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Análise do Ciclo Econômico no Brasil

Alunos: Felipe Burni Sakowski, Marcos Amaral, André Gabriel, Samuel Nicolato

Matéria: Macroeconomia Dinâmica


Roteiro:

• Ditadura militar:1964-1985

• Choque do petróleo:1973 e 1979

• Stagflação:1980

• Plano real:1993

• Expansão até 2008

• Crise de 2008

• Crise de 2014

• Crise atual do corona vírus 2020

Gráficos de Análise:

PIB – Produto Interno Bruto. Período de análise: 1980 - 2026


Taxa de desemprego (a taxa de desemprego é contracíclico) Período de análise:
1981 - 2014

Inflação (a taxa de inflação é pró-cíclica) Período de análise: 1981-2020


Taxa de juros (a taxa de juros é pró-cíclica) Período de análise: 1995 - 2021

Produção total da indústria (o índice de produção é pró-cíclico) Período de análise:


1975 - 2020

Câmbio Período de análise: 2016 - 2021


Períodos históricos no Brasil e Análise das variáveis

O Milagre Econômico
Durante o período do Milagre Econômico brasileiro, ocorreu um alto crescimento das
taxas do PIB acompanhada de um período de inflação em níveis baixos, se comparadas
com períodos posteriores. Durante a época do milagre econômico, o PIB alcançou um
crescimento de 10,2% por ano, em média. Acompanhado do rápido desenvolvimento
econômico, o governo aproveitou do período de bonança e criou diversas estatais, com
isso, os gastos do governo aumentaram e posteriormente, contribuiria para períodos de
déficit.
Como consequência o milagre econômico trouxe grande aumento da concentração de
renda, onde a parcela mais rica da população ficou percentualmente mais rica que a
parcela mais pobre, desse modo, a distribuição de riqueza, se tornou algo mais distante.
Durante o período do milagre econômico, a dívida externa brasileira aumentou, devido
aos financiamentos para a grande expansão e criação de estatais. Por fim, esse grande
período de bonança terminou quando veio à tona a crise do petróleo.

O choque do petróleo
O choque do petróleo foi uma crise político-econômica que ocorreu inicialmente em
1973. Os países árabes organizadores da OPEP protestaram contra o apoio norte
americano à Israel na guerra de Yom Kippur que estava ocorrendo na época, como
consequência os países árabes aumentaram o preço do barril de petróleo em 400%
(US$3 para US$12) em apenas 5 meses, desestabilizando as economias de todo o
mundo.
No Brasil a crise do petróleo delimitou o final do chamado “milagre econômico”, pois o
petróleo era essencial para o desenvolvimento econômico e industrial do Brasil na
época.
Mesmo com o salto repentino do preço do petróleo a demanda não mudou muito, pois
o petróleo é um bem inelástico e isso causou uma escassez geral do bem.
Entretanto, os indicadores econômicos nacionais não apresentaram uma mudança
muito drástica se compararmos com os países europeus e Estados Unidos, já que o PIB
do país conseguiu manter um leve crescimento, mas muito menor se comparado aos
anos anteriores de “milagre econômico”.
Porém dois efeitos muito perceptíveis no país foram: a estagnação temporária da
produção industrial nacional causando desemprego, diminuição da arrecadação (que
era um grande problema na época, visto que o estado estava interferindo ativamente
na economia) e a queda do consumo por parte das famílias que entre os anos seguintes,
de 1973 a 1975, caiu 5,27%, efeito do uso do petróleo e seus derivados na produção de
diversos itens domésticos que acabaram por aumentar muito seu preço.

O segundo choque do petróleo e a estagflação

Entre 1979 e 1980, uma nova crise petrolífera causada por instabilidades políticas no Irã fez com
que os preços da comodity crescessem bastante novamente – que subiu de U$S 13 para US$ 38
o barril.

Tamanha elevação de preço só foi possível porque, como já foi dito anteriormente, o petróleo é
um bem inelástico, ou seja, a alteração no preço teve pouco impacto na demanda, e novamente
criou uma escassez geral de combustível.

