Você está na página 1de 10

L iç ã o 2

10 de Outubro de 2021
SAULO DE TARSO,
O PERSEGUIDOR

T E X T O Á U R E O V E R D A D E P R Á T IC A

“E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra A Igreja é uma instituição divina que perdurará na
os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo Terra até o arrebatamento, pois do contrário, já teria
sacerdote.” acabado ao longo da história.
(At 9.1)
O te x to á u re o re t ra ta q u e m e r a P a u lo a n te s d e c o n h e c e r a o
S e n h o r .
L E IT U R A B ÍB L IC A E M C L A S S E

Atos 8.1-3; 22.4,5; 26.9-11

Atos 8
1 - E também Saulo consentiu na morte dele [Estevão]. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição contra a
igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto os
apóstolos.
2 - E uns varões piedosos foram enterrar Estevão e fizeram sobre ele grande pranto.
3 - E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão.
Atos 22
4 - Persegui este Caminho até a morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres,
5 - como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos; e, recebendo destes
cartas para os irmãos, fui a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim
de que fossem castigados.
Atos 26
9 - Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos atos,
10 - o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos
dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles.
11 - E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido
demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui.

HINOS SUGERIDOS: 126, 377, 608 da Harpa Cristã

O B J E T IV O G E R A L
Conscientizar a respeito do problema da perseguição aos cristãos no mundo.

I N T E R A G IN D O C O M O P R O F E S S O R

Com o objetivo de preparar os alunos para a aplicação do conteúdo desta lição, inicie falando a respeito da
perseguição dos cristãos no mundo. Se possível, informe-se a respeito desse tema em sites especializados de
notícias que abordam o terrível quadro de perseguição cristã no mundo. Proponha um momento de oração,
mostrando a relevância de rogar a Deus por livramento de irmãos que hoje estão debaixo de perseguição
mundial.
Não podemos fechar os olhos para esse quadro. Às vezes, porque vivemos em um ambiente de aparente
tolerância religiosa, corremos o risco de pensar que é assim em outros lugares da Terra. Portanto, aproveite essa
oportunidade para conscientizar a sua classe acerca dessa terrível realidade.
Saulo de Tarso, o Perseguidor
Paulo viajou por todo o Mediterrâneo, designadamente pela Síria, Chipre, Ásia Menor, Antioquia, Galácia,
Macedónia, Corinto, Jerusalém, Éfeso, Roma e, muito possivelmente, pela Península Ibérica. Paulo terá vivido
sob os principados de Augusto, Tibério, Gaio Calígula e Cláudio, acabando por ser condenado à morte, em
Roma, no tempo de Nero. A sua vida coincidiu, por conseguinte, com a vigência de toda a chamada dinastia
Júlio-Cláudia, assistindo assim à emergência do Principado ou Império Romano bem como a todas as
transformações que o Mundo Antigo conheceu nessa época.
Tarso, Alexandria e Atenas, berço cultural na época.
Eis aí um vislumbre do mundo em que Paulo nasceu. O cenário era de confusão, conflito, insatisfação e
necessidade - necessidade que não podia ser satisfeita pela lei romana, erudição grega ou religião judaica.
Entretanto, Deus decidiu enviar a este mundo um homem que, pelos seus dons naturais, pôde cativar toda classe
de pessoas. Com seus antecedentes e preparo, estava apto a falar com autoridade aos romanos, gregos e
hebreus. Deus separou esse homem, mudou todo o curso de sua vida e usou-o para fortalecer a Igreja de
maneira milagrosa. Saulo de Tarso, o escolhido de Deus, tornou-se um dos maiores pensadores e, certamente,
o maior líder e teólogo da Igreja.

Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui
apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Em viagens muitas vezes, em
perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da. minha nação, em perigos dos gentios, em perigos
na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos. Em trabalhos e fadiga,
em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez (2 Co 11.2427).

O pai pertencia à tribo de Benjamim e gabava-se disso sempre que os vizinhos mencionavam suas árvores
genealógicas. Todos sabiam que Saul, o primeiro rei de Israel, era benjamita.

