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Tubulaoindustrial 170313171259
Tubulaoindustrial 170313171259
Tubulação industrial
© SENAI-SP, 2005
Trabalho editado pela Gerência de Educação da Diretoria de Técnica do SENAI-SP e Escola SENAI
“Hessel Horácio Cherkassky” a partir de conteúdos já editados pelo SENAI-SP.
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Tubulação industrial
Sumário
Desenho de tubulação 5
Linhas 7
Identificação das tubulações, vasos, equipamentos e instrumentos 21
Simbologia 25
Fluxograma 47
Desenho isométrico 51
Simbologia de isométrico para tubulação 67
Características e tipos de tubos 75
Fabricação de tubos 85
Classificação de tubos 95
Código de cores 97
Conexões 101
Juntas 117
Vedantes 125
Acessórios 131
Tabela para cálculos de triângulo-retângulo 161
Sistemas de medidas 173
Teste de tubulação 183
Hidrostático 185
Referências bibliográficas 187
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Tubulação industrial
Desenho de tubulação
• Fluxogramas.
• Plantas de tubulação.
• Esquemas isométricos.
• Desenhos de detalhamento.
Seus princípios são regidos pelas normas de desenho técnico e são adotados
internacionalmente pelas respectivas entidades de cada país responsáveis pela
normatização.
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Tubulação industrial
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Tubulação industrial
Linhas
Os tubos de diâmetros até 12” (∅ ≤) são representados por um único traço, na posição
da linha de centro e os maiores que 12” (∅ > 12”) por dois traços paralelos, mostrando
os tubos em escala, com a finalidade de dar uma melhor idéia de dimensão dos tubos.
Exemplo:
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Tubulação industrial
Exemplo:
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Tubulação industrial
Exemplos:
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Tubulação industrial
• Símbolo de descontinuidade
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Tubulação industrial
Ligação roscada ou
Ligação com solda de encaixe
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Tubulação industrial
Observação
A ligação com solda de encaixe (solda soquete) possui uma variação muito grande na
sua representação, assumindo as seguintes formas.
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Tubulação industrial
Muitas vezes para melhor representação, isto é, para evitar uma representação com
muitas distorções, prefere-se uma vista auxiliar, normalmente em corte.
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Tubulação industrial
Uma outra representação que muitas vezes é adotada é a da figura abaixo. Nesta
representação supõe-se que o conjunto sofre um corte transversal exatamente nos
pontos da conexão do tubo com a peça “Y”. Esse conjunto aparece como parte de uma
seção ou corte na planta da tubulação
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Tubulação industrial
Representações em 3o diedro.
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Tubulação industrial
A figura abaixo mostra uma elevação e três vistas de uma linha de tubulação
representada em 3o Diedro.
Aqui o aluno vê como ele deverá fazer para traçar as elipses (símbolos) dos acessórios
projetados.
Representação em 3o Diedro
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Tubulação industrial
Conexões
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Tubulação industrial
Outros exemplos:
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Tubulação industrial
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Tubulação industrial
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Tubulação industrial
• Diâmetro nominal
• Fluído contido
• Número da linha
• Especificação do material
Exemplo: 4” V 3,05Bv
A sigla indicativa dos fluídos circulares é estabelecida pelas normas internas da própria
empresa.
Exemplo: V para vapor, A para ar, O para óleo, R para água de refrigeração, P para
água potável...
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Tubulação industrial
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Tubulação industrial
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Tubulação industrial
Esta prática não é muito indicada. É melhor desenhar círculos “TR” e “TC”
separadamente.
Se diversos instrumentos são interconectados, eles podem ser todos colocados sob o
mesmo número para identificação do “LOOP”.
A figura abaixo mostra uma linha de processo servida por um grupo de instrumentos
(No LOOP 73), para sentir, transmitir e indicar a temperatura e um segundo grupo (No
LOOP 74) para sentir, transmitir, indicar, gravar e controlar o ritmo do fluxo.
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Simbologia
Todo desenho de tubulações industriais tem como parte integrante do seu projeto a
simbologia adotada para cada projeto.
Esta simbologia pode estar representada nas próprias folhas dos desenhos ou em
caderno à parte.
Todo montador deve guia-se pela simbologia adotada para cada projeto, uma vez que
símbolos iguais podem ter significados diferentes.
Principais
Secundárias
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Capilar termométrico
Ar de instrumento
Tubulações superpostas
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Tubulação interrompida
Mudança de elevação
Derivações
Extremidades
• Soldada
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• Flangeada
• Ponta bolsa
• Ligação de compressão
• Engate rápido
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Joelho e Tê em projeções
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Flanges em projeção
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Conexões T e Y em projeções
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Conexões em projeções
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Válvulas em projeções
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Suportes
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Fluxograma
São desenhos esquemáticos, sem escala, tendo por finalidade mostrar o fluxo de
materiais através de bombas, vasos, reatores, permutadores e outros equipamentos,
demonstrando a forma de funcionamento do sistema
1. Diagrama esquemático
2. Fluxograma de processo
3. Fluxograma de detalhamento
Diagrama esquemático
É o mais simples dos fluxogramas, mostrando o fluxo através de linhas simples e as
operações ou equipamentos de processos importantes, representados por círculos ou
retângulos dentro dos quais são inscritos suas denominações.
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Fluxograma de processo
Mostra todos os equipamentos e principais tubulações, com suas características
básicas de operações.
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Fluxograma de detalhamento
Também chamado de fluxograma mecânico, tem por objetivo mostrar todas as linhas
de processo e de detalhamento; instrumentos e controladores; equipamentos e dados
necessários para o projeto. É desenvolvido a partir do fluxograma de processo.
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Desenho isométrico
Para que o “montador” possa conhecer todos os detalhes e dimensões de cada linha
de Tubulação faz-se necessário transmitir esses dados por meio de um desenho de
fácil compreensão, claro e simples. Esse desenho deve, portanto, ser mostrado em
três dimensões: comprimento, altura e largura (ou profundidade). A melhor maneira de
se fazer esse desenho é através de uma perspectiva isométrica.
No isométrico os tubos verticais são representados por traços verticais para cima ou
para baixo, e os tubos horizontais são representados por traços inclinados com ângulo
de 30° sobre a horizontal, para a direita ou para a esquerda. Desse modo tem-se um
sistema com três direções ortogonais básicas como na figura abaixo:
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Exemplos
Os tubos fora de qualquer uma dessas direções, serão representados por traços
inclinados com ângulos diferentes de 30°, devendo ser indicado no desenho o ângulo
verdadeiro de inclinação no tubo com uma qualquer das três direções ortogonais
básicas. Para facilitar o entendimento, costuma-se desenhar em traços finos o
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Tubulação industrial
Os tubos curvados, bem como os joelhos e curvas de conexão são representados por
curvas em perspectiva, mas podem também ser representados em esquadro (ângulo
reto), para maior facilidade de traçado.
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Observação
O símbolo somente deverá aparecer se o bocal estiver na linha de centro do
equipamento.
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Em todas as linhas devem aparecer as setas indicativas dos sentidos do fluxo. Estas
setas devem ser colocadas de preferência antes de toda mudança de direção,
tomando o cuidado de não colocá-las sobre uma conexão (curvas, joelhos, tês, etc).
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Tubulação industrial
Todo desenho isométrico deverá ser feito olhando-se do lado que melhor esclareça
qualquer dúvida quanto ao caminhamento da tubulação.
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Observação
1. Mostrar todos os pontos de solda bem legível.
2. Observe a indicação do norte de projeto, tanto em projeção como em isométrico,
eles têm a mesma direção e sentido.
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Cotagem
Os desenhos isométricos devem conter todas as cotas e dimensões necessárias para
a fabricação e montagem das tubulações.
As cotas deverão ser colocadas de maneira tal que fiquem esteticamente dispostas,
sem que deixem de determinar corretamente o elemento cotado.
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Regras básicas
• Trechos horizontais
- Cotas principais: dar distância entre mudanças de direções, derivações
principais, limites de áreas, etc.
- Cotas secundárias: dar distância até reduções, ramificações de pequena bitola,
conexões para instrumentos, válvulas, etc. Veja exemplo abaixo.
• Trechos verticais
- Os trechos verticais não devem ser cotados, deve-se assinalar somente as
elevações de pontos importantes, tais como: Derivações, Bocais, Suporte,
Válvulas, etc.
- Em elementos padronizados com flanges deve ser dado somente a cota de
elevação de uma de suas faces.
- Em elementos não padronizados deve ser dado a elevação de ambas as faces
dos flanges.
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Exemplo
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Tubulação industrial
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Tubulação industrial
Exemplo
Exemplo
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Tubulação industrial
Considerações gerais
Todo desenho isométrico deve ser numerado, essa numeração deve ser feita em
combinação com a numeração das plantas, de modo que seja fácil identificar-se em
que planta está representada uma linha que aparece em determinado isométrico e
vice-versa.
Geralmente todas as tubulações desenhadas em um isométrico estão contidas em
uma mesma planta.