Ocorreu um aumento repentino na inflação em 1981 chegando a 101,7% e demonstrou uma


constância de elevação até chegar a seu pico em 1990 alcançando à marca de 2.947,73% no ano
e a taxa de desemprego também cresceu e em 1981 chegou em 14,11%, mas depois de 1981 foi
diminuindo. Ademais, o PIB em 1980 de 9,19% caiu para uma taxa negativa de -4,4% em 1981.
Outrossim, a produção total da indústria em 1980 foi de 68,3% e caiu para 61,82% em 1981
atingindo seu mínimo em 1983 de 58,64%. Desse modo, a década de 1980 ficou conhecida como
a década perdida, representando uma década de recessão econômica.

O Plano Real e a Âncora cambial

O Plano Real foi um processo de estabilização econômica iniciado em 1993 e o seu sucesso
representou a quebra da espinha dorsal da inflação no Brasil. A entrada em circulação do real
em 1º de julho de 1994 mudou o cenário da inflação no Brasil. A política de câmbio do plano
real durou de 1994 até 1998, foi utilizado uma política de âncora cambial em que o governo
fixou a taxa de câmbio, isso ocorreu para o governo proteger a economia da inflação. Em 1990
a taxa de inflação atingiu o seu pico, como dito anteriormente, sendo 2.947,73% no ano, em
1991 caiu drasticamente para 432,7% e voltou a subir atingindo um pico de 2.075,88% em 1994
a partir desde ano o Brasil instaurou o Plano Real e as consequências deste plano foram:

- Queda da inflação de 1994 em 2.075,88% para 66% em 1995, 15,75% em 1996, 6,92% em 1997,
3,19% em 1998 e manteve-se oscilando, mas de forma controlada até os dias atuais.
- A produção na indústria também cresceu, em 1994 foi de 75,02% em 1995 76,4%, em 1996
77,7%, em 1997 80,74%
- O desemprego diminuiu inicialmente, mas voltou a subir. Em 1994 de 9,04% caiu para 8,29%
em 1995, mas voltou a aumentar subindo para 9,69% em 1996 atingindo seu pico em 1998 de
13,57%

- De 1992 até 1994 o pib cresceu, mas após 1994 o pib diminuiu. Em 1992 foi de -0,467% para
5,33% em 1994, mas caiu até atingir 0,338% em 1998.
Expansão até 2008

É notório que entre 1998 até 2008 houve um ciclo de expansão econômica, analisando as
variáveis:
Pib: Em 1998 o pib era 0,338% já em 2000 chegou a 4,388%, em 2001 caiu para 1,39%, foi para
3% em 2002, em 2003 decaiu para 1,14%, chegando no pico em 2007 em 6,07%, e em 2008
chegou a 5,04%. Logo, pode-se perceber que o pib cresceu de 1998 até 2008.

Inflação: Em 1998 era de 3,19%, em 1999 subiu para 4,85% e em 2008 chegou a 5,67%. Sendo
assim, a inflação foi controlada e pequena neste caso.
Taxa de juros: Em junho de 1998 era de 22,2%, em março 1999 chegou a 37,98% mas depois
caiu para 20% em Dezembro de 1999, Em dezembro de 2000 chegou a 17,1% e pode-se observar
que até 2008 a taxa caiu até chegar em 13,15% em Dezembro de 2008. Logo , a taxa de juros
apresentou um cenário de queda.

Taxa de desemprego: A taxa de desemprego em 1998 era de 13,57% uma taxa muito alta e com
o passar do tempo em 1999 foi para 13,49%, em 2000 12,74%, em 2001 11,17% e foi caindo até
chegar em 7,92% no ano de 2008. Logo, o desemprego assim como os juros reduziu neste
período de análise.
Produção Industrial Total: Em 1998 era de 79,11%, em 2000 83,8%, em 2005 97,7% até chegar
em 2008 com 109,64%. Logo, a taxa de produção cresceu no período de análise.

Podemos afirmar, então, que houve um período de expansão econômica de 1998 até 2008.

Crise de 2008
A crise de 2008, também chamada de bolha, foi causada pela especulação imobiliária e o
aumento abusivo dos valores dos imóveis. O setor imobiliário americano entrou em colapso pois
a supervalorização não foi acompanhada pela capacidade financeira dos cidadãos de arcar com
os custos. Dessa forma as hipotecas não tiveram a liquidez esperada e houve uma quebra da
economia por causa do aumento dos juros e da inflação. Agora vamos analisar esse cenário e
seu impacto na economia brasileira.