O Rigor dos Fariseus


Todas as regras que Saulo aprendia na escola eram seguidas rigorosamente pelo pai; este era meticuloso
até na forma de lavar as mãos. No lar de Saulo, havia mais rigor e disciplina que na maioria dos de seus amigos.
Seu pai era fariseu e decidira que o filho também o seria. Ser fariseu significava pertencer a mais importante
seita do Judaísmo.
Os saduceus pertenciam à classe alta e rica; eram a aristocracia; ocupavam a maioria dos altos cargos,
mas não se importavam com a fé nem com a moral. Aceitavam as Escrituras de modo geral, mas não acreditavam
no céu, nem nos anjos, ou na vida após a morte. Os fariseus apiedavam-se deles; achavam que o desejo de ser
modernos virara-lhes a cabeça.
Por seu turno, os fariseus não só aceitavam integralmente as Escrituras, como também as tradições orais
dos rabinos. Diziam que as tradições se originavam da Palavra de Deus. Eles estavam continuamente brigando
e discutindo com os saduceus, por acharem ter alcançado uma posição superior à de qualquer outra classe.
Orgulhosos e intolerantes, agradeciam a Deus por não serem como os demais.
Andar uma milha, carregar um graveto, ou acender o fogo no sábado era considerado ofensa grave por
Saulo e seu pai. Até mesmo comer um ovo posto por uma galinha no sábado era considerado pecado. Saulo
pensava, trabalhava e crescia segundo os ensinamentos do farisaísmo. Preparou-se gradualmente para liderar
outros nessa tradição, sem jamais sonhar que, um dia, despojar-se-ia dela como de algemas pesadas, liberto
que seria por Cristo.
Nesta lição, estudaremos sobre as características que constituíam a personalidade persecutória de Saulo. O
nosso objetivo geral com este estudo é conscientizar os irmãos de nossas classes acerca do problema da
perseguição religiosa que milhares de cristãos espalhados pelo mundo sofrem. A perseguição aos cristãos é um
problema neste século e, infelizmente, por causa de pensamento ideológico ou por puro preconceito, é
solenemente ignorada pela ONU, pela imprensa internacional e, principalmente, pelas organizações de Direitos
Humanos espalhadas pelo globo.
Busque informações especializadas acerca da realidade persecutória da igreja contemporânea. O site da Missão
Portas Abertas é um dos que tem credibilidade em dados. É uma das maiores instituições de apoio à igreja
perseguida no mundo.
Converse com alunos a respeito de milhares de cristãos vivendo a mesma realidade concreta dos crentes em
Atos dos Apóstolos. Eles são perseguidos pela religião oficial do país em que estão, bem como pelo poder
político.

C O M E N T Á R IO
INTRODUÇÃO

A história da expansão da Igreja no livro de Atos mostra um fariseu zeloso: Saulo de Tarso. Este tinha prestígio
religioso e cultural entre os judeus. Por isso, ele ganhou “carta branca” das autoridades religiosas para perseguir
os seguidores de Jesus e, assim, tornar-se um implacável perseguidor da Igreja de Cristo do primeiro século. É
o que estudaremos nesta lição. Tudo que fez foi em nome de Deus, perseguidor por amor a Deus, defensor da
lei.
PONTO CENTRAL

No mundo de hoje há perseguição contra os cristãos.

I – SAULO DE TARSO, O PERSEGUIDOR IMPLACÁVEL


IMPLACÁVEL: que não volta atrás, dedicado naquilo que faz. Para fazer essa conscientização, estudaremos as
características persecutórias de Saulo no primeiro tópico. Ali, há traços na personalidade de Saulo que mostram
como ele perseguia os cristãos. Primeiro, blasfemava contra eles, insultando-os como heréticos do judaísmo.
Segundo lugar, ele os perseguia nas casas, nas praças, intentando sempre a envergonhá-los. Terceiro, os
oprimia com violência, açoites, sem qualquer respeito ao ser humano que professava a fé cristã.

