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Política Agrícola Comum – PAC (pág.

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1. Noção de PAC
Criada em 1962, em 6 países (Alemanha, Itália, França, Luxemburgo,
Bélgica e Holanda)
É um sistema de subsídios à agricultura e programas de desenvolvimento.
É a mais importante política da União Europeia.

2. Objetivos da PAC:
 Aumentar a produtividade
 Garantir um bom nível de vida aos agricultores
 Estabilizar mercados
 Garantir fornecimentos regulares
 Garantir preços razoáveis ao consumidor
São as metas que se pretende conquistar para melhorar o setor agrícola.

3. Os principais pilares/princípios em que se assenta a PAC:

PAC
Mercado Comum Solidariedade Financeira:

Baseia-se na livre troca; Os mais ricos financiam os


e em regras comuns: pobres.

- Preços e concorrência. Feoga

Preferência pelos produtos Fundo financeiro


Europeus:

Taxa às importações;

Subsídios às exportações;
Feoga
Feoga Orientação Feoga Garantia

Feoga Orientação: Financia os programas e projetos a melhorar as infraestruturas e o


emparcelamento.

Feoga Garantia: - Subsidia a regulação de preços: exportações; - apoio direto ao agricultor;

- armazenamento.

4. Resultados da PAC até 1992

Modernização

Foi garantido o fornecimento em quantidade e qualidade

Foi conseguido preços razoáveis e estabilização de mercados

Aumentou o rendimento agrícola

5. Problemas da PAC Resultam do desajustamento entre a oferta e a procura.

Os excedentes = sobra, em quantidades impossíveis de escoar nos mercados


gerando custos muito elevados de armazenamento;

Graves Problemas Ambientais, motivados pela intensificação das produções;

Tensão entre os principais exportadores mundiais devido às medidas


protecionistas e devido à política de incentivos de exploração;

Conceito de Medidas Protecionistas: são dificuldades impostas às importações,


para promover produtos nacionais.

6. Análise das sucessivas reformas da PAC


 1984 – Criação do sistema de quotas à produção (estabelece um limite de
produção para cada país)
 1988 – Introdução de medidas destinadas a reduzir a área cultivada:

SET-ASIDE, ou sistema de retirada de terras aráveis – retirada 15% da área


de produção de cereais em explorações que ultra passavam as 92 toneladas por ano.

Incentivos à reforma antecipada


Reconversão dos produtos excedentários, baseada na atribuição de
prémios aos produtores que se comprometeram a reduzir a produção.

 1992 – 1º Reforma da PAC (Tratado de Maastricht) – deu origem á “Nova PAC”

- Principais medidas:

- Substituição dos apoios financeiros em função do volume da


produção, por apoios em função da dimensão (hectares).

- Medidas pró-ambientais:

- Pousio Temporário, para descanso das terras

- Prática da Agricultura Biológica

- Silvicultura

- Apoio à pluriatividade

 1999/2000 – “Agenda 2000” – Aprofundamento da Reforma de 1992

- Grandes prioridades:

- Desenvolvimento rural

- Qualidade Alimentar

- Ambiente

- Agricultura Sustentável

Conceito de Medidas Agroambientais -> Principal medida da nova reforma: Pagamento por
hectare condicionada pelo cumprimento de medidas ambientais (limpeza de terrenos).

7. Caracterizar a adesão de Portugal à PAC (CEE)


- Foi criado o PEDAP – Programa específico de desenvolvimento da agricultura
portuguesa. De 1986 a 1995. Aposta na modernização e aproximação à
Europa.

8. Analisar os resultados da PAC em Portugal

Quotas

A política de subsídios

Os projetos cofinanciados
Modernização do setor agrícola

 Potencialização (valorizar) do Setor Agrícola:


1. Compreender a realidade Agrícola Nacional no contexto da economia global

- A modernização;

- A competitividade;

- A exigência de qualidade;

2. Como valorizar o setor:

- Qualidade;

- Diversificação cultural e valorização dos produtos tradicionais;

- Investimento tecnológico;

- Emparcelamento (simples ou integrado)

2.1 Compreender a importância da Floresta e da Silvicultura quanto aos seguintes


aspetos:

A - Importância económica

B - Importância no Equilíbrio ambiental e dos Ecossistemas

C - Importância Social - Celulose

Como matéria-prima para a indústria - Mobiliário

A - Serrações

Sub-produtos da floresta - Construção Civil

- Garante a Biodiversidade

- Regula a humidade e a temperatura ambiental

B - Protege os aquíferos

- Evita a Erosão

- Produz Oxigénio e absorve Dióxido de Carbono


- Dá emprego;

- Permite às populações o acesso a recursos Florestais;

2.2 Compreender a importância do Ordenamento, no contexto dos Incêndios


Florestais:

Deve-se ter em conta:

- As espécies Florestais;

- A densidade populacional

- A adequação ao ambiente pedoclimático

- A limpeza

- Os acessos

- A alternância com a Agricultura

2.4 Associativismo

Compreender as vantagens do Associativismo (pág.46) :

- Defender melhor os interesses dos Produtores;

- Aumentar a informação sobre os mercados;

- Melhorar a promoção dos Produtos;

- Garantir a sua Comercialização;

- Aumentar a capacidade de negociação nos mercados;

- Evitar a atuação abusiva dos intermediários;

- Proporcionar informação sobre novas técnicas e práticas de


produção;

Cooperativas de Agricultores

Formas de Associativismo Regionais

Associações de Agricultores Produtos Específicos


3. Conhecer os Programas e Fundos da EU
 FEOGA Garantia e FEOGA Orientação

Em 2005 foi substituído pelo FEAGA e pelo FEADER

 QCA foi substituído pelo QREN (revisto de 7 em 7 anos) – Financiamento para a


Agricultura.
 PEDAP

*NOVAS OPORTUNIDADES PARA AS ÁREAS RURAIS

 Introdução:

- Como valorizar as áreas rurais?

- Como aproveitar os recursos endógenos?

1. Compreender a “Multifuncionalidade” como forma de potencializar as áreas rurais:

 Trata-se de atividades alternativas/complementares à Agricultura;


 Implica a valorização dos recursos locais;
 Diversificação de base económica;

2. Identificar as Fragilidades das áreas rurais:

 Demográficos -> Envelhecimento, abandono, qualificação


 Estrutura fundiária e dimensão económica
 Falta de Equipamentos sociais e coletivos

3. Identificar os recursos endógenos das regiões rurais:

- Cultural

PATRIMÓNIO - Paisagístico

- Histórico, Religioso

- Gastronómico

- etc.

4. Que oportunidades de aproveitamento existem?

 Turístico e Lazer
 Desporto (Pesca, Caça, Esqui, Remo, Canoagem, Para-pente…)
 Aproveitamento energético: Hídrico, eólico, solar, biomassa…
 Indústria
5. Compreender o papel dos agricultores enquanto “atores” no processo de valorização e
desenvolvimento rural sustentável:

 Responsabilização destes: os apoios são condicionados pelas medidas agroambientais


=> Ecocondicionalismo. São incentivados a diversificar a sua base económica.

TURISMO EM ESPAÇO RURAL (TER)

 Referir o papel de TER no desenvolvimento Rural:


 Cria emprego;
 Fixa população;
 Diversifica;
 Valoriza o património;
 Sendo sustentável, melhora a Natureza.

 Identificar e analisar as diferentes formas de TER:


 Turismo Rural, é o turismo que aproveita velhas casas típicas ou rústicas dentro
daquela região;
 Turismo de habitação (solares, herdades)
 Agroturismo (turismo ativo na agricultura) existem 12 em Portugal, tem de existir no
 Turismo de aldeia Aldeias Históricas mínimo 5 espaços de hospedagem;

Estilo arquitetónico comum.

Aldeias de Xisto

Aldeias Históricas: Monsanto, Piódão, Marialva, Sortelha, Linhares da Beira, etc.

 Analisar e identificar as diferentes formas de turismo em espaço rural:


 Turismo Ativo;
 Turismo Cinegético;
 Enoturismo;
 Turismo cultural (monumentos)
 Turismo religioso
 Termalismo
 Turismo desportivo (surf, golf)

4. Compreender o turismo enquanto atividade sustentável:


 Respeitador do Ambiente e da paisagem;
 Respeitador do património construído e das populações;
 Respeitador das tradições e costumes locais;
 É uma atividade económica como tal, deve ser lucrativa, contudo deve
privilegiar a Natureza de que se serve.

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