Todos os pontos em que as tubulações passa de uma folha de planta para outra,
devem ser assinalados nos isométricos, com indicação dos números correspondentes
das plantas.
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Simbologia de isométrico
para tubulação
Não de aplica
Não se aplica
Não se aplica
Não recomendado
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Tubulação industrial
Não Não
recomendado recomendado
Não recomendado
Não recomendado
Não recomendo
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solda de encaixe
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Tubulação industrial
33 - Redução excêntrica
36 - Tê
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1 ROSQUEADA CONEXÕES
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3) SOLDADA CONEXÕES
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4) FLANGEADA CONEXÕES
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Características e tipos de
tubos
Os tubos são feitos de materiais apropriados para cada fluido e suas condições no
processo, tais como: temperatura de operação, pressão de trabalho, grau de corrosão,
etc.
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Todos os tubos de aço-liga são bem mais caros do que os de aço ao carbono. De um
modo geral, o custo é tanto mais alto quanto maior for a qualidade de elementos de
liga. A montagem desses tubos também é mais difícil e mais cara.
É o grupo mais importante. A tabela a seguir mostra os tipos de aços inoxidáveis mais
usados para tubos.
Limite de
Elementos de liga (%) temperatura
Tipos Estrutura (oC)
(denominação do ASTM) cristalina
Cr Ni Máxima Mínima
Os tubos de aços inoxidáveis austeníticos são usados, entre outros serviços, para:
temperaturas muito elevadas, temperaturas muito baixas (serviços criogênicos),
serviços corrosivos oxidantes, produtos alimentares e farmacêuticos e outros serviços
de não-contaminação, hidrogênio em pressões e temperaturas elevadas, etc.
Características
São fabricados sem costura (tipo Mannesmann) e com costura.
Estes últimos são mais utilizados, por serem mais leves e mais baratos. A costura é
feita pelos processos de solda de pressão e solda por resistência elétrica, até 4”, nos
mesmos diâmetros e espessura da parede dos tubos de aços carbono. Os tubos
galvanizados têm baixa resistência mecânica e muito boa resistência à corrosão,
resistindo muito bem ao contato com a água, a atmosfera e o solo.
Os tubos sem costura são mais pesados e mais resistentes. Por isso são mais
utilizados nas indústrias, em instalações sujeitas a pressões mais elevadas.
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Tubulação industrial
Nota
Ao empregar tubos de aço galvanizado, para os mais variados fins, recomenda-se
evitar curvá-los ou soldá-los, porque nos lugares curvados ou soldados a galvanização
é prejudicada, iniciando-se a oxidação e a ferrugem neste ponto.
Tubos de cobre
Os tubos de cobre são condutos de formato cilíndrico, de vários diâmetros, fabricados
em liga com outros metais, como zinco, estanho, incluindo cobre comercialmente puro,
etc.
Tubos plásticos
A descoberta do plástico, particularmente do Cloreto de Polivinil (PVC), permitiu a
fabricação de tubos plásticos para variadas aplicações. Na construção civil são
utilizados em instalações de água potável, de esgotos e de águas pluviais.
Características
Os tubos plásticos vieram facilitar e simplificar a mão-de-obra nas instalações
hidráulicas. Essas tubulações são imunes às incrustações e à corrosão, permitindo
ótima vazão dos líquidos, com baixíssimo atrito, pois as paredes internas são polidas,
não oferecendo acréscimo de resistência à sua passagem.
São necessárias precauções na sua utilização, como não errar nas medidas, cuidar
bem da soldagem e isolá-los com material antitérmico, no cruzamento com os ramais
de água quente.
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Tubulação industrial
Definições
φi = diâmetro interno
φn = diâmetro nominal
φe = diâmetro externo
e = espessura
O diâmetro nominal não tem dimensões físicas no tubo, seria um diâmetro médio entre
o interno e o externo. É usado para efeitos de especificação ou designação dos tubos.
Para os valores compreendidos entre 14” e 36” inclusive, o diâmetro nominal coincide
com o diâmetro externo. Essa coincidência não existe para o diâmetro interno.
A espessura do tubo pode ser definida como sendo a metade da diferença entre os
diâmetros externos e internos.
φe - φ i
e=
2
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Tubulação industrial
Exemplo
Para um tubo de diâmetro nominal igual ¾”, teremos pela tabela de dimensões da
ANSI.B.36.10 para diâmetro externo sempre invariável e igual a 17mm. A espessura
da parede varia de 2,87mm a 5,54mm, juntamente com o diâmetro interno que varia de
20,9mm a 15,0mm. Essas variações são funções das diferentes séries (40, 80 e 160)
apresentadas para a designação de espessura conforme figura abaixo.
Os diâmetros comerciais são padronizados por várias normas, ficando difícil relacionar
a rigor toda a linha de fabricação dos fornecedores.
80 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Além disso esses diâmetros variam de acordo com o tipo de material que é construído
o tubo e de acordo com o seu emprego.
Exemplos
De variação dos diâmetros nominais:
• Tubo de aço
- variação de 1/8” até 36” - ANSI.B.36.10 e ANSI.B.36.19
- variação de 10” até 42” - P.EB-249
• Ferro fundido
- variação 2” até 24” ou 50mm até 600mm - EB-43 e PEB-137 da ABNT.
• PVC rígido
- variação de 3/8” até 10” ou 10mm até 300mm - PEB-183 da ABNT cimento
amianto.
- variação de 5mm até 500mm - EB-69 e EB-109 da ABNT.
SENAI - INTRANET 81
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EXTRA
Diam. Exter.
SCH - 5 SCH - 10 SCH - 20 SCH - 30 STAND. SCH - 40 SCH - 60 SCH - 80 SCH - 100
Nominal
STRONG
Diam.
T T T T T T T T T T
mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m mm Kg/m
1/8” 10,5 1,2 0,2 1,7 0,3 1,7 0,3 2,4 0,4 2,4 0,4
13,7 1,6 0,4 2,2 0,6 2,2 0,6 3,0 0,7 3,0 0,7
2/8” 17,1 1,6 0,6 2,3 0,8 2,3 0,8 3,2 1,0 3,2 1,0
1/2" 21,3 2,1 0,9 2,7 1,2 2,7 1,2 3,7 1,6 3,7 1,6
3/5” 26,7 1,6 1,0 2,1 1,2 2,8 1,6 2,8 1,6 3,9 2,1 3,9 2,1
1” 33,4 1,6 1,2 2,7 2,0 3,3 2,4 3,3 2,4 4,5 3,2 4,5 3,2
1 1/4" 42,2 1,6 1,6 2,7 2,5 3,5 3,3 3,5 3,3 4,8 4,4 4,8 4,4
1 1/2" 48,2 1,6 1,8 2,7 3,1 3,6 4,0 3,6 4,0 5,0 5,3 5,0 5,3
2” 60,8 1,6 2,3 2,7 3,9 3,9 5,4 3,9 5,4 5,5 7,4 5,5 7,4
3 1/2" 78,0 2,1 3,6 3,0 5,2 5,1 8,5 5,1 8,5 7,0 11,3 7,0 11,3
3” 88,9 2,1 4,5 3,0 6,4 5,4 11,2 5,4 11,2 7,6 15,2 7,6 15,2
3 1/2" 101,6 2,1 5,1 3,0 7,3 5,7 13,5 5,7 13,5 8,0 18,5 8,0 18,5
4” 114,3 2,1 5,7 3,0 8,3 6,0 16,0 6,0 16,0 8,5 22,1 8,5 22,1
5” 141,3 2,7 9,4 3,4 11,5 6,5 21,6 6,5 21,6 9,5 30,7 9,5 30,7
6” 168,5 2,7 11,2 3,4 13,7 7,1 28,1 7,1 28,1 10,9 42,3 10,9 42,3
8” 219,1 2,7 14,6 3,7 19,8 6,3 33,1 7,0 36,5 8,1 42,2 8,1 42,2 10,3 32,6 12,7 64,2 12,7 64,2 15,0 75,3
10” 273,0 3,4 22,4 4,1 27,8 6,3 41,4 7,7 50,6 9,2 59,9 9,2 59,9 12,7 85,5 12,7 50,9 15,0 95,1 18,2 113,0
12” 329,8 4,1 32,8 4,5 35,8 6,3 49,4 8,3 64,8 9,5 73,4 10,3 79,8 14,2 108,8 12,7 96,7 17,4 130,9 21,4 158,0
14” 355,6 6,3 54,3 7,9 67,6 9,5 80,8 9,5 80,8 11,1 93,8 15,0 12,5 12,7 100,7 19,0 157,0 23,7 193,0
13” 406,4 6,3 62,3 7,9 77,5 9,5 92,6 9,5 82,6 12,7 122,5 18,6 15,9 12,7 122,5 21,4 202,0 26,1 243,0
15” 457,2 6,3 70,1 7,9 57,3 11,1 121,6 9,5 104,4 14,2 154,9 19,0 20,4 12,7 138,3 23,7 252,7 29,3 307,0
20” 509,0 6,3 77,9 9,5 116,3 12,7 154,0 9,5 116,3 15,0 181,8 20,5 24,6 12,7 154,0 26,1 309,1 32,5 375,0
22” 559,0 9,5 128,1 12,7 169,5
24” 609,4 6,3 93,8 9,5 140,0 14,2 208,2 9,5 140,0 17,4 253,2 24,5 36,8 12,7 185,7 30,9 438,6 38,8 543,0
26” 660,4 9,5 161,6 12,7 201,5
30” 762,0 7,9 146,3 12,7 233,2 15,8 290,3 9,5 175,6 12,7 233,2
34” 869,6 9,5 199,3 12,7 264,5
36” 914,4 9,5 211,1 12,7 280,6
42” 1066,8 9,5 146,7 12,7 327,9
Faixas de pressão
Uma chamada faixa de pressão ordena os diversos componentes de uma conexão
(tubo, joelho, flange, válvula, etc.), em função da pressão interna. Devem-se distinguir
três tipos de pressão: pressão nominal, pressão de trabalho permitida e pressão de
ensaio.
