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Gabarito das

Autoatividades

ECONOMIA
Prof. Daniel Rodrigo Strelow
Prof. José Alfredo Pareja Gomez de La Torre
Profª. Tatiane Thaís Lasta
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 3
NEAD
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
ECONOMIA

UNIDADE 1

TÓPICO 1

1 Estudamos os recursos produtivos das economias. Como vimos, eles


são imprescindíveis para o processo de produção, de modo que, sem
eles, não haveriam produtos ou serviços a nossa disposição. Cada
recurso de produção tem, em economia, uma remuneração específica.
Com base nisso, associe a primeira coluna de acordo com a segunda:

a) Trabalho
b) Terra (recursos produtivos)
c) Capital
d) Tecnologia
e) Capacidade empresarial

(c) Juros
(b) Aluguéis
(d) Royalties
(e) Lucros
(a) Salários

2 As necessidades das pessoas são ilimitadas e os recursos produtivos


são limitados. Disto resulta o problema da escassez, isto é, de que não
há quantidades suficientes de um produto ou serviço para satisfazer
os desejos de todos. Desse problema central, surgem três outros
problemas fundamentais estudados em economia. Com base nisso,
cite e comente os três problemas básicos da ciência econômica.

R.: Os três problemas básicos da economia são:


1 - O que e quanto produzir? Este problema é de cunho econômico e significa
decidir quais produtos e serviços serão produzidos por uma economia, bem
como quais serão as suas quantidades. Isso é, claro, levando em consideração
o problema da escassez: os recursos limitados e as muitas necessidades. E
C
2 - Como produzir? Este problema é mais técnico. Significa, de maneira O
N
simples, pensar em quem irá produzir os bens e serviços, com quais recursos O
fará isso, e ainda, de que maneira, ou seja, com qual tecnologia. Da mesma M
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maneira que no problema anterior, respeitando o problema da escassez.
3 - Para quem produzir? Este problema tem uma ligação social. Significa
pensar para quem se destinam os bens e serviços produzidos. Além disso,
implica na reflexão acerca da destinação da renda gerada no processo
produtivo de bens e serviços.

3 Os economistas, muitas vezes, utilizam modelos para explicar a


realidade socioeconômica. Vimos que fazem parte da economia os
chamados agentes econômicos, que são: as famílias, as empresas,
o governo e o resto do mundo. Com base em seus estudos, descreva
a função de cada um destes agentes na economia.

R.: As famílias são os agentes básicos da economia, de modo que não existiria
o fluxo econômico sem elas. As famílias têm capacidade de produção e de
consumo. São elas as proprietárias dos fatores/recursos de produção. Sua
função, então, é vender os recursos para as empresas em troca de bens e
serviços.
As empresas correspondem ao agente de produção básico da economia. São
elas que compram os fatores de produção das famílias e são responsáveis
por transformá-los em bens e serviços. As empresas produzem os bens e
serviços de que as famílas necessitam, por isso, essa relação é primordial
na economia.
O governo é o agente regulador da economia, da relação entre famílias e
empresas. Suas funções são: fornecer bens e serviços públicos, complementar
a ação da iniciativa privada, regulamentar a atividade econômica, entre outros.
Inclusive, o governo dispõe de um conjunto de leis para basear as ações dos
demais agentes.
O resto do mundo corresponde às transações (de bens e de serviços) efetuadas
com os demais países do mundo. São as transações realizadas entre os
agentes econômicos nacionais e os agentes econômicos estrangeiros. Os
mercados externos atuam como consumidores das mercadorias produzidas
pelo país e, ao mesmo tempo, as famílias desse país podem consumir
mercadorias produzidas no exterior.

4 Entende-se que um “bem” é tudo aquilo que nos permite satisfazer


uma determinada necessidade. Assim, só faz sentido um “bem” ser
adquirido se ele for útil, a fim de satisfazer as nossas necessidades.
Com base no que você estudou, diferencie bens de consumo e bens
de capital. Dê um exemplo para cada bem.

E
R.: Os bens de consumo são aqueles utilizados para a satisfação da
C necessidade humana que adquirimos. Os bens de consumo dividem-se em
O
N bens duráveis e não duráveis. Os bens de consumo duráveis que adquirimos
O
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podem ser computadores, televisões, celulares, eletrodomésticos em
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geral. Já os bens não duráveis são aqueles que utilizamos para atender às
necessidades daquele momento, por exemplo, alimentos, gasolina, bebidas.
Já, por bens de capital entende-se que são os bens que permitem a produção
de outros bens. Exemplos são máquinas e equipamentos, instalações que
permitam a produção de outros bens.

5 Estudamos de forma introdutória os dois grandes campos que


subdividem a teoria econômica, a microeconomia e a macroeconomia.
Com base no que você estudou, explique cada uma dessas divisões.

R.: A teoria econômica, a grosso modo, divide-se em dois grandes campos


teóricos: a microeconomia e a macroeconomia. A microeconomia volta seu
estudo aos individuos, às unidades produtivas, às famílias e à forma como
interagem no mercado, além de estudar como a produção e os preços são
deteminados pelo mercado. Já a macroeconomia é o estudo do comportamento
dos grandes agregados, como a produção total, o investimento, as despesas
totais, a inflação, o desemprego, entre outras variáveis.

TÓPICO 2

1 Com base nos estudos do Tópico 2, explique o que é um sistema


econômico e quais são seus elementos básicos.

R.: Um sistema econômico é a forma de organização política, social e


econômica que se estabelece numa determinada sociedade em termos
econômicos e sociais para desenvolver as suas atividades econômicas e
produtivas, com a finalidade de atender às demandas e às necessidades da
população. Os elementos básicos de um sistema econômico são o estoque de
recursos produtivos, empresas, as instituições políticas, jurídicas econômicas
e sociais que organizam a sociedade.

2 Os diferentes sistemas econômicos que se tem conhecimento são:


as economias capitalistas ou de mercado, as economias planificadas
ou socialistas, e as economias mistas, estas são diferentes formas
de organização social. Com base nos estudos do Tópico 2, analise
as afirmativas a seguir:

I - As economias de mercado ou capitalistas baseiam-se na separação entre


trabalhadores livres, portadores de sua força de trabalho e em proprietários E
dos meios de produção. Os trabalhadores vendem sua força de trabalho aos C
O
proprietários dos meios de produção em troca de salário. A intenção, neste N
O
processo, é a produção de mercadorias, visando à obtenção de lucro. M
I
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II - Nas economias socialistas, análogas às economias de mercado,
predominam a propriedade privada dos meios de produção e a divisão do
trabalho.
III - Nas economias capitalistas os meios de produção, as máquinas, os
equipamentos, os edifícios, as matérias-primas, as terras e os bancos, todos
são considerados de toda população que habita aquele país, tendo como
característica a propriedade coletiva dos meios de produção.
IV - Nas economias mistas, uma parcela dos meios de produção são
pertencentes ao Estado por meio das chamadas firmas públicas, e outra
parcela pertence ao setor privado, as firmas privadas.
V - Nas economias capitalistas o sistema de preços não funciona como meio
regulador, mas sim para facilitar os objetivos de produção estabelecidos pelo
Estado.

Analisando estas sentenças, assinale aquela com a sequência de afirmações


corretas:
a) ( ) Apenas a sentença I está correta.
b) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
c) ( ) As sentenças IV e V estão corretas.
d) ( ) As sentenças II e IV estão corretas.
e) (x) As sentenças I e IV estão corretas.

3 Neste Tópico 2 estudamos os diferentes sistemas econômicos.


Com base no que você estudou, explique o funcionamento de uma
economia capitalista de mercado e cite suas principais características.

