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Testes Químicos
Os ambientes da piscina e do spa estão sujeitos a constantes alterações decorrentes,
por exemplo, da evaporação da água ou ainda a redução do seu volume devido ao
fluxo de usuários. Essas situações acarretam também uma variação nos níveis de pro-
dutos adicionados para tratamento da água e, consequentemente, reações entre estes
em quantidades aleatórias desequilibram a água e geram outros subprodutos.

O profissional certificado deve determinar quais


os testes a serem realizados, suas frequências e
métodos, observando as legislações e normas que
indicam os testes mínimos a realizar.

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Os testes servem para aferir a qualidade da água, por meio de parâmetros indicadores que devem ser interpretados e anali-
sados pelo profissional seguindo critérios técnicos para a correta ação de sanitização e proteção dos usuários e da instalação.
Para todos os testes que serão mencionados neste capítulo, é importante que o profissional siga as instruções de aplica-
ção, sempre observando as recomendações do fabricante.
Mínimas variações na realização desses testes podem levar a resultados falsos e divergentes que podem ocasionar pre-
juízos ao profissional ou a instalação. Quanto mais precisa for a realização dos testes, mais amparado de informações
precisas estará o profissional para lidar com as necessidades da instalação.

Tipos de testes para qualidade de água da piscina ou spa:


● Turbidimétrico
● Nefelométrico
● Claridade da Água (Disco de Secchi)
● Colorimétrico

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Testes Turbidimétrico e Nefelométrico

O teste turbidimétrico é utilizado para a medição da quantidade


de partículas sólidas em suspensão na água. Para sua execução
é aplicado um produto reagente em amostra de água coletada
para análise, que poderá tornar-se turva ou nebulosa, de acordo
com a característica da água.

O teste nefelométrico baseia-se na quantidade de luz refletida


nas partículas presentes na água da amostra. Trata-se de um
teste eletrônico, diferente do turbidimétrico. Seus resultados
são apresentados como unidades de turbidez nefelométrica ou
UTN, tanto em normas nacionais como internacionais.

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Disco de claridade da água (Disco de Secchi)

Pouco utilizado no Brasil para a medição de


turbidez, este teste consiste na utilização de
um disco de metal ou madeira, com diâmetro
entre 20 a 30 cm, normalmente com quadran-
tes brancos e pretos. O disco deve ser inserido
na água e baixado verticalmente, sendo sua
descida acompanhada visualmente pelo pro-
fissional para identificar a profundidade em
que o disco deixa de ser visto, utilizando para
isso a escala da corda graduada. Basicamente
este equipamento é utilizado para medições
em lagos, represas, mar aberto, etc.

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Testes Colorimétricos

Após coletar uma amostra de água da piscina ou spa, o


profissional deve adicionar um reagente químico que pro-
vocará uma alteração da intensidade da cor. Com o uso de
um gabarito colorido, compara-se a cor resultante da rea-
ção, obtendo-se assim o valor da leitura.

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Fita teste de imersão

Trata-se de uma fita de plástico, com pedacinhos


de espuma tratados quimicamente, que deve ser
mergulhada e removida da piscina ou spa. Após
essa operação, deve-se aguardar o tempo des-
crito no rótulo do produto (geralmente entre 15 a
30 segundos), conforme instruções do fabricante.
Com esse procedimento, os pedacinhos de espu-
ma modificam suas cores e devem ser compara-
dos com o gabarito da embalagem.

Por se tratar de um método extremamente ágil e


fácil, é muito utilizado por profissionais. Vale res-
saltar que para piscinas comerciais, este teste não
deve ser o único utilizado.

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Agora você conhecerá os procedimentos e os cuidados para


a realização dos testes apresentados:

Passo 1 – Coleta de amostra da água

O profissional deve retirar uma amostra da água da piscina ou spa. Em piscinas grandes, é
aconselhável que sejam retiradas amostras em mais de um ponto.

Sempre retirar a amostra em uma profundidade de pelo menos 45 cm e distante da área


de retorno da água.

Podem ser utilizados diversos recipientes para a coleta da água, desde que não sejam de
metal ou vidro.

Após a coleta da água, o profissional deve levar esta amostra para longe da piscina e rea-
lizar os testes. Desta forma, o profissional evita ser distraído por usuários ou outras situa-
ções no ambiente da piscina ou spa e, também, não será tentado a devolver esta amostra
para a piscina ou spa, que é considerado errado porque contamina a água da piscina.