A pressão nominal
É a pressão responsável pela escolha do material e a determinação da espessura do
material.
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A pressão de ensaio
É a pressão sob a qual o fabricante aplica os ensaios, sempre é maior do que a
pressão nominal e a permitida.
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Tubulação industrial
84 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Fabricação de tubos
Processo Mannesmann
O lingote macio de aço é empurrado helicoidalmente em sentido axial, por dois
cilindros de trabalho (bicônicos), contra um mandril ou punção que abre o material. O
lingote é laminado deste modo formando um corpo oco de parede grossa.
SENAI - INTRANET 85
Tubulação industrial
Extrusão
Nas prensas de extrusão, pode-se conseguir, além de tubos, barras com perfis
normalizados de aço ou de outros metais ou para outros perfis não-normalizados de
forma complexas. Não seria possível obter-se muitas dessas barras por laminação.
86 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Estiramento
O estiramento permite dar uma forma
regular a frio em semiprodutos que
recebem uma laminação prévia (barras
de aço, arames, tubos). A peça em
bruto passa por uma ou várias
matrizes que possuem uma pequena
conicidade.
SENAI - INTRANET 87
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Materiais
Conforme as necessidades de aplicação e das diferentes propriedades dos materiais
são usados tubos de vários materiais.
88 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
ASTM-B-88-41 e B-88-47
Tipo K Tipo L Tipo M
Espessura
Diâmetro Diâmetro Espessura Peso Espessura Peso Peso
nominal
nominal externo nominal teórico por nominal da teórico por teórico por
da
da parede pé linear parede pé linear pé
parede.
Pols. Pols. Pols. 1b Pols. 1b Pols 1b
1/8” 0,250 0,032 0,085 0,025 0,068 0,025 0,068
1/4" 0,375 0,032 0,134 0,030 0,126 0,025 0,107
3/8” 0,500 0,049 0,269 0,035 0,198 0,025 0,145
1/2" 0,625 0,049 0,344 0,040 0,285 0,028 0,204
5/8” 0,750 0,049 0,418 0,042 0,362 0,030 0,263
3/4" 0,875 0,065 0,641 0,045 0,455 0,032 0,328
1” 1,125 0,065 0,839 0,050 0,655 0,035 0,465
1 1/4" 1,375 0,065 1,04 0,055 0,884 0,042 0,682
1 1/2" 1,625 0,072 1,36 0,060 1,14 0,049 0,940
2” 2,125 0,083 2,06 0,070 1,175 0,058 1,46
2 1/2" 2,625 0,095 2,93 0,080 2,48 0,065 2,03
3” 3,125 0,109 4,00 0,090 3,33 0,072 2,68
3 1/2" 3,625 0,120 5,12 0,100 4,29 0,083 3,58
4” 4,125 0,134 6,51 0,110 5,38 0,095 4,66
5” 5,125 0,160 9,67 0,125 7,61 0,109 6,66
6” 6,125 0,192 13,9 0,140 10,2 0,122 8,92
8” 8,125 0,271 25,9 0,200 19,3 0,170 16,5
10” 10,125 0,338 40,3 0,250 30,1 0,212 25,6
12” 12,125 0,405 57,8 0,280 40,4 0,254 36,7
SENAI - INTRANET 89
Tubulação industrial
Tubos
Propriedades dos tubos norma–ANSI–B–36–10.
Área da Área da
Espessura Espessura
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Área int. Área int. parede parede
Diâmetro da da
SCH
18 D.E 18.0 457.2 17.500 444.5 0.250 6.35 240.53 155.248 13.94 8.993
10
20 D.E 20.0 508.0 19.500 495.3 0.250 6.35 298.65 192.674 15.51 10.006
24 D.E 24.0 609.6 23.500 596.9 0.250 6.35 433.74 279.828 18.65 12.032
30 D.E 30.0 762.0 29.376 746.1 0.312 7.92 677.76 434.203 29.10 18.774
8 8.625 219.0 8.125 206.3 0.250 6.35 51.85 33.423 6.57 4.238
10 10.750 273.0 1.250 260.3 0.250 6.35 82.52 53.215 8.24 5.316
12 12.750 323.8 12.250 311.1 0.250 7.92 117.86 76.011 9.82 6.335
Schedule 10
14 D.E 14.0 355.6 13.376 339.7 0.312 7.92 140.052 90.632 13.42 8.658
16 D.E 16.0 406.4 17.376 390.5 0.312 7.92 185.69 119.764 15.38 9.922
18 D.E 18.0 457.2 19.250 441.3 0.312 9.52 237.13 152.951 17.34 11.187
20 D.E 20.0 508.0 23.250 488.9 0.375 9.52 291.04 187.726 23.12 14.916
24 D.E 24.0 609.6 29.000 590.5 0.375 9.52 224.56 273.859 27.83 17.954
30 D.E 30.0 762.0 8.071 736.6 0.500 12.70 660.52 426.139 46.34 19.896
8 8.625 219.0 10.136 205.0 0.277 7.03 51.16 33.005 7.26 4.983
10 10.750 273.0 12.090 257.4 0.307 7.79 80.69 52.034 10.07 6.496
12 12.750 323.8 13.250 307.0 0.330 8.38 114.80 74.022 12.87 8.303
Schedule 10
14 D.E 14.0 355.6 15.250 336.5 0.375 9.52 137.88 88.932 16.05 10.354
16 D.E 16.0 406.4 17.126 387.3 0.375 9.52 182.65 117.810 18.41 11.877
18 D.E 18.0 457.2 19.000 435.0 0.437 11.09 230.36 148.616 24.11 15.554
20 D.E 20.0 508.0 22.876 482.6 0.500 12.70 283.53 182.919 30.63 19.761
24 D.E 24.0 609.6 28.750 581.0 0.562 14.27 411.00 265.119 41.39 26.703
30 D.E 30.0 762.0 730.2 0.625 15.87 649.18 418.768 57.68 37.212
Tubos
Propriedades dos tubos norma–ANSi–B–36–10.
Área da Área da
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura Espessura Área int. Área int. parede parede
Diâmetro
SCH
2 1/2" 2.875 73.02 2.469 62.71 0.203 5.15 4.788 3089 1.704 1099
3” 3.500 88.90 3.068 77.92 0.216 5.48 7.393 4769 2.228 1437
3 1/2" 4.000 101.60 3.548 90.11 0.226 5.74 9.888 6379 2.680 1729
4” 4.500 114.30 4.026 102.26 0.237 6.01 12.73 8212 3.173 2047
5” 5.563 141.30 5.047 128.19 0.258 6.55 20.01 12909 4.304 2776
6” 6.625 168.27 6.065 154.05 0.280 7.11 28.89 18638 5.584 3602
8” 8.625 219.07 7.981 202.71 0.322 8.17 50.03 32277 8.396 5416
10” 10.750 273.05 10.020 254.50 0.365 9.27 78.85 50870 11.900 7677
12” 12.750 32385 11.938 303.22 0.406 10.31 111.93 72212 15.770 10.174
14” 14.000 355.60 13.126 333.40 0.437 11.09 135.32 87303 18.610 12.006
16” 16.000 406.40 15.000 381.00 0.500 12.70 176.72 114.012 24.350 15.709
18” 18.000 457.20 16.876 428.65 0.562 14.27 223.68 144.309 30.790 19.864
20” 20.000 508.00 18.814 477.87 0.593 15.06 278.00 179.354 36.150 23.332
24” 24.000 609.60 22.626 574.70 0.687 17.44 402.07 259.399 50.310 32.457
90 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Tubos
Propriedades dos tubos norma–ANSi–B–36–10.