R.: A economia capitalista de mercado é o sistema econômico que predomina


na maior parte dos países do mundo. Este sistema econômico é marcado
pelas “forças de mercado”, no qual predomina a livre iniciativa e a propriedade
privada dos meios de produção. Além disso, é baseado na busca pelo lucro
e na divisão do trabalho.

4 Sabendo do funcionamento das economias ditas socialistas, nas quais


o Estado aparece como o protagonista, explique o funcionamento de
uma economia socialista e descreva as suas principais características.

R.: Nas economias socialistas as questões econômicas são decididas por um


órgão de planejamento central. Os preços das mercadorias, bens e serviços
são controlados pelo Estado. Nestas economias, não há a propriedade
E
C privada da produção, ou seja, todos os bens são coletivos, um exemplo ainda,
O
N
atualmente, é a experiência cubana.
O
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5 Estudamos ainda o funcionamento das economias mistas no último
item deste tópico, vimos alguns exemplos e de como acontece a
junção de Estado e mercado nas economias ditas mistas e social
democracia. A exemplo dos países nórdicos, descreva as suas
características.

R.: As economias mistas, como o próprio nome sugere, são regidas pelas
regras de mercado e também por meio da atuação do Estado na economia.
Os principais problemas econômicos são resolvidos com a junção de mercado
e Estado, prevalecendo as leis de mercado, todavia, o Estado intervém
corrigindo as falhas de mercado.

TÓPICO 3

1 Um conceito importante em economia refere-se ao custo de


oportunidade, já que faz referência à relação básica entre o problema
da escassez e a escolha dos agentes econômicos. Com base no que
vimos, disserte sobre este conceito.

R.: O custo de oportunidade é utilizado para expressar os custos no que diz


respeito ao grau de sacrifício que os agentes econômicos fazem ao optar pela
produção de bem, em termos da produção de outro bem. Significa o sacrifício
de deixar de produzir parte de um bem para produzir mais de outro bem.

2 A ciência econômica se preocupa com o problema da escassez. Dessa


maneira, podemos dizer que a economia é a ciência das escolhas,
afinal, busca-se satisfazer as inúmeras necessidades das pessoas,
com a disponibilidade limitada de recursos. Com base nestes
pressupostos, surge um conceito importante, relacionado à curva
de possibilidade de produção. Disserte sobre ele.

R.: A curva de possibilidade de produção irá representar a capacidade


máxima de produção de uma empresa ou da sociedade com relação aos
recursos/fatores de produção que ela dispõe. Com auxílio desta curva,
podemos analisar o limite da capacidade produtiva (de uma economia, de
uma empresa), bem como as várias combinações de escolhas possíveis de
produção (bens e serviços).
E
C
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N
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8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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3 Neste tópico, estudamos a curva de possibilidade de produção e suas
aplicações. Com base nos estudos sobre este tema, explique por que
em uma economia deve-se produzir tanto bens de consumo como
bens de capital, e quais são as consequências de produzir apenas
um dos bens.

R.: Em uma economia, se todos os fatores produtivos estiverem alocados


para a produção apenas de bens de capital (máquinas, equipamentos e
instalações), não haverá a disponibilidade de fatores produtivos para a
produção de bens de consumo (alimentos, roupas etc.). Sendo assim,
a produção para atender às necessidades básicas das pessoas ficará
comprometida. E de outro lado, se a sociedade optar por produzir apenas bens
de consumo e nenhum bem de capital, a situação também não é interessante,
pois com o passar do tempo as instalações, máquinas e equipamentos vão
ficando defasados, tendo a necessidade de serem substituídos para que a
capacidade produtiva seja mantida.

4 Estudamos as alterações que podem ocorrer na curva de possibilidade


de produção devido a um aumento na capacidade produtiva. Estas
alterações ocorrem por diferentes fatores. Explique em que situações
ocorrem essas alterações na curva de possibilidade de produção.

R.: As alterações na curva de possibilidade de produção ocorrem, geralmente,


com um deslocamento para a direita. Essa alteração na curva significa um
aumento da capacidade produtiva da empresa ou sociedade, esta se deve
a diferentes fatores, tais como um aumento nas instalações, aumento no
número de fábricas, de trabalhadores e um fator importante são os impulsos
causados pelas inovações tecnológicas.

5 Estudamos, neste tópico, casos nos quais a empresa pode estar


operando abaixo da sua capacidade produtiva. Explique em que
situação isso ocorre.

R.: Podem ocorrer casos em que a empresa está operando abaixo de


sua capacidade produtiva, isto é, boa parte dos fatores produtivos estão
ociosos, assim a consequência maior será o desemprego de boa parte dos
trabalhadores. Ao contrário da movimentação da curva em caso de inovações
tecnológicas e aumento da capacidade de produção na qual a curva de
possibilidade desloca-se para a direita, neste caso específico, este ponto
E
C geralmente localiza-se no interior da curva de possibilidade de produção,
O
N
conforme o exemplo do estudo, localiza-se no ponto G do Gráfico 3.
O
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TÓPICO 4

1 Ao analisar o funcionamento de uma economia de mercado fechada


e sem governo, observa-se o fluxo real e monetário. Ambos os fluxos
buscam ilustrar como ocorrem as interligações entre os agentes
econômicos em uma economia. Com base nisso, explique como se
dá o funcionamento destes fluxos em uma economia.

R.: O fluxo real e monetário acontece com a interligação entre dois agentes
econômicos: as famílias e as empresas. No fluxo real ocorre a oferta e
demanda por parte das famílias e das empresas. As famílias ofertam os fatores
de produção no mercado e as empresas os demandam. Já o fluxo monetário
representa o envio de recursos financeiros das empresas para as famílias. As
famílias com a remuneração, vão ao mercado de bens de consumo adquirir
bens e serviços com a finalidade de satisfazer as suas necessidades.

2 Em uma economia, o fluxo circular da renda surge da interligação dos


fluxos reais e dos fluxos monetários. Sua finalidade é demonstrar a
forma como se movimenta determinada economia e como os agentes
econômicos transacionam entre si. Com base no que você estudou,
explique o funcionamento do fluxo circular da renda.
- Em uma economia fechada:

R.: Em uma economia fechada são dois agentes econômicos que transacionam
entre si: são as famílias e as empresas. E são dois mercados que compõem
o fluxo: o mercado de bens de consumo e serviços e os recursos produtivos.
O fluxo demonstra a oferta e a demanda entre as famílias e as empresas. As
famílias precisam satisfazer as suas necessidades, estas necessidades serão
atendidas por meio da aquisição de diferentes bens, produtos e serviços.
Significa dizer que as empresas demandam bens para atenderem as suas
necessidades básicas. Quem oferta os bens e serviços são as empresas.
De outro lado, as famílias são proprietárias dos recursos de produção e
os ofertam no mercado de fatores de produção, as famílias ofertam terra,
trabalho, capital, capacidade empresarial. As empresas estão no mercado
justamente demandando esses recursos de produção. Assim, novamente
temos uma relação de oferta e demanda. As empresas vão remunerar as
famílias pelos fatores de produção, o que permite a estas irem ao mercado
de bens e serviços adquirirem os bens necessários.
E
3 No fluxo circular da renda acontecem os chamados vazamentos, que C
correspondem à parcela da renda das famílias que não se destinam O
N
diretamente ao consumo. Descreva quais são os vazamentos e o que O
M
se pode fazer para compensá-los. I
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10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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R.: Os vazamentos no fluxo circular da renda são a poupança, os impostos e as
importações. Todavia, eles podem ser compensados por meio das chamadas
injeções, que ficam a cargo do governo, que são os investimentos por meio
de gastos do governo e com as importações.