1. Saulo se descreve como “blasfemo”, “perseguidor” e “opressor” (1 Tm 1.13 “a mim, que, dantes, fui
blasfemo, e perseguidor, e opressor; mas alcancei misericórdia, porque o fiz ignorantemente, na incredulidade.).
“Antes da sua conversão, Paulo era um violento perseguidor dos crentes em Cristo (cf. At 8.3; 9.1,2,4,5; 22.4,5;
26.9-11; Gl 1.13). Ela acreditava que sua missão era essa, a de destruir a fé cristã, pois intentavam contra Deus
segundo sua concepção. Seus crimes terríveis contra o povo de Deus eram motivo suficiente para ele se
classificar como o principal dos pecadores (vv. 14,15; cf. 1 Co 15.9; Ef 3.8).” (STAMPS, 2006). Como um fariseu
fanático, Saulo tinha a convicção de que seu papel era destruir a fé cristã, matando e prendendo os seguidores
de Jesus At 26.9,10. “Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia eu praticar muitos
atos, o que também fiz em Jerusalém. E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos
dos santos nas prisões; e, quando os matavam, eu dava o meu voto contra eles.” Ele achava que aquilo era o
certo, estava imbuído em sua de perseguir aos cristãos por sua convicção, sem perceber que tudo na lei, na
verdade apontava para Jesus, porém eles esperavam um messias que viria reestabelecer o trono de Davi, reunir
a nação de volta e governar a Israel, não se poderia aceitar o que o messias pudesse ser alguém que foi
condenado a morte de cruz. Sua postura arrogante o fazia ser truculento, usando grande violência contra pessoas
simples, homens e mulheres, sem qualquer compaixão. Ele acreditava piamente que, com esse comportamento,
estava agradando a Deus. Apoiado pela casta sacerdotal que odiava o nome de Jesus, Saulo usava dos meios
legais para atacar os cristãos RICHARDS “O ódio continuado de Saulo pelos cristãos como hereges está
refletido em seu pedido por cartas do sumo sacerdote, que o autorizassem a prender quaisquer cristãos que ele
encontrassem em Damasco. [...] As cartas do sumo sacerdote a Paulo seriam consideradas, pelas autoridades
de Damasco e pela comunidade judaica, como uma autorização adequada para aprisionar qualquer judeu cristão
e levá-lo de volta a Jerusalém para julgamento.”
COMENTÁRIO DO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL “As cartas solicitadas por Saulo não
somente serviriam de apresentação para ele, mas também lhe confeririam a autorização do sumo sacerdote para
prender os seguidores de Cristo e trazê-los de volta a Jerusalém. A maioria das sinagogas da Síria provavelmente
reconhecia este direito de extradição. Saulo não estava somente indo para persegui-los, ele também estava indo
para encontrar homens e mulheres e trazê-los de volta presos.” Por causa de sua truculência, os seguidores de
Jesus tiveram que fugir para outras cidades.
At 8.1,3 “E também Saulo consentiu na morte dele. Estevão. E fez-se, naquele dia, uma grande perseguição
contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e da Samaria, exceto
os apóstolos. [...] E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os
encerrava na prisão.” O perseguidor “respirava ameaças e morte” contra os discípulos de Jesus (At 9.1) e, por
isso, não via problemas em prender e arrastar presos para Jerusalém os que professavam o nome do Nazareno
(At 9.2). At 9.1,2 E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo
sacerdote e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, se encontrasse alguns daquela
seita, quer homens, quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém.”
ELIENAY CABRAL “Seu ódio contra os seguidores de Jesus fez com que ele fosse a Damasco, uma vez que
havia uma grande população judaica naquela cidade. Os pesquisadores dizem que havia um número de 30 a 40
sinagogas em toda a Damasco. Quando Saulo resolveu ir a Damasco em busca de outros cristãos para prendê-
los era porque esses cristãos certamente fugiram de Jerusalém para escapar à perseguição.”
BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL “A perseguição forçou os crentes a deixarem suas casas em
Jerusalém, e as boas-novas foram junto com eles. Às vezes, nos sentimos desconfortáveis, porque vamos nos
