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Orientação de trabalho:
onde A(1|1), A(1|2), ..., A(1|n) são matrizes quadradas de tipo (n − 1)×(n − 1):
a21 · · · a2,j−1 a2,j+1 · · · a2n
. matriz que se obtém de A supri-
A(1|j) = ... · · · ..
.
..
. · · · .. = mindo a linha 1 e a coluna j
an1 · · · an,j−1 an,j+1 · · · ann
No caso 2×2, temos
|A| = a11 a22 − a12 a21
e no caso 3×3, temos
|A| = (a11 a22 a33 + a12 a23 a31 + a13 a21 a32 ) − (a11 a23 a323 + a12 a21 a33 + a13 a22 a31 ) .
Podemos memorizar o determinante de uma matriz 3×3 recorrendo à Regra de Sarrus:
os termos de sinal positivo são:
• os produtos dos termos da diagonal principal
• os produtos dos elementos que se dispõem nos vértices de 2 triângulos
de bases paralelas à diagonal principal
os termos de sinal negativo são:
• os produtos dos termos da diagonal secundária
• os produtos dos elementos que se dispõem nos vértices de 2 triângulos
de bases paralelas à diagonal secundária
b b b b b b
sinal “+” sinal “−”
b b b b b b
b b b b b b
|A| = (−1)1+j a1j |A(1|j)| + (−1)2+j a2j |A(2|j)| + · · · + (−1)n+j anj |A(n|j)| − coluna j
- ver proposições 3.8, 3.9, 3.14 e teoremas 3.10, 3.11 e 3.12 do manual.
- ver teoremas 3.16 e 3.10 do manual (as propriedades válidas para linhas também valem
para colunas, uma vez que |A| = |AT | - teor. 3.10).
Estes resultados têm as seguintes consequências:
• |αA| = αn |A|
• se A −→ B então |A| = 0 ⇐⇒ |B| = 0
(linhas)
• A é invertı́vel ⇐⇒ |A| =
6 0
2 ALC
• Secção 3.4: Determinante do produto de matrizes.
Nesta secção aprenderá que
- ver teorema 3.22 do manual. Este resultado permite relacionar o determinante de uma
matriz invertı́vel com o determinante da sua inversa:
1
|A−1 | =
|A|
1
A−1 = adj A
|A|
onde
T
b
A b b
A12 · · · A1n
11
Ab21 A b2n
b22 · · · A
bT =
adj A = A . . .
.. .. ..
Abn1 A bn2 · · · A
bnn
bij = (−1)i+j |A(i|j)| − complemento algébrico da posição (i, j) de A
A
b= A
A bij = matriz dos complementos algébricos de A
A adj A = |A| In .
Competências a adquirir:
• conhecer a definição de determinante.
• saber determinar a matriz adjunta de uma matriz quadrada e a sua inversa à custa da
adjunta, no caso de ser invertı́vel.
4 ALC
Semana 4: (capı́tulo 3) Exercı́cios
Notações:
• Mn×m (K) e Kn×m indicam o mesmo conjunto, a saber: o conjunto das matrizes de tipo
n × m com entradas no conjunto K.
2 ALC
1 0 −1 0
2 −1 −1 k
15. Para cada k ∈ R, considere a matriz Ak = 0
∈ R4×4 . Determine o
k −k k
−1 1 1 2
conjunto dos valores de k tais que |Ak | = 2.
1 + a1 a2 a3
16. Mostre que a1 1 + a2 a3 = 1 + a1 + a2 + a3 .
a1 a2 1 + a3
[Sugestão: Faça transformações elementares nas colunas.]
17. Determine o conjunto dos k ∈ R para os quais são invertı́veis as seguintes matrizes:
1 k −1
2−k 0 1 k+1
(a) (b) (c) 2 4 −2
5 3+k k − 1 k2 − 1
−3 −7 k + 3
2
a a 1 bcd a3 a2 a 1
2 3 2
b b 1 acd b b b 1
18. Mostre que se abcd 6= 0 então 2 = 3 2
c c c 1 .
c
2 c 1 abd
d d 1 abc d3 d2 d 1
[Sugestão: Multiplique a linha 1 por a, a linha 2 por b, a linha 3 por c e a linha 4 por d.]
19. Os números 20604, 53227, 25755, 20927 e 78421 são divisı́veis por 17. Justifique que o
2 0 6 0 4
5 3 2 2 7
mesmo acontece ao determinante 2 5 7 5 5, sem calcular o seu valor.
2 0 9 2 7
7 8 4 2 1
[Sugestão: Efectue as transformações elementares, do tipo III, sobre as colunas,
C5 + 104 C1 + 103 C2 + 102 C3 + 10C4.]
26. Sejam A, B ∈ Kn×n tais que AB T = 2In . Justifique que A, B e B 2 são invertı́veis e
indique as respectivas matrizes inversas.