TÓPICO 5

1 É a partir do final do século XVIII que a ciência econômica é


reconhecida como tal. Antes disso, existiram vários pensadores
que tentaram entender a realidade socioeconômica do seu tempo,
porém, não se configuravam como uma análise científica dos
fenômenos econômicos. Desde o final do século XVIII, com os
chamados pensadores clássicos, formulam-se análises científicas
dos problemas estritamente relacionados à economia. A partir disso,
a evolução do pensamento econômico torna-se cada vez mais rica,
fazendo surgir novos paradigmas para a compreensão da realidade.
Com base em seus estudos sobre a evolução do pensamento
econômico, associe a primeira coluna com a segunda:

(a) Adam Smith


(b) John Maynard Keynes
(c) Fisiocratas
(d) Karl Marx
(e) Mercantilistas

(b) Princípio da demanda efetiva.


(e) A acumulação de riquezas se dava pela acumulação de metais preciosos.
(d) Desenvolveu o conceito de mais-valia.
(a) Desenvolveu o conceito de mão invisível.
(c) A fonte de riquezas estava na terra.

2 Não existe um consenso entre os economistas sobre o papel do


Estado na economia. Essa questão é muito atual, mas também,
remete ao passado, ou seja, ao longo da evolução do pensamento
econômico, as escolas de pensamento se posicionaram quanto ao
papel do Estado na economia. Com base nisso, classifique V para
as sentenças verdadeiras e F para as sentenças falsas:
E
C (F) Para os economistas clássicos, o Estado deveria intervir na economia
O
N
para corrigir desequilíbrios e crises.
O (V) Os autores neoclássicos eram contrários à intervenção do Estado na
M
I economia. Para eles, o mercado se autorregulava.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 11
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(V) O keynesianismo inaugurou uma modalidade de intervenção do Estado
na economia, que não atingia totalmente a autonomia da iniciativa privada.
(F) Os chamados economistas monetaristas consideravam importante a
participação do Estado na economia, principalmente para garantir o pleno
emprego.

3 Ao longo dos séculos, os economistas criaram muitas teorias sobre


os fenômenos socioeconômicos. Mesmo apresentando diferenças
entre elas, todas contribuíram e continuam contribuindo para o
entendimento da realidade, que é complexa. Com base nos estudos
acerca dos principais pensadores econômicos, analise as afirmativas
a seguir:

I - Com a ideia da “mão invisível”, Adam Smith sustentava ser necessário


deixar agir a livre concorrência, como uma forma de alcançar o equilíbrio
natural entre os agentes econômicos. Para ele, os agentes econômicos,
ao buscarem satisfazer suas necessidades individuais, acabavam
satisfazendo o bem-estar da sociedade. Haveria uma espécie de “mão
invisível” que orientava as ações do mercado, sem a necessidade da
intervenção estatal.
II – Foram os neoclássicos que formularam uma consistente crítica à economia
política clássica, bem como uma análise profunda do modo capitalista de
produção. Entre as noções que podemos destacar destes pensadores
estão a ideia de acumulação primitiva, de mais-valia e a necessidade de
se levar em conta a perspectiva histórica na análise econômica.
III - Dentre os postulados do keynesianismo, podemos destacar a Lei de Say.
Esta vai preconizar que a oferta determina a demanda de uma economia.
Sendo assim, Keynes acreditava no princípio do laissez-faire, laissez-
passer.
IV – Karl Marx formulou a ideia de exército industrial de reserva, que
corresponde a um contingente de desempregados. Esse contingente de
desempregados é característica do modo de produção capitalista, inclusive,
sendo peça importante para a continuidade do processo de acumulação
de capital.

Analisando estas sentenças, assinale aquela com a sequência de afirmações


corretas:
a) ( ) Apenas a sentença I está correta.
b) ( ) As sentenças I e III estão corretas.
E
c) (x) As sentenças I e IV estão corretas. C
d) ( ) As sentenças II e IV estão corretas. O
N
e) ( ) As sentenças I, II e IV estão corretas. O
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12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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4 John Maynard Keynes (1883 - 1946) foi um dos mais notáveis
economistas da primeira metade do século XX. Além disso, é
considerado o pioneiro da macroeconomia. Com base nos estudos
deste tópico, disserte sobre os principais pressupostos do
Keynesianismo.

R.: Os principais pressupostos do Keynesianismo são: princípio da demanda


efetiva. Para Keynes, era a demanda, ou seja, as necessidades dos indivíduos
que influenciaria na oferta. O foco está nos grandes agregados à preocupação
macroeconômica: emprego, demanda efetiva, produto interno bruto, inflação,
taxa de juros, nível de consumo agregado etc. Outro pressuposto é que para
os Keynesianos o mercado não se autorregulava sempre, portanto, contrário
à lei de Say. Além disso, defende a necessidade de intervenção estatal por
meio de gastos públicos com a finalidade de estimular a demanda efetiva da
economia para retomar o equilíbrio.

5 No último item deste tópico, você estudou os economistas que


surgiram após Keynes, que ficaram conhecidos como pós-
keynesianos. Descreva quais são estas correntes e quais seus
postulados.

R.: O monetarismo, que tem como importante pensador, Milton Friedman.


Para ele, era preciso deixar a preocupação com a demanda e enfatizar
a oferta. O Estado deveria se afastar da economia e deixar as forças de
mercado funcionarem. Outra corrente após Keynes são os novos clássicos.
Esta corrente defendia ideias parecidas com os monetaristas, defendiam
que a economia deveria se autorregular, um estado mínimo e um controle da
oferta de moeda. Além disso, defendiam a ideia das expectativas racionais,
ou seja, de que os agentes econômicos fundamentavam suas expectativas
futuras de forma racional.

UNIDADE 2

TÓPICO 1
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1 Determine qual o comportamento do consumidor na procura de bens
N e serviços em função do preço, e quais as características racionais
O
M do consumidor.
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R.: Há uma relação inversamente proporcional ao nível dos preços, isto
é, quanto menor o preço, maiores as quantidades procuradas. Relação
justificada no comportamento racional do consumidor em função dos preços
dos produtos e bens a serem oferecidos no mercado.
Comportamento racional tem três características:
• Os preços como obstáculo: quanto mais altos forem os preços, menor será
o número de consumidores dispostos e efetivamente aptos para consumir
no mercado.
• A substituição como fator de escolha: quando o preço de um determinado
produto aumentar, mas permanecendo invariáveis os preços de mercadorias
similares, aumenta a procura de um produto substituto, ex.: carne de gado
por carne de frango.
• O Efeito da Utilidade (satisfação) Marginal: quanto maiores forem as
quantidades disponíveis e consumidas de um produto qualquer, menores
serão os graus de sua utilidade marginal.

2 Determine quais as variáveis que compõem a estrutura da Procura e


qual a equação da Lei da Demanda.

R.: A procura de um produto pode ser determinada pelas seguintes variáveis:


• preço de bens substitutos;
• riqueza e distribuição da renda;
• fatores sazonais (ou de temporada) e climáticos;
• propaganda;
• hábitos e preferências do consumido;
• expectativa;
• disponibilidade de crédito de consumo, parcelas, taxa de juros e diversos
prazos.

Dessas variáveis é definida a Função Geral da Demanda, sendo esta:

E
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O
N
O
M
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14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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3 Quais são os dois motivos da reação inversa das quantidades
demandadas em função do preço? E qual é a fórmula matemática da
Lei da Demanda?

R.: Esses dois motivos são:


• Efeito substituição: o bem fica mais barato relativamente aos concorrentes,
com o que a quantidade demandada aumenta.
• Efeito renda: com a queda de preço, o poder aquisitivo do consumidor
aumenta, e a quantidade demandada do bem tende, normalmente, a
aumentar. Isto é, ao cair o preço de um bem, mesmo com sua renda não
variando, o consumidor pode comprar mais mercadorias.
QD = f (P) QD: A quantidade demandada por um determinado produto. E f
(P) : A quantidade procurada em função do preço. As quantidades procuradas
(QD) dependem dos preços (P).

