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O agir do Espirito Santo na evangelização

A Bíblia apresenta a poderosa ação do Espírito Santo em diversas situações.


No primeiro capítulo de Génesis, Ele já é mencionado como aquele que “se
move sobre as águas”, trazendo luz, reconstruindo, dando sentido e forma ao
planeta que estava totalmente desfigurado e caótico.

Como seria a igreja, sem a presença e a ação real do Espírito Santo?


Obviamente, sem vida. O Espírito Santo é o protagonista da evangelização na
Sua assistência ininterrupta na vida da Igreja para prestar auxílio em cada dia,
para que o Reino de Deus cresça e dê frutos de conversão nas pessoas. É a
ação do Espírito Santo, que trabalha na nossa vida para restabelecer o
progresso da vida cristã, que nos faz ver aquele verdadeiro mundo das coisas
espirituais que transcendem o mundo material que tanto nos atrai, que nos leva
a que agrademos a Deus e nos esqueçamos da multidão, e que faz com que
adoremos a Deus de modo que nos tornemos mais parecidos com Ele.

Podemos afirmar de uma melhor forma que uma grande ação do Espirito Santo
na igreja é na conversão dos perdidos, cremos que é o Espírito Santo quem
convence o homem do seu pecado. O homem por natureza é pecador, porém
apenas com a intervenção do Espírito ele passa a se sentir perdido. Portanto
em toda a apresentação do evangelho, se o Espírito Santo não convencer o
homem do pecado e do juízo, todas nossas palavras acerca do reino se torna
simplesmente falácias. Todo ser humano possui uma consciência moral de
erro. Que a consciência de imperfeição é inerente ao homem, e aceita pelo
mesmo. Isto, por outro lado, não o leva a se sentir perdido e necessitado de ser
resgatado. Sem a intervenção e o trabalho do Espírito, o homem natural não
busca Deus e não sente a necessidade de salvação ou perdão.

Todos já passamos por uma experiência evangelística em que apresentamos


Cristo a alguém com o coração endurecido. Às vezes até este alguém ele olha
para o que está sendo falado, contudo, com zombarias. Mas mesmo assim lhe
apresentamos o mesmo evangelho uma, duas, cinco vezes. O mesmo
evangelho é apresentado ou, porém nesse momento a Palavra entra em sua
mente, desce ao coração e gera quebrantamento, consciência de que está
perdido e precisa de Deus. Há ali uma entrega pessoal ao Senhor Jesus. A
pessoa do Espírito Santo, sua natureza e missão, é quem faz o total
entendimento da inferioridade do homem e a total dependência de Deus.

O Espírito Santo é a pessoa central no capítulo 2 de Atos, O Pentecoste, dentre


todas as festas judaicas, era o evento mais frequentado e acontecia sob clima de
reencontros, já que judeus que moravam em terras distantes vinham nessa época
do ano, longas jornadas para ali estar no quinquagésimo dia após a páscoa.
Chegamos ao momento do Pentecoste. Fenômenos estranhos para os de fora e
incomuns à Igreja aconteceram nesse momento, e a Palavra resume-os falando
sobre um som como vento impetuoso, e línguas como de fogo, que pousavam
sobre cada um. Diz a Palavra que ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a
falar em outras línguas, em meio a esse momento o improvável acontece, aquilo
que seria apenas uma festa espiritual interna para algumas pessoas chega até as
ruas. O caráter missiológico do evangelho é exposto, com certeza, o Senhor já
queria demonstrar desde os primeiros minutos da chegada definitiva do Espírito
sobre a Igreja que este poder não havia sido derramado apenas para uma reunião
restrito, para a alegria íntima dos salvos. O plano de Deus incluía o mundo de perto
e de longe em todas as gerações vindouras. E nada melhor do que o Pentecoste
para demonstrar tal amplitude. Ali várias nações estavam presentes e, no meio
desta manifestação de Deus, cada uma, milagrosamente, passou a ouvir o
evangelho em sua própria língua. Era o Espírito Santo mostrando já na sua
chegada para o que viria. Em um só momento, Deus fez cumprir não apenas o
recebereis poder, mas também o sereis minhas testemunhas. A Igreja revestida
nasceu com uma missão, testemunhar sobre Jesus. Daí muitos se convertem e a
Igreja passa de alguns crentes para 3.000, e depois 5.000. Não sabemos o
resultado daqueles representantes de vários povos voltando para suas terras com
o evangelho vivo e claro em sua própria língua, mas podemos imaginar que o
nome de Jesus passou a ser repetido com intensidade tanto em Jerusalém quanto
além fronteiras.

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