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Módulo I
MÓDULO I
O pensamento sociológico ganha estrutura no século XIX, entre outras coisas, como
produto das novas concepções do pensamento científico moderno que se consolidara
no século XVIII, quando surgiram as primeiras tentativas de explicar o comportamento
humano pelas situações de existência e formou-se a convicção de que os fenómenos
sociais variam não porque sejam sujeitos ao arbítrio dos indivíduos, mas porque são
regulados por uma ordem inerente às relações deles entre si, a qual é variável de uma
sociedade para outra.
E, assim, a Sociologia surge como um ramo especializado do conhecimento e se
sistematiza como ciência, dentro de um quadro que articula transformações, no plano
- Conceito de Sociologia
A palavra Sociologia é de origem tão recente quanto a disciplina que designa. Foi
criada pelo filósofo francês Augusto Comte, no século XIX (1839) que tomando por
base os termos extraídos do latim socio (que exprime a ideia de “social”) e do grego
logos (que exprime a ideia de “palavra” ou “estudo”) deu origem ao nome que viria a
designar a nova ciência: Sociologia. Do ponto de vista etimológico, Sociologia significa
simplesmente “o estudo do social” ou “o estudo da sociedade”.
É claro que a etimologia da palavra não é suficiente para nos fazer entender o que é a
Sociologia.
A Sociologia é uma ciência que se define não por seu objecto de estudo, mas por sua
abordagem, isto é, pela forma com que pesquisa, analisa e interpreta os fenómenos
sociais No sentido, de criar um conceito que melhor definisse a nova ciência, vários
estudiosos, elaboraram teorias sociológicas, das quais trataremos mais adiante.
– Objecto de estudo
Dizer que o objecto da Sociologia é a sociedade significa dar ao cientista social um
objecto sem limites precisos, amplos demais para que ele possa dar conta. Pois, tudo
que existe desde que o homem se reconhece como tal, existe em sociedade. Portanto,
1
Durkheim, Emile. De la division du travail social. Paris: Librairie Felix Alcan, 1926.
não é por fazer parte da sociedade, ou de um meio social que um facto se torna
objecto de pesquisa sociológica. Um acontecimento, ou um comportamento é
sociológico quando sobre ele se debruça o sociólogo, tentando entendê-lo nos
aspectos que dizem respeito às relações entre os homens e às raízes de seu
comportamento.
No entanto, mesmo havendo consenso entre os sociólogos modernos quanto à ideia
de que a Sociologia é o estudo científico do comportamento social ou da acção social
dos seres humanos, permanece a discordância no que concerne:
Surgiu uma maneira nova de pensar o “porquê” e o “para que” das coisas. Surgiram os
sábios, homens cuja actividade era descobrir os segredos do mundo e do universo.
Durante a Idade Média, com o grande poder da Igreja Católica, novamente imperou o
saber ligado à religião.
Só com o Renascimento é que o homem volta aos textos antigos e redescobre o prazer
de investigar o mundo, descobrir as leis de sua organização como actividade de valor
em si mesma, independente de suas implicações religiosas.
A partir do século XVII, vimos assistimos ao crescente progresso da ciência, destinada à
descoberta das relações entre as coisas, das leis que regem o mundo natural.
Eis que no século XIX surge uma ciência nova – a Sociologia, a ciência da sociedade,
preocupada com as regras que organizavam a vida social.
O aparecimento da sociologia significou que as questões relativas às relações entre os
homens deixaram de ser apenas matéria religiosa passaram a interessar também aos
cientistas. O homem começou a desenvolver métodos (observação e experimentação)
e instrumentos de análise capazes de traduzir sua experiência social de maneira
científica.
Criou-se um jargão científico, isto é, um vocabulário próprio com conceitos que
designam aspectos precisos da vida social. De tal forma se alastraram os resultados das
pesquisas sociológicas que, hoje, boa parte desse vocabulário faz parte da vida
quotidiana. Palavras e expressões como contexto social, movimentos sociais, classes,
estratos, camadas, conflito social, são usadas no dia-a-dia das pessoas e
profundamente veiculadas pelos meios de comunicação de massa.
2
DURKHEIM, Èmile. As Regras do Método Sociológico. São Paulo, Nacional, 1956, p.3 - 4.
