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Método de Newton-Raphson
No ponto x=x∗, temos:
g′(x∗)=1+α(x∗)f′(x∗)+α′(x∗)f(x∗). (3.111)
Como f(x∗)=0, temos:
g′(x∗)=1+α(x∗)f′(x∗). (3.112)
Sabemos que o processo iterativo converge tão mais rápido quanto menor for |g′(x)| nas
vizinhanças de x∗. Isto nos leva a escolher:
g′(x∗)=0, (3.113)
e, então, temos:
α(x∗)=−1f′(x∗), (3.114)
se f′(x∗)≠0.
A discussão acima nos motiva a introduzir o método de Newton, cujas iterações são
dada por:
x(n+1)=x(n)−fx(n)f′xn,n≥1, (3.115)
3.4.1 Interpretação geométrica
3.4.2 Análise de convergência
Portanto:
g(x)=x∗+g″(x∗)2(x−x∗)2+O(x−x∗)3 (3.123)
Com isso, temos:
x(n+1)=g(x(n))=x∗+g″(x∗)2(x(n)−x∗)2+O(x−x∗)3, (3.124)
ou seja:
x(n+1)−x∗≤Cx(n)−x∗2, (3.125)
com constante C=g″(x∗)∕2. Isto mostra que o método de Newton tem taxa de
convergência quadrática. Mais precisamente, temos o seguinte teorema.
Teorema 3.4.1 (Método de
Newton). Sejam f∈C2([a,b]) com x∗∈(a,b) tal que f(x∗)=0 e:
m:=minx∈[a,b]|f′(x)|>0eM:=maxx∈[a,b]|f″(x)|. (3.126)