4 O que indica a curva de procura?

FONTE: Disponível em: <https://enciclopediaeconomica.wordpress.com/2012/12/10/


curva-da-procura/>. Acesso em: 8 dez. 2016.

R.: Interpreta o comportamento do consumidor por meio da curva da procura


decrescente, indicando que os consumidores reagem inversamente ao nível
de preços, logo, quanto maiores os preços, menores serão as quantidades
procuradas. Isso em função do efeito substituição e renda disponível.

5 Como pode ser definida a oferta de determinado produto e quais os


E elementos que devem ser levados em consideração?
C
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M
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UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 15
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R.: As várias quantidades a serem oferecidas no mercado pelos produtores,
levando em consideração: a disponibilidade de recursos; a capacidade de
produzir; a capacidade tecnológica; a capacidade de distribuição; e logística
das empresas.
Isso em função dos vários níveis de preços possíveis e em determinado
período de tempo.

6 Qual a função geral da oferta e quais as variáveis que determinam as


quantidades ofertadas?

R.: Variáveis que afetam a oferta de bens e serviços:

7 Determine como é representado o comportamento das empresas por


meio da Lei da Oferta.

R.: • Se preço de um produto aumentar, logo estimula as empresas a


produzirem mais, pois haverá mais receita e lucro.
• As quantidades ofertadas ficam em função do nível de preços praticados
no mercado.

8 Qual é um dos principais fatores da curva da oferta? Explique sua


importância.

R.: Se esse preço de mercado for menor que os custos de produção não
haverá incentivo para produzir. Portanto, um dos fatores mais importantes
da oferta é a estrutura de custos. Custos de produção que são determinados
principalmente pelos preços dos insumos e pelos avanços tecnológicos.

9 Como os avanços tecnológicos podem influenciar na curva da oferta?


E
R.: Novas inovações e invenções fazem produzir mais produtos com menores C
O
insumos, processos mais eficientes e menor tempo durante a cadeia produtiva. N
O resultado disso será o aumento considerável na oferta de produtos e O
M
serviços. I
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16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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TÓPICO 2

1 Como acontece o preço de equilíbrio entre consumidores e


produtores?

R.: • Nos preços mais baixos, embora seja estimulante para os consumidores,
não incentiva os produtores, pois venderão gerando um menor lucro.
• Nos preços altos, estimula os produtores, mas haverá menor quantidade de
pessoas comprando, aumentando os estoques, portanto, os preços deverão
baixar.
• O ponto de equilíbrio entre procura e oferta é o preço ideal. À medida que
o preço se desloca das posições de preços extremos para as intermediárias,
atenuam-se os desequilíbrios entre as quantidades procuradas e as ofertadas,
até que o nível de preço ideal seja atingido.

2 Vamos supor que a quantidade de leite integral procurada no Vale do


Itajaí está entre 75.000 e 110.000 litros/dia, apresentando o seguinte
comportamento de consumo e oferta em função do preço.

E Qual seria o preço de equilíbrio entre a procura e oferta de leite?


C
O
N R.: Neste contexto, a quantidade de leite integral procurada no Vale do Itajaí
O
M
é de 90.000 litros/dia, e o preço médio ideal no mercado é de R$ 2,40.
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 17
NEAD
3 Considerando o mercado de leite integral, se as pessoas começarem
a preferir consumir leite semi-integral, o que vai acontecer com a
demanda de leite integral?

a) Para onde vai se deslocar a curva da procura?


b) Será que preço de equilíbrio também mudará?
c) Faça um gráfico interpretando isso.

R.: a) A curva da procura desse mercado de leite integral irá se deslocar à


esquerda, pois haverá uma menor quantidade de litros consumidos para cada
um dos níveis de preços do mercado.
b) O novo preço de equilíbrio será menor, como mostra o gráfico.
c)

4 A exemplo do leite, mas agora do lado da oferta, o que poderá


acontecer à oferta desse produto se o inverno fosse muito rigoroso?
Haverá uma queda na produção de leite, ou seja, os produtores
produzirão menores quantidades, assim, seus custos de produção
aumentarão.

a) Para onde vai se deslocar a curva da oferta?


b) Será que preço de equilíbrio também mudará? E
c) Faça um gráfico interpretando isso. C
O
N
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18 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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R.:a) A curva da oferta irá se deslocar à esquerda.
b) O novo preço de equilíbrio será maior, como mostra o gráfico.
c)

5 Se houver uma melhora no clima, portanto, maior disponibilidade de


alimento e água para as vacas, o que vai acontecer com a estrutura
da oferta do leite?

a) Para onde vai se deslocar a curva da procura?


b) Será que o preço de equilíbrio também mudará?
c) Faça um gráfico interpretando isso.

R.:a) A curva da oferta irá se deslocar à direita.


b) O novo preço de equilíbrio será menor, conforme mostra o gráfico.

E
C
O
N
O
M
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UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 19
NEAD
c)

6 Como seria a elasticidade-preço de um produto quando existir vários


produtos substitutos?

R.:Teria um comportamento tipicamente elástico.

7 Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda


(procura)?

R.: • A existência ou não de substitutos para o produto.


• Importância do produto no orçamento familiar e a periodicidade com que
é adquirido.
• A essencialidade do produto.
• Horizonte de consumo.

8 Determine qual o significado de elasticidade-preço da oferta e


exponha os graus de sensibilidade da oferta.

R.: A oferta de produtos pode ter diferentes reações às mudanças nos preços,
capacidade de reação que depende da estrutura produtiva de uma empresa.
Existem diferentes graus possíveis de sensibilidade. Isso leva para diferentes
coeficientes de elasticidade-preço da oferta, portanto:
• Para certos produtos, uma pequena alteração nos preços pode provocar
uma alteração muito acentuada nas quantidades ofertadas, isso a curto prazo. E
• Para outros, mesmo uma alteração muito acentuada nos preços não tem C
O
capacidade de provocar grandes modificações nas quantidades ofertadas, N
isso a curto prazo. O
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20 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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9 Como é caracterizada a elasticidade ofertada da energia elétrica?
Como se explica esse comportamento?

R.: Oferta inelástica, pois a expansão relativa das quantidades ofertadas


é menor do que proporcional ao incremento relativo dos preços.  € < 1,0
Neste caso:
• A disponibilidade de recursos (naturais, humanos e de capital) são
relativamente escassos.
• O fator tempo vai demorar vários anos para atingir um aumento na
capacidade de fornecimento de energia elétrica.

10 Como é caracterizada a elasticidade oferta do pão? Como se explica


esse comportamento?

R.: Oferta bem elástica, pois a expansão relativa das quantidades ofertadas
é mais do que proporcional ao incremento relativo dos preços.  € > 1,0
Neste caso:
• A disponibilidade de recursos (naturais, humanos e de capital), seriam de
fácil acesso.
• O fator tempo demora questão de dias para atingir um aumento na
capacidade de fornecimento de pães.

11 Como funcionam os fatores que determinam a elasticidade-preço


da oferta? Exponha situações de fator tempo e disponibilidade de
recursos.

