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2º Seminário - Mecanismos em Turbinas Eólicas
2º Seminário - Mecanismos em Turbinas Eólicas
3. Componentes e mecanismos
i. Rotor
ii. Transmissão
5. Considerações finais
6. Referências
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INTRODUÇÃO
Na última década, o consumo mundial de energia aumentou a uma taxa média de 2,1%
ao ano;
Principais consumidores: países emergentes;
Relação direta crescimento do PIB e aumento de consumo de energia de um país:
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Combustíveis fósseis ainda são a principal fonte de energia não renováveis e impacto
ambiental;
Energias renováveis para suprir demanda energética devida ao crescimento econômico Energia
eólica com maior potencial;
Capacidade instalada:
2000: 18 GW;
2014: 373 GW 21 vezes maior!
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COEFICIENTE DE POTÊNCIA CP
Turbina eólica: conversão energia cinética do vento
em energia mecânica do rotor;
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RAZÃO DE VELOCIDADE DE PONTA 𝜆
Velocidade
tangencial na
ponta da pá
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑎𝑛𝑔𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑎 𝑑𝑎 𝑝á
𝜆=
𝑉𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑣𝑒𝑛𝑡𝑜
Velocidade do
vento
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CURVA DE POTÊNCIA E EFICIÊNCIA
Velocidade
nominal
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𝑃 = ∙ 𝜌 ∙ 𝑉 3 ∙ 𝐴 ∙ 𝑐𝑝
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ρ: densidade do ar;
V: velocidade do vento (sem perturbações);
A: área do rotor;
cp: coeficiente de potência. Caso real: f (ηm, ηe, 𝜆)
Mecanismos
de controle
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COMPONENTES E MECANISMOS Rotor
Transmissão
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Transmissão: conversão do movimento
Sistema de passo Eixo de alta
velocidade
rotacional do rotor em energia elétrica.
Cubo Freio Eixo de baixa velocidade (eixo do rotor);
Caixa
multiplicadora Gerador Caixa multiplicadora;
Eixo de alta velocidade (eixo do gerador);
Freio mecânico;
Sistema
Sistema de orientação (yaw);
Eixo de baixa hidráulico Rotor: inclui todas as peças rotativas
velocidade externas à nacelle:
Sistema de Pás;
Pá Cubo;
Torre orientação
Mecanismo do sistema de passo.
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PÁS
Perfil inspirado na indústria aeronáutica;
Submetidas às forças de arrasto e de empuxo;
Design do perfil: empuxo cp;
Ângulo de ataque:
Vídeo: “How_do_Wings_generate_LIFT” 11
Dimensões típicas de turbinas atualmente no mercado, comparadas com as dimensões de um Airbus A380.
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SISTEMA DE PASSO
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Ângulo de passo υ = 90° (feathered position):
Freio aerodinâmico;
Quando rotor estacionário minimização
carga sobre pás sob ventos muito fortes;
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CUBO
Eixo do rotor;
Transmissão da rotação das pás à caixa
multiplicadora;
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CAIXA MULTIPLICADORA
Frequência de corrente f na rede elétrica brasileira: 60 Hz;
Relação entre a velocidade angular do eixo do gerador (ωgerador ) e o nº de polos (N):
𝑓 6000
𝜔𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟 = 100 ∙ =
𝑁 𝑁
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EIXO DE ALTA VELOCIDADE
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FREIO MECÂNICO
Objetivo: manter o rotor em posição quando este
se encontra parado (ex.: manutenção);
Freio de disco;
Devido às dimensões das turbinas, o freio
mecânico não é usado para imobilizar o rotor
quando a turbina encontra-se em operação;
Sistema de ângulo de passo reduz a rotação do
rotor;
Normalmente sobre o eixo de alta velocidade
torque menor.
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SISTEMA DE ORIENTAÇÃO
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SISTEMA DE ORIENTAÇÃO
Controle de potência;
Alinhar rotor à direção do
vento;
Elétrico ou pneumático.
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GERADOR
Converte energia mecânica do rotor em
energia elétrica;
Duas categorias:
Síncrono: opera a velocidade constante,
dependendo da frequência da rede;
Assíncrono (indução): movimento
relativo entre rotor e campo do estator
produz eletricidade quando o rotor gira
mais rápido que a velocidade síncrona
(determinada pela rede);
Conectados diretamente à rede ou
através de inversores/conversores; Gerador da GE para turbinas eólicas
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PRINCIPAIS SISTEMAS DE Cronologia
Acoplamento direto
AEROGERADORES Turbinas offshore
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Turbinas eólicas a velocidade constante com gerador de indução “gaiola de esquilo”;
Turbinas eólicas a velocidade variável com gerador de indução duplamente alimentado;
Turbinas eólicas a velocidade variável com gerador síncrono e eletrônica de conversão de
potência;
Turbinas eólicas com gerador acoplado diretamente no rotor;
Turbinas eólicas offshore.
