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A FLORESTA DE CHOCOLATE

Maria Hilda de J. Alão.

- Vovó, isto que você está fazendo é o meu bolo de chocolate? – perguntou
o menino de cinco anos, que entrou correndo na cozinha.

- É, meu querido! Seu gostoso bolo de chocolate. – respondeu a senhora.

- Você me deixa lamber a tigela? – perguntou ele já sentido a água crescer


em sua boca.

- Só se não sujar a cara nem a roupa porque sua mãe fica brava comigo. –
respondeu a vovó colocando o bolo no forno. Entregou a tigela para o
menino, sentou-se em frente dele e disse:

- Enquanto você lambe o resto de massa de bolo, que ficou na tigela, eu vou
contar a história da floresta de chocolate.

- Que legal! Oba! Existe floresta de chocolate, vovó?

- Não. Só nesta história que vou lhe contar. – e a vovó começou a sua
narrativa.

- Num tempo que já vai longe demais, havia um reino governado por um rei
muito triste. O seu palácio era pintado com tinta cinza, o manto real era de
seda cinza, o céu, que ficava acima do palácio real, era coberto de nuvens
cinzentas. O rei tinha fechado o seu reino e o seu coração para a alegria não
entrar. Ele não deixava as crianças brincarem. Elas não podiam cantar, nem
dançar, nem correr, tinham de ficar caladas andando nas pontas dos pés
para não incomodar o rei.

O rei proibiu que fabricassem doces, balas, bolos e todas as guloseimas que
as crianças adoram. Ele dizia que as crianças fazem algazarra quando
comem doces e ele não suportava isso. Ficava na janela do palácio, horas e
horas, olhando as crianças sentadas no chão da praça conversando bem
baixinho para não perturbar o seu sossego. Depois se recolhia no quarto
real com os olhos vermelhos como se tivesse chorado.

Era neste reino que morava a menina Lisandra com sua cadelinha Lilica.
Toda manhã a menina levava a cadelinha para passear pelas ruas do reino
e quando estavam chegando perto do castelo do rei, ela dizia:

- Lilica, não pode latir correndo atrás dos passarinhos, ouviu!


A cadelinha balançava a cabeça, dando sinal de que entendera a
recomendação. Que lugar silencioso! Parecia um imenso deserto. Um dia, já
cansada disso, Lisandra foi conversar com a fada Lilás que era sua amiga.
Ela queria saber o motivo da tristeza do rei. A fada Lilás contou a história. O
rei estava casado há muito tempo e não tinha filhos. O seu sonho era ter
seus filhos correndo pelo castelo, muita risada, muita brincadeira, mas esta
alegria a vida não lhe deu, e, assim sendo, ele resolveu decretar a lei do
silêncio para as crianças. Então era isto.

Foi de Lisandra a idéia. Já que não podiam brincar no reino que tal brincar
em outro lugar bem longe. De repente as crianças desapareceram. Durante
as manhãs e as tardes de verão não se via mais elas andando
silenciosamente pelas ruas. O rei ficou intrigado. Chamou seu primeiro-
ministro e perguntou:

- Onde estão as crianças?

- Majestade, ninguém sabe. Elas, simplesmente, sumiram. – respondeu o


primeiro-ministro temeroso, pensando nos seus cinco filhos que também
sumiam e voltavam só a noitinha, sérios e compenetrados, sem dizer onde
estiveram.

- Então mande apurar. Eu quero saber o que está acontecendo. – ordenou o


rei.

E assim foi feito. O primeiro-ministro foi à presença do rei com a resposta:

- Majestade, as crianças, todas incluindo os meus filhos, depois das aulas e


de cumpridas as tarefas, elas vão, sorrateiras, para a floresta.

O rei ouviu calado. Levantou-se do trono, e disse ao primeiro-ministro:

- Amanhã eu quero ir até a floresta. Preciso ver o que está acontecendo.