Área da
Área da
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura Espessura Área int. Área int. parede
parede do
SCH
nominal externo externo interno interno da parede da parede do tubo do tubo do tubo
tubo (mm
(Pol) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) pol.
quad)
quad
8” 8.625 219.0 7.813 198.4 0.406 10.3 47.94 30.928 10,48 6761
Schedule - 60
10” 10.750 273.0 9.750 247.6 0.500 12.7 74.66 48.167 16,10 10387
12” 12.750 323.8 11.626 295.3 0.562 14.2 106.16 68.490 21,52 13883
14” D.E 14.000 355.6 12.814 325.4 0.593 15.0 128.96 83.199 24,98 16116
16” D.E 16.000 406.4 14.688 373.0 0.656 16.6 169.44 109.315 31,62 20399
18” D.E 18.000 457.2 16.500 419.1 0.750 19.0 213.83 137.954 40,64 26.219
20” D.E 20.000 508.0 18.376 466.7 0.812 20.6 265.21 171.102 48,95 31580
24” D.E 24.000 609.6 22.064 560.4 0.968 24.5 382.85 246.999 70,04 45187
Schedule - 100
8” 8.625 219.0 7.439 188.9 0.593 15.0 43.46 28.038 14,96 9.651
10” 10.750 273.0 9.314 236.5 0.718 19.2 68.13 43.954 22,63 14599
12” 12.750 323.8 11.064 281.0 0.843 21.4 96.14 62.025 31,53 20341
14” D.E 14.000 355.6 12,126 308.0 0.937 23.7 115.49 74.509 38,45 24806
16” D.E 16.000 406.4 13.938 354.0 1.031 26.1 152.58 98.438 48,48 31277
18” D.E 18.000 457.2 15.688 398.4 1.156 29.3 193.30 124.709 61,17 39464
20” D.E 20.000 508.0 17.438 442.9 1.281 32.5 238.82 164.077 75,34 48606
24” D.E 24.000 609.6 20.938 531.8 1.531 38.8 344.32 222.141 108,07 69722
4 4.500 114.3 3.625 92.0 0.438 11.1 10.33 6.664 5,578 3.598
5 5.625 141.3 4.563 115.9 0.500 12.7 16.35 10.548 7,953 5.130
6 6.625 168.2 5.501 139.7 0.562 14.2 23.77 15.335 10,705 6.909
Schedule - 120
8 8.625 219.0 7.189 182.6 0.718 18.2 40.59 26.187 17,840 11.509
10 10.750 273.0 9.064 230.2 0.843 21.4 6.53 41.632 26,240 16.928
12 12.750 323.8 10.750 273.0 1.000 25.4 90.76 58.554 36,910 23.812
14 DE 14.000 355.6 11.814 300.0 1.093 27.7 109.62 70.722 44,320 28.593
16 DE 16.000 406.4 13.564 344.5 1.218 30.9 144.50 93.225 56,500 36490
18 DE 18.000 457.2 15.250 387.3 1.375 34.9 182.65 117.838 71,820 46335
20 DE 20.000 508.000 17.000 431.8 1.500 38.1 226.98 146.438 87,180 56245
24 DE 24.000 609.6 20.376 517.5 1.812 46.0 326.08 210.373 126,310 81.490
Tubos
Propriedades dos tubos norma–ANSi–B–36–10.
Área da Área da
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura Espessura Área int. Área int. parede parede
SCH
nominal externo externo interno interno da parede da parede do tubo do tubo do tubo do tubo
(Pol) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) pol. (mm
quad quad)
1/8” 0.405 10.2 0.215 5.4 0.095 2.41 0.0363 23 0.093 59
1/4" 0.540 13.7 0.302 7.6 0.119 3.02 0.0716 46 0.157 101
3/8” 0.675 17.1 0.423 10.7 0.126 3.20 0.1405 90 0.217 139
1/2" 0.840 21.3 0.546 13.8 0.147 3.73 0.2341 151 0.320 206
3/4" 1.050 26.6 0.742 18.8 0.154 3.91 0.4324 278 0.433 279
1” 1.315 33.4 0.957 24.3 0.179 4.54 0.7193 464 0.639 412
1 1/4" 1.660 42.1 1.278 32.4 0.191 4.85 1.283 827 0.881 568
1 1/2" 1.900 48.2 1.500 38.1 0.200 5.08 1.767 1139 1.068 689
2” 2.375 60.3 1.939 49.2 0.218 5.53 2.953 1905 1.447 952
- Schedule – 80 -
2 1/2" 2.875 73.0 2.323 59.0 0.276 7.01 4.238 2.734 2.254 1454
3” 3.500 88.9 2.900 73.6 0.300 7.62 6.605 4261 3.016 1945
3 1/2" 4.000 101.6 3.364 85.4 0.318 8.07 8.891 5.736 3.678 2372
4” 4.500 114.3 3.826 97.1 0.337 8.55 11.50 7.419 4.407 2843
5” 5.563 141.3 4.813 122.2 0.375 9.52 18.19 11.735 6.112 3943
6” 6.625 168.2 5.761 146.3 0.438 11.12 26.07 16.819 8.425 5435
8” 8.625 219.0 7.625 193.6 0.500 12.70 45.66 29.458 12.76 8.232
10” 10.750 273.0 9.564 242.9 0.593 15.06 71.84 46.348 18.92 12.206
12” 12.750 323.8 11.376 288.9 0.687 17.44 101.64 65.575 26.03 16.793
14 DE 14.000 355.6 12.500 317.5 0.750 19.05 122.72 79.174 31.22 20.141
16 DE 16.000 406.4 14.314 363.5 0.843 21.41 160.92 103.819 40.14 25896
18 DE 18.000 457.2 16.125 409.5 0.937 23.79 204.24 131.767 50.23 32406
20 DE 20.000 508.0 17.938 455.6 1.037 26.18 252.72 163.044 71.44 46090
24 DE 24.000 609.6 21.564 547.7 1.218 30.93 365.22 235.625 87.17 56238
SENAI - INTRANET 91
Tubulação industrial
Tubos
Propriedades dos tubos
Pesos em LBS p/ FT. e em kg. P/M. SCHs. 40. 80. 160. 120. 100
Schedule 40 Schedule 80 Schedule 160 Schedule 120 Schedule 100
Diâmetro Peso do Peso do Peso do Peso do Peso do Peso do Peso do Peso do Peso do Peso do
nominal tubo em tubo em tubo em tubo em tubo em tubo em tubo em tubo em tubo em tubo em
(pol.) libras kg. Por libras p/ kg. Por M. libras p/ kg. Por M. libras p/ kg. Por M. libras p/ kg. Por M.
p/pé M. Lin pé Lin. pé Lin. pé Lin. pé Lin.
1/8 0.24 0.360 0.31 0.456 X X X X X X
1/4 0.42 0.630 0.54 0.810 X X X X X X
3/8 0.57 0.855 0.74 1.110 X X X X X X
½ 0.85 1.275 1.09 1.635 1.30 1.950 X X X X
3/4 1.13 1.695 1.47 2.205 1.94 2.910 X X X X
1 1.68 2.520 2.17 3.255 2.84 4.260 X X X X
1 1/4 2.27 3.405 3.00 4.500 3.76 5.640 X X X X
1 1/2 2.72 4.080 3.63 5.445 4.86 7.290 X X X X
2 3.65 5.475 5.02 7.530 7.44 11.160 X X X X
2 1/2 5.76 8.685 7.66 11.490 10.01 15.015 X X X X
3 7.58 11.310 10.25 15.375 14.32 21.480 X X X X
3 1/2 9.11 13.665 12.51 18.765 ----------- ----------- X X X X
4 10.79 16.185 14.98 22.470 22.51 33.765 19.01 28.515 X X
5 14.62 21.930 20.78 31.170 32.96 49.440 27.04 40.560 X X
6 18.97 28.455 28.57 42.855 45.30 67.950 36.39 54.585 X X
8 25.55 38.325 43.39 65.085 74.69 112.035 60.63 90.945 50.87 76.305
10 40.48 60.720 64.33 96.496 115.65 173.475 89.20 133.800 76.93 115.395
12 53.53 80.295 88.51 132.765 160.27 240.405 125.49 188.235 107.20 160.800
14 63.37 95.055 106.13 159.195 189.12 283.680 150.67 226.005 130.73 196.095
16 82.77 124.155 136.46 204.690 245.11 367.665 192.29 288.435 164.83 247.245
18 104.75 157.125 170.75 256.125 308.01 465.765 244.14 366.210 207.96 311.940
20 122.91 184.365 208.87 313.305 379.01 568.515 296.37 444.555 256.10 384.150
24 171 256.755 296.36 444.540 541.94 812.910 429.39 644.085 367.40 551.100
Tubos
Propriedades dos tubos norma–ANSi–B–36–10.