O pib de 6,07% em 2007 foi para 5,09% em 2008 e em 2009 caiu para -0,126%. Desse modo, a
crise afetou gravemente o pib brasileiro.
A taxa de desemprego em 2007 era de 9,34% e caiu para 7,92% em 2008, em 2009 aumentou
para 8,1% e após 2009 foi reduzindo drasticamente. Logo, a crise financeira desacelerou o
processo de redução da taxa de desemprego que vinha acontecendo.

Em taxa de juros em dezembro de 2007 era de 12,62% e em dezembro de 2008 foi para 13,15%,
em dezembro de 2009 desceu para 8,67% e após 2009 esteve em tendência de queda até 2014
em que começa a subir novamente.

A inflação se manteve estável em 2007 era de 3,64%, em 2008 foi para 5,67%, em 2009 4,88%.

A produção industrial total de 106,36% em 2007 foi para 109,64% em 2008 e caiu para 101,83%
em 2009. Logo, a crise financeira interrompeu a tendência de alta que a produção industrial
estava tendo.

Crise de 2014

Em 2014 se iniciou outra crise no país, devido a uma série de erros de políticas públicas que
afetaram negativamente a capacidade de crescimento da economia e elevaram o custo fiscal do
país.
- O pib em 2014 de 0,5% diminui para -3,54% em 2015 em 2016 apresentou pouco crescimento
chegou a -3,276%, já em 2017 cresceu para 1,3% e se manteve relativamente constante até
2019. Sendo assim, o pib recaiu até 2016 apresentando taxas negativas e recuperou levemente
nos períodos seguintes até 2019.
- A taxa de juros de 2014 até 2016 se manteve relativamente constante, sendo 12,89% em
dezembro de 2014, 14,63% em dezembro de 2015 e 12,27% em dezembro de 2016. Logo, a crise
não afetou de forma considerável a taxa de juros da economia entre 2014 até 2016, a partir de
2016 a taxa de juros apresentou um padrão de queda e uma inversão em 2021 subindo
novamente.
- A inflação em 2014 era 6,32%, em 2015 9,02% e em 2016 8,73%. Logo, a inflação apresentou
um alta devido a crise, em 2017 desceu para 3,44% mantendo-se baixa até então.

- A produção caiu bruscamente de 108,99% em 2014 para 100% em 2015 e 93,58% em 2016,
apresentando um padrão de queda com a crise, e ainda assim de 2016 até 2020 oscilou pouco.

Pandemia
Em 2020, no começo do ano, foi identificado um novo vírus com capacidade pandêmica na
província de Wuhan na China. O vírus COVID-19 começou a se espalhar rapidamente pelo
mundo e em poucos meses após o primeiro caso o mundo entrou em estado de pandemia. Com
isso vieram diversos lockdowns e foram estipuladas leis que afetaram fortemente a economia
no mundo inteiro.
No Brasil, pouco antes do estado de pandemia ser decretado em todo o mundo, a bolsa de
valores brasileira despencou 35,41% apenas no mês de março, devido a especulação e ao medo
generalizado que assolava o mundo no momento. Isso fez com que os investidores estrangeiros
retirassem seu capital do Brasil, que é um mercado mais volátil, e colocassem em aplicações
mais seguras já que o momento era altamente incerto.
Os lockdowns forçaram as empresas diminuírem drasticamente ou a pararem suas atividades.
Isso fez com que o PIB do ano de 2020 caísse 4,05% e a taxa de desemprego fosse a maior já
registrada de 13,5%. Com a queda na produção e a alta taxa de desemprego a arrecadação
nacional caiu bastante também.
Queda do PIB, desemprego alto e fuga do capital estrangeiro fizeram com que o real
desvalorizasse bastante frente ao dólar e a taxa de câmbio nesse período cresceu 28,93%. Com
a taxa de câmbio tão alta, a produção nacional, que veio se recuperando ao longo do ano de
2020, focasse cada vez mais no mercado externo e exportações.
Essa visão das empresas nacionais fez com que os produtos comercializados no país
aumentassem de preço já que para as empresas é mais lucrativo exportar do que focar no
mercado nacional. Dessa forma as commodities foram as mais afetadas por esse fenômeno e os
bens de consumo comuns, como as cestas básicas aumentaram muito de preço e, novamente,
a capacidade de consumo das famílias diminuiu.
Outro fenômeno observado durante a pandemia do corona vírus foi o aumento da inflação e
redução da taxa de juros. Nesse momento foi criado por diversos governos ao redor do mundo
um incentivo financeiro dado a população de menor renda para que as economias não
quebrassem de vez, no Brasil foi implementado o auxílio emergencial. Com esse incentivo o
estado estava injetando constantemente dinheiro na economia, a princípio isso fez com que o
consumo aumentasse e mesmo com o aumento da taxa de câmbio e o aumento dos preços a
capacidade de consumir da população caiu apenas 5,45% em 2020, visto que esse cenário
poderia ter sido muito pior.
Após certo tempo, foi observado que a constante injeção de dinheiro, inflou bastante a
economia do país, que gerou uma crescente inflação e para controlá-la, o banco central teve
que aumentar a taxa de juros de 3,5% para 4,25% e novamente a capacidade de consumir das
famílias caiu.
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1995
1968 1968
1996
1970 1970
1997
1972 1972
1974 1998 1974
1976 1999 1976
1978 2000 1978
1980 2001 1980
1982 2002 1982
1984 2003 1984
1986 2004 1986
1988 2005 1988
1990 2006 1990
1992 2007 1992
1994 2008 1994
1996 2009 1996
1998 2010 1998