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Passo 2 – Realizando o teste

Existe um método correto de utilização dos reagentes químicos na realização de testes, pois uma simples variação no ta-
manho da gota do reagente poderá influenciar nos resultados.

Para a retirada de cada gota do reagente, o profissional deve virar totalmente o frasco na posição vertical. Assim, cada
gota será uniforme e na medida correta para o teste.

Para obter a gota do reagente o profissional não deve apertar ou pressionar o frasco, nem mesmo incliná-lo em ângulo.
Até a eletricidade estática poderá influenciar as medições.

É importante que, sempre ao iniciar e encerrar o procedimento de teste, o profissional deve utilizar um pedaço de algo-
dão ou lenço para a limpeza da ponta do bico dosador do reagente.

Para a utilização correta do gabarito de cores e máxima fidelidade de cores, nunca se deve direcioná-lo para o sol e nem
realizar a leitura do resultado em ambientes com luz fluorescente.

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O profissional deve elevar o gabarito de cores ao nível dos olhos na direção norte e, caso não tenha luminosidade sufi-
ciente, poderá utilizar a iluminação incandescente, mas nunca direcionar o comparador para o foco de luz. Isso poderá
alterar a percepção de cores e o teste não ocorrer de maneira adequada.

Os kits de teste comercializados indicam a quantidade em gotas, o profissional deve ler atentamente as indicações do fa-
bricante do teste pois quantidades podem ser alteradas. Após a adição do reagente, gota a gota, o profissional deve pro-
ceder a mistura deste agitando o recipiente.

Cuidados do profissional para a devida conservação dos testes

Após o uso do kit de testes, certifique-se de que todas as tampas estejam fechadas. Alguns reagentes podem ser afeta-
dos por oxigênio ou outra contaminação externa.

Armazene o kit de teste longe da luz solar direta, mantendo-o em temperaturas entre 2 °C e 29 °C. Nunca guarde o kit de
teste junto com outros produtos químicos.

Permita que reagentes congelados descongelem à temperatura ambiente antes de usá-los. Certifique-se de que a ponta
do conta-gotas não esteja rachada.

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Use reagentes dentro da data de validade. Reagentes coloridos geralmente têm uma vida útil mais curta do que os rea-
gentes incolores.

Quanto mais tempo um reagente estiver em uso, maior a chance de sua contaminação.

Reagentes em frascos marrons (agentes oxidantes e redutores, geralmente apresentam-se dessa forma), normalmente
têm uma vida útil mais curta e são particularmente sensíveis às condições de armazenamento.

Elimine e substitua os reagentes se houver alguma alteração na cor ou na aparência do material em suspensão no rea-
gente.

!
Nunca substitua os reagentes usando garrafas de outros kits de teste
ou de outros fabricantes. Como exemplo, um fabricante faz várias
concentrações diferentes de vermelho de fenol para testes de pH. Cada
reagente é formulado para um volume específico dessa forma,
os reagentes não podem ser misturados nem combinados.

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Após o uso do kit de testes, certifique-se de que os frascos, tampas, células e blocos do kit de teste estejam completa-
mente lavados com água doce ou água de amostra. Soluções coloridas podem manchar as paredes laterais das células. O
resíduo da amostra deixado nas células pode interferir ou contaminar o próximo teste.

Lembre-se, você
está cuidando
da saúde dos
usuários, não
realize os testes
com pressa ou sem
a atenção devida.

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Frequência de testes
Legislações e normas apontam a periodicidade para a realização dos testes, mas o profissional atento deve saber que,
em virtude da grande quantidade de usuários, estes testes podem ser necessários de hora em hora. No capítulo 10 do
CTP Anapp você verá mais informações sobre periodicidade dos testes de acordo com o tipo de piscina (públicas, coleti-
vas, residenciais, etc.).
Teste de Desinfetante e de pH
São os testes mais realizados, devido aos níveis de desinfetante e o pH alterarem seus parâmetros rapidamente. A ação da
luz solar, fluxo de usuários e chuvas podem reduzir rapidamente as propriedades dos desinfetantes. Instalações onde exis-
tem sistemas automatizados de medição e controle, tornam a vida do profissional muito mais fácil, mas o profissional deve
estar atento para a calibragem dos equipamentos e realizar testes de verificação e controle.