R.: O fator tempo: existem casos em que não há condições de suprir, a curto
prazo, as quantidades ofertadas em função das variações observadas nos
preços.
• Há produtos que podem aumentar a sua oferta no mercado em questão de
dias: pão, pastéis.
• Há produtos que podem aumentar a sua oferta no mercado em questão de
meses: ovos, tomates, camisetas.
• Há produtos que podem aumentar a sua oferta em questão de anos: rede
elétrica, nova moradia, veículos, equipamento.
A disponibilidade de recursos (naturais, humanos e de capital): quanto mais
flexível for a disponibilidade desses recursos, mais elásticos serão os produtos
a serem produzidos.
• Para aumentar a produtividade de pães, é só questão de comprar mais
farinha, ovos, óleo.
• Para aumentar a produtividade de carros, deve-se negociar com os
E fornecedores para que eles possam aumentar a quantidade e disponibilidade
C dos insumos fornecidos.
O
N
O
M
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 21
NEAD
12 Com um aumento na produção de leite, o quilo de queijo teve uma
queda drástica no seu preço passando de R$ 22,00 para R$ 14,00.
Quando o preço estava em R$ 22,00 as quantidades procuradas eram
de 1.000 quilos, e após a queda do preço para R$ 14,00 as quantidades
procuradas aumentaram para 1.500 quilos. Levando em consideração
esses dados, determinar a elasticidade desse produto, e se ele é
elástico ou inelástico.

R.: a) Preço 1: R$ 22,00  quantidades procuradas (Q) 1.000 quilos.


b) Preço 2: R$ 14,00  quantidades procuradas (Q) 1.500 quilos.
c) Porcentagem de variação do preço  - 36,36% = ( ) x 100.
d) Porcentagem de variação quantidades  50,00% = ( -1) x 100.
e) Є=  Є = 1,38  produto elástico, pois sua elasticidade
é maior que um.

TÓPICO 3

1 Determine qual é a análise comportamental do consumidor e qual é


o limite às satisfações dos consumidores.

R.: Essa análise comportamental do consumidor é conhecida como o conceito


econômico da maximização da satisfação, ou seja, a utilidade do consumidor.
O limite na procura, em vista de satisfazer as necessidades, é o nível de
renda disponível para consumir.

2 Quais os determinantes no comportamento racional do consumidor?

R.: As determinantes são o preço, o efeito substituição e a utilidade marginal.

3 Por que a utilidade marginal é decrescente?

R.: Porque o grau de utilidade adicional de uma unidade a mais de um


produto será menor que o grau de utilidade da primeira unidade, pois existe
uma menor satisfação nas unidades adicionais consumidas, e isso, apesar
do grau de utilidade total, vai se acrescentando.

4 Como o consumidor maximiza o seu grau de satisfação? E


C
O
R.: Através da utilidade marginal de um conjunto de produtos complementares. N
O
Conjunto de produtos que darão uma utilidade total ainda maior ao consumidor, M
se comparar ao consumo de um só produto. I
A
22 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
5 Quais as limitações para maximizar a utilidade marginal? Cite um
exemplo de escolha comparativa, entre uma família de classe média
e classe alta.

R.: Preços e Renda disponível. Assim, quanto maior é a renda de um


consumidor, maior será sua capacidade de consumir produtos diferenciados,
visando satisfazer suas necessidades, ou seja, qualidade e/ou quantidade.
Exemplo: uma família de classe média escolhe ir de férias para uma praia
próxima, enquanto uma família de classe média alta poderia escolher ir de
férias para uma praia no Caribe.

6 Qual a relação entre utilidade marginal e preços diferenciados?

R.: A relação é que o consumidor tem à disposição uma série de produtos


diferenciados, assim, fazendo a escolha que encaixe melhor entre a utilidade
marginal do produto e a renda disponível. Exemplo: escolher entre ir ao cinema
e ficar em casa assistindo a um filme alugado.

7 Como pode ser interpretado o conceito da curva da indiferença?

R.: Uma interpretação gráfica da teoria da escassez relativa de um produto


em função de outro. Interpretação gráfica que sintetiza a teoria da curva de
indiferença.

8 Como pode ser interpretado o conceito de Restrição Orçamentária?

R.: O desejo de consumir nem sempre significa ter as condições financeiras.


Para consumir precisa-se de renda disponível. Assim, o consumidor é limitado
pela restrição orçamentária, implicando capacidade de comprar produtos cujo
valor não possa implicar um gasto além de seu orçamento. Limite de gasto
que está em função dos preços unitários dos produtos e serviços. Portanto,
a restrição orçamentária está vinculada a dois fatores: renda disponível e
preço unitário. Cada consumidor tem sua própria escolha relativa em função
de suas necessidades, desejos e renda, portanto, cada consumidor constrói
suas próprias decisões orçamentárias em função de suas necessidades,
desejos e renda.

E TÓPICO 4
C
O
N 1 Qual a diferença entre receita total e marginal?
O
M
I
A
R.: As receitas totais são as unidades vendidas durante um período de tempo
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 23
NEAD
vezes o valor unitário, ou seja: Quantidade vendida x Preço Unitário.
A receita marginal será a receita adicional de mais uma unidade vendida.

2 Segundo a análise marginalista, como pode se potencializar as vendas


e qual a relação disso com a lei da demanda?

R.: Segundo a análise marginalista, para potencializar ao máximo as vendas,


deverá se fazer uma análise gradativa de queda do preço unitário e efeito
disso nos acréscimos das vendas marginais.
A procura por um produto é inversamente proporcional ao preço. Eis a
aplicação desta lei no momento de maximizar as vendas de uma empresa,
observando que à medida que o preço cai, a procura aumenta, gerando
aumentos nas quantidades vendidas.

3 A receita marginal sempre gera receitas totais maiores? Determine


em que ponto as vendas são otimizadas.

R.: A receita marginal gera aumentos nas vendas sim, mas até um limite.
A partir de um ponto, o valor das receitas das unidades vendidas decorrentes
da queda dos preços do produto não aumentará, pelo contrário, começará
a decrescer.
Portanto, a partir do ponto que a receita marginal é igual ou próxima de ZERO,
a receita marginal será negativa, logo, a queda do preço não gerará receitas
maiores, ela vai começar a ter uma receita marginal negativa que leva para
uma receita total menor.

4 Na tabela a seguir, escolha o nível de quantidades vendidas, no qual


poderá se maximizar as receitas, aplicando o conceito de receita
marginal.

E
C
O
N
O
M
I
A
24 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.:

Nos 60 pratos é que as vendas serão maximizadas, quando a receita marginal


se aproxima do ZERO.

Processo de cálculo: para cada nível de quantidades vendidas deve-


se fazer o seguinte cálculo:
• Receita Total: devem-se multiplicar as quantidades vendidas
x preço unitário, exemplo: quando se vender 40 pratos  R$
640 = 40 x R$ 16,00.
• Receita Marginal: deve-se restar a receita total em um
nível de vendas menos a receita marginal do nível anterior,
exemplo:
Nível de vendas Receita Total Marginal
Nível 50 pratos vendidos R$ 700,00
Nível 50 pratos vendidos R$ 640,00 R$ 60,00 (700 – 640)

• Receita Marginal Unitária: deve-se dividir a receita marginal


pelas quantidades de pratos adicionais vendidos (acréscimo
marginal), isto é, mais 10 pratos. Exemplo:
• Nível de vendas de 50 pratos, logo, R$ 6,00 = R$ 60 / 10.
E
C
O
N
O 5 O ponto em que é gerado a maximização das receitas é de fato o
M
I
ponto de maximização dos lucros? Explique.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 25
NEAD
R.: Não necessariamente, pois é necessário observar a estrutura de custos.
É preciso analisar a minimização (aprimoramento) dos custos, através do
comportamento dos custos fixos e variáveis.

6 Como pode ser definido o conceito de Economia de Escala? Cite um


exemplo.