Área da Área da
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Diâmetro Espessura Espessura Área int. Área int. parede parede
SCH
nominal externo externo interno Interno da parede da parede do tubo do tubo do tubo do tubo
(Pol) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) (pol) (mm) pol. (mm
quad quad)
8 8.625 219.0 7.001 177.8 0.812 20.6 38.50 34.838 19.93 12858
10 10.750 273.0 8.750 222.2 1.000 25.4 60.13 38.793 30.63 19761
Schedule 140
12 12.750 323.8 10.500 266.7 1.125 28.5 86.59 55.864 41.08 26503
14 DE 14.000 355.6 11.500 292.1 1.250 31.7 103.87 67.012 50.07 32303
16 DE 16.000 406.4 13.125 333.1 1.438 36.5 135.32 87.303 65.74 42412
18 DE 18.000 457.2 14.876 377.8 1.572 39.9 173.80 112.128 80.66 52038
20 DE 20.000 508.0 16.500 419.1 1.750 44.4 213.82 137.948 100.33 64.728
24DE 24.000 609.6 19.876 504.8 2.062 52.3 310.28 200.180 142.11 91.683
1/2" 0.840 21.3 0.466 1.8 0.187 4.7 0.706 110 0.3836 247
3/4" 1.050 26.6 0.614 15.5 0.218 5.5 0.2961 191 0.5698 367
1 1.315 33.4 0.815 20.7 0.250 6.3 0.5217 336 0.8365 539
1 1/4 1.600 42.1 1.160 29.4 0.250 6.3 1.057 681 1.107 714
1 1/2 1.900 48.2 1.338 33.9 0.281 7.1 1.406 907 1.429 921
2 2.375 60.3 1.689 42.9 0.343 8.7 2.241 1.445 2.190 1.412
2 1/2 2.875 73.0 2.125 53.9 0.375 9.0 3.546 2.287 2.945 1899
3 3.500 88.9 2.625 66.6 0.438 11.1 5.416 3.494 4.205 2712
Schedule 160
3 1/2 4.000 101.6 ........... ........... .......... .......... .......... ............ .......... ............
4 4.500 114.3 3.438 87.3 0.531 13.4 9.283 5.989 6.621 4.271
5 5.563 141.3 4.313 109.5 0.625 15.8 14.61 9.425 9.696 6.255
6 5.525 168.2 5.189 131.8 0.718 18.2 21.15 13.645 13.32 8.593
8 8.625 219.0 7.813 198.4 0.906 23.0 36.46 23.522 21.97 14.174
10 10.750 273.0 8.500 215.9 1.125 28.5 56.75 36.612 34.02 21.948
12 12.750 323.8 10.126 257.2 1.312 33.3 80.53 51.954 47.14 30.412
14 DE 14.000 355.6 11.188 284.1 1.406 35.7 98.31 63.425 55.63 35.890
16 DE 16.000 406.4 12.814 325.4 1.593 40.4 128.96 83.199 72.10 46516
18 DE 18.000 457.2 14.438 366.7 1.781 45.2 163.72 105.625 9075 58548
20 DE 20.000 508.0 16.064 408.0 1.968 49.9 202.67 130.754 111.49 71.928
24DE 24.000 609.6 19.340 491.2 2-343 59.5 292.98 189.018 159.41 102.844
92 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
SENAI - INTRANET 93
Tubulação industrial
94 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Classificação de tubos
Quanto ao emprego
Neste caso, temos, para as tubulações industriais, dois grandes grupos de emprego:
os sistemas dentro das instalações industriais e os sistemas fora das instalações
industriais (que são as tubulações de adução, distribuição, coleta e drenagem).
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Tubulação industrial
96 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Código de cores
SENAI - INTRANET 97
Tubulação industrial
identificação
(exceto Incêndio)
(para incêndio)
Inflamáveis Preto N1
gasosos
Denomina-se cor adicional a cor de identificação usada nas secções extremas da faixa
de identificação e nos anéis, para caracterizar maior número de produtos.
98 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Quando adotadas as faixas de identificação devem ser dispostas de modo que possam
ser observadas sem a necessidade de percorrer estas tubulações.
Tubulações específicas
Quando necessário e conveniente, pode ser usada a palavra VENENO acompanhada
do símbolo abaixo.
SENAI - INTRANET 99
Tubulação industrial
Conexões
São peças que servem para unir um tubo ao outro, permitindo a mudança de direção,
redução de bitola, derivação, fechamento de extremidades, facilitando na montagem e
desmontagem de uma linha.
Constituição
As conexões podem ser metálicas e não-metálicas, sendo forjadas, fundidas e pré-
fabricadas nos mesmos materiais utilizados na fabricação de tubos.
Aplicação
• Luvas
Servem para unir dois tubos, prolongar uma linha (primeira figura), conectar
acessório (segunda figura) e reduzir bitola de tubo (terceira figura).
• Joelhos
Servem para mudar a direção de uma tubulação, podendo ser roscados ou de
encaixe para solda normal ou com redução. Diferem das curvas por terem raio de
curvatura mínima. Podem ser:
- Joelho de 90º (primeira figura);
- Joelho de 90º, rosca interna e externa (segunda figura);
- Joelho de 45º (terceira figura);
- Joelho de 90º, para solda de encaixe (quarta figura);
- Joelho de 45º, para solda de encaixe (quinta figura).
• Curvas
Servem também para mudar a direção de uma tubulação, podendo ser roscadas,
ou de encaixe para solda normal, ou de redução. A curva é mais cara do que o
joelho e ocupa mais espaço; em compensação, a perda de carga é menor. A curva
é sempre preferível ao joelho.
Observação
As curvas forjadas poderão ter raios curtos ou longos.
• Niples
São peças curtas de tubos, preparados especialmente para facilitar a ligação entre
dois acessórios. Podem ser paralelos, isto é, do mesmo diâmetro, ou de redução,
roscados ou para solda.
Tipos de niples roscados
- Niple excêntrico roscado (primeira figura);
- Niple concêntrico roscado (segunda figura);
- Niple paralelo, roscado, conhecido pelo diâmetro e pelo comprimento (terceira
figura).
• Caps
Servem para fechar as extremidades de tubos, podendo ser roscadas ou para
solda.
• Plug ou bujão
Serve para o fechamento de uma conexão roscada, podendo ser plug ou bujão
com extremidade lisa (primeira figura) ou com extremidade quebrada (segunda
figura).
• União
Serve para unir duas extremidades de um tubo, ou facilitar na montagem e
desmontagem de uma linha. Pode ser para solda de encaixe (primeira figura) ou
roscada (segunda figura).
• Cruzetas
São usadas em ramais ou derivações, podendo ser roscadas (primeira figura), para
solda de encaixe (segunda figura) e para solda de topo (terceira figura).
• Tê
Serve para ligações de ramais, ligações de manômetros ou termômetros, fechado
com plug permite derivações, podendo ser de 90º para solda de encaixe (primeira
figura), de 90º com redução para solda de encaixe (segunda figura), de 45º tipo
junção para solda de encaixe (terceira figura), de 90º roscado (quarta figura), com
redução de 90º roscado (quinta figura), de 45º tipo junção roscado (sexta figura), de
90º para solda de topo (sétima figura), de redução 90º para solda de topo (oitava
figura) e de 45º tipo junção para solda de topo (nona figura).
• Conexões pré-fabricadas
São fabricadas de tubos ou chapas e têm a mesma função das conexões vistas
anteriormente, ou seja, mudança de direção ou derivação de linhas. As conexões
podem ser concêntricas (primeira figura), de redução excêntrica (segunda figura),
em Tê 90º (terceira figura), CAP (quarta figura) e curva de 90º de gomo (quinta
figura).
• Especificações
As conexões fabricadas em ferro fundido são de uso bem mais raro em virtude do
uso limitado das linhas desse material.
• Aplicação
São mais empregadas em tubulações (adutoras de água), ou linhas de drenagem
na montagem; requerem o processo de chumbamento, tornando-se mais difícil a
montagem e desmontagem.
• Aplicação
São empregadas em instalações das construções civis, industriais, navais, etc.
De acordo com a fabricação varia o sistema de conexão: umas são conectadas por
meio de rosca; outras, coladas (soldadas), flangeadas e de encaixe com anel de
borracha.
São fabricadas em bitolas variadas para tubos soldáveis, roscáveis e ponta e bolsa
de 3/8” a 6”.
Observação
Essas conexões são conectadas por meio de colagem a frio (soldada).
As conexões flangeadas, são conectadas uma na outra, com uma junta entre os
dois flanges e um jogo de parafusos.
Juntas
São peças não-rígidas que se instalam nas tubulações, com a finalidade de absorver
total e parcialmente as dilatações provenientes de variações de temperatura, e
também de impedir a propagação de vibrações.
Tipos
• Axial;
• Universal;
• Dobradiça;
• Cardânica.
• Telescópio.
Axial
Universal
Universal auto-compensada
Com derivação e articulação cardânicas, recomendadas para altas pressões,
absorvendo movimentos laterais e axiais.
Dobradiça
É junta de expansão articulada, com movimento articular em plano que, com duas ou
mais peças, absorve grandes dilatações em uma ou mais direções.
Cardânica
É uma junta de expansão articulada, com rotação angular em qualquer plano que
tenha pares com ou sem combinação de juntas dobradiças. Absorve grandes
movimentos em qualquer plano em uma ou mais direções.
Constituição
São feitas de materiais metálicos.