Assim foi feito. Quando o rei chegou ficou admirado. Dentro da floresta
verdadeira havia uma outra toda de chocolate. As árvores, as frutas, as
flores, os pássaros, os bichos, os rios, córregos e riachos, tudo era de
chocolate. As pedras eram feitas de torrão de açúcar mascavo com gotas de
chocolate, assim como os morros e as montanhas. Foi a fada Lilás quem fez
a mágica. O rei ficou parado vendo a alegria das crianças. Elas corriam,
riam alto e comiam os frutos de chocolate. Para beber era só se agachar, e
com um canudinho, sugar o chocolate quentinho do rio. Depois foram
brincar de roda. Cantaram uma canção que fez cair lágrimas dos olhos do
rei.

“Onde eu moro tem um rei


Que impôs a solidão
Proibindo as brincadeiras
Ele é um bicho-papão.”

Neste momento elas ouviram uma voz forte, era o primeiro-ministro:

- Sua majestade, o Rei. – e bateu com a ponta do bastão furando o chão de


chocolate da floresta. As crianças ficaram em silêncio. O rei se aproximou,
ainda tinha uma lágrima no canto do olho, e disse:

- Continuem, continuem... é muito bonita a canção.

Lisandra, com todo o respeito, chegou perto do rei e com o seu lencinho de
seda na mão pediu:

- Senhor rei, posso secar esta lágrima que está no canto do seu olho?

- Pode sim, menina.

E Lisandra secou a lágrima real. Depois, tomando o rei pela mão, o levou
para conhecer a floresta de chocolate. O rei subiu e desceu morros, bebeu
chocolate do rio, subiu na goiabeira e saboreou uma gostosa goiaba de
chocolate branco. Correu atrás de uma borboleta de jujuba com os olhinhos
de chocolate. Descobriu, no meio do capim açucarado, um leão de
chocolate com a juba de creme de amêndoas; uma cobra listrada de
chocolate marrom e branco; um coelho branquinho, de açúcar, com olhos
de amendoim com cobertura de chocolate. A guarda do rei estava
preocupada. Ele mudou. Já não estava triste. Pela primeira vez eles viram
um sorriso no rosto do monarca. Quando cansou de tanta brincadeira, o rei
pediu silêncio, ele ia falar.

- Crianças, a partir deste momento, eu devolvo a vocês o direito de brincar,


sorrir e cantar muito. Quero muita alegria, quero fazer parte do mundo
infantil, embora eu seja um rei um tanto velho.

As crianças bateram palmas, e fizeram uma roda em torno do rei cantando


uma nova canção.

“Chegou a hora da folia


Nosso rei restaurou a alegria
Xô tristeza, vá embora,
Neste reino só felicidade mora.”

E, a partir daquele momento, o rei abriu as portas do palácio para as


crianças do seu reino que lhe deram a felicidade que ele desejava.

- Sabe vovó, eu queria morar num lugar assim.


- Por quê? Não está feliz aqui com o papai, a mamãe e a vovó?
- Estou sim, era só pra comer toda a floresta de chocolate. – disse o menino
rindo muito.
- Ah! Seu malandrinho. Vamos lavar esta cara toda lambuzada antes que
sua mãe chegue.

28/06/06.
(histórias que contava para o meu neto).

A FLORESTA DE CHOCOLATE
(Luiza Valio)