IPCA (Acumulado)
IPCA (Acumulado)
2000 2011 2000

Inflação (Deflator do PIB)


Inflação (Deflator do PIB)

2002 2012 2002


Inflação (Deflator do PIB)
Inflação (Deflator do PIB)

2004 2004
2013
2006 2006
2014
2008 2008
2015
2010 2010
2016
2012 2012
2017
2014 2014
2016 2018 2016
2018 2019 2018
2020 2020 2020
Desemprego (Anual)
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1978 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019

Desemprego (Anual)

Taxa de Câmbio R$/US$ (comercial-compra-fim


do período)

1978 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019

Taxa de Câmbio R$/US$ (comercial-compra-fim do período)

Despesa de consumo das famílias


R$ 1.800.000.000.000,00
R$ 1.600.000.000.000,00
R$ 1.400.000.000.000,00
R$ 1.200.000.000.000,00
R$ 1.000.000.000.000,00
R$ 800.000.000.000,00
R$ 600.000.000.000,00
R$ 400.000.000.000,00
R$ 200.000.000.000,00
R$ -
2009
1978
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007

2011
2013
2015
2017
2019

Despesa de consumo das famílias


Preço Barril de Petróleo (US$)
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0 set/94

jul/95

set/99

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jun/98
mar/92

fev/95

mar/97

fev/00
out/91

mai/96
out/96
nov/93

nov/98
jan/93

dez/95

jan/98

dez/00
abr/94

abr/99
Preço

Base de Dados:
PIB (US$) Δ PIB Inflação (Deflator do PIB) IPCA (Acumulado)
R$
1968 33.875.881.876,37 11,42728 26,67067893
R$
1969 37.458.898.243,86 9,735827 20,91402268
R$
1970 42.327.600.098,24 8,769947 17,0922848
R$
1971 49.204.456.700,45 11,29509 20,25389293
R$
1972 58.539.008.786,37 12,0528 19,14440795
R$
1973 79.279.057.730,83 13,97869 22,66485302
R$
1974 105.136.007.528,76 9,04212 34,80018569
R$
1975 123.709.376.567,89 5,209076 33,86227732
R$
1976 152.678.020.452,83 9,79041 47,62698515
R$
1977 176.171.284.311,76 4,606318 46,17956528
R$
1978 200.800.891.870,16 3,23171 41,05980031
R$
1979 224.969.488.835,18 6,766285 56,4805742
R$
1980 235.024.598.983,26 9,11096 87,30687533 99,25048895
R$ -
1981 263.561.088.977,13 4,393357 107,2140338 95,62304424
R$
1982 281.682.304.161,04 0,580246 104,8323636 104,7904333
R$ -
1983 203.304.515.490,80 3,409793 140,1956279 164,012024
R$
1984 209.023.912.696,84 5,269143 212,7857817 215,2633257
R$
1985 222.942.790.435,30 7,945862 231,7234991 242,2297952
R$
1986 268.137.224.729,72 7,988295 145,2715422 79,66449686
R$
1987 294.084.112.392,66 3,599629 204,103425 363,4115237
R$ -
1988 330.397.381.998,49 0,102673 651,1138557 980,2134871
R$
1989 425.595.310.000,00 3,279459 1209,121328 1972,911623
R$ -
1990 461.951.782.000,00 3,102356 2700,44214 1620,966468
R$
1991 602.860.000.000,00 1,511937 414,2362617 472,7
R$ -
1992 400.599.250.000,00 0,466913 968,1842555 1119,100751
R$
1993 437.798.577.639,75 4,665169 2001,347726 2477,147121
R$
1994 558.111.997.497,26 5,334552 2302,840778 916,46
R$
1995 769.305.386.182,85 4,416731 89,49744027 22,40816166
R$
1996 850.426.432.991,74 2,207536 18,4577835 9,564951818
R$
1997 883.199.625.324,68 3,394846 7,729023413 5,224318535
R$
1998 863.723.411.632,92 0,338098 4,924361583 1,65497818
R$
1999 599.388.579.985,67 0,467938 8,010500882 8,939788781
R$
2000 655.420.645.476,91 4,387949 5,606065146 5,974593342
R$
2001 559.372.276.081,97 1,389896 8,225094319 7,673436414
R$