27. Sejam A, B, C ∈ Rn×n tais que |A| = 2, |B| = −5 e |C| = 4. Justifique que A, B, C são
invertı́veis e calcule |C −1 AT B −1 |.
1 −1 1 1
0 2 2 1 −1
4 4
28. Considere as matrizes A = 1 3
∈ R4×4 e C = 1 1 1 ∈ R3×3 .
1 1
−1 0 2
0 0 −2 0
(a) Calcule |A| e |C|.
(b) Determine se A e C são invertı́veis e, em caso afirmativo, indique o determinante
da respectiva inversa.
(c) Indique, justificando, se
(i) O sistema AX = 0 é determinado. (ii) O sistema CX = 0 é determinado.
x −y z w
29. Use os determinantes e para provar que, para quaisquer x, y, z, w ∈ R,
y x −w z
vale a identidade
(x2 + y 2 )(z 2 + w 2 ) = (xz + yw)2(xw − yz)2 .
32. Mostre que cada uma das seguintes matrizes é invertı́vel e determine a sua inversa a
partir da sua adjunta:
3 1 2
cos α − sen α
(a) A = 1 2 1 (b) Vα = ∈ R2×2
sen α cos α
2 2 2
z w
(c) B = ∈ C2×2 com z 6= 0 ou w 6= 0.
−w z
4 ALC
m 1 1
33. Seja M = 1 m 1 ∈ R3×3 .
1 1 m
37. Sejam a, b, c, m ∈ N, com a, b, c dois a dois distintos. Justifique que o sistema de equações
lineares nas incógnitas x, y, z sobre R,
x + y + z = 1
ax + by + cz = m
2
a x + b2 y + c2 z = m2
2. |A| = 2
b11 = 0
3. (a) A b32 = −7
(b) A b23 = −1
(c) A
b43 = 0
4. (a) A b44 = −2a + 2
(b) A (c) |A| = −2a2 + 2a
6. λ = 3 ∨ λ = 0 ∨ λ = 1.
14. 312.
17. Use o teorema 3.21: (a) k 6= 2 ∧ k 6= −3, ou seja R \ {−3, 2} (b) ∅ (c) R \ {0, 2}
25. (a), (b) Efectue os cálculos pedidos. Não há qualquer contradição porque as 2 matrizes
não são quadradas.
27. São invertı́veis porque têm determinante não-nulo. Tem-se |C −1 AT B −1 | = |C −1 ||AT ||B −1 |
1 1 1
= |A| =− .
|C| |B| 10
1
28. (a) (b) |A| = −32 6= 0 - portanto A é invertı́vel e tem-se |A−1 | = − ;
32
|C| = 0 - portanto C não é invertı́vel.
6 ALC
(c) O sistema AX = 0 é um sistema de Cramer, logo determinado.
O sistema CX = 0 é possı́vel e indeterminado, pois rank C < 3.
a b d b d b
31. (a) Escreva A = . Verifique que adj A = e que adj = A.
c d c a c a
(b) Por exemplo A = 2I3 .
(c) Use o teorema 3.27 e o facto de |A| = 0.
1 1 −3/2
32. (a) |A| = 2 6= 0, logo é invertı́vel e A−1 = 0 1 −1/2.
−1 −2 5/2
2 2 −1 cos α sen α
(b) |Vα | = cos α + sen α = 1 6= 0, logo é invertı́vel e Vα = = V−α .
− sen α cos α
2 2 −1 1 z −w
(c) |B| = |z| + |w| 6= 0, logo é invertı́vel e B = |z|2+|w|2 .
w z
2
m −1 1−m 1−m
33. (a) adj A = 1 − m m2 − 1 1 − m .
1 − m 1 − m m2 − 1
(b) m ∈ R \ {−2, 1}.
m + 1 −1 −1
(c) M −1 1
= (m+2)(m−1) −1 m + 1 −1 .
−1 −1 m + 1
37. (a) Supondo A a matriz simples do sistema tem-se |A| = (b − a)(c − a)(c − b) 6= 0
porque a, b, c são dois a dois distintos.
(b − m)(c − m) (m − a)(c − m) (m − a)(m − b)
(b) CS = , , .
(b − a)(c − a) (b − a)(c − b) (c − a)(c − b)
8 ALC
Faça o desenvolvimento em relação a C2 e confirme os resultados.
6. Temos
3 − λ −3 2
Laplace
1+1 −2 − λ 2
|Aλ | = 0 −2 − λ
2 = (3 − λ)(−1)
0 C1 −3 3 − λ
−3 3 − λ
= (3 − λ) (−2 − λ)(3 − λ) + 6 = (3 − λ)λ(λ − 1)
Assim
|Aλ | = 0 ⇐⇒ (3 − λ)λ(λ − 1) = 0 ⇐⇒ λ = 3 ∨ λ = 0 ∨ λ = 1.