Em piscinas públicas ou coletivas, é


extremamente necessário que os testes sejam
realizados antes da abertura do local, garantindo
assim a saúde e bem-estar dos usuários.

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Teste de alcalinidade total


A alcalinidade total é responsável pelas alterações do pH, e este é o responsável di-
reto pela eficiência do desinfetante (cloro). Manter o controle da alcalinidade total
ajustada é, portanto, manter o controle da desinfecção na piscina ou spa.

Dureza de cálcio

Importante fator para o equilíbrio da água. O profissional deve analisar a dureza de


cálcio nas situações de adição de produtos e reposição de água. A periodicidade des-
se teste dependerá das condições de “envelhecimento” da água e de seu uso, e po-
derá ser semanal, mensal e, em alguns casos, em um tempo maior.

Ácido cianúrico

O ácido cianúrico tem seus valores aumentados com a utilização de cloro estabilizado (veja capítulo desinfecção), deve-
-se realizar testes semanais da água.

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Teste de desinfetante

Este é o teste mais importante para o profissional, tanto desinfetantes residuais (cloro livre) subprodutos, etc. Testando
regularmente o nível de desinfetante, avaliando os resultados, e fazendo aplicações corretivas se necessário, o profissio-
nal terá a certeza de que o ambiente da piscina ou spa está protegido para a utilização dos usuários (livre de patógenos).

A seguir você conhecerá os principais


métodos e reagentes utilizados na
medição de desinfetante.

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Ortotolidina – Reagente utilizado na medição de cloro total. Em piscinas coletivas ou públicas este teste não é indicado,
uma vez que não mede a concentração de desinfetante ativo (cloro livre). A medição do cloro livre é exigida na maioria
das legislações, regulamentações e normas.

Siringaldazina – Utilizado na medição de desinfetante ativo (cloro livre), também conhecido como “Teste de Avaliação de
Cloro Livre” ou TACL.

Oxidação-redução-potencial - Utilizado em sistemas automatizados para verificar o nível de desinfecção. Consiste em


uma análise química que mede o potencial elétrico de cloro, bromo ou mesmo outros oxidantes presentes na água da
piscina ou spa. Este teste não deve ser realizado isoladamente, sendo que se faz necessário a utilização de outros méto-
dos de verificação de desinfecção. Veja alguns deles a seguir.

Testes colorimétricos utilizando os Reagentes SAF - Sulfato de Alumínio Ferroso e DPD - N,N-dietil-p-fenilenodiamina

São os mais comuns e utilizados para medir, por meio de comparação de cores, a qualidade da água em piscinas ou
spas, podendo ser aplicados em diferentes tipos de tratamento como bromo, ozônio, dióxido de cloro, iodo e cloro.

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Bloco de teste colorimétrico DPD – Apresentado de diferentes formas e por diferentes fabricantes, podem ser soluções
líquidas, comprimidos ou em pó, normalmente compreendem Reagente 1, Reagente 2 e Reagente 3.
O método de utilização consiste em o profissional coletar uma amostra da água da piscina ou spa, em seguida adicio-
nar o reagente 1 e reagente 2, assim será apresentado o resultado para Cloro Livre. Após este resultado, o profissional
deve adicionar à amostra o reagente 3, nesta etapa será apresentado o resultado para Cloro Total.
Para o cálculo de cloro combinado, basta utilizar a fórmula abaixo:

CC = CT - CL
Cloro Combinado Cloro Total Cloro Livre
Ao adicionar os reagentes, será apresentada uma coloração rosa se houver desinfetante na água. A intensidade dessa cor
rosa demonstra a concentração de cloro, devendo ser verificada no gabarito de cores. Em seguida adiciona-se o reagente
3 e a coloração ficará mais intensa para aferição do cloro total.
Os kits geralmente medem concentrações de até 5,0 ppm (mg/L).
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Falsas leituras de DPD


Em concentrações de cloro livre de 10 a 15 ppm (mg/L) a coloração apresentada pode ser menos intensa ou mesmo in-
color em níveis normais de pH. Diante desse resultado o profissional acaba adicionando desinfetante erroneamente, po-
dendo levar a água a altas concentrações de desinfetante. Nestes casos, quando o teste apresentar um resultado 0 (zero),
recomenda-se o seguinte procedimento:
1 Adicione uma gota de reagente à amostra;
2 Se, após isso, for apresentada uma coloração rosa temporariamente, a água da amostra possui alto teor de cloro.
3 Promova uma diluição da amostra para alcançar resultado mais preciso;
4 Se, após a diluição, nenhuma cor for apresentada, conclui-se então um nível 0 (zero) de cloro.
O profissional também deve se atentar aos níveis de pH e, também, ao pH dos produtos utilizados. Por exemplo, o hipoclori-
to de sódio possui um pH alto e, se não for realizada a devida correção do pH, trará um teste inconclusivo ao profissional.
Observação: Havendo na amostra testada vestígios de algum agente de choque (monopersulfato de potássio por exem-
plo), isso oxidará o reagente 3 no teste citado.