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TURBINAS EÓLICAS A VELOCIDADE CONSTANTE COM
GERADOR DE INDUÇÃO “GAIOLA DE ESQUILO”
Concepção simples usada há décadas;
Sem controle de passo controle potência por descolamento da camada limite/sistema e
orientação;
Conectadas diretamente à rede;
Baixa performance quando velocidade do vento diferente da nominal geração na ordem de
kW;
Diâmetro do rotor e altura da nacelle inferiores.
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TURBINAS EÓLICAS A VELOCIDADE VARIÁVEL COM
GERADOR DE INDUÇÃO DUPLAMENTE ALIMENTADO
Inversores de frequência entre gerador e rede;
Adaptação a velocidade do vento inferior ou superior à nominal;
Rotor do gerador é igualmente alimentado pela rede;
Frequência gerada pelo inversor é sobreposta à frequência do campo rotacional do rotor
frequência resultante constante
e compatível com rede elétrica;
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TURBINAS EÓLICAS A VELOCIDADE VARIÁVEL COM
GERADOR SÍNCRONO E ELETRÔNICA DE CONVERSÃO
DE POTÊNCIA
Tecnologia mais recente;
Toda potência gerada é convertida em DC e então invertida para a voltagem da rede;
Gerador não é alimentado pela rede frequência rotor independente da frequência da rede;
Geração entre 2 e 10 MW.
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TURBINAS EÓLICAS COM GERADOR ACOPLADO
DIRETAMENTE NO ROTOR
Sem caixa multiplicadora redução custos
manutenção;
Necessidade de inversores de frequência para
que corrente gerada atinja frequência da rede
adaptação à variações de velocidade do
vento;
Geração entre 2 e 10 MW.
Enercon E-30
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TURBINAS OFFSHORE
Vídeo: “Offshore_wind_power_how_it_all_comes_together_at_sea”
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Energia eólica tem grande potencial de aumentar a capacidade instalada;
Espaço para otimizar a tecnologia das turbinas a fim de aumentar performance;
Antes de buscar aumento de performance, conhecer os princípios de funcionamento
e componentes da turbina.
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REFERÊNCIAS
1. BONA, J. C.; ROMIO, P. C.; DIAS, A. Characterization of the technology used in wind
turbines in the Brazilian market. International Journal of Latest Research in Science and
Technology, Haryana, v. 5, n. 2, p. 91-97, Abril 2016.
2. ANEEL. Parte 1: Energia no Brasil e no mundo. Disponível online:
<http://www2.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par1_cap2.pdf>. Acesso em: 03 set. 2016.
3. HAU, E. Wind turbines: fundamentals, technologies, application, economics. Berlim:
Springer, 2006. 792 p.
4. BURTON, T.; JENKINS, N.; SHARPE, D.; BOSSANYI, E. Wind energy handbook. West Sussex:
John Wiley & Sons, 2011. 775 p.
5. DNV/Risø. Guidelines for design of wind turbines. Copenhagen: Jydsk Centraltrykkeri,
2002. 294 p.
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6. ATLAS EÓLICO BAHIA. Tecnologias no Brasil e Bahia. Disponível em:
<http://www2.secti.ba.gov.br/atlasWEB/tecnologia_p2.html>. Acesso em: 03 set. 2016.
7. RAGHEB, A.; RAGHEB, M. Wind turbine gearbox technologies. Proceedings of the 1st
International Nuclear and Renewable Energy Conference, Amman, Jordânia, mar. 2010.
8. KUMAR, Y. et al. Wind energy: Trends and enabling technologies. Renewable and
Sustainable Energy Reviews, v. 53, n. 1, p. 209-224, jan. 2016.
9. LISERRE, M. et al. Overview of multi-mw wind turbines and wind parks. IEEE Transactions
on Industrial Electronics, v. 58, n. 4, p. 1081-1095, abril 2011.
10. BRETON, S. P.; MOE, G. Status, plans and technologies for offshore wind turbines in
Europe and North America. Renewable Energy, v. 34, n. 3, p. 646-654, mar. 2009.
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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