2002 507.962.487.700,02 3,053462 9,798112239 12,53027336
R$
2003 558.319.920.831,98 1,140829 14,09102152 9,3005128
R$
2004 669.316.654.017,09 5,759965 7,752060761 7,599495849
R$
2005 891.630.177.251,07 3,202131 7,431225467 5,689226819
R$
2006 1.107.640.289.615,23 3,961989 6,774274099 3,141516132
R$
2007 1.397.084.349.956,35 6,069871 6,439038091 4,457658553
R$
2008 1.695.824.565.983,20 5,094195 8,778552726 5,902724391
R$ -
2009 1.667.019.783.585,08 0,125812 7,313482736 4,311650063
R$
2010 2.208.871.646.202,82 7,528226 8,423338328 5,908688722
R$
2011 2.616.200.980.392,16 3,974425 8,318565045 6,503352744
R$
2012 2.465.188.674.415,03 1,92115 7,94317879 5,838594718
R$
2013 2.472.806.919.901,67 3,004846 7,504539865 5,910683255
R$
2014 2.455.993.625.159,37 0,503956 7,846709744 6,407470796
R$ -
2015 1.802.214.373.741,32 3,545763 7,566175012 10,67302813
R$ -
2016 1.795.700.168.991,49 3,275917 8,103604359 6,287988213
R$
2017 2.063.507.864.886,88 1,322869 3,671384512 2,94742132
R$
2018 1.916.947.014.067,55 1,783667 4,493534332 3,74558117
R$
2019 1.877.810.514.260,36 1,411153 4,280505119 4,306151617
R$ -
2020 1.444.733.258.971,65 4,059048 4,805398417 4,517456886

Desemprego (Anual) Taxa de Câmbio R$/US$ (comercial-compra-fim do período)


1968 0,00000000000138545454545455
1969 0,00000000000157454545454545
1970 0,00000000000178909090909091
1971 0,00000000000203636363636364
1972 0,00000000000224727272727273
1973 0,00000000000224727272727273
1974 0,00000000000269090909090909
1975 0,00000000000328000000000000
1976 0,00000000000446545454545455
1977 0,00000000000580000000000000
1978 0,00000000000755636363636364
1979 0,00000000001539272727272730
1980 0,00000000002369818181818180
1981 0,00000000004624000000000000
1982 0,00000000009142181818181820
1983 0,00000000035600000000000000
1984 0,00000000115200000000000000
1985 0,00000000379636363636364000
1986 0,00000000540727272727273000
1987 0,00000002614181818181820000
1988 0,00000027690545454545500000
1989 0,00000410909090909091000000
1990 0,00006130545454545450000000
1991 0,00038861818181818200000000
1992 7,196077154 0,00450436363636364000000000
1993 6,802658126 0,11858000000000000000000000
1994 0,84400000000000000000000000
1995 6,664488964 0,97150000000000000000000000
1996 7,593453871 1,03860000000000000000000000
1997 8,456659192 1,11560000000000000000000000
1998 9,749134474 1,20790000000000000000000000
1999 10,4373104 1,78820000000000000000000000
2000 1,95460000000000000000000000
2001 10,06207849 2,31960000000000000000000000
2002 9,875793889 3,53250000000000000000000000
2003 10,48400132 2,88840000000000000000000000
2004 9,727735841 2,65360000000000000000000000
2005 10,20853565 2,33990000000000000000000000
2006 9,227680624 2,13720000000000000000000000
2007 8,926855667 1,77050000000000000000000000
2008 7,787648537 2,33620000000000000000000000
2009 9,051784549 1,74040000000000000000000000
2010 1,66540000000000000000000000
2011 7,293366711 1,87510000000000000000000000
2012 6,727677267 2,04290000000000000000000000
2013 7,147512541 2,34200000000000000000000000
2014 7,538407463 2,65560000000000000000000000
2015 3,90420000000000000000000000
2016 3,25850000000000000000000000
2017 3,30740000000000000000000000
2018 3,87420000000000000000000000
2019 4,03010000000000000000000000
2020 5,19610000000000000000000000

