• Notemos que = M(f ; B, b.c.R2 ) onde B = (1, 0, 0), (1, 1, 0), (1, 1, 1) .
1 1 0
6. Temos
1 a 0 1 a 0
Aa = −→
1 1 a L2 −L1 0 1 − a a
pelo que rank Aa = 2 para todo a ∈ R. Logo, dim Im fa = rank Aa = 2 = dim R2 para todo
a ∈ R, o que quer dizer que fa é sobrejectiva qualquer que seja a. Portanto, a afirmação b)
é verdadeira. As restantes afirmações são falsas, pois dim(Nuc fa ) = dim R3 − dim(Im fa ) =
3 − 2 = 1 e Aa não é uma matriz quadrada.
7. A matriz B = M(f ; B1 , B2 ) pode ser obtida como o produto de 3 matrizes, a saber:
1 0 0 1 −1
1 0 1
0 1 0 0
B = M(f ; B1 , B2 ) = M(idR4 ; B2′ , B2 )M(f ; B1′ , B2′ )M(idR3 ; B1 , B1′ ) =
1 A 0 1 1 .
1 1 0
1 0 0
0 0 1 0
Verdadeiro/Falso
8. (a) A afirmação é falsa. Com efeito, se f fosse uma aplicação linear então f (0, 0) = (0, 0).
Mas, neste caso, f (0, 0) = (1, 0) 6= (0, 0), o que prova que f não é linear.
2 ALC
(b) A afirmação é falsa. Com efeito, temos que f (1, 0) = (1, 1, 0) e
f (0, 1) = f (1, 1) − (1, 0) = f (1, 1) − f (1, 0) = (0, 1, 1) − (1, 1, 0) = (−1, 0, 1),
f aplic. linear
1 −1
donde M(f ; b.c R2 , b.c R3 ) = 1 0 .
0 1
(Note que a matriz de uma aplicação linear tem por colunas as imagens dos vectores da base
de partida escritas em relação à base de chegada.)
(c) Temos
Temos que (1, 1, 0, 1), (0, 1, 1, 1) ∈ Nuc f , Im f = h(1, 1, 0, 1), (0, 1, 1, 1)i. Como dim Nuc f =
4 − dim Im f = 4 − 2 = 2 então temos mesmo que h(1, 1, 0, 1), (0, 1, 1, 1)i = Nuc f . A afirmação
é, pois, verdadeira.
Problemas Práticos
9. (a) Temos que dim Im f = rank A = 2 < 3 = dim R3 , pelo que f não é sobrejectiva.
(b) Como A = M(f ; B, B′ ) e B = b.c R3 então, para todo (x, y, z) ∈ R3 ,
x 1 2 1 x x + 2y + z
f (x, y, z) = A y = 0 0 0 y = 0 na base B′ .
z −1 0 1 z −x + z
Im f = hf (1, 0, 0), f (0, 1, 0), f (0, 0, 1)i = h(1, −1, 0), (2, 0, 2), (1, 1, 2)i
b)
b = (1, 0, 1) ∈ Im fα ⇐⇒ α 6= −1 .
4 ALC
Ora por a),
1 se α = 0
rank Aα = 2 se α = −1 .
6 0 e α 6= −1
3 se α =
Logo
fα é sobrejectiva ⇐⇒ α 6= 0 e α 6= −1 .
(c) Sabemos que
Segue-se que
Portanto
3 1 1
f (1, 0, 0) = (2, 0, 1) = (1, 0, 1) − (0, 1, 1) + (1, 1, 0) ,
2 2 2
3 1 1
f (−1, 0, 2) = (−2, 0, −1) = − (1, 0, 1) + (0, 1, 1) − (1, 1, 0).
2 2 2
d3 ) Sabemos, pela alı́nea b), que dim Nuc f = 1, donde qualquer base de Nuc f tem 1
vector. Temos, por definição, que
Portanto
Assim os vectores de R3 que estão no conjunto f −1 ({(1, 0, 1)}) são exactamente as soluções do
sistema Ax = (1, 0, 1), que sabemos ser impossı́vel pela alı́nea a) (porque α = −1). Segue-se
que
f −1 ({(1, 0, 1)}) = ∅.