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O profissional deve verificar no rótulo do produto, ou entrar


em contato com o fabricante, para proceder de forma
adequada a remoção deste agente de choque, evitando
leituras falsas de alta concentração de cloro combinado.

Teste fotométrico de desinfetante

Consiste em um feixe de luz de onda fixa que passa através da amostra, adicionados os
reagentes, a amostra se torna colorida, sendo analisada eletronicamente e o resultado
demonstrado em um display digital. O equipamento possui sua própria fonte de luz e,
por este motivo, o teste é muito preciso, sendo que alguns equipamentos conseguem
uma precisão de 0,01 ppm (mg/L).

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Teste de potencial de redução de oxidação (PRO ou Redox)

Este teste mede a “capacidade de oxidação” presente na água da piscina ou spa, expressa em milivolts (mV). Uma vez
que a maioria dos desinfetantes são oxidantes, estes fornecem uma leitura PRO positiva, ou seja, na medida em que o
profissional adiciona um determinado desinfetante (cloro, bromo, menopersulfato de potássio ou ozônio, por exemplo)
a leitura de concentração de oxidante também aumenta. Porém, esta relação não é linear, ou seja, em uma pequena mu-
dança na concentração de cloro, o PRO pode aumentar rapidamente e terá um aumento mais lento em uma situação de
grande concentração de cloro.

As sondas PRO normalmente são utilizadas em sistemas automatizados de dosadores de produtos químicos. Em piscinas
que utilizam cloros estabilizados (Dicloro, Tricloro, etc) o PRO torna-se um desafio ao profissional, em virtude da presen-
ça de ácido cianúrico.

Este ácido dificulta a leitura das sondas PRO. Para a garantia da correta medição, as sondas devem ser calibradas perio-
dicamente e sua limpeza deve ser mensal, diminuindo assim o aparecimento de incrustações que interferem na leitura
do teste.

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Teste de balanceamento

Como visto no capítulo anterior “Balanceamento”, as contribuições para o balanceamento são: alcalinidade total, pH, du-
reza de cálcio, temperatura e TSD.

Teste de alcalinidade total

Item fundamental para o balanceamento da água da piscina ou spa, funciona como amortecedor contra as variações de
níveis de pH. O teste mais utilizado para as medições e alcalinidade total é a “Titulação”.

A titulação é uma técnica experimental, muito usada em laboratórios químicos e em indústrias para determinar a con-
centração desconhecida de uma solução. Consiste em adicionar à uma amostra de água coletada da piscina ou spa um
reagente “indicador” colorido (existem reagentes “indicadores” e reagentes “titulantes”).

Utilizando um reagente “indicador”, é sugerido adicionar 3 (três) gotas e agitar o recipiente para homogeneizar até que toda
a amostra apresente uma coloração esverdeada. Após esta etapa, o profissional deve adicionar pausadamente à amostra o
reagente “titulante”, contando a quantidade de gotas, até que seja apresentada uma coloração rosa-avermelhada.

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Após obter a coloração o profissional deve verificar na tabela o número adicionado de gotas e o correspondente nível de
alcalinidade constatando, dessa forma, se está dentro dos parâmetros, ou se existe a necessidade de ajustes.
Normalmente os kits de testes de alcalinidade apresentam uma tabela de referência.
Teste de pH
Vermelho de fenol
Piscinas e Spas devem operar na faixa ideal de pH, entre 7,4 a 7,6. Para sua medição
normalmente o operador faz uso de um bloco colorimétrico e adição do indicador
Vermelho de fenol (fenol-sulfonaftaleína) na amostra coletada. O operador coleta
a amostra em volume adequado no tubo de teste e adiciona o vermelho de fenol.
Após tampar o tubo, realiza a mistura (agita) para homogeneizar a solução para
posterior leitura.
Este reagente somente apresentará resultados corretos quando o pH da amostra es-
tiver entre 6,8 a 8,4, por este motivo, se a amostra tiver um pH superior a 8,4, a colo-
ração será de 8,4 e, em casos de pH abaixo de 6,8, apresentará o resultado como 6,8.