Δ Despesa de consumo das famílias Despesa de consumo das famílias


1968 11,7323228 R$ 23.902.617.597,02
1969 -4,195743007 R$ 25.009.958.476,53
1970 18,35948409 R$ 29.017.107.274,64
1971 12,9793001 R$ 34.238.487.325,44
1972 11,53254121 R$ 40.778.949.205,98
1973 9,150808941 R$ 53.545.412.119,25
1974 12,00601988 R$ 74.371.827.324,78
1975 -5,277378447 R$ 82.255.120.099,13
1976 17,48953725 R$ 104.981.221.085,95
1977 11,49266554 R$ 121.841.260.949,32
1978 1,898680663 R$ 137.669.580.413,72
1979 10,52893322 R$ 156.458.585.051,02
1980 8,925322361 R$ 163.832.188.816,92
1981 -2,335220454 R$ 179.159.690.538,87
1982 3,245537428 R$ 195.953.143.014,79
1983 5,140636048 R$ 144.841.725.771,58
1984 9,481869631 R$ 147.051.346.356,67
1985 -1,23453446 R$ 146.645.678.332,02
1986 0,857838923 R$ 181.718.682.647,46
1987 -3,924018751 R$ 183.109.918.561,61
1988 1,326819005 R$ 196.566.284.389,51
1989 -3,889060632 R$ 230.373.609.375,00
1990 2,919377696 R$ 273.960.000.000,00
1991 8,27649742 R$ 371.170.000.000,00
1992 -0,645533738 R$ 246.445.625.000,00
1993 4,53832337 R$ 263.039.872.670,81
1994 7,443349352 R$ 341.439.073.987,17
1995 8,621703227 R$ 490.097.064.291,16
1996 3,063929564 R$ 554.115.745.995,42
1997 3,032973878 R$ 576.814.404.730,98
1998 -0,72001366 R$ 554.012.068.418,79
1999 0,378257574 R$ 387.685.249.462,72
2000 4,03263241 R$ 423.353.893.468,16
2001 0,771306568 R$ 358.600.747.470,45
2002 1,318847055 R$ 314.420.830.427,51
2003 -0,545992778 R$ 345.291.003.249,92
2004 3,92349409 R$ 402.972.647.931,62
2005 4,421877814 R$ 539.474.167.351,30
2006 5,284699382 R$ 669.432.054.429,27
2007 6,376270682 R$ 836.503.522.161,16
2008 6,464265151 R$ 1.012.929.455.774,89
2009 4,456396484 R$ 1.032.826.443.433,03
2010 6,229326734 R$ 1.330.244.429.286,04
2011 4,818267431 R$ 1.576.886.059.301,77
2012 3,499501958 R$ 1.513.918.386.155,34
2013 3,471172354 R$ 1.526.098.975.001,16
2014 2,250280574 R$ 1.546.283.042.923,93
2015 -3,216556403 R$ 1.152.782.470.167,42
2016 -3,883404499 R$ 1.153.763.927.476,87
2017 2,027143766 R$ 1.330.845.083.662,34
2018 2,365902338 R$ 1.238.655.919.864,25
2019 2,191370412 R$ 1.216.153.596.146,53
2020 -5,454477152 R$ 906.061.618.231,93

Fontes:
FED (Federal Reserve Economic Data)
https://databank.worldbank.org/reports.aspx?source=2&country=BRA#
http://www.idealsoftwares.com.br/indices/ipca_ibge.html
http://www.ipeadata.gov.br/Default.aspx
https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9173-pesquisa-nacional-por-amostra-
de-domicilios-continua-trimestral.html?=&t=series-
historicas&utm_source=landing&utm_medium=explica&utm_campaign=desemprego

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