R.: A economia de escala acontece quando um processo produtivo começa a


aproveitar gradativamente sua capacidade instalada, diluindo os custos fixos
por meio de maiores volumes produzidos. Logo, levando a uma otimização
dos fatores produtivos e diminuindo os custos médios por unidade produzida.
Exemplo disso, pode-se observar na produção média de uma indústria
analisando dois níveis de produção.
O primeiro nível, produzindo, vamos supor 100 unidades, com um custo fixo
de R$ 8.000,00 e um custo variável por unidade produzida de R$ 38,00. Esse
nível de produção leva para um custo total de R$ 11.800,00, isto é, R$ 8.000
+ R$ 38,00 x 100.
O segundo nível, produzindo, vamos supor 120 unidades, com um custo fixo
de R$ 8.000,00 e um custo variável por unidade produzida de R$ 36,00. Esse
nível de produção leva para um custo total de R$ 12.230,00, isto é, R$ 8.000 +
R$ 36,00 x 120.
Embora o “custo total” seja maior no segundo nível de produção, o custo
médio unitário será menor. No primeiro nível, o custo médio unitário é de R$
118,00 (R$ 11.800 / 100). E no segundo nível, o custo médio unitário será de
R$ 101,92. Essa redução do custo médio é um claro exemplo da economia
de escala.

7 Qual a diferença entre custo médio por unidade produzida e custo


marginal?

R.: O custo médio por unidade produzida é o custo unitário, ou seja, o custo
total mais o custo variável dividido pelas unidades produzidas; enquanto o
custo marginal representa o custo de produzir mais uma unidade à medida
que a produção vai se aproximando do potencial produtivo.

8 Observando a seguinte tabela, determine qual é o custo médio e qual


é o custo marginal no nível que a padaria maximiza seus custos.

Nível de produção Custo Médio Marginal


E
C
Nível 30 Quilos R$ 5,50 O
N
Nível 40 Quilos R$ 4,75 R$ 0,75 (5,50 – 4,75) O
M
I
A
26 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
9 Seguindo a análise da padaria e considerando a tabela a seguir,
determine em que nível de produção a empresa potencializa seu
lucro. Explique por que o nível em que o lucro é maior não é quando
o custo unitário é o menor.

R.: A empresa potencializa seu lucro quando atinge os 50 quilos de pão ao


dia, nesse nível de produção o custo unitário não é maior que o ideal, mas
nesse nível vai se potencializar os custos com o preço unitário de venda.

10 Determine quando uma empresa pode potencializar o lucro.

R.: A maximização do lucro acontece quando a diferença “positiva” entre a


receita total e os custos totais forem maiores, ou seja, deve acontecer nas
quantidades produzidas e vendidas onde o referente marginal das vendas
(unidade) for igual ao referente marginal dos custos (unidade).  O Ponto de
maximização do lucro também é o ponto em que a receita marginal é igual
ao custo marginal.

UNIDADE 3

E TÓPICO 1
C
O
N
O
1 A teoria econômica pode ser dividida em dois grandes campos de
M estudos: a microeconomia e a macroeconomia. A primeira estuda o
I
A comportamento dos agentes econômicos tomados individualmente.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 27
NEAD
Já a segunda se preocupa com os grandes agregados econômicos.
Com base nas características que diferenciam estes dois campos de
estudo, analise as sentenças abaixo e marque com um X aquela que
expressa melhor o campo de estudo da macroeconomia:

a) ( ) O estudo sobre o comportamento do consumidor de uma cidade.


b) (x) O percentual de desemprego de uma economia.
c) ( ) A evolução dos preços do saco de feijão de uma região produtora.
d) ( ) O nível de vendas do comércio de uma cidade.

2 Podemos dividir a análise macroeconômica em cinco estruturas


básicas: o mercado de bens e serviços; o mercado de trabalho; o
mercado monetário e de títulos; o mercado de divisas. Com base nas
características de cada um deles, associe a primeira coluna com a
segunda:

(a) Mercado de bens e serviços


(b) Mercado de trabalho
(c) Mercado monetário
(d) Mercado de títulos
(e) Mercado de divisas

(e) A principal variável é a taxa de câmbio.


(d) A principal variável é o preço dos títulos.
(b) O equilíbrio é dado quando: oferta de mão de obra = demanda de mão
de obra.
(a) O equilíbrio é dado quando: oferta agregada de bens e serviços = demanda
agregada de bens e serviços.
(c) As principais variáveis são a taxa de juros e o estoque de moeda.

3 Através das políticas macroeconômicas, o governo intervém na


economia objetivando alcançar o equilíbrio das principais variáveis,
como a estabilidade de preço, a distribuição de renda, o crescimento
econômico e o elevado nível de emprego. Com base nisso, analise as
afirmativas a seguir e classifique V para as sentenças verdadeiras e
F para as falsas:

(F) Fazendo uso dos mecanismos da política fiscal expansiva o governo irá
“desacelerar” a economia.
E
(F) A política cambial e comercial diz respeito à atuação do governo na C
formação da taxa de juros básicos da economia. O
N
(V) Caso seja necessário diminuir o volume de moeda em mãos dos O
M
I
A
28 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
agentes econômicos, o governo deve fazer uso de uma política monetária
contracionista.
(F) Com a política de rendas o governo objetiva estimular as exportações e
desestimular as importações.

Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:


a) ( ) F – V – V – F
b) ( ) F – F – V – V
c) (x) F – F – V – F
d) ( ) V – F – V – F

4 A macroeconomia é a parte da teoria econômica que se preocupa


com os grandes agregados da economia. Podemos dizer que este
campo de estudo ganhou mais relevância a partir da crise de 1929,
principalmente com John Maynard Keynes. Antes disso, a corrente
marginalista, que priorizava uma análise microeconômica, era
hegemônica nas análises econômicas. Disserte acerca da importância
de Keynes para a evolução da macroeconomia.

R.: John Maynard Keynes é considerado o fundador da macroeconomia,


sendo sua principal obra a “Teoria geral do emprego, do juro e da moeda”
(publicada em 1936), tida como um marco dessa ótica de análise. Keynes
procurou entender a crise de 1929 e propôs medidas para ajudar os países a
superá-la. Dentre essas medidas, destacou-se o princípio da demanda efetiva,
que contrariava a Lei de Say. Ao analisar a crise, Keynes se preocupou com
os grandes agregados da economia, colocando em evidência os pressupostos
da macroeconomia. A partir daí este campo de estudo se desenvolveu
profundamente.

5 Um dos instrumentos da política macroeconômica é a política fiscal. A


política fiscal refere-se às ações do governo quanto aos seus gastos
e receitas. Podemos dizer que existem dois “tipos” de política fiscal:
a expansiva e a restritiva. Com base nisso, responda:

a) O que vem a ser uma política fiscal restritiva?

R.: A política fiscal restritiva é aquela utilizada para contrair a demanda


agregada. Isto é, o governo utiliza mecanismos para aumentar os impostos e
para reduzir os seus gastos. Isso com o objetivo de desestimular o consumo
E
C e assim, “desaquecer” a economia.
O
N
O
M
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 29
NEAD
b) O que vem a ser uma política fiscal expansiva?

R.: A política fiscal expansiva é aquela utilizada para estimular a demanda


agregada, ou seja, o governo utiliza mecanismos para aumentar os seus
gastos e para reduzir os impostos. O objetivo disso é alavancar o consumo
e assim, “aquecer” a economia.

TÓPICO 2

1 A contabilidade social é um mecanismo utilizado para medir o nível


de atividade econômica de um país. Duas maneiras utilizadas para
isso se dão através da metodologia do produto nacional bruto (PNB)
e do produto interno bruto (PIB). Qual a diferença entre estes dois
indicadores?