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Medidor eletrônico

Aparelho eletrônico portátil para leitura do pH, que


apresenta razoável vida útil quando comparado ao
método de reagentes. Por ter uma grande precisão,
torna-se um equipamento indispensável para o pro-
fissional.

O profissional deve consultar o manual do produto


onde o fabricante alerta sobre forma de uso, cuida-
dos de armazenamento, limpeza e manutenção pre-
ventiva. Atentando-se para estes indicativos, o equi-
pamento terá uma vida útil ainda maior.

Obs.: Necessita de calibragem diária utilizando uma


solução padrão para a precisão das medições.

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Teste de dureza de cálcio

Este teste também é realizado por meio de titulação e consiste em alguns passos simples:

O profissional coleta água da piscina ou spa para a realizar os testes (normalmente 25 ml) e adiciona um reagente base
(comumente hidróxido de sódio), na quantidade indicada pelo fabricante do kit;

Em seguida, deve adicionar o reagente de cor a esta amostra (quantidade de gotas indicada pelo fabricante);

Adicionar o terceiro reagente realizando a contagem de gotas, o profissional deve ir adicionando, contando e agitando o
recipiente até a alteração total da cor da amostra.

Após a mudança de coloração, o profissional deve


multiplicar a quantidade de gotas por 10 (dez), por
exemplo, adicionamos 12 gotas à amostra, 12 X 10 = 120,
o valor encontrado refere-se à quantidade de ppms
(partes por milhão) ou seja, 120 ppm.

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Temperatura

A medição de temperatura é reali-


zada por termômetros, podendo ser
instalados na tubulação de circu-
lação, flutuantes, em skimmers ou
ainda serem portáteis. Termômetros
que contenham mercúrio não devem
ser utilizados, para que não ocorram
contaminações em caso de quebra e
vazamento do mercúrio.

Teste de TSD (total de sólidos dissolvidos)

O teste para TSD usualmente é realizado a partir de um medidor de condutividade. Também existem no mercado testes
de titulação e fitas para a medição de TSD. Ao ser colhida uma amostra, ela é testada com a passagem de uma corrente
elétrica através da água. Os resultados são apresentados em micro-ohms ou ppm.

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Teste de ácido cianúrico

Teste realizado normalmente a partir de fitas de imersão e leitura. Fabricantes indicam a faixa segura para ácido
cianúrico entre 50 e 100 ppm (mg/L).

Metais

Para metais presentes na água da piscina ou spa são realizados testes colorimétricos, fotométricos ou kits. A identificação
da presença de metais na água se dá por meio do aparecimento de manchas ou mesmo em altas concentrações e mu-
dança na coloração da água. Para corrigir a água, recomenda-se a utilização de produtos com propriedades para a retira-
da de metais.

Teste da concentração de sal

Com a crescente utilização de sistemas de geração de cloro, torna-se necessária a análise e manutenção dos níveis
adequados do sal (cloreto de sódio). O método utilizado é por titulação, em alguns casos também por fitas de imersão
e leitura (menos encontrados no mercado nacional). Alguns equipamentos possuem testador automático embutido. A
precisão de teste destes equipamentos é entre 20 ppm a 880 ppm.

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Testes eletrônicos

Aparelhos eletrônicos de medição, normalmente instalados na casa de máquinas, facilitam a rotina do profissional. Exis-
tem vários aparelhos simples que operam com medições de pH, alcalinidade e dureza de cálcio. Já aparelhos mais com-
pletos medem TSD e outros parâmetros.

Por serem eletrônicos, necessitam de constante calibração por parte do profissional, bem como cuidados com sua con-
servação, limpeza de peças e sensores.
Existem equipamentos que são
utilizados na água da piscina ou
spa e que possuem conexão remota,
e enviam dados e informações
das medições para o celular do
profissional ou proprietário. Um
profissional atento ao mercado,
antecipa-se em conhecimento e no
uso de novas tecnologias.

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Parabéns!!!
Você concluiu o conteúdo do quinto capítulo
do Curso de Tratamento de Piscinas da ANAPP.

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Ao final do teste você receberá a nota de


avaliação deste capítulo.

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