3
Idem Pg.14
Módulo-I: A Sociologia como ciência
Compilado por M. Chiau - 2012 Pag. 5
Texto de apoio para adisciplina de Sociologia Empresarial
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Rodrigues, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro; DP&A, 2001, p. 27
5
Durkheim, Emile. De la division du travail social. Paris: Librairie Felix Alcan, 1926, p. 396
– O normal e o patológico
De acordo com o exposto, percebe-se que, mesmo admitindo que nas sociedades mais
complexas se enfraqueçam as relações entre os indivíduos, tornando a solidariedade
orgânica cada vez maior, sempre resta um determinado nível de controlo, sem o qual
se presenciaria a desintegração da vida social, num processo que Durkheim chamou de
anomia, isto é, ausência de regras. Na concepção durkheimiana, os problemas sociais
têm origem numa crise moral, isto é, num estado social em que as regras de conduta
não estão funcionando. A esse estado de coisas em que as regras sociais não estão
funcionando, ele chamou de patológico.
Reunindo essas duas categorias, presentes na formulação de Durkheim, é que se
compreende porque, para ele, de acordo com as concepções positivistas, o
funcionamento da sociedade se dava na linha do equilíbrio-linearidade-harmonia.
A interpretação positivista da sociedade apontava que, no futuro, a sociedade
industrial capitalista, caminhando dentro da ordem e do progresso, resolveria os seus
problemas. Para isso bastava que se compreendesse, objectivamente, a forma como a
sociedade capitalista se desenvolvia e, descobrindo as leis sociais que são falhas, se
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Meksenas, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1994, p. 68.
procedesse à sua substituição por outras mais eficientes. E, para Durkheim, esse seria
o trabalho do sociólogo.
a outro indivíduo, mas tal motivo não é compartilhado. Numa sala de aula, em que o
objectivo da acção dos vários sujeitos é compartilhado, existe uma relação social.
Pela frequência com que certas acções sociais se manifestam, o cientista pode
conceber as tendências gerais que levam os indivíduos, em dada sociedade, a agir de
determinado modo.
– A tarefa do cientista
Max Weber rejeita a maioria das proposições positivistas: o evolucionismo, a
exterioridade do cientista social em relação ao objecto de estudo e a recusa em aceitar
a importância dos indivíduos e dos diferentes momentos históricos na análise da
sociedade. Para esse sociólogo, o cientista, como todo indivíduo em acção, também
age guiado por seus motivos, sua cultura e suas tradições, sendo impossível descartar-
se de suas pré-noções como propunha Durkheim. Para Weber existe sempre certa
parcialidade na análise sociológica, intrínseca à pesquisa, como toda forma de
conhecimento.
As preocupações do cientista orientam a selecção e a relação entre os elementos da
realidade a ser analisada. Os factos sociais não são coisas, mas acontecimentos que o
cientista percebe e cujas causas procura desvendar. A neutralidade durkheimiana se
torna, impossível nessa visão. Para Weber o cientista, como todo indivíduo em acção,
age guiado por seus motivos, sua cultura, sua tradição.
No entanto, admite que, uma vez iniciado o estudo, este deve se conduzir pela busca
da maior objectividade na análise dos acontecimentos. A realização da tarefa científica
não deveria ser dificultada pela defesa das crenças e das ideias pessoais do cientista.
Para a Sociologia weberiana, os acontecimentos que integram o social têm origem nos
indivíduos. O cientista parte de uma preocupação com significado subjectivo, tanto
para ele como para os demais indivíduos que compõem a sociedade. Sua meta é
compreender, buscar os nexos causais que dêem o sentido da acção social.
Qualquer que seja a perspectiva adoptada pelo cientista, ela sempre resultará numa
explicação parcial da realidade. Um mesmo acontecimento pode ter causas
económicas, políticas e religiosas, sem que nenhuma dessas causas seja superior à
outra em significância. Todas elas compõem um conjunto de aspectos da realidade que
se manifesta, necessariamente, nos actos individuais. Weber destaca que, embora os
acontecimentos sociais possam ser quantificáveis, a análise do social envolve sempre
uma questão de qualidade, interpretação, subjectividade e compreensão.
Em uma de suas frases mais famosas, escrita em 1845, nas Teses sobre Feuerbach,
dizia que, até então, “os filósofos têm apenas interpretado o mundo de maneiras
diferentes; a questão, porém, é transformá-lo”.
Viveu como jornalista entre a Alemanha, a França e a Inglaterra, despertando a ira de
governos e da imprensa. Em 1864, com a fundação da Internacional Socialista
(Associação Internacional dos Trabalhadores), aparece como líder formulador das
ideias socialistas. Em 1871, a eclosão da Comuna de Paris o torna internacionalmente
conhecido. Em recente pesquisa da rádio BBC, que mobilizou grande parte da
imprensa inglesa, Marx foi considerado o mais importante pensador de todos os
tempos.
Módulo-I: A Sociologia como ciência
Compilado por M. Chiau - 2012 Pag. 10
Texto de apoio para adisciplina de Sociologia Empresarial
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O materialismo histórico é um marco teórico que visa explicar as mudanças e o desenvolvimento da
história, utilizando-se de factores práticos, tecnológicos (materiais) e o modo de produção. A principal
teoria assenta no facto de na perspectiva do materialismo histórico, as mudanças tecnológicas e do
modo de produção são os dois factores principais de mudança social, política e jurídica.