Era uma vez uma floresta. Como o Parque Botelho. Só que era mágica.
Quando os animais ali se encontravam, não havia briga. De jeito nenhum.
As horas demoravam a passar, porque não existia tristeza e o sol brincava nas águas
frescas dos regatos que passeavam lentos, cheios de pedrinhas coloridas navegando nos
seus leitos.
Era uma beleza identificar aquela natureza viva e satisfeita carregando a fauna e a flora
nos seus grandes braços maternais.
Um dia, o canguru chegou apavorado. Todo sujo de barro, correu para lavar-se na lagoa
azul, seguido pelos companheiros assustados.
- “Mas não é barro, não!“ - exclamou o esquilo.
- “Parece tinta...” – profetizou a anta.
- “Não é nada disso. É doce!” – disse a abelha, já tonta de tanto experimentar.
- “É mel, seus tolos!” – disse o urso.
- “É gostoso... É gostoso...”. E caiu desmaiado o colibri.
Mais do que assustados, os bichos se reuniram num círculo em volta da avezinha
desmantelada no chão, com a barriga dura de tanto sugar aquele “troço” doce. Parecia
morta. Será que morreu?
Asas abertas, a águia falou:
- “Os humanos plantaram isso. E a coruja me disse que é chocolate. Não sei o que
significa isso, mas ele disseque vai explicar tudo. Acho que ela descobriu alguma
trapaça dos humanos”.
- “Onde está a coruja?” – perguntou o elefante.
- É... é... a... coru... ja. Onde é que... que... quela está...a...?
Era o bicho preguiça que já chorava de medo.
- “Ela vem já, já”, respondeu a águia.
Mas a coruja já chegara.
Pensativa, ergueu e mais alteou o pescoço, girando-o até formar um ângulo de 360
graus e, muito calmamente, começou a falar:
- “O chocolate. É, o chocolate. Os humanos estão roubando a nossa floresta. Eles estão
derrubando tudo o que cresce e tem folhas verdes para fazer papel, casas, móveis
modernos, transformando a floresta num monte de lixo. E para que a gente não
perceba, eles estão plantando árvores de chocolate no lugar. Acho que eles estão cheios
de intenções ruins”.
- “Mas isso é ilegal, é contra as leis da natureza. Temos que lutar contra isso”, disse o
hipopótamo.
- “Mas eles tem armas poderosas, poderosíssimas”, respondeu a coruja, apreensiva.
“Eles tem caminhões enormes, aviões barulhentos, umas motoserras infernais e até um
navio gigante que pode carregar todos nós nele e ainda sobra espaço”.
A maritaca se apavorava. As borboletas se chocavam no ar. Os saguis pulavan e
gritavam feito doidos. A cegonha chorava feito um bebê.
De repente, alguém lembrou:
- “O Sol!! Vamos pedir ajuda ao Sol”.
- “Mas o Sol anda sumido! Com o inverno, ele parece que tem preguiça e some da terra,
não dá as caras para nós!”.
Era o macaco ponderando.
- “É... Ele prefere descansar”, concordou o elefante. “Mas vou procurar por ele. Me