Aplicação
Utilizam-se juntas de expansão quando:
• Os movimentos da tubulação provocados pela dilatação térmica da mesma não
possam ser absorvidos pelo encaminhamento da tubulação;
Juntas de Telescópio
São juntas que consistem basicamente em dois pedaços de tubos concêntricos, que
deslizam um sobre o outro, cada um ligado a um dos extremos da junta.
Essas juntas só podem absorver movimentos axiais das tubulações, por isso é
necessário a adoção de medidas convenientes para impedir esforços laterais ou
momentos de rotação sobre as juntas.
Curvas de expansão
Nos arranjos entre tanques, vasos ou outros equipamentos onde existe a possibilidade
de grandes variações na temperatura devido ao processo ou clima, ou ainda locados
em fundações diferentes, as quais são propensas a ceder ou a se dilatar por
interferência de variações de temperatura, deve ser evitada a rigidez dessas
tubulações. A flexibilidade deve ser dada pelas curvas de expansão.
Observação
Este arranjo economiza uma curva e duas soldas (figuras seguintes).
Nestes dois casos abaixo, a bomba é usada para circular o fluido no tanque ou vaso. O
arranjo flexível reduz a tensão nos bocais e também permite a passagem entre as
unidades.
Vedantes
Cordão de amianto
As gaxetas e os retentores geralmente são de amianto impregnado de sebo ou graxa,
de forma quadrada, redonda ou em fios grafitados. Os retentores também podem ser
de borracha sintética, tendo amplo emprego em bombas, hastes de registros, válvulas
e torneiras, com a finalidade de impedir vazamentos e também permitir o movimento
das peças.
Teflon
É um sólido branco e maleável que trouxe novas dimensões ao campo da vedação,
pelas características de: resistir ao ataque de substâncias químicas e corrosivas;
suportar temperaturas extremas; resistir a oxidação; ser impermeável; não alterar sua
consistência com o tempo e ser de fácil manuseio. É utilizado em tubulações especiais
para vapor, ar comprimido, vácuo, etc.
Massa de zarcão
Massa de zarcão é a mistura, em proporções adequadas, de óleo de linhaça, alvaiade
de zinco, zarcão, pó secante e gesso cré, formando um pasta homogênea e isenta de
impurezas. Sua função é preencher os espaços vazios existentes entre as duas peças
unidas, impedindo o vazamento do conteúdo.
Tinta de base
Também conhecida como tinta primária, de fundo, anticorrosiva e antióxida.
Além de servir para evitar a corrosão ou oxidação dos metais, serve também para
poporcionar uma boa adesão de outros produtos.
Existem vários tipos de tintas base, cada qual adequada ás condições a que se
submeterá as superfícies pintadas, porém as mais utilizadas em hidráulica são as
tintas de cromato de zinco e as tintas de zarcão.
A tinta de zarcão é uma substância líquida, de cor vermelha, largamente utilizada pelo
encanador para proteger as roscas, principalmente em tubos de ferro galvanizado.
Além de servir para evitar a corrosão ou oxidação dos metais, serve também para
ajudar a vedação das roscas.
Tinta de zarcão
Processo de execução
Precaução
Utilizar escova de aço ao limpar a rosca, para evitar acidente.
a) Desfie a estopa
Observação:
Deve-se deixar um ou dois filetes de rosca descoberto, para facilitar o acoplamento da
conexão.
Precaução
Cuidado para não se ferir nas partes cortantes da rosca.
Observação:
Se a conexão ultrapassar o limite desejado, deve-se retirá-la, aplicar novo vedante e
dar novo aperto
Observação:
Utiliza-se pincel ou plano macio para limpar a rosca.
20 Passo - Aplique a fita vedante, (Teflon), do final para o começo da rosca, girando-a
no sentido horário.
Acessórios
Filtros
São acessórios instalados nas tubulações, com a finalidade de reter poeiras, sólidos
em suspensão e corpos estranhos no fluxo de líquido ou gases.
Classificação
Industrialmente, existem duas classes mais comuns de filtros: permanentes e
provisórios.
• Filtros permanentes
São acessórios instalados definitivamente na tubulação.
Esses filtros são, geralmente, construídos em caixa de aço, de ferro fundido ou bronze,
com bocais de conexões às tubulações de entrada e saída.
• Filtros provisórios
São intercalados nas tubulações, próximo dos bocais de entrada dos equipamentos
(bombas, compressores, turbinas, etc.), para evitar que sujeiras e corpos estranhos
deixados nas tubulações durante a montagem penetrem nesses equipamentos
quando o sistema for posto em funcionamento. Após certo tempo de
funcionamento, os filtros provisórios podem ser removidos da tubulação. Os filtros
provisórios mais comuns são os discos de chapa ou anéis de chapa fina com um
cone de tela. São introduzidos e fixados entre dois flanges da tubulação.
Os elementos filtrantes mais comuns tanto para filtros provisórios como para filtros
permanentes são os seguintes:
- Grades metálicas, chapas perfuradas e telas metálicas para filtragem grosseira;
- Telas finas, filtros, nylon, porcelana, papel para filtragem fina de líquidos;
- Folhas metálicas, feltro, camurça, elemento cerâmico poroso para filtragem de
gases.
• Filtros de ar
São dispositivos destinados a eliminar água, partículas sólidas em suspensão, óleo
e umidade do ar comprimido, para poder utilizá-lo em equipamentos pneumáticos.
Funcionam pelo princípio de alta centrifugação do ar, que projeta as partículas de
impurezas, lateralmente, de encontro ao corpo, pelo qual descem as mesmas,
acumulando-se na parte inferior, onde são eliminadas facilmente pelo dreno.
Tipos
Os filtros de ar, apresentam-se em três tipos: com dreno manual; com dreno
automático e hidroscópico.
Componentes
1. Defletor
Dirige o fluxo de ar no sentido circular para que o líquido seja extraído pela força
centrífuga.
1. Elemento filtrante
Serve para remover partículas sólidas. Os materiais mais usados nesses elementos
são: bronze sinterizado; papel-filtro; lâminas de fibra.
2. Separador
Anteparo que tem a forma de um guarda-chuva, servindo para formar uma região onde
não haja vazão de ar, a fim de evitar que o líquido retirado do ar não seja arrastado
para a saída.
3. Válvula de dreno manual
Localizada na parte inferior do copo, servindo para remover o líquido acumulado.
4. Copo
Normalmente é de plástico transparente, para visualizar quando há líquido acumulado;
seu uso é limitado, porém, é limitado à pressão de 10,5 kg/cm2 a 50°C.
Observação
O copo de plástico só pode ser lavado com água e sabão, pois, os solventes
químicos podem danificá-lo.
Nota
Os filtros de dreno automático e hidrostático, apesar de seus custos mais elevados,
são necessários em locais remotos ou de difícil acesso.
Purgadores
São dispositivos automáticos que servem para eliminar o condensado formado nas
linhas de vapor e nos aparelhos de aquecimento, sem deixar escapar vapor.
Os bons purgadores, além de remover o condensado, eliminam também o ar e outros
gases incondensáveis, (CO2) por exemplo, que possam estar presentes.
Constituição
Os purgadores são feitos só de materiais metálicos.
Aplicação
Os purgadores de vapor são importantes e de emprego mais comum em tubulação
industrial, como segue:
• Para eliminação do condensado formado nas tubulações de vapor em geral;
• Para reter o vapor nos aparelhos de aquecimento do vapor (purgadores de calor,
serpentinas de aquecimento, autoclaves, estufas, etc.), deixando sair apenas o
condensado.
Classificação
São classificados em três grupos:
1o grupo
Tipos mecânicos (agem por diferença de densidade):
• Purgador de bóia.
2o grupo
Termostático:
• Purgadores de expansão balanceada (fole).
3o grupo
Especial:
• Purgador termodinâmico;
• Purgador de ar (ventoso).
1o Grupo
• Purgador de bóia
Funciona com um orifício de saída de água sempre abaixo do nível mínimo;
havendo excesso de água ou condensado, o nível levanta e a bóia flutua, abrindo a
saída pelo orifício. A bóia se estabiliza numa posição em que a água que está
entrando (com o vapor) é igual à água que está saindo.
Esse tipo não deixa passar os gases existentes no sistema. O ar que nele entra
não consegue sair: a descarga é contínua.
2o Grupo
• Purgadores termostáticos
São purgadores indicados para pressões de vapor saturado de 1 até 7 kg/cm2 e
temperatura até 170ºC.
A ligação da descarga tanto pode ser na horizontal, como em ângulo de 90o; para este
caso, é só mudar o bujão no 5.
Observação
O purgador não deve ser instalado em ambiente em que haja temperaturas externas
elevadas; deve-se instalá-lo, sempre em local de temperatura ambiente.
3o Grupo
• Purgador termodinâmico
Usado para retirar água condensada em encanamentos, serpentinas e todos os
tipos de aparelhos aquecidos a vapor, tais como: tachos, estufas, cilindros,
irradiadores, cozinhadores, etc.
Servem para qualquer pressão entre 1kg a 25kg/cm2, e seu tamanho é reduzido se
comparado com os demais (figura seguinte).