mudar. Podemos não querer sentir isso, mas o desconforto pode ser melhor para nós, porque Deus pode estar
operando por intermédio de nosso sofrimento. Quando você se sentir tentado a se queixar de circunstâncias
desconfortáveis ou dolorosas, pare e pergunte-se se Deus pode estar preparando você para uma tarefa especial.”
2. As ameaças de Saulo de Tarso. A expressão “respirando ameaças e morte” o texto áureo, (At 9.1 “E Saulo,
respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote”) descreve
Saulo, de maneira figurada, como uma fera selvagem que ameaça sua presa. No texto de Atos 9.21 “Todos os
que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome
e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?” , este vers comprova quem era Saulo,
reconhecido por todos como perseguidor o perseguidor era visto como um exterminador, pois conduzia os
cristãos às prisões, além de permitir que fossem açoitados. Ele não poupava ninguém que seguisse a doutrina
de Cristo. Como diria minha vó, Paulo era o CÃO. (onde abundou o pecado, superabundou a graça) para Deus
não há impossível, o poder transformador do Espírito Santo.
3. Por que Saulo perseguia os cristãos? Os motivos que levaram Saulo a se tornar um perseguidor inclemente
contra os seguidores de Cristo, eram o zelo destrutivo pela Torah “Quando ele [Paulo] praticava o judaísmo, ele
era um dos judeus mais religiosos da sua época. Ele observava escrupulosamente a lei e também perseguia
sobremaneira os cristãos, procurando destruí-los. Ele era tão inflexível na defesa das tradições da sua fé, e
estava tão convencido de que o cristianismo era uma religião falsa que se desviava do judaísmo, que ele queria
vê-lo aniquilado (veja At 7.57-8.1; 9.1,2; 26.9-11).” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal, 2010)
e o suposto fato religioso de que Jesus talvez fosse um “blasfemo”. Para Saulo, o anúncio de que um crucificado
pudesse ser o Messias prometido pelos profetas do AT era um escândalo “mas nós pregamos a Cristo
crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.” 1 Co 1.23. Para os judeus a crucificação
representa o fracasso total, o fim do jogo, de maneira que o Messias crucificado é um absurdo e ofende a ideia
dominante de um Messias fazedor de milagres e conquistador.” (SAYÃO, 2016) “Muitos judeus consideraram o
Evangelho de Jesus Cristo uma ‘loucura’ porque pensavam que o Messias seria um rei conquistador que lhes
daria ‘um sinal do céu’. Embora Jesus tenha operado muitos milagres durante o seu ministério na terra, muitos
judeus que observaram os seus milagres diretamente tinham se recusado a crer (Mt 12.38,39; 16.1-4; Mc 8.11,12;
Lc 11.16; Jo 6.30). Jesus não havia restaurado o trono de Davi da maneira que eles esperavam. Além disso, Ele
tinha sido executado como um criminoso (Dt 21.23) – como um criminoso poderia ser o Salvador? Esta
proclamação de ‘Cristo crucificado’ os ‘escandalizou’.” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal,
2010) Ora, quem fosse suspenso no madeiro (cruz), de acordo com a Lei, estava sob a maldição divina (Dt 21.23)
“Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e haja de morrer, e o pendurares num
madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia, porquanto
o pendurado é maldito de Deus; assim, não contaminarás a tua terra, que o Senhor, teu Deus, te dá em
herança.” Dt 21.22,23. Por isso, nosso Senhor não passava de um blasfemo para Saulo. Mais tarde, por ocasião
de sua conversão, ele descobre que Cristo assumiu a maldição da Lei e, por isso, nos livrou dessa maldição (Gl
3.13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo
aquele que for pendurado no madeiro;” Gl 3.13). Jesus se fez maldito no meu lugar. COMENTÁRIO DO NOVO
TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL “Ser pendurado no madeiro significava, para os judeus, que aquela
pessoa tinha sido amaldiçoada. Cristo voluntariamente se permitiu ser amaldiçoado para o bem de toda a
humanidade e, desta forma, suportou a crucificação. Na cruz, a maldição da lei foi transferida de toda a
humanidade para o Filho de Deus sem pecado, Cristo tomou sobre si a punição pelo pecado.” 2Co 5.21 Àquele
que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