acompanhe, compadre búfalo. Nós somos grandões, ele há de nos ver e acordar do seu
sono”.
E partiram em busca do Sol que morava nas montanhas vermelhas.
O caminho era bem difícil.
O vento soprava gelado e forte demais, as folhas eram arrancadas das árvores e caíam
formando montes pelo chão, dificultando o movimentar das patas. Andaram, andaram,
tropeçaram, sentiram muita falta de ar, cansaço, dor nas pernas, e nada do Sol
aparecer. Parecia até que o mundo ia acabar por aqueles lados.
E nada de se aproximarem das montanhas vermelhas.
Cada vez mais desanimados, sentaram-se o elefante e o búfalo no chão... E dormiram...
E até sonharam sonhos maus, sem pé, nem cabeça, sem fim e nem começo.
Acordaram suados.
- “Não sei de nada, compadre elefante. Eu também estou ensopado e nem consigo
levantar. Me ajude aqui, compadre, faz favor!”, pediu o coitado do búfalo.
Sem entender nada, voltaram a caminhar em busca do Sol. Nada de Sol! Algumas luas
já haviam passado no céu. Perderam a conta. Acharam até que estavam perdidos. Havia
pântano. Nenhum animal passava por ali. Só mesmo urubus e gaviões.
Como ir em frente? Como voltar? Com o sono, esqueceram até da direção a tomar...
- “Tão grandes e tão inúteis!” – pensava um.
E o outro pensava igual:
- “Tão grandes e tão bocós!”.
- “Im-pres-tá-veis!”.
Era a consciência. De cada um deles.
Mas não adiantaram lamentos. Recomeçaram a andar. E a correr. E a descer
montanhas. E a subir penhascos. E nada do astro aparecer.
Teria o Sol evaporado?
Teria implodido?
Que fariam sem ele?
Era só tristeza.
Mas eles caminhavam. Pelo menos, eram dois. Dois grandes compadres. Haveriam de
sobreviver!
Mas de repente... A paisagem começou a mudar, a parecer meio familiar.
E então reconheceram o grande lago azul que um dia viu todos os animais dali
nascerem. Era a floresta mágica.
Enfim, voltavam para casa.
Mas havia algo estranho nela. Estava um pouco menor, mas os animais cantavam em
rodinhas. E então perceberam os amigos que chegavam da grande viagem.
- “Obrigado, obrigado, obrigado”.
E todos vieram agradecer. E atropelavam-se, falando alto.
- “O Sol nos contou que vocês estiveram nas montanhas vermelhas e avisaram que a
gente precisava de ajuda”.
- “Ele chegou e derreteu todo o chocolate”.
- “Com sua força, deixou os humanos tão fracos e anêmicos que eles foram embora
daqui, envergonhados”.
- “Bem, - disse a coruja piscando um olho -, graças a Deus, tudo será como antes.
Estamos em paz e tudo graças a vocês dois”.
Não havia como explicar.
Os dois compadres nem chegaram a ver o Sol.
Ou será que estiveram nas montanhas vermelhas enquanto dormiam? Será que eram
sonâmbulos e não sabiam?
Ou será que os animais da floresta também tem seus anjos da guarda?!

A FÁBRICA DE OVOS DE
PÁSCOA

Escrito por Maria Hilda de J. Alão


Sáb, 16 de Agosto de 2008 20:04

Quando bateu meio-dia no relógio da fábrica de chocolate, os


coelhos pararam o trabalho. Era hora do almoço. Foram todos para o refeitório
comentando sobre a produção de ovos. Um dizia que estava atrasada, outro achava
que estava até adiantada e que os ovos seriam entregue antes da data marcada.
Depois do almoço retornaram ao trabalho. Religaram as máquinas
e a principal, um tacho enorme que distribuía o chocolate derretido pelas fôrmas,
não funcionou. Foi um alvoroço. E agora? Chamaram o coelho mecânico para
reparar o defeito. Ele chegou e, com os óculos na ponta do nariz, franziu as
sobrancelhas e fez “hum...hum”.
- Qual é o defeito? Perguntou o coelho Záz-Trás, chefe da fábrica.
- Quebrou a peça que faz girar o tacho e não temos outra no
almoxarifado para substituí-la. – respondeu o mecânico.
- Então a entrega dos ovos de páscoa será atrasada. Isso não pode
acontecer. Meu Deus! Que decepção para as crianças! – dizia, andando pra lá e pra
cá, o coelho chefe.
A notícia se espalhou pelo mundo dos bichos. Todos correram até
a fábrica para oferecer ajuda. Outra peça, para fazer o tacho funcionar, só depois
da Páscoa. Os bichos se reuniram para, juntos, encontrarem a solução do
problema.
- Que tal escolher os bichos mais fortes para fazer girar o tacho
gigante? – propôs o macaco Lelé.
- É mesmo! Boa idéia, Lelé! – exclamou uma coruja pousada no
galho da árvore sob a qual a reunião acontecia. E continuando ela disse:
- Vejam, esses bichos fortes farão o trabalho da peça danificada.
Será um pouco mais lento, mas é melhor que ficar todo mundo parado.
Concordam?
- Aprovado, Sarita! Você é uma coruja muito sábia. – disse o
coelho Zás-trás, andando pra lá e pra cá com as duas patinhas da frente nos bolsos
do macacão.
- E que bichos são esses? – perguntou a avestruz Maricota, pondo
as asas na cintura e abanando o rabo.
- Ora, bolas! Os elefantes! Quem mais poderia ser? – era o leão
Jubinha quem falava com sua voz de trovão.
A proposta foi posta em votação sendo aprovada por unanimidade.
Quem iria falar com o rei dos elefantes? E se era para falar com um rei, que tal um
outro rei? E os bichos elegeram Jubinha o seu representante. O leão, acompanhado
do seu exército, partiu para o território dos elefantes. Eles não podiam parar nem
para comer senão a Páscoa ficaria sem os tradicionais ovos de chocolate. Chegaram
com o sol se escondendo no horizonte para dar lugar às estrelas e lua cheia.
- Quem vem lá? – perguntou o elefante vigia dos portões do reino
dos elefantes.
- É Jubinha, o rei dos leões. Preciso falar com o rei Trombino! É
um assunto urgente. – respondeu o leão rei.
O vigia deixou seu posto e sumiu na escuridão. Minutos depois ele
voltou e abriu o portão mandando que Jubinha entrasse com sua comitiva,
acompanhando-os até a presença do enorme elefante marrom com uma coroa de
marfim na cabeça.
- Que traz aqui o meu amigo rei Jubinha das terras dos leões
vermelhos? – perguntou alegre o rei Trombino.
- Majestade, um sério problema está acontecendo e os coelhos
estão precisando da nossa ajuda. Da ajuda de todos. Por isso eu estou aqui.
E relatou o problema ao rei Trombino, sentado no enorme trono
de ouro e marfim. Depois que Jubinha terminou de falar, o rei deu a ordem:
- Que se apresente o general das tropas terrestres!
E apareceu um elefante fortíssimo com as presas de marfim
brilhantes curvadas para dentro. Tinha, realmente, um porte de general de potente
exército.
- Meu caro general Eléfa, quero que escolha os melhores dos
melhores soldados da tropa para uma missão importantíssima. – ordenou o rei
Trombino.
- Majestade, que missão é esta? – perguntou curioso o general.
- Vamos ajudar a salvar a Páscoa das crianças. – respondeu o rei
contando tudo ao general Eléfa.
Feita a escolha dos soldados, partiram para a fábrica de ovos lá no
coração da floresta de chocolate. Chegaram e logo em seguida pegaram no trabalho
pesado. Ninguém reclamava. Os outros bichos se revezavam entre embalar e
colocar nas caixas a produção de ovos.
Os coelhos não sabiam como agradecer aos companheiros tanta
solidariedade. Mas eles sabiam que cada ovo representava um ato de amor dos
bichos pela raça humana.
- Ora, deixem os agradecimentos para as crianças. Aqueles
sorrisos e aqueles gritinhos são as gratificações que esperamos. Nós estamos muito
felizes em poder ajudar. Poder fazer a nossa parte neste nosso mundinho. Embora
sejamos bichos imaginários e ainda por cima de chocolate, temos sentimentos. –
disse o general Eléfa piscando o olho para Jubinha e, aproveitando a saída da
fôrma de um ovo de bom tamanho, pegou-o com a tromba e, glub..., o engoliu
rapidamente.
- E assim foi salva, naquele ano, a Páscoa das crianças pelos bichos
que pensavam como gente e tinham atitudes de gente.
- Vovó, então esta história aconteceu na floresta de chocolate? –
perguntou o menino para a sua avó.
- Sim, meu filho! Na páscoa tudo é de chocolate, até as histórias. –
respondeu sorrindo a vovó que terminou a narrativa dizendo:
- Feliz Páscoa a todos e, em especial, para as crianças. Que elas
cresçam felizes e solidárias como os bichos desta história e, como eles, façam a sua
parte no mundo para que ele seja melhor. Que elas saibam que estão nos planos de
Deus para fazer da Terra um paraíso.

(histórias que contava para o meu neto)

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