Analogamente
Pela alı́nea d2 , f (−1, 0, 2) = (−2, 0, −1) pelo que (−1, 0, 2) é uma solução particular do sistema
Ax = (−2, 0, −1). Segue-se que as soluções deste sistema são da forma
sol. particular + sol. do sist. hom. asso. = {(−1, 0, 2)} + Nuc f = {(−1, 0, 2)} + h(0, 0, 1)i.
Portanto, por exemplo, também (−1, 0, 0) = (−1, 0, 2)−2(0, 0, 1) ∈ f ← ({(−2, 0, −1)}). Assim,
temos que
f ← ({(−2, 0, −1)}) = {(−1, 0, 2)} + h(0, 0, 1)i = {(−1, 0, 0)} + h(0, 0, 1)i.
Deste modo,
6 ALC
onde P = M(idR3 ; B′ , B) – as colunas de P são as coordenadas dos vectores da base B′ escritos
em relação à base B. Isto pode ser visualizado no seguinte diagrama
f
R′3 −→ R′3
B B x
B
idyP P id .
−1
f
R3 −→ R3
B A B
2o processo:
1
P −1 = adj P.
|P |
Vamos usar pelo 1o processo. Alternativamente podemos usar 2o processo – o resultado obtido
terá de ser o mesmo.
1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0
[ P | I3 ] = 0 1 1 0 1 0 −→ 0 1 1 0 1 0
L3 −L1
1 1 0 0 0 1 0 1 −1 −1 0 1
1 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0
−→ 0 1 1 0 1 0 −→ 0 1 1 0 1 0
L3 −L2 − 21 L3
0 0 −2 −1 −1 1 0 0 1 21 21 − 12
1 0 0 12 − 12 12
−→ 0 1 0 − 21 12 1
2
= [ I3 | P −1 ].
L2 −L3
L1 −L3 0 0 1 21 1
2
− 21
1
2
− 12 1
2
Segue-se que P −1 = − 12 1
2
1
2
. Deste modo,
1 1
2 2
− 12
1
3
2
− 21 1
2
2 0 0 1 0 1 2
− 12 1
B = M(f ; B′ , B′ ) = P −1 AP = − 12 1
2
1
2
0 1 0 0 1 1 = − 1 1 0 .
2 2
1 1
2 2
− 12 1 0 0 1 1 0 1
2
1
2
1
8 ALC
Portanto, como |P | = 1, temos
1 0 −1
1
P −1 = adj P = 1 · PbT = 0 1 0
|P |
0 −1 1
(b) Sabemos que
B = M(f ; B′ , B) = I3 M(f ; B, B) P = AP
onde P = M(idR3 ; B′ , B) – as colunas de P são as coordenadas dos vectores da base B′ escritos
em relação à base B. Isto pode ser visualizado no seguinte diagrama:
f
R′3 −→ R3
B B x
B
I3 id .
idyP
f
R3 −→ R3
B A B
f
R3 −→ R3
B A B
Problemas Teóricos
13. (a) Temos de provar que f é uma aplicação linear bijectiva.
• f aplicação linear: temos para quaisquer α, β, a, a′, b, b′ ∈ R
′ ′ ′ ′ αa + βa′ αb + βb′
f (α(a + ib) + β(a + ib )) = f ((αa + βa ) + i(αb + βb )) =
−(αb + βb′ ) αa + βa′
a b a b
=α +β = αf (a + ib) + βf (a′ + ib′ )
−b a −b a
• f sobrejectiva se e só se Im f = F :
a b
A ∈ F ⇐⇒ A = , para alguns a, b ∈ R
−b a
⇐⇒ A = f (a + ib) com a + ib ∈ C ⇐⇒ A ∈ Im f ∴ Im f = F
14. “ =⇒ ”: Temos
⇐⇒ v ∈ Nuc g.
FIM
10 ALC