SÍNTESE DO TÓPICO I

Saulo ameaçava a igreja, não por acaso, ele se descreve como blasfemo, perseguidor e opressor.

II – A PERSEGUIÇÃO CONTRA A IGREJA DE CRISTO


Um segundo objetivo específico é mostrar no segundo tópico a perseguição à igreja de Atos por meio de um
caráter mais amplo e sistemático. Ora, a igreja não era perseguida apenas por um indivíduo, mas também por
uma religião (o judaísmo), sob o auspício de um império (o romano). Nesse sentido, por trás de Saulo, havia o
mecanismo da religião oficial e do poder imperial.

1. Contra os seguidores de Jesus. A perseguição de Saulo contra Jesus era uma perseguição contra a Igreja,
o Corpo de Cristo, uma instituição divina Gl 1.13 Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no
judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a assolava.” ELIENAY CABRAL “A Igreja de Cristo,
mais conhecida naqueles dias como “os do Caminho” ou “seguidores de Jesus”, era o alvo do ataque de Saulo
de Tarso. Entretanto, esse homem, cego pelo radicalismo fariseu, não podia entender que a Igreja não era uma
mera instituição humana. A existência da Igreja deve sua realidade ao Senhor Jesus, pois Ele é o seu
construtor.” COMENTÁRIO DO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL “Saulo pensava estar
perseguindo hereges, mas, de acordo com a voz, as suas ações eram equivalentes a atacar o próprio Senhor
Jesus - Eu sou Jesus, a quem tu persegues (At 9.4,5). Qualquer pessoa que persiga os crentes hoje, também é
culpado por perseguir a Jesus (veja Mt 25.40,45) porque os crentes são o corpo de Cristo na terra. Esta é uma
declaração poderosa a respeito da união que existe entre Cristo e a sua igreja.” Ao passo que ele “respirava
ameaças e morte” (At 9.1) contra os seguidores de Cristo, sua intenção era acabar de vez com “a Igreja” At 22.4
“Persegui este Caminho até à morte, prendendo e metendo em prisões, tanto homens como mulheres,” Ao atacá-
la, Saulo atingiu as pessoas que representavam Cristo, dentre as quais havia um homem arguto, defensor do
nome de Jesus e cheio do Espírito Santo, cujo nome era Estevão. At 7.58 E, expulsando-o da cidade, o
apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um jovem chamado Saulo.” A 1ª pessoa
apedrejada por pregar o evangelho. At 8.1 “E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele dia, uma
grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas terras da Judeia e
da Samaria, exceto os apóstolos.”
At 6.5,8 “E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito
Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timão, e Pármenas e Nicolau, prosélito de Antioquia; [...] E Estêvão,
cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.”

Mas se por um lado eles mataram Estevão; por outro, potencializaram a mensagem do primeiro mártir da
Igreja.

2. Saulo de Tarso e Estevão. Se por um lado Saulo era um erudito que chamava atenção, devido à sua cultura
judaica, greco-romana e autoridade na Torah, Estevão era um erudito do Judaísmo com uma grande capacidade
do Espírito para confrontar ideias contrárias aos ensinos de Jesus (At 6.9,10 “E levantaram-se alguns que eram
da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e
disputavam com Estêvão. E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.”; o comentarista faz
um paralelo entre Saulo e Estevão, sobre o conhecimento de cada um.
STAMPS “O Espírito Santo deu a Estêvão poder para realizar prodígios e grandes sinais entre o povo (v. 8) e
lhe deu grande sabedoria para pregar o evangelho de tal maneira, que seus oponentes não podiam contestar os
seus argumentos (v. 10; cf.Lc 21.15 porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem
contradizer todos quantos se vos opuserem.).” 7.2-53). O primeiro mártir da Igreja era um homem cheio do
Espírito Santo, conhecedor profundo da história de seu povo e da teologia judaica.
BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL “Além de ser um bom administrador, ele [Estevão] era também
um veemente orador. Isto fica claro com a defesa que ele apresentou perante o supremo conselho judaico. Ele
apresentou um resumo da história dos próprios judeus, e fez veementes aplicações que tocaram seus ouvintes.
Durante sua defesa, Estêvão deve ter sabido que estava proferindo sua própria sentença de morte. Os membros
do conselho não poderiam suportar ver expostos seus maus motivos. As últimas palavras de Estêvão mostram
quão semelhante a Jesus ele se tornara, em tão pouco tempo.” Por isso, quando apontava para Jesus Cristo
como clímax da revelação redentora para o mundo, o fazia com autoridade. O sermão de Estevão mostra o
conhecimento que tinha sobre a torá, tal qual Saulo, no entanto, diferentemente desse, em tudo Estevão via que
a lei apontava para Jesus. O discurso inflamado de Saulo, e respaldado pelos oponentes dos seguidores
de Jesus, deparou-se com outro discurso, mas este proveniente da sabedoria do Espírito (At 6.10).
Essa autoridade espiritual de Estevão atraiu a ira dos inimigos de Cristo At 6.8-14 “E Estêvão, cheio de
fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. E levantaram-se alguns que eram da
sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da
Ásia, e disputavam com Estêvão. E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava. Então,
subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés
e contra Deus. E excitaram o povo, os anciãos e os escribas; e, investindo com ele, o arrebataram e o
levaram ao conselho. Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir
palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei; porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus
Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.” (At 6.5,11; 7.55). Por
isso, com o pleno consentimento de Saulo (At 8.1), eles o apedrejaram até a morte (At 7.59,60). At
7.58-60 “E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos
pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus,
recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este
pecado. E, tendo dito isto, adormeceu. 8.1 E também Saulo consentiu na morte dele. E fez-se, naquele
dia, uma grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos foram dispersos pelas
terras da Judeia e da Samaria, exceto os apóstolos.” Mas se por um lado eles mataram Estevão; por outro,
potencializaram a mensagem do primeiro mártir da Igreja.
ANTÔNIO GILBERTO “O que é um mártir? É alguém que morre em consequência do seu testemunho, sua fé,
suas convicções. Morre sustentando a fé. Jesus não foi um mártir. Estevão sim. Jesus morreu como nosso
redentor, nosso substituto, isto é, morreu em nosso lugar, mas Estevão morreu devido seu testemunho de Cristo.
O mundo odiou a Estevão não o querendo mais aqui; matou-o a pedradas, mas Deus veio recebê-lo para conduzi-
lo à glória, como um herói vencedor.”