A primeira delas é a de que a sociedade é resultante das relações dos homens entre si
e dos homens com a natureza, mediadas pelo trabalho. E, para isso, vêm produzindo,
ao longo de sua história, aquilo que Marx e Engels chamaram de meios de trabalho ou
meios de produção: energia, trabalho, matéria-prima, tecnologia, com a finalidade de
aumentar e melhorar a sua capacidade de produzir. Segundo Marx e Engels, o meio de
trabalho é aquele objecto ou conjunto de objectos que o trabalhador interpõe entre
ele e o objecto que trabalha e que lhe permite dirigir sua actividade sobre esse
objecto. O homem serve-se das qualidades mecânicas, físicas e químicas das coisas
para utilizá-las, conforme o objectivo que tiver em mente, como instrumento de
actuação sobre outras coisas.
Além de criar os meios de trabalho, o homem foi, também organizando a produção,
distribuindo tarefas e benefícios entre os membros da sociedade. Inicialmente, a
diferenciação se deu entre os sexos, depois entre a agricultura e a criação de animais,
entre o campo e a cidade e, finalmente, entre as produções agrícolas, industriais e
comerciais. A divisão do trabalho, como também tem o intuito racionalizar a produção,
é parte do conjunto das forças produtivas.
Mas a divisão do trabalho não é igualmente distribuída no interior da sociedade. Ela
depende das diferentes relações de produção, isto é, da propriedade dos meios de
produção. Pode-se dizer que, na sociedade capitalista, “do ponto de vista de Marx [e
Engels], elas implicam numa separação básica (...) nem sempre os homens que
possuem os meios para realizar o trabalho trabalham e nem sempre os que trabalham
possuem esses meios.”8
Ou seja, nem sempre quem tem a propriedade dos meios de produção, trabalha.
Quem trabalha, em geral, são aqueles que não são os donos dos meios de produção.
Isto equivale a dizer que há tipos diferentes de proprietários: os proprietários da
simples força de trabalho – os trabalhadores, e os proprietários dos meios de
produção – os capitalistas. Além desses, Marx e Engels se referiam aos proprietários de
terras, os latifundiários. Esses proprietários “formam as três grandes classes da
sociedade moderna, baseada no regime capitalista de produção”.
Para resumir, pode-se dizer que a cada época histórica corresponde um conjunto de
forças produtivas que se desenvolvem a partir de um conjunto instituído de relações
de produção, isto é, das relações de propriedade que estão presentes nessa dada
sociedade. A este conjunto Marx e Engels chamaram de modo de produção.
8
Rodrigues, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro; DP&A, 2001, p. 39
pensamento. Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a
consciência.
No entanto, como as ideias dominantes na sociedade são as ideias da classe
dominante, as concepções sobre o mundo e sobre como funciona são marcadas pelas
ideias de como a classe dominante ‘determina’ que elas sejam.
Para Marx e Engels, quando a burguesia domina como classe, é de se esperar que seus
membros ajam enquanto pensadores, enquanto produtores de ideias que regulem a
produção e a distribuição das ideias de seu tempo; e que suas ideias sejam, por isso
mesmo, as ideias dominantes da época.
Assim sendo, a classe operária, ao adoptar como suas as ideias da burguesia, o faz
porque a sua concepção de mundo está comprometida com uma visão que lhe parece
própria de sua classe social.
Essa concepção, é produto de uma falsa consciência que não lhe permite captar a
essência das relações às quais as classes sociais, na sociedade capitalista, estão
submetidas. Ou seja, a representação que fazem de suas vidas é aquela que lhes é
fornecida pela sociedade onde a burguesia é dominante.
Marx chamou essa falsa consciência de ideologia, cuja origem histórica ocorre com a
emergência da divisão entre trabalho intelectual e manual. É a partir deste momento
que surge a ideologia, derivada de agentes sociais concretos que autonomizariam o
mundo das ideias e assim inverteriam a realidade.
Com isso, a classe operária acaba por adoptar como sua uma ideologia de outra classe
social. Um exemplo disso é a aceitação, como se fosse natural, de uma situação de
exploração presente na sociedade capitalista, que nada tem de natural, pois foi
socialmente construída. Essa exploração, que se traduz no que Marx e Engels chamam
de mais-valia9, é aceita porque a classe operária, no seu quotidiano não tem
consciência real da mesma.