R.: A grande diferença está no fato de que, no cálculo do PIB, não entra a
conta da renda líquida dos fatores externos (RLFE), ou seja, no cálculo do
PNB é considerado o valor agregado de todos os bens e serviços finais
produzidos por uma economia, independentemente do território econômico
em que os recursos foram gerados. Por exemplo, no caso do Brasil, leva-se
em conta o que foi produzido apenas pelas empresas brasileiras, tanto as
instaladas no território nacional, quanto aquelas instaladas em outros países
(mas pertencem a brasileiros). Já o cálculo do PIB considera apenas o valor
agregado de todos os bens e serviços produzidos dentro do território de um
país, independentemente da nacionalidade dos donos das empresas. Por
exemplo, no cálculo do PIB brasileiro, só é contabilizada a produção realizada
dentro das fronteiras nacionais, tanto das empresas brasileiras, como das
multinacionais.

2 Para medir o aumento real no PIB de uma economia é necessário


descontar a inflação do período. Suponha que o PIB nominal da
economia do país Verde foi de R$ 13.000,000 em 2011. No ano
seguinte, isto é, em 2012, chegou a R$ 18.000,000. Sendo que o índice
de preços do período foi de 115 (tendo como ano-base 2011), qual o
PIB real de 2012 (a preços de 2011)?

E
C
O
N
O
M
I
A
30 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
a) ( ) R$ 18.000,00
b) ( ) R$ 16.250,55
c) (x) R$ 15.652,17
d) ( ) R$ 17.550,21

3 Existem algumas maneiras utilizadas para se medir a atividade


econômica de um país. Dentre elas, destacam-se os conceitos de
renda nacional (RN), produto nacional (PN) e despesa nacional (DN).
Tendo em vista as características desses três conceitos, analise as
sentenças a seguir e classifique V para as sentenças verdadeiras e
F para as falsas:

(F) Estas três óticas de medição da produção de uma economia sempre


resultarão em valores diferentes.
(V) Se calcularmos o resultado econômico de um país com base na renda
nacional, estaremos levando em conta os pagamentos feitos aos recursos
de produção.
(V) O conceito de produto nacional (PN) nos mostra o valor da produção de
uma economia pela ótica do produto, isto é, de quem produz e vende.
(V) A despesa nacional (DN) é o gasto dos agentes econômicos com o
produto nacional.

Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:


a) ( ) F – V – V – F
b) ( ) V – V – V – F
c) (x) F – V – V – V
d) ( ) V – F – V – F

4 Alguns problemas podem surgir na medição do produto da economia,


como por exemplo, o problema da dupla contagem, ou seja, pode
não ser descontado o valor dos bens intermediários no cálculo do
produto final. Para corrigir esse problema, utiliza-se o conceito de
valor adicionado. Disserte sobre este conceito.

E R.: Ao utilizar a metodologia do valor adicionado é possível excluir os bens


C
O
intermediários da contabilização do produto nacional. Ele corresponde ao
N valor que cada estágio produtivo adiciona ao produto de uma economia. Para
O
M encontrar o valor adicionado, subtrai-se do valor bruto da produção a compra
I
A
de bens e serviços intermediários.
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 31
NEAD
5 A contabilidade social é o registro contábil da atividade econômica
de um país, realizado geralmente, no período de um ano. Com auxílio
desta metodologia é possível conhecer os principais agregados
macroeconômicos, desde o produto nacional, a poupança agregada,
o consumo agregado, as receitas e as despesas públicas, o
detalhamento das relações econômicas com o resto do mundo, entre
outros. Com base na contabilização dos agregados macroeconômicos
estudados, associe a primeira coluna com a segunda:

(a) Depreciação
(b) Déficit público
(c) Renda pessoal disponível
(d) Investimento agregado
(e) Renda líquida dos fatores externos

(b) Ocorre quando o governo gasta mais do que arrecada.


(c) Parcela da renda gerada no processo produtivo que fica em poder das
famílias.
(e) Resultado da subtração: renda recebida do exterior (RR) – renda enviada
ao exterior (RE).
(a) Máquinas e equipamentos que se desgastam no processo produtivo.
(d) É composto pelo investimento em bens de capital mais a variação de
estoques não consumidos no período.

TÓPICO 3

1 Os agentes econômicos precisam de moeda. Em economia, podemos


distinguir três grandes razões pelas quais demanda-se moeda. Quais
são elas? Explique cada uma.

R.: As três grandes razões pelas quais demanda-se moeda são: 1) Para
transações: as pessoas precisam de moeda em mãos para as transações
do cotidiano; 2) Para precaução: pessoas e empresas precisam se precaver
diante de pagamentos inesperados; 3) Por especulação: como a moeda
tem liquidez imediata, investidores necessitam dela para viabilizar novos
investimentos.

2 Podemos definir a moeda como um ativo financeiro de aceitação geral E


que é utilizado para intermediar as transações econômicas, enfim, C
O
para o pagamento dos bens e serviços do cotidiano. Em economia, N
O
dizemos que ela tem três funções básicas. Quais são elas? Explique M
cada uma. I
A
32 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
R.: A moeda é meio de troca, utilidade de medida e reserva de valor. Por meio
de troca entende-se a capacidade que a moeda tem para intermediar a troca
de bens e serviços distintos. Por unidade de medida entende-se a capacidade
que a moeda tem para expressar, em unidades monetárias, os valores dos
bens e dos serviços produzidos. E reserva corresponde ao fato de a moeda
ser guardada para uso posterior, servindo como poupança.

3 A demanda agregada corresponde à soma de todos os gastos


planejados dos agentes econômicos, analisados de forma agregada.
De que se compõe a demanda agregada de uma economia?

R.: A demanda agregada (DA) é composta pela despesa das famílias com
bens e consumo (C); pelos gastos das empresas com investimentos (I), pelos
gastos do governo (G) e pelas despesas líquidas de setor externo importações
e exportações (X – M). RESUMINDO: DA = C + I + G (X – M).

4 Na análise do mercado de bens e serviços, leva-se em consideração


as hipóteses do modelo keynesiano: economia com desemprego; o
nível geral de preços constante; ótica do curto prazo; oferta agregada
potencial fixada ao curto prazo; o princípio da demanda efetiva/
agregada. Com base nestas hipóteses, analise as sentenças e assinale
V para verdadeiro e F para falso:

(V) O curto prazo define-se por um período em que ao menos um dos fatores
de produção permanece constante.
(F) A oferta agregada é a soma de todos os gastos planejados dos agentes
macroeconômicos.
(V) Podemos resumir a demanda agregada: DA = C + I + G + (X – M).
(V) No caso de uma economia com desemprego, se ocorrer um aumento
da demanda, as empresas elevarão a produção e não os preços, já que
estão com capacidade ociosa.

Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:


a) ( ) F – V – V – F
b) ( ) V – F – V – F
c) (x) V – F – V – V
d) ( ) F – F – F – V

5 Ao estudarmos o mercado de bens e serviços, a partir da hipótese


E
C do modelo básico, o multiplicador keynesiano de gastos ganha
O
N
evidência. O que ele significa?
O
M
I
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 33
NEAD
R.: No caso de uma economia que não esteja operando em plena capacidade,
o multiplicador keynesiano mostra que, se houver incentivo na demanda
agregada, haverá um aumento na renda nacional mais do que proporcional
ao aumento da demanda.

TÓPICO 4

1 O comércio internacional é o conjunto de trocas de mercadorias e de


serviços entre os residentes de diversos países. Quando atentamos
para todas as relações econômicas internacionais, não podemos
restringi-las apenas ao fluxo de produtos, serviços e rendas. É
necessário atentar para todos os tipos de transações que ocorrem
entre os países, que vão além destas citadas. Um mecanismo que
retrata todas estas transações é o balanço de pagamentos. Sobre
ele, responda:

a) O que vem a ser o balanço de pagamentos?