(b) Se A é hermı́tica então A = A∗ . Logo |A| = |A|, o que prova que |A| é um número
(a)
real.
19. Temos
2 0 6 0 4 2 20 6 0 4 2 20 206 0 4
5 3 2 2 7 5 53 2 2 7 5 53 532 2 7
|A| = 2 5 7 5 5 = 2
25 7 5 5 = 2 2 25 257 5 5
2 C +10C1 C +10 C2
0 9 2 7 2 2
20 9 2 7 3 2 20 209 2 7
7 8 4 2 1 7 78 4 2 1 7 78 784 2 1
2 20 206 2060 4 2 20 206 2060 20604
5 53 532 5322 7 5 53 532 5322 53227
= 2 25 257 2575 5 = 2 25 257 2575 25755
C4 +103 C3 C +104 C4
2 20 209 2092 7 5 2 20 209 2092 20927
7 78 784 7842 1 7 78 784 7842 78421
= 20604 · (−1)1+5 |A(1|5)| + 53227 · (−1)2+5 |A(2|5)| + 25755 · (−1)3+5 |A(3|5)|
+ 20927 · (−1)4+5 |A(4|5)| + 78421 · (−1)5+5 |A(5|5)|
Como os números 20604, 53227, 25755, 20927 e 78421 são múltiplos de 17, também |A|
é múltiplo de 17.
10 ALC
29. Por um lado, temos
x −y z w
2 2 2 2
y x · −w z = (x + y )(z + w )
e, por outro lado,
x −y z w x −y z w
y x · −w z = det y x
·
−w z
xz + yw xw − yz
= = (xz + yw)2(xw − yz)2 .
yz − xw yw + xz
30. Podemos calcular a adj A directamente pela definição ou recorrendo ao teorema 3.27,
uma vez que |A| = 1 6= 0.
1o processo: Por definição de matriz adjunta
T
1+1 0 1 1 1
1+3 1 0
(−1) (−1) 1+2 (−1)
4 3 4 3 4 4
−3 −3
bT = (−1)2+2 −4 −3 (−1)2+3 −4 −3
adj A = A (−1)2+1 4
4 3 4 3 4
−3 −3 −3
(−1)3+1 (−1)3+2 −4 −3 (−1)3+3 −4
0 1 1 1 1 0
T
−4 −(−1) 4 −4 −3 −3
= −3 0 −(−4) = 1 0 1 = A.
−3 −(−1) 3 4 4 3
2o processo: Como |A| = 1 6= 0 a matriz A é invertı́vel. Assim, pelo teorema 3.27:
1
A−1 = adj A ⇐⇒ adj A = |A|A−1 = A−1 = A
|A| (∗)
(∗) - efectuando os cálculos para determinar A−1 , pelo processo das transformações
elementares, obtemos A−1 = A - confirme os cálculos!
33. (a) Temos por definição de matriz adjunta
1 m T
m 1 − 1 1
1 m 1 m 1 1
m 1 m 1
c = − 1 1
adj M = M T
−
1 m 1 m 1 1
1 1 m 1
− m 1
m 1 1 1 1 m
2 T 2
m −1 1−m 1−m m −1 1−m 1−m
= 1 − m m2 − 1 1 − m = 1 − m m2 − 1 1 − m .
1 − m 1 − m m2 − 1 1 − m 1 − m m2 − 1
(b) Temos M é invertı́vel se e só se |M| =
6 0 . Ora
m 1 1 m − 1 1 − m 0
|M| = 1 m 1 = 1 m 1
1 L −L
1 m L3 −L2 0
1 2
1 − m m − 1
= (m − 1)2 m − (1 − m)(m − 1) − (1 − m)(m − 1) = (m − 1)2 (m + 2)
regra de Sarrus
34. (a) Se A é invertı́vel então existe A−1 e |A−1 | = |A|−1 6= 0. Pelo teorema 3.27, temos
adj A = |A|A−1 . Logo
(g) Temos
T T T
(adj A)A = AT (adj A)T = AT (adj AT ) = |AT | In = |A| InT = |A| In .
teor. 3.27
12 ALC
(h) Aplicando o teorema 3.27 à matriz AB obtemos
adj(AB) = |AB| (AB)−1 = |A| |B| B −1 A−1 = (|A| A−1) (|B| B −1) = (adj A)(adj B).
37. Temos
1 1 1 1 1 1 1 1 1
a b c = 0 b − a c−a = 0 b−a c−a
2 2 2 L2 −aL1 L −(b+a)L
a b c 0 b2 − a2 c2 − a2 2 1 0 0 (c − b)(c − a)
L3 −a2 L2