No início do Movimento Pentecostal no Brasil, nossos pioneiros sofreram toda sorte de perseguição e
violência
3. Uma intolerância religiosa e política contra a igreja atual. A igreja atual continua a despertar fúrias de
certas autoridades políticas e religiosas que não aceitam a mensagem de liberdade e vida que o Evangelho
proporciona podemos não perceber, mas existe perseguição aos cristãos no Brasil, observe posicionamentos e
leis querendo ser impostas por políticos, que de forma velada estão sendo impostas no país, filmes tbem são
usados contra a igreja, se vc parar um pouco e observar filmes ou series, vc vai descobrir muitos ensinamentos
contrários ao que a bíblia ensina.
BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL “As pessoas podem não nos matar pelo nosso testemunho a
respeito de Cristo, mas podem nos dar a entender que não querem ouvir a verdade e tentar nos silenciar.
Continue honrando a Deus em sua conduta e suas palavras. Embora muitos possam se voltar contra você e sua
mensagem, alguns seguirão a Cristo. [...] Até mesmo aqueles que se opõem a você agora podem, mais tarde,
se converter a Cristo.” Nossos irmãos, que servem a Deus em países políticos e religiosamente fechados para o
Evangelho, continuam a pagar, com a própria vida, a fidelidade à mensagem de Cristo. Oremos pela igreja
perseguida! O site portas abertas relata sobre as perseguições sofridas pela igreja mundo afora, existem muitos
mártires HOJE.

SÍNTESE DO TÓPICO II

A perseguição de Saulo contra Jesus era uma perseguição contra a Igreja de Cristo.

SUBSÍDIO APOLOGÉTICO

Além da perseguição tradicional aos cristãos, há a perseguição mais sofisticada, que se dá no campo cultural.
Por exemplo, quando tentam reduzir a vivência da fé à vida privada dos cristãos, trata-se de uma perseguição
cultural e ideológica. Ora, do ponto de vista filosófico, o ser humano é um ser religioso.
Do ponto de vista antropológico-teológico, o ser humano é imagem de Deus e, por isso, tem uma centelha divina
dentro dele que o impulsiona à busca por Deus, embora, como afirma a nossa Declaração de Fé, essa imagem
divina esteja distorcida e corrompida.
A necessidade de buscar a Deus é própria do ser humano. Impedir essa iniciativa livre e pública é impedir a livre
manifestação da condição de ser humano. Por isso que, ao longo da história, a perseguição aos cristãos viola
os direitos humanos. Ou seja, a partir do momento que autoridades, intelectuais, jornalistas, artistas exigem que
os cristãos não tenham o direito de expressar os seus valores, princípios e doutrinas que perpassam a dinâmica
da vida e fazê-lo em qualquer espaço da sociedade, há sim uma violação aos direitos mais nobres do ser humano.
Não é possível exigir dos cristãos que escondam a sua fé, isto é, que deixem de falar o que eles têm visto e
ouvido. Tentaram fazer isso com os apóstolos Pedro e João: “E, chamando-os, disseram-lhes que absolutamente
não falassem, nem ensinassem, no nome de Jesus” (At 4.18); mas suas respostas foram taxativas:
“Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós
do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido” (At 4.19,20).

III – QUANDO UM SISTEMA SE VOLTA CONTRA A IGREJA


E, finalmente, o último objetivo específico é mostrar como esse sistema religioso e político operava contra a
igreja. Havia ali prisões deliberadas e corroboradas pelo império romano. Havia açoites oficiais, confabulações
entre a religião oficial com o império romano. Toda a estrutura religiosa e estatal estava a disposição para
perseguir a igreja que nascia e crescia em Jerusalém.