A percepção da exploração e das consequências da exploração não são claras para o
trabalhador. A ideologia da classe dominante faz com que ele acredite que existem as
fábricas e seus proprietários. Ao trabalhador cabe trabalhar na fábrica e obedecer às
ordens do dono. É o proprietário quem determina o que vai ser produzido, quanto vai
ser produzido, em que tempo, com que matéria-prima e quanto custará. O trabalhador
fica impedido, no capitalismo, de ter qualquer decisão sobre o seu trabalho e sobre o
produto do seu trabalho. O trabalhador não consegue perceber o seu trabalho como
algo que lhe pertence. A isto Marx e Engels chamaram de alienação.
A alienação do trabalhador do produto de seu trabalho promove uma auto-alienação
do homem, contribuindo para uma existência em que se observa uma essência
desumanizada. No entanto, é possível mudar a direcção desse processo se a classe
operária der uma guinada e se consciencializar de seu destino humano e de sua
dignidade. E, para Marx e Engels, isso aconteceria porque o próprio capitalismo
engendraria a forma de sua superação.
A concentração do capital nas mãos de uns poucos levaria à revolução. A missão dessa
revolução seria recuperar o homem, derrubando todas as situações em que ele
9
“ Mais valia” é uma categoria presente no pensamento marxista e que se refere à diferença entre o valor do bem
produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador, que seria a base da exploração no sistema capitalista. Marx
chama a atenção para o facto de que os capitalistas, uma vez pago o salário de mercado pelo uso da força de
trabalho, podem lançar mão de duas estratégias para ampliar sua taxa de lucro: estender a duração da jornada de
trabalho mantendo o salário constante - o que ele chama de mais-valia absoluta; ou ampliar a produtividade física
do trabalho pela via da mecanização - o que ele chama de mais-valia relativa.
permita comer, vestir-se, mas que lhe permita também ter prazer e conforto em sua
classe social”.10
Segundo Oliveira, na sociedade actual, a mecanização cria o desemprego, mas o
esforço real da mecanização consiste em criar possibilidades sempre maiores de lazer.
De acordo com Jaccard, a tecnologia moderna - uma conquista do homem sobre a
natureza – não poderia se estabelecer sem causar dolorosas rupturas, sem determinar
graves crises materiais, morais e sociais. Essa conquista proporcionou também, do
ponto de vista do referido autor, O uma liberação da servidão ao automatismo, com a
criação de novos meios, de novos desejos e de novas razões para viver.
Elton Mayo, após Durkheim, ao iniciar suas primeiras pesquisas dentro das empresas,
contribuiu para mostrar, com factos concretos, que as relações humanas no trabalho
são factores decisivos para o aumento de produtividade, que são fenómenos fora do
alcance da tecnologia e das técnicas de organização social. Mayo criou um centro de
estudos na área de Sociologia do Trabalho, onde havia a perspectiva de uma nova
forma de agir dentro da empresa, cujo objectivo era levar ao máximo os processos de
cooperação espontânea entre os funcionários dentro da organização.
Num estudo de caso, denominado “O Inquérito de Hawthorne”, realizado na Western
Electric, empresa que produzia equipamentos da rede telefónica Bell, outra gigante do
sector. A Western Electric estava situada em Hawthorne, uma cidade perto de Chicago,
nos Estados Unidos. Seus equipamentos eram exportados para vários países e
empregava 30 mil funcionários de 60 nacionalidades diferentes.
Em 1924, realizou-se nessa empresa um estudo sobre os efeitos da iluminação sobre o
trabalho. Elton Mayo, então professor de Harvard, já famoso por ter encontrado
soluções científicas em outras empresas foi, então, contratado para estudar mais
profundamente tal questão. Esse estudo permitiu pela primeira vez um conhecimento
mais profundo sobre a organização do trabalho, superando o taylorismo, ao que as
relações que ligam a indústria às suas actividades de trabalho envolvem uma complexa
relação social. Seus estudos demonstraram que a eficiência no trabalho está
condicionada pelos factores de natureza não apenas económica, mas também por
questões de ordem política, moral, social e de qualidade de vida no trabalho.
A pesquisa mostra ainda, a necessidade de elevação dos papéis e do status do
indivíduo na empresa. Foi verificada também a influência de grupos não-formais no
ajustamento psicológico dos empregados da Western: além de aumento de taxas de
produtividade e diminuição de faltas ao serviço e de abandono de emprego.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ARON, Raymond. As tapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes/
Editora Universidade de Brasília, 1990.
COSTA.M.Cristina. Sociologia: introdução à ciência de sociedade. São Paulo: Moderna.
2005.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das
empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,1999.
10
OLIVEIRA,S.L de. Sociologia das organizações: uma Análise do Homem e das Empresas no Ambiente
Competitivo. São Paulo. Pioneira Thomson Learning,2002.
Módulo-I: A Sociologia como ciência
Compilado por M. Chiau - 2012 Pag. 16