• Purgador de ar
Instalado em linhas de ar comprimido para evacuar condensado (água) das
instalações de ar. Também serve para expulsar o ar da linha de líquidos,
equipamentos, etc.
Válvulas
As válvulas são acessórios colocados ao longo das tubulações e que servem para
executar manobras operacionais tais como:
a) Controlar ou regular o escoamento de fluido em uma tubulação. Esse controle se
estende a líquidos, gases e vapores.
b) Permitir ou impedir totalmente o escoamento.
c) Impedir o retorno do líquido na tubulação.
d) Aliviar a pressão em caldeiras e demais equipamentos sujeitos a elevadas
pressões.
e) Regular a pressão de tubulações e equipamentos.
Material de fabricação
As válvulas podem ser fabricadas de materiais metálicos e não-metálicos, e são
ligadas à tubulação por rosca, por flange ou por solda de encaixe.
Aplicação
A presença de válvulas aumenta a possibilidade de vazamentos pelas gaxetas,
roscas e flanges (se houver). Isso aumenta a despesa de manutenção e introduz
perda de carga na tubulação. Por esse motivo, o projeto deve considerar o uso do
menor número possível de válvulas, ou seja, apenas o necessário para a boa
operação da instalação.
• Válvulas de bloqueio
As válvulas de bloqueio destinam-se apenas a estabelecer ou interromper o fluxo
da substância conduzida. Portanto, só podem funcionar completamente abertas ou
completamente fechadas. Seus diversos tipos são:
2. Válvula macho (ou válvula de fecho rápido): é formada de uma peça cônica
(macho) com orifício de sessão retangular através do cone. Quando o orifício está
alinhado com o tubo há fluxo. Pode ser fechada ou aberta rapidamente.
• Válvulas de regulagem
As válvulas de regulagem são destinadas especificamente a controlar o fluxo.
Trabalham, portanto, em qualquer posição de fechamento. Os diversos tipos são:
Existe um modelo especial que combina roscas, bloqueio e retenção em uma única
válvula e que incorpora um mecanismo capaz de manter o disco em posição de
bloqueio independentemente do fluxo ou, alternativamente, pode restringir a elevação
do disco.
• Válvula de segurança
As válvulas de segurança são aquelas que protegem os equipamentos contra
pressão excessiva.
• Válvula angular
A válvula angular é usada para os casos em que, depois da válvula, seja
necessária uma mudança de direção de 90o. Devido aos bocais estarem a 90o um
em relação ao outro, ela oferece perdas de cargas bem menores do que a válvula
globo normal.
Na operação hidráulica, a
haste da válvula é
comandada por um êmbolo
sujeito à pressão de um
líquido, conforme mostra
ilustração ao lado.
Para válvulas pequenas, a movimentação pode ser feita com solenóides, ou seja, um
eletroímã com uma mola. Por atração magnética, a haste da válvula é movimentada,
abrindo-se ou fechando-se a válvula.
Observações
Para abertura e fechamento, o limite do esforço físico despendido será dado pela
própria dimensão da válvula.
Chaves de válvulas
Chave de válvula é um dispositivo em forma de “F” utilizado para facilitar a
movimentação dos volantes de válvulas.
Para não causar danos à válvula, não se deve utilizar artifícios como alavancas,
chaves de encanador, golpes ou pancadas para movimentá-la.
O limite de abertura e fechamento é dado pelo próprio curso da haste; deve-se deixar
uma folga ao final da abertura a fim de facilitar a movimentação quando houver
necessidade de fecha-la. No fechamento, ao final, deverá apenas ser dado um
pequeno esforço adicional a fim de certificar-se de que o fechamento fez-se
integralmente. A fim de preservar a válvula, também não deverão ser feitos apertos no
fechamento.
Gaxeta
A gaxeta é um material de vedação, que serve para impedir o vazamento do fluido pelo
espaço entre a haste e o castelo de uma válvula, ou entre juntas de expansão, ou
entre eixo de bomba e seu corpo, etc. Seu uso depende da especificação técnica, bem
como da temperatura, pressão, e grau de corrosividade do fluido a ser transportado.
Constituição
As gaxetas podem ser de fibra de carbono trançada que, atualmente é usada no lugar
de asbestos ou amianto, náilon, juta, teflon, cobre, alumínio, chumbo, aço. As gaxetas
para válvulas ou bombas contêm material lubrificante para reduzir o atrito entre os
componentes.
A escolha do material da gaxeta depende do tipo de produto que passa pela válvula.
Veja tabela a seguir.
Produto
Vapor Vapor
Água Água
alta baixa Ar Amônia Ácidos
quente fria
Material pressão pressão
Fibra de carbono
X X X X X X X
trançada
Metal X
Semi-metal X X X X X X
Cobre X
Aço X
Lona e borracha X X X
Algodão X
Plástico X X X
Teflon X
Observação
As gaxetas devem ser cortadas em forma de arruelas e da maneira ilustrada a seguir.
Suportes de tubulação
Para evitar contato direto do tubo com a superfície de apoio, bem como permitir a
pintura do mesmo, usam-se vários recursos, sendo o mais comum a colocação de
um vergalhão transversal ao tubo, soldado no suporte e com as pontas viradas
para cima, a fim de evitar que o tubo caia fora do suporte.
Outros acessórios
São componentes auxiliares usados nas tubulações e equipamentos do processo, com
a finalidade de auxiliar e garantir o bom funcionamento dos mesmos.
• De mola variável
São os dispositivos não-rígidos mais usados em tubulações, e consistem de uma
mola helicoidal de aço, dentro de uma carcaça, de maneira que o peso do tubo seja
colocado diretamente na mola, através de um eixo com esticador para ajustagem.
• Suporte de ancoragem
É usado quando se pretende fixar pontos de tubulação a fim de dividir os trechos
de dilatação da mesma.
Instalação
Distâncias entre suportes
Devem ser de acordo com o projeto e são determinadas por uma série de fatores, tais
como: tipo de material, temperatura, etc.
1 2.10
1½ 2.70
2 3.00
2½ 3.30
3 3.60
3½ 3.90
4 4.20
5 4.80
6 5.10
8 5.70
10 6.60
12 6.90
14 7.50
16 8.10
18 8.40
20 9.00
24 9.60
Onde houver necessidade de travessia freqüente de pedestre sobre os tubos, deve ser
construída uma ponte, que também pode servir de local de manobra de válvulas.
Pipe way
Sempre que houver cruzamento de pista de tráfego de veículos, a solução mais usual
consiste em colocar o grupo de tubos dentro de uma trincheira (pipe-way).
Pipe-rack
Um pipe-rack (ou seja, suporte de tubulação) é uma estrutura para suportar as
tubulações elevadas, fabricada geralmente de aço ou vigas de concreto. Consiste de
Em áreas congestionadas, a maior parte das tubulações deve ocorrer sobre suportes
elevados (pipe-racks), para permitir facilidade de operação, de manutenção, de
segurança e, principalmente, para permitir o livre tráfego de pessoas e veículos.
Lado A Curvas
Lado A Lado Multiplicar
Calcular Conhecido pela 60º 45º 30º 22 1
2 º 11 1
4 º 5 5
8 º
constante
A B B 1,115 1,414 2,000 2,613 5,125 10,187
B A A 0,886 0,707 0,500 0,383 0,195 0,098
C B B 0,577 1,000 1,732 2,414 5,027 10,158
B C C 1,732 1,000 0,577 0,414 0,198 0,098
A C C 2,000 1,414 1,155 1,082 1,019 1,004
C A A 0,500 0,500 0,866 0,924 0,980 0,995
Exercícios
Sistemas de medidas
Definições
Para implementar, fiscalizar, resolver casos omissos, dirimir dúvidas, propor alguma
modificação, o CONMETRO delegou plenos poderes ao Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO, por meio da
resolução n.º 12, em 12 de outubro de 1988.
Neste caso, salvo indicações em contrário, serão usadas somente as unidades SI, de
uso obrigatório no Brasil.
UNIDADES DE BASE
Grandeza física Unidade Símbolo da unidade
comprimento metro m
massa quilograma kg
tempo segundo s
corrente elétrica ampère A
temperatura termodinâmica kelvin K
quantidade de matéria mol mol
intensidade luminosa candela cd
UNIDADES SUPLEMENTARES
ângulo plano radiano rad
ângulo sólido esterradiano sr
PREFIXO SI
Nome Símbolo Fator de multiplicação Exemplo
yotta Y 1024 2Ym = 2.1024 m
zetta Z 1021 3Zm = 3. 1021m
exa E 1018 5EJ = 5.1018 J
peta P 1015 6PV = 6.1015 V
tera T 1012 4TN = 4.1012 N
giga G 109 6GHz = 6.109 Hz
mega M 106 2MW = 2.106 W
quilo k 103 8km = 8.103 m
hecto h 102 5hm = 5.102 m
deca da 10 2daN = 2.10N
deci d 10−1 9dm = 9.10−1 m
centi c 10−2 5cm = 5.10−2 m
mili m 10−3 9mA = 9.10−3 A
micro µ 10−6 3µm = 3.10−6 m
nano n 10−9 8nC = 8.10−9 C
pico p 10−12 2pm = 2.10−12 m
femto f 10−15 3fV = 3.10−15 V
atto a 10−18 7am = 7.10−18 m
zepto z 10−21 5zF = 5.10−21 F
yocto y 10−24 9yF = 9.10−24 F
Em sua profissão você não vai utilizar todos os prefixos SI mostrados, porém, se você
encontrá-los em livros técnicos, em catálogos de produtos, em artigos de jornais e
revistas, não ficará sem saber do que se trata.