1. Como era a perseguição contra os primeiros discípulos? Saulo de Tarso liderou uma perseguição contínua
e violenta. Ele prendia os primeiros cristãos, mandava açoitá-los e não havia escrúpulos mesmo com mulheres
e crianças (At 9.21 “Todos os que o ouviam estavam atônitos e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia
os que invocavam este nome e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?”; 22.5
“como também o sumo sacerdote me é testemunha, e todo o conselho dos anciãos; e, recebendo destes cartas
para os irmãos, fui a Damasco, para trazer manietados para Jerusalém aqueles que ali estivessem, a fim de que
fossem castigados.”): “sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a devastava” (Gl 1.13). Saulo entendia que
praticar essas barbáries era defender a fé judaica, livrando os judeus dos hereges, exatamente nos moldes de
que Jesus havia alertado os discípulos: “Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer
que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus” (Jo 16.2 “Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora
em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus.” ). Era o que Saulo pensava COMENTÁRIO
DO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL “Em Jo 9.22 Seus pais disseram isso, porque temiam os judeus,
porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga. e Jo 12.42
Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem
expulsos da sinagoga. vimos que os líderes religiosos tinham decidido que qualquer um que confessasse a fé em
Jesus como o Cristo seria expulso da sinagoga. Jesus predisse que isto aconteceria aos discípulos. Na época
em que era feito o registro do Evangelho de João, os cristãos já eram frequentemente barrados nas sinagogas.
A profecia de que alguns seriam mortos também se cumpriria dentro de pouco tempo. Um dos primeiros diáconos
da igreja, Estevão, se tornaria o primeiro mártir da fé (At 7.54-60). Tiago, um dos discípulos que estavam com
Jesus durante os seus ensinos, seria levado à morte pelo rei Herodes (At 12.1,2). Saulo de Tarso - antes da sua
conversão - passava pela região procurando e perseguindo cristãos, convencido de que estava servindo a Deus
ao matar aqueles que proclamavam a Jesus como seu Messias (At 9.1,2; 26.9-11; G 11.13,14; Fp3.6).” será que
eu pensando estar agradando a Deus, não o desagrado? Paremos para pensar, “examine-se pois o homem...”
2. Perseguição, tortura e método. Parece exagero afirmar que Saulo de Tarso torturava os primeiros cristãos,
mas é o que ele mesmo declara em seu testemunho pós-conversão. Além de castigá-los fisicamente, ele
empregava a tortura psicológica para induzi-los a blasfemarem (At 26.10,11 “o que também fiz em Jerusalém.
E, havendo recebido poder dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e, quando os
matavam, eu dava o meu voto contra eles. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a
blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui”). Com a
autorização dos principais dos sacerdotes, Paulo tinha capturado santos de Jerusalém e os tinha enviado às
prisões. Ele chegou até mesmo a dar o seu voto contra os cristãos quando os matavam. Grande parte da obra
de Paulo era feita nas sinagogas, onde Paulo encontrava a maioria dos cristãos nos primeiros dias do movimento.
COMENTÁRIO DO NOVO TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL [...] Paulo castigava os crentes para obrigá-
los a blasfemar. Paulo era tão fanático, tão demasiadamente enfurecido com aqueles que conheciam a Cristo,
que ele os perseguiu até nas cidades estranhas de terras distantes. Ele levou a sua campanha de terror à estrada,
rumo a Damasco.” Entretanto, apesar da violência empregada com açoites, prisões, tortura psicológica,
apedrejamento e mortes, muitos dos discípulos fiéis a Cristo não negaram o nome de Jesus. Deus não mudou,
continua o mesmo, e pode transformar vidas. Embora ainda haja perseguições, Jesus disse que as portas do
inferno não prevalecerão contra a igreja.
3. Perseguição aos pentecostais. No início do Movimento Pentecostal no Brasil, nossos pioneiros sofreram
toda sorte de perseguição e violência. Muitos deles sofreram agressões físicas e psicológias. Tudo isso porque
pregavam uma doutrina que a religião oficial não aceitava ELIENAY CABRAL “Para arrancar confissões e
declarações, torturavam nossos pioneiros. Vi meu pai, o pastor Osmar Cabral, ser levado para a cadeia em
Chapecó-SC em 1954, porque pregava uma doutrina que a igreja romana não aceitava.” O que dizer de Daniel
Berg e Gunnar Vingren, os primeiros pastores dos primórdios das Assembleias de Deus no Brasil? E tantos
outros irmãos perseguidos nesses rincões brasileiros?

