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Aula T02 Estrutura Dos Materiais
Aula T02 Estrutura Dos Materiais
A Ciência e Engenharia
Estrutura
de Materiais • Que aspetos dos materiais constituem
a sua estrutura?
• Qual são os elementos presentes?
Caracterização • Quais as melhores estruturas para
• Como é que obtenho informação obter as propriedades desejadas?
química e estrutural?
• Como é que posso avaliar as
propriedades?
• Como avaliar o desempenho em Propriedades
serviço do material?
• Quais são as propriedades mais
importantes?
• Como é que as posso maximizar?
Processamento
• Que tipo de processamento
posso utilizar?
• Como é que devo processar o Performance
material para obter a estrutura
desejada? • Que aspetos dos materiais
constituem a sua estrutura?
• Quais as melhores estruturas para
obter as propriedades desejadas?
Estrutura dos Materiais
Processamento Transparente Translúcido Opaco
(monocristal) (policristal denso) (policristal poroso)
Sequencia de operações que transformam
os materiais industrias desde o seu estado
nativo até componentes acabados ou
produtos.
O processamento afeta e limita tanto a
estrutura como as propriedades de
uma material
Exemplo: três amostras de alumina (Al2O3)
processadas por métodos diferentes
Performance (desempenho)
Resposta do material a um estímulo externo, presente
nas condições reais de utilização.
A performance de um material pode ser estimada por
simulação ou em laboratório mas é sempre necessário
caracterizar a sua resposta em condições reais
Estrutura dos Materiais
Estrutura 1ª parte EPM
Ciência e
Engenharia
Estrutura dos materiais
de Materiais
Propriedades Composição
2ª parte EPM Natureza química dos materiais
(3 aulas teórico-práticas)
Processamento
Estrutura
Performance
Arranjo ou organização e distribuição
dos componentes do material em estudo
1ª parte: Objetivos (6 aulas teóricas)
Escala Nano
Escala
Atómica
Macroestrutura
• Bloco de motor
• Até 1 m Microestrutura
• Fases e dendrites
Propriedades Microestrutura
• Energia gerada • 0.1 m 1 mm
• Grãos
• Tempo de vida Propriedades • 50 nm a 1 m Nanoestrutura
• Custo • Resistência • Precipitados
Propriedades • 3 a 100 nm Estrutura atómica
• Limite elástico • Fadiga
• Fadiga • Amorfo ou cristalino
Bloco de motor • Ductilidade Propriedades • 0.1 a 10 nm
• Dureza • Dureza • Limite elástico
em liga de Propriedades
• Resistência
alumínio fundido
• Ductilidade • Módulo de Young
• Difusidade
Microestrutura: Grãos
Como cresce um material cristalino ?
Durante a solidificação formam-se núcleos durante a solidificação que depois
crescem até impingirem uns nos outros
Cada núcleo acaba por dar origem a
Núcleos um gão.
No fim os grão ocupam todo o
volume do material
Grão
Liquido
Fronteiras de
grão
Microscopia ótica
Microestrutura: Grãos
Exemplos de grão
Microscopia ótica Microscopia eletrónica de varrimento Microscopia força atómica
Classificação: normas
ASTM para diferentes
tipos de materiais
Microestrutura: Grãos
Distribuição de tamanho de grão)
Microscopia eletrónica de transmissão Distribuição
unimodal
Numero de grãos
Tamanho de grão (nm)
Distribuição bi-modal de grãos para um aço ligado.
Distribuição
Numero de grãos
bi-imodal
Placa 1 Placa 2
1 mm
A energia livre de Gibbs é uma função de estado que diminui em todas as mudanças espontâneas e
assume um valor mínimo no equilíbrio termodinâmico a temperatura e pressão constantes.
Líquido
Permitem compreender e prever algumas as Fe
Temperatura (ºC)
Gamma
Cristal 1
Fronteira
Cristal 2 1 nm 1 nm
Tf Tg
SiO2 Cristalina
Arrefecimento (T)
Policristais e monocristais
E(diagonal) = 273 GPa
Monocristais
• Constituídos por um único cristal em toda a
extensão do material, sem interrupções.
• Propriedades variam com a direção: Anisotrópico
Exemplo: o módulo de elasticidade (E) no ferro CCC:
E(aresta) = 125 GPa
1 fase
Monocristal: o padrão atómico Policristal: os grãos individuais só diferem na Policristal bi-modal: o tamanho de
repete-se sem interrupções em sua orientação cristalográfica e estão separados grão não é homogéneo, esta
todo o volume do material. por fronteiras de grão (grão grande e pequeno). distribuído em torno de 2 máximos
Ex.: superligas de Níquel Ex.: ferro α (ferrite) Ex.: superligas de Níquel
2 fases
Policristal bifásico: grãos Policristal bifásico: a segunda Policristal bifásico: a segunda Policristal bifásico: as duas
separados por fronteiras de fase está nas fronteiras de fase precipita no interior dos fases formam uma estrutura
grão e por fronteiras de fase. grão da primeira. gão da primeira. lamelar no interior dos grãos.
Ex.: Bronze α+β Ex.: Aço perlítico Ex.: Ligas de Cu com Ni3Al Ex.: Aço perlítico
Exemplo: filme fino da Ti-Si-N
Escala: 1 m
A morfologia colunar ou
densa influencia a dureza
do material
1 µm 1 µm
Microestrutura
Exemplo: filme fino da Ti-Si-N
Microscopia eletrónica de transmissão
Alta resolução
Escala: 10 nm
Nanoestrutura
Tamanho das colunas ou grãos
influencia a dureza do filme
Exemplo: filme fino da Ti-Si-N
Difração de Raios-X (XRD) a : parâmetro de rede
Estrutura
Cubica de faces
centradas
DCMS DOMS71
Composição química á
escala de um grão:
Microestrutura
Pulverização catódica
Desafio: aumentar a
resistência ao desgastes dos
anéis (segmentos) dos pistons
+ assistida por magnetrão
- Polarização
do
substrato:
energia
de motores a combustão adicional
+ para os
átomos
• Motores com menores cilindradas mas com a
mesma potência
• Motores com turbocompressores
• Maiores temperaturas e pressões de trabalho
• Novos matérias para condições mais exigentes - Processamento
Exemplo: filme fino da Carbono duro (DLC)
Microscopia eletrónica de varrimento Espectroscopia de micro-Raman
DLC
Cr
Si
(sub.)
Zonas de
Permite observar tanto a superfície Grafite
como a secção dos filmes Escala: nm
Escala: 1 m Estrutura atómica
Microestrutura Zonas de Diamante
Exemplo: filme fino da Carbono duro (DLC)
Tribologia: coeficiente de atrito e Resistência ao desgaste
Distância (mm)
0 0.5 1
Coeficiente de atrito 0
Profundidade (m)
-0.4
-0.8
• Pin-on-disk
• 5 N load
• 160,000 cycle Resistência
ao desgaste