O sistema inglês
O sistema inglês, que predomina na Inglaterra e nos Estados Unidos, tem como
padrão a jarda.
Entretanto, mesmo nesses dois países, vem sendo implantado o sistema métrico, que
é o mais usado em todo o mundo.
Por isso, em 1959, a jarda passou a ser definida em função do metro, valendo
0,91440m. As divisões da jarda (3 pés, cada pé com 12 polegadas) passaram, então,
a ter seus valores expressos no sistema métrico:
1yd (uma jarda) = 0,91440m
1’ (um pé) = 304,8mm
1” (uma polegada) = 25,4mm
1"
(meia polegada)
2
1"
(um oitavo de polegada)
8
1"
(um dezesseis avos de polegada)
16
1"
(um trinta e dois avos de polegada)
32
1"
(um sessenta e quatro avos de polegada)
64
1"
(um cento e vinte e oito avos de polegada)
128
6" 3"
→ , pois 6 : 2 = 3 8: 2 = 4
8 4
8" 1"
→ , pois 8 : 8 = 1 64 : 8 = 8
64 8
Exemplo:
1,003" = 1 polegada e 3 milésimos
1,1247" = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimos
.725" = 725 milésimos de polegada
Observação
Os valores em polegada decimal inferiores a uma polegada utilizam ponto no lugar da
vírgula.
Exemplo:
• 001" = 1 milésimo de polegada
• 000 001" = 1 µinch
• 028" = 28 milésimos de polegada
Conversões
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da que os equipamentos
utilizados necessitam, deve-se convertê-Ia (ou seja, mudar a unidade de medida).
Exemplos:
2” = 2 . 25,4 = 50,8mm
3" 3 . 25,4 76,2
= = = 9,525mm
8 8 8
Exemplos:
1. 12,7mm
simplificando
2. 19,8mm
99,77 100"
(19,8 : 25,4) . 128 = arredondando
128 128
simplificando
Regra prática: Para converter milímetro em polegada ordinária, basta multiplicar o valor
em milímetro por 5,04, dando para denominador 128. Arredondar se necessário.
Exemplos:
1. 12,7mm
simplificando
2. 19,8mm
simplificando
Observação
128
O valor 5,04 foi encontrado pela relação = 5,03937 , que arredondada é igual a
25,4
5,04.
Exemplo:
Escolhendo a divisão 128 da polegada, usaremos esse número para
multiplicar a medida em polegada decimal: 125" x 128 = 16"
figurar como denominador (e o resultado anterior como numerador):
Outro exemplo:
Converter .750" em polegada ordinária
Exemplos:
3"
= 3 : 8 = .375
8
5"
= 5 : 16 = .3125"
16
Exemplo:
Converter .375" em milímetro
.375". 25,4 = 9,525mm
Exemplos:
5,08
1. 5,08mm → = .200"
25,4
18
2. 18mm → = .7086" arredondando .709"
25,4
A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, vistos até agora, pode ser
melhor compreendida graficamente:
Sistema ordinário
Sistema decimal
180 SENAI - INTRANET
Tubulação industrial
Sistema métrico
Tabela de conversões
COMPRIMENTO
milímetro polegada 25,4
metro pé 0,3048
metro jarda 0,9144
quilômetro milha 1,609
ÁREA
2 2
milímetro polegada 645,2
2 2
centímetro polegada 6,45
2 2
metro pé 0,0929
2 2
metro jarda 0,8361
VOLUME
3 3
milímetro polegada 16387,0
3 3
centímetro polegada 16,387
3
litro polegada 0,01639
litro galão 3,7854
3 3
metro pé 0,02832
MASSA
quilograma libra (lb) 0,4536
gramas onça (oz) 28,35
FORÇA
newton (N) quilograma força (kgf) 9,807
newton (N) onça (oz) 0,278
newton (N) libra (lb) 4,448
TORQUE
newton.metro (N.m) libra.polegada (Ib.pol) 0,11298
quilograma força.centímetro (kgf.cm) libra.polegada (Ib.pol) 1,152
newton.metro (N.m.) libra.pé (lb.pé) 1,3558
quilograma força.metro (kgf.m) libra.pé (lb.pé) 0,13826
newton.metro (N.m.) quilograma força.metro (kgf.m) 9,806
newton.metro (N.m.) quilograma força.centímetro (kgf.cm)
0,098
POTÊNCIA
quilowatt (kw) hp 0,746
quilowatt (kw) cv 0,736
PRESSÃO
2 2 2
quilograma/centímetro libra/polegada (lb;pol ) 0,0703
2 2
quilopascal (Kpa) libra/polegada (lb/pol ) 6,896
2 2
quilopascal (Kpa) quilograma/centímetro (kg/pol ) 98,1
2 2
bar (bar) libra/polegada (lb/pol ) 0,069
2 2
bar (bar) quilograma/centímetro (kg/cm ) 0,981
Testes de tubulação
Geralmente é adotado o teste hidrostático utilizando para isso uma bomba de teste
manual. Outros tipos de bombas (pistão, elétrica, pneumática) também podem ser
utilizadas.
A pressão de teste, quando este for efetuado com ar comprimido, não deve ser
superior a 2 kgf/cm2 por motivos de segurança (risco de explosão).
Bombas teste
São bombas hidráulicas utilizadas para testar linhas de tubulação ou equipamentos de
processo.
Tipos
Pistão, axial manual, elétrica e pneumática.
1. Base;
2. Reservatório de água;
3. Alavanca de acionamento;
4. Pistão;
5. Válvula de retenção;
6. Manômetro;
7. Carcaça;
8. Porca de aperto;
9. Suporte da alavanca;
10. Gaxeta.
Aplicação
São geralmente usadas para testar tubulações quando em término de fabricação ou
em manutenção, e também equipamentos quando em reparos ou recém-montados.
Preparação do teste
Os seguintes procedimentos devem ser adotados antes do teste de pressão:
• Manter em posição aberta todas as válvulas, exceto as válvulas de bloqueio de
instrumentos que devem permanecer fechadas.
• Retirar ou substituir por dispositivos adequados todos os instrumentos ou
equipamentos que não possam receber a pressão de teste, inclusive válvulas de
segurança e de alívio.
• Soldas e roscas devem ficar expostas, sem isolamento térmico ou pintura.
• Executar a expurga do ar do sistema.
• Verificar se as condições dos suportes são adequadas para suportar o peso da
água do teste.
• A introdução da pressão de teste deve ser lenta e controlada, e mantida no seu
valor máximo durante uma hora no mínimo.
• O manômetro de teste deve ser preferencialmente colocado no ponto mais alto do
sistema.
• Se constatado vazamento, o ponto defeituoso deve ser reparado e, após, repetir o
teste.
• O teste deve ser efetuado em todas as situações em que a tubulação sofrer
qualquer serviço ou manutenção.
Hidrostático
Referências bibliográficas
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(Instalador de água, gás e esgoto, 11)
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(Caldeireiro I, 3)
SENAI-SP. Ajustagem Mecânica, por Benjamin Prizendt et alii. São Paulo, 1992
(Mecânico de automóvel I, 1)
SENAI-SP. Controle de medidas, por Beijamin Prizendt et alii. 3ª ed. São Paulo, 1999.
SENAI - INTRANET 187
Tubulação industrial
SENAI-SP. Ferramentas, por Benjamin Prizendt et alli, São Paulo, 1992 (Mecânico de
automóvel I,1)
SENAI-SP. Iniciação ao desenho, por Antonio Ferro et al.2ª ed. São Paulo, 1991.
SENAI-SP. Instalação de água fria para banheiro simples, 2ª ed. São Paulo, 1.988
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SENAI-SP. Matemática básica para mecânica - Figuras planas, São Paulo, 1983.
SENAI-SP. Matemática, por Cláudio Cabrera e outros, 2ª edição, São Paulo, 1.987.
(Caldeiraria e Estruturas Metálicas – 1ª ed. 1985)
SENAI-SP. Parede de alvenaria mista, São Paulo, 1991 (Série Metódica Ocupacional,
Pedreiro 2)
SENAI-SP. Soldagem ao arco elétrico com eletrodo revestido, por Selma Ziedas et
aliii. São Paulo, 1.993, (Caldeireiro I, 3)
SENAI-SP. Tecnologia de soldagem, por Marcos José Morais da Silva, São Paulo,
1.986, (Caldeiraria e Estruturas Metálicas)
SENAI-SP. Tubo curvado com flange, por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1.995
(Caldeireiro II, 15)