R.: O balanço de pagamentos é o registro contábil de todas as transações


econômicas realizadas entre os agentes econômicos de um país com o resto
do mundo, em um período de tempo. Entram neste balanço informações sobre
os fluxos de comércio, de renda, empréstimos, donativos, financiamentos,
seguros, entre outros.

b) Em síntese, quais contas o compõem?

R.: Sinteticamente: a) balança comercial; b) serviços e rendas (balança); c)


transferências unilaterais correntes; d) balanço das transações correntes (ou
saldo em conta corrente); e) conta capital e financeira; f) erros e omissões;
g) saldo do balanço de pagamentos; h) variação das reservas.

2 Para podermos realizar qualquer tipo de transação com o resto do


mundo (viagens internacionais, compra de produtos importados,
por exemplo) precisamos de moeda estrangeira. Assim, precisamos
trocar o dinheiro nacional por moeda estrangeira. E, para isso, faz-
se necessária a taxa de câmbio. Afinal, o que vem a ser a taxa de
câmbio? Dentre as alternativas, escolha a que estiver correta:

a) ( ) A taxa de câmbio é o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade


E
de moeda nacional. C
b) ( ) A taxa de câmbio é o preço das reservas internacionais que um país O
N
dispõe. O
M
I
A
34 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
c) (x) A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade
de moeda estrangeira.
d) ( ) A taxa de câmbio possui preço do ouro, comparado à moeda estrangeira.

3 Entende-se por regime cambial, o modelo de taxa de câmbio que o


país adota. É possível classificar o regime cambial em dois grandes
grupos: o regime de taxas fixas e o regime de taxas flutuantes.
Existem, ainda, dois sistemas intermediários: o regime de bandas
cambiais e o de flutuação suja. Com base nesses conceitos, associe
a primeira coluna com a segunda:

(a) Regime de câmbio flutuante


(b) Regime de bandas cambiais
(c) Regime de câmbio fixo
(d) Regime de flutuação suja

(d) É um sistema misto, em que a taxa de câmbio continua sendo determinada


pelo mercado, mas o Banco Central intervém, para limitar sua instabilidade.
(a) A taxa é determinada pelo mercado, sem intervenção do Banco Central.
(b) A taxa flutua dentro de um intervalo com limites mínimos e máximos,
determinados pelo Banco Central.
(c) O Banco Central fixa, de maneira antecipada, a taxa de câmbio.

4 As relações comerciais de um país com o resto do mundo são


afetadas por inúmeros fatores, dentre eles, a valorização cambial e
a desvalorização cambial. Com base nas características, tanto de um
processo de valorização do câmbio quanto de uma desvalorização
do câmbio, analise as sentenças a seguir e classifique V para as
sentenças verdadeiras e F para as falsas:

(V) Um processo de valorização cambial tende a desestimular as exportações


e a estimular as importações.
(F) Um processo de desvalorização cambial tende a estimular as importações
e a desestimular as exportações.
(F) Com um processo de desvalorização cambial, a moeda nacional fica mais
“forte”, se comparada à moeda estrangeira.
(V) Um processo de valorização do câmbio pode impactar negativamente as
empresas despreparadas para competir internacionalmente.
E
C Analise as sentenças e assinale a que contém a sequência correta:
O a) ( ) F – F – V – V
N
O b) (x) V – F – F – V
M
I c) ( ) F – V – F – V
A d) ( ) V – F – V – F
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 35
NEAD
5 Quando nos referimos ao balanço de pagamentos (BP) – a conta
denominada “balanço das transações correntes (ou saldo em conta
corrente)” – é muito importante analisar a condição de um país quanto
a sua situação no comércio internacional. Tendo esta conta específica
em mente, o que significa dizer que um país tem um saldo negativo
em transações correntes?

R.: Caso um país apresente um saldo negativo nas transações correntes,


significa que há formação de poupança externa positiva, ou seja, o
país aumentou seu endividamento externo em termos financeiros.
Simplificadamente, “comprou mais bens e serviços do que vendeu”.

TÓPICO 5

1 A inflação é um fenômeno que atinge muitas economias. Se ela não


for controlada, resulta em inúmeros problemas socioeconômicos,
principalmente para aqueles que têm uma renda fixa. Afinal, com
a elevação dos preços, os salários “ficam menores” e as pessoas
perdem o poder de compra. Um dos tipos mais comuns de inflação é
a de demanda. Para controlar esse tipo de inflação, o governo pode
utilizar alguns instrumentos de política fiscal e de política monetária.
Com base nisso, responda:

a) Quais medidas de política fiscal devem ser tomadas para controlar a


inflação de demanda?

R.: Para combater a inflação de demanda o governo deverá utilizar


mecanismos de política fiscal restritiva, ou seja, deverá aumentar os impostos
e diminuir os gastos do governo. Com isso, o nível de demanda agregada
cairá.

b) Quais medidas de política monetária devem ser tomadas para controlar


a inflação de demanda?

R.: Nesse caso, para combater a inflação de demanda, o governo deverá


utilizar mecanismos de política monetária contracionista. Dentre eles: aumento
da taxa do depósito compulsório e venda de títulos públicos. Estas ações
“retiram” moeda da economia e retraem a demanda agregada. E
C
O
2 A inflação é um processo de aumento contínuo e generalizado dos N
O
preços de uma economia. Podemos distinguir três tipos de inflação: M
I
A
36 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
NEAD
a de demanda, a de custos e a inercial. Sobre uma inflação de custos,
ela pode ser provocada:

a) ( ) Por uma elevação dos gastos do governo.


b) (x) Por aumentos reais nos salários (acima da inflação e do aumento
da produtividade) e demais insumos produtivos.
c) ( ) Por uma redução dos impostos cobrados pelo governo.
d) ( ) Por uma redução do poder de compra dos consumidores.

3 A inflação está presente tanto em países em desenvolvimento,


quanto nos países desenvolvidos. Este processo gera problemas
econômicos, sociais e políticos. Quais efeitos a inflação provoca
sobre a população que vive de renda fixa?

R.: A inflação provoca uma redução no poder aquisitivo das pessoas


que dependem de um rendimento fixo. E nessa situação estão todos os
assalariados. Com o passar do tempo, os salários ficam relativamente
menores e com um menor poder de compra. Quem depende de um rendimento
fixo fica, literalmente, mais pobre.

4 Imagine que você foi ao supermercado e percebeu que o preço


do quilo de feijão aumentou. Apesar disso, os preços dos demais
produtos continuaram iguais, ou seja, sem alteração. Nesse caso,
podemos dizer que a taxa de inflação está aumentando?

R.: Não, nesse caso não há aumento da taxa de inflação. Isso porque a
inflação é um aumento persistente e generalizado no nível geral de preços
de uma economia. Portanto, o aumento no preço de apenas um produto não
se configura como inflação, ele pode ter sido ocasionado por outros fatores.

5 A inflação resulta na perda do poder aquisitivo da moeda. Podemos


distinguir três tipos de inflação: a de demanda, a de custos e a inercial.
Sobre as características de cada um destes tipos, relacione a primeira
coluna com a segunda:

(a) Inflação inercial


(b) Inflação de custos
(c) Inflação de demanda
E
C (b) Uma das explicações para sua ocorrência associa-se aos choques de
O
N
oferta.
O (c) Refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção
M
I disponível.
A
UNIASSELVI GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 37
NEAD
(a) A taxa de inflação é incorporada ao comportamento dos agentes
econômicos.
(c) Para combatê-la é necessário diminuir os gastos do governo e aumentar
a carga tributária.

E
C
O
N
O
M
I
A

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