SÍNTESE DO TÓPICO III

A perseguição contra os primeiros cristãos envolvia açoites, prisões e constrangimentos.

SUBSÍDIO MISSIOLÓGICO

Há obras e sites especializados que se dedicam em retratar o fenômeno contemporâneo da perseguição aos
cristãos. Muitos são os relatos das grandes dificuldades que nossos irmãos passam em países por causa de sua
fé.

Ao olhar para o passado, devemos exergar o presente e conscientizar-se de que a obra pentecostal
custou alto preço.

Além do tema da perseguição aos cristãos nos países mulçumanos, há análises abundantes a respeito da igreja
nos países sob “os poderes comunistas remanescentes”, esses países são a China, o Vietnã, Laos, Cuba e
Coreia do Norte. Em épocas passadas, esses países cometeram crimes bárbaros contra todas as religiões,
incluindo os cristãos. Isso se dava porque esses regimes, sob óculos ideológicos, viam nas religiões, como o
Cristianismo, um obstáculo para o progresso do regime de poder. Por esse motivo, cristãos foram martirizados,
igrejas foram devastadas, missionários forçados aos trabalhos forçados. Os países desse regime, bem como os
de regimes religiosos, de religião islâmica e outras, injustiçaram muitos de nossos irmãos. Hoje, alguns desses
países usam uma tática diferente.
Há países que, devido seu maiores envolvimentos com a economia global, não executam a matança em massas
de cristãos, mas coloca a vida deles sob rígida vigilância. Entretanto, o que o regime considera ilegal, trata os
cristãos supostamente fora da lei com prisão e brutalidade. Há outros regimes que nem aparência de civilidade
há. Por isso, oremos pela igreja perseguida!

CONCLUSÃO

Se a Igreja fosse uma mera organização humana, já teria acabado. Mas é uma instituição divina, edificada pelo
próprio Cristo e, por isso, a Igreja subsiste ao longo dos séculos e continuará a subsistir até a vinda gloriosa de
Jesus para arrebatá-la. A Igreja é de Jesus. “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mt 16.18. COMENTÁRIO DO NOVO
TESTAMENTO APLICAÇÃO PESSOAL, “As portas do inferno representam Satanás e seus seguidores. Estas
palavras podem ser interpretadas como o poder de Satanás na ofensiva contra a igreja. Cristo promete que
Satanás não irá derrotar a igreja; ao contrário, a esfera de operações do nosso adversário é que será derrotada.
Com estas palavras, Jesus fez a promessa da indestrutibilidade da igreja, e da proteção de todos aqueles que
creem nele , e se tornam parte da sua igreja.”
STAMPS “O que Cristo quer dizer é que, a despeito de Satanás fazer o pior que pode, a despeito da apostasia
que ocorre entre os crentes, das igrejas que ficam mornas e dos falsos mestres que se infiltram no reino de Deus,
a igreja não será destruída. Deus, pela sua graça, sabedoria e poder soberanos, sempre terá um remanescente
de crentes e de igrejas que, no decurso de toda a história da redenção, permanecerá fiel ao evangelho original
de Cristo e dos apóstolos e que experimentará a comunhão com Ele, o senhorio de Cristo e o poder do Espírito
Santo. Como o povo genuíno de Deus, esses crentes demonstrarão o poder do Espírito Santo contra Satanás,
o pecado, a doença, o mundo e as forças demoníacas. É essa igreja que Satanás com todas as suas hostes não
poderá destruir nem resistir.”

PARA REFLETIR

A respeito de “Saulo de Tarso, o Perseguidor”, responda:

Como Saulo se descreve?


Saulo se descreve como “blasfemo”, “perseguidor” e “opressor”.

O que a expressão “respirando ameaças e morte” descreve?


A expressão “respirando ameaças e morte” (At 9.1) descreve, de maneira figurada, Saulo como uma fera
selvagem que ameaça sua presa.

Segundo a lição, quem era um homem arguto, defensor do nome de Jesus e cheio do Espírito Santo?
Estevão.
Como se dava a perseguição contra a Igreja?
Paulo prendia os primeiros cristãos, mandava acoitá-los e não havia escrúpulos mesmo com mulheres e
crianças.

Você também pode gostar