Resoluções das atividades
fecundidade e redução no crescimento vegetativo. Assim,
AULA 15
Dinâmica da população brasileira
ESSENCIAIS
ATIVIDADES
01 A
A Revolução Médico-Sanitária – processo que levou aos
investimentos em saúde pública, vacinação em massa, uso
de antibióticos, dentre outros – resultou na redução da
mortalidade do país, realidade que, em conjunto com a
melhoria da condição de vida, leva ao aumento da expec-
tativa de vida.
02 C
O envelhecimento da população, processo marcante nos
países da terceira fase demográfica, resulta da queda da
fecundidade e do aumento da expectativa de vida. Espe-
cialmente no Brasil, houve uma grande transformação no
aspecto demográfico brasileiro a partir dos anos 1990,
quando as taxas de fecundidade começaram a decair.
Atualmente, a média de filhos que uma mulher espera ter
não chega a 2.
03 E
A taxa de natalidade foi reduzida acentuadamente a par-
tir da década de 1960, quando a maioria da população
brasileira passou a ser urbana, refletindo cada vez mais
no comportamento e nos padrões culturais das pessoas.
Entre as principais razões para a redução da taxa de fecun-
didade estão as alterações do papel da mulher na família
e na sociedade, com a sua participação cada vez maior no
mercado de trabalho, e a possibilidade do planejamento
familiar com a maior oferta de métodos contraceptivos.
04 E
O Brasil está completando sua transição demográfica e,
dessa forma, o envelhecimento da população resulta da
queda da taxa de mortalidade e da taxa de fecundidade,
combinada com o aumento da expectativa de vida. Ainda
que não esteja passando pelos mesmos impasses que os
países desenvolvidos, o Brasil já está vivenciando a terceira
fase demográfica.
ATIVIDADES
PROPOSTAS
01 E
A população brasileira tem apresentado uma tendência
de queda da taxa de natalidade, diminuição da taxa de
Pré-Universitário – Livro 4
GEOGRAFIA 2
o percentual de jovens diminui. Em contrapartida, acontece
uma elevação no percentual de adultos e um aumento no
percentual de terceira idade devido ao aumento da expec-
tativa de vida. As mudanças estão relacionadas a urbaniza-
ção, melhoria de acesso aos sistemas de saúde e educação,
emancipação feminina e disseminação do acesso a contra-
ceptivos.
02 E
O gráfico aponta que, na população brasileira, ocorre uma
redução das taxas de natalidade e de fecundidade, acom-
panhadas de um processo de crescimento demográfico
favorecido pela elevação da expectativa de vida, possibili-
tado pelas melhorias no campo médico-sanitário.
03 C
Os dados demográficos registrados no Brasil em 2015 com-
parados com as taxas de incremento populacional verificadas
nas décadas de 1950 e 1960 revelam uma redução na taxa de
natalidade, mas isso não impediu o aumento da população
absoluta.
04 C
Nos gráficos, observa-se que, entre 2000 e 2012, houve
um aumento da proporção de mães que tiveram filhos nas
faixas de 25 até 29 anos, 30 até 34 anos, 35 até 39 anos e
acima de 40 anos. Enquanto isso, observa-se uma redução
nas faixas entre 15 até 19 anos e entre 20 e 24 anos. Ou
seja, as mulheres estão tendo filhos mais tarde devido a
fatores como o acesso ao mercado de trabalho e o inves-
timento em educação. Normalmente, esse processo vem
acompanhado de um menor número de filhos nas famílias.
Assim, a tendência é de queda da taxa de natalidade e de
fecundidade (número de filhos por mulher na idade fértil).
05 B
O gráfico evidencia a redução drástica nas taxas de fecun-
didade da mulher brasileira. Sabendo que a taxa de fecun-
didade reduz a quantidade de bebês nascidos, é possível
deduzir que a taxa de fecundidade interfere no índice de
natalidade. Como o crescimento vegetativo é dado pela
diferença entre as taxas de natalidade e mortalidade, a
redução da natalidade impacta na diminuição do cresci-
mento vegetativo, tal como aponta o item B.
06 D
I. (V)
II. (F) O número de autodeclarados brancos no
1
 GEOGR A F I A 2

Brasil decresceu principalmente por causa do aumento do

número daqueles que se autodeclaram pardos e negros.
No passado, devido à discriminação racial, muitos pardos
se declaravam brancos. O aumento do percentual de pre-
tos e pardos relaciona-se com a melhoria da autoestima de
grupos étnicos historicamente discriminados, e secunda-
riamente em decorrência da maior taxa de fecundidade.
III. (V)

ATIVIDADES DE
APROFUNDAMENTO
01 A
O gráfico revela alterações na taxa de fecundidade, fenô-
meno associado às transformações impostas pelo pro-
cesso urbano-industrial. A redução do número de filhos
nas últimas décadas preocupa os economistas, pois tal
comportamento diminui a oferta de mão de obra, redu-
zindo a força produtiva e tributária, impactando negativa-
mente a previdência social.

02 A
A partir dos anos de 1940, o crescimento vegetativo da
população brasileira entrou em declínio, devido à redu-
ção nas taxas de fecundidade e de natalidade. Assim, o
aumento significativo que se observa na população urbana
é resultado de movimentos migratórios internos no territó-
rio nacional.

03 E
A partir das décadas de 1940 e 1950, o processo de urba-
nização, impulsionado pela industrialização da Era Vargas
e por Juscelino Kubitschek, promoveu melhorias nas con-
dições médicas, higiênicas e sanitárias que, somadas às
revoluções bioquímicas, reduziram a taxa de mortalidade,
favorecendo a explosão demográfica do Brasil.
O nível de urbanização registrado no Sudeste justifica o
maior crescimento demográfico da região. Os indicado-
res socioeconômicos da Região Nordeste atenuam sua
curva populacional. A Região Sul manteve constantes seus
índices de crescimento, sem forte contribuição do fluxo
migratório para a região. As regiões Norte e Centro-Oeste
apresentam comportamento próximo em seus números
absolutos de população.

04 C
A taxa elevada de mortalidade infantil é um dos fatores pelos
quais o Brasil apresenta fracos indicadores de desenvolvi-
mento humano. Habitações precárias, educação deficiente
e saúde abandonada são registros sociais assombrosos e
difíceis de serem explicados. O Nordeste tem a maior taxa
de mortalidade infantil, devido à baixa qualidade de vida de
grande parte de sua população.

Pré-